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Índice
Introdução..........................................................................................................................2
1. Métodos Manuais para Formular Rações......................................................................3
1.1. Método da Tentativa...............................................................................................3
1.2. Cálculo pelo Método do Quadrado de Pearson......................................................3
1.3. Cálculo pelo Método Algébrico..............................................................................4
2. Métodos Informáticos para Formular Rações...............................................................5
2.1. Método de Programação Linear.............................................................................5
2.2. Método de Programação Não Linear – Método Estocástico..................................8
Conclusão..........................................................................................................................8
Bibliografia/ Mediagrafia .................................................................................................9
_______________________________________________________________Índice
Escola Superior Agrária de Santarém
Introdução
Formular rações é definir a quantidade de alimentos a fornecer a um animal durante
o dia, devendo o conjunto de alimentos estar equilibrado nutricionalmente, para que
possa ser ingerido em quantidades suficientes, assegurando assim o nível de produção
desejado (Batista, s.d).
A elaboração de rações implica utilizar os sistemas de energia e os sistemas de
proteína, ou seja, expressar numa única unidade as potencialidades do alimento e as
necessidades do animal. Para alem disso, implica também a utilização de técnicas
matemáticas simples (Batista, s.d).
O conhecimento da composição e do valor energético dos alimentos é de
fundamental importância nutricional e económica para a formulação de rações que
resultem no desempenho óptimo dos animais (Batista, s.d).
É necessário, portanto, que se avalie cada um dos alimentos disponíveis para a
alimentação animal, para que seja estabelecido um banco de dados que irá auxiliar o
nutricionista na formulação de rações para as diferentes espécies animais.
Para avaliação dos alimentos deve ser seguido um protocolo experimental. Primeiro,
o alimento deve ser encaminhado ao laboratório para análises químicas e de controlo de
qualidade. Posteriormente, deve ser feita a determinação dos valores de energia
digestível ou metabolizáveis em ensaios de digestibilidade para as diferentes espécies de
animais. Isto porque de ano para ano há factores que afectam o valor nutricional das
matérias-primas tais como, o surgimento de novas cultivares; a influência do clima
regional onde determinado alimento foi cultivado, bem como do solo (características
edafo-climáticas); a evolução genética dos próprios animais, entre outros factores.
A formulação de rações deve ocorrer antes da mistura das matérias-primas. Este
processo pode ocorrer depois de uma moenda caso, seja uma fábrica de pré-moenda. A
formulação só pode ser feita depois das análises das matérias-primas em laboratório,
pois só assim se conhece o valor nutritivo das mesmas (Figueiredo, 2008).
São vários os métodos para formular rações, podem ser manuais ou informáticos.
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a) Equação de quantidade:
A x Milho + B x Farelo de Soja + C x Óleo de Soja + D x Fosfato Bicálcico + E x
Calcário + F x L-Lisina HCl + G x DL-Metionina + H x L- Treonina + I x Premix = 100
b) Equação de custo:
P1 x A Milho + P2 x B Farelo de Soja + P3 x C Óleo de Soja + P4 x D Fosfato
Bicálcico + P5 x E Calcário + P6 x F L-Lisina HCl + P7 x G DL-Metionina + P8 x
H L- Treonina + P9 x I Premix = Mínimo custo
Em que: P1, P2, P3 etc. referem-se ao custo de cada ingrediente. Notem que a
equação está ajustada numa restrição na qual o resultado da multiplicação das
quantidades (A, B, C. ..) pelo custo de cada ingrediente deve resultar em um valor de
mínimo custo.
c) Equação de proteína:
8,26 x A Milho + 45,32 x B Farelo de Soja + 0 x C Óleo de soja + 0 x D Fosfato
Bicálcico + 0 x E Calcário + 85,81 x F L-Lis + 59,38 x G DL-Met + 78,09 x H LTreon
+ 0 x I Premix ≥ 15,43
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d) Equação do cálcio:
0,03 x A Milho + 0,24 x B Farelo de Soja + 0 x C Óleo de soja + 24,8 x D Fosfato
Bicálcico + 38,4 x E Calcário + 0 x F L-Lis + 0 x G DL-Met + 0 x HL-Treon + 0 x
Premix ≥ 0,551 e ≤ 0,551.
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Conclusão
Podemos verificar que existem vários tipos de métodos para formular rações, desde
manuais a informáticos e uns que são mais eficientes que outros.
Um bom desempenho produtivo é resultado de um bom melhoramento genético mas
também de um bom maneio.
A alimentação é essencial para um bom desempenho produtivo dos animais. É
necessário controlar ao máximo este maneio e é importante criar as condições para que
os animais tirem o melhor partido possível da sua dieta.
É importante estar atento aos custos das matérias-primas e às suas características,
pois para alem do sucesso nos animais os alimentos compostos tem de ter sucesso
económico-financeiro, principalmente na actualidade.
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Bibliografia/ Mediagrafia
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