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TST decide que Justia do Trabalho deve julgar cobrana de honorrios

A ao de cobrana de honorrios advocatcios, oriunda da relao entre cliente e advogado, deve ser ajuizada na Justia do Trabalho. O entendimento da 7 Turma do Tribunal Superior do Trabalho em processo movido por um advogado contra seu cliente, um ex-funcionrio do Banco do Brasil. Com a deciso, o caso ser encaminhado primeira instncia trabalhista para novo julgamento. O bancrio contratou o advogado, em outubro de 1999, para represent-lo em reclamao trabalhista contra o banco, em processo que tramita na Vara do Trabalho de So Jernimo (RS). Os honorrios advocatcios foram ajustados em 25% do valor bruto a ser recebido por ele quando da liquidao do processo. Em agosto de 2000, o advogado formalizou contrato com outra advogada, em que ficou ajustado que, dos 25% referentes aos honorrios que receberia na ao, 22% seriam dele e os 3% restantes seriam dela. O cliente, no entanto, o destituiu da ao e, juntamente com a advogada, lhe disse que no mais pagaria o valor combinado pelos servios prestados. Desta maneira, para tentar evitar prejuzo ainda maior, o advogado entrou com pedido de antecipao de tutela na Vara do Trabalho de So Jernimo. Solicitou a determinao da reserva dos honorrios advocatcios no percentual de 22%, conforme combinado com o cliente e a advogada. Contudo, a Vara entendeu que a Justia do Trabalho incompetente para julgar a ao e extinguiu o processo sem julgamento do mrito. Mesmo entendimento manteve o Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regio (RS), sob o fundamento de que a relao entre o advogado e a advogada, para a qual o primeiro substabeleceu poderes a ele outorgados, de natureza civil, enquanto a relao ente ele e o bancrio caracteriza-se como de consumo. Assim, a Justia do Trabalho seria incompetente para julgar o processo. Por isso, o advogado ajuizou recurso, no TST. Solicitou a reforma do julgado quanto competncia da Justia do Trabalho para o julgamento da ao de cobrana de honorrios advocatcios, decorrentes de sua atuao profissional. O relator do processo, ministro Ives Gandra Martins Filho, acolheu o recurso e entendeu que a Justia do Trabalho competente para julgar a ao, com base no que prev o artigo 114 da Constituio, ampliado pela Emenda Constitucional 45/2004 (Reforma do Judicirio). Assim, por unanimidade, a Turma determinou o retorno do processo Vara de So Jernimo, para que prossiga o julgamento.

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