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Assuntos Tratados

1º Horário
 Benefícios Previdenciários (continuação): Aposentadoria Especial; Auxílio Doença;
Aposentadoria por Invalidez

2º Horário
Benefícios Previdenciários (continuação): Auxílio Acidente; Acidente (de trabalho e
comum); Salário Maternidade

1º HORÁRIO

BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS (continuação)

APOSENTADORIA ESPECIAL

1) requisitos
Tempo de contribuição por 15, 20 ou 25 anos exposto a agentes nocivos físicos, químicos ou
biológicos.

A exposição tem que ser efetiva e permanente – não pode ser ocasional e nem intermitente.

A exposição é comprovada pelo Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) – é um documento


emitido pela empresa para cada um de seus trabalhadores. Laudo técnico das Condições
Ambientais do trabalho – é a forma técnica de se comprovar a exposição aos agentes nocivos. O
PPP é emitido com base nesse laudo.

O anexo 4 do Dec. 3048 traz uma tabela com os agentes nocivos e os respectivos tempos de
exposição (contribuição). A regra geral é do prazo de 25 anos. Trabalho com amianto e
trabalhadores de minas destacados da frente de produção – são os dois casos de 20 anos.
Mineiro que trabalha na frente de produção – único caso de 15 anos.

A carência é de 180 contribuições.

2) beneficiários
Além do empregado e do avulso, que fazem jus a qualquer benefício, a Lei 10.666/03 estendeu
essa aposentadoria a dois cooperados: o de cooperativa de trabalho e o de cooperativa de
produção.

3) início do benefício
Segue a regra da aposentadoria por idade.

4) término do benefício
Art. 181, “b”, RPS – aposentadoria é irreversível e irrenunciável. O benefício cessa com a morte.
Mas, se após a aposentadoria, continuar a ser desempenhada a atividade com exposição ao
agente nocivo, o benefício será cancelado (é o mesmo tratamento da aposentadoria por
invalidez). Crítica: deveria ser suspensa e não cancelada, pois ninguém pode apagar o tempo de
exposição ao agente nocivo.

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Observações
- migração de uma atividade especial para outra atividade especial – uma pessoa trabalhava
sob exposição a um agente nocivo que permitia que se aposentasse em 20 anos. Migrou para
outra atividade também com exposição a um agente nocivo. Tem que ser feita uma proporção
para converter o tempo de uma para outra (a lei traz os fatores de conversão). Não pode
apenas somar os tempos (a soma é feita somente após a conversão).

- migração de atividade especial para atividade comum – o art. 70 do Regulamento traz a tabela
com os fatores de conversão. Aqui vai haver diferença caso seja homem ou mulher, pois para
se aposentar em atividade comum o tempo é diferenciado.

- migração de atividade comum para especial – a especial exige exposição efetiva e


permanente a agente nocivo – não é possível tal conversão. Mas pode haver aposentadoria
por tempo de contribuição, mesmo trabalhando-se em atividade especial.

- art. 201, § 1º, CF – veda requisitos diferenciados para concessão de benefícios, ressalvados,
entre outros casos, o exercício de atividade especial. Tem que ser regulado por Lei
Complementar. Mas aposentadoria especial é regulada pelo art. 57 e 58 da Lei 8.213, que é lei
ordinária. Enquanto não for editada a LC continuam a vigorar esses dois artigos, que foram
alçados aos status de LC.

AUXÍLIO-DOENÇA

1) requisitos
Incapacidade por mais de 15 dias consecutivos, aferida pelo perito médico do INSS (laudo).

Doença ou lesão pré-existente à filiação que gera a incapacidade não gera direito ao benefício. A
doença ou lesão de que o segurado já era portador ao se filiar ao regime geral não pode ser
invocada como causa da incapacidade. Cabe ao perito determinar qual era a data da doença ou
lesão. Mas há uma exceção: incapacidade decorrente de progressão ou agravamento dessa
doença ou lesão já existente. A carência como regra é de 12 contribuições mensais.

Mas há dois casos de dispensa de carência: 1) segurado sofre acidente de qualquer natureza; 2)
segurado que após a filiação for acometido de alguma das doenças listadas pelo Ministério da
Saúde

2) beneficiários
É pago para qualquer segurado, obrigatório ou facultativo.

3) início do benefício
Empregado, exceto o empregado doméstico: durante os primeiros 15 dias de afastamento é a
empresa que arca (interrupção do contrato de trabalho). Depois tem que se fazer requerimento ao
INSS (até 30 dias após o afastamento), possuindo-se direito ao benefício desde o 16º dia (início
do benefício). Mas se o requerimento superar os 30 dias, ter-se-á direito desde a data do
requerimento (início do benefício) – do 16º dia até o requerimento ninguém paga o benefício.

Demais segurados: requerimento em até 30 dias (da data da incapacidade) terá direito desde a
data da incapacidade. Mas se o requerimento for após os 30 dias, ter-se-á direito a partir do
requerimento.

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4) término do benefício
Ocorre com a recuperação da incapacidade. O segurado tem que se submeter a reavaliações
médicas, a qualquer momento, sob pena de suspensão do benefício – pois se trata de benefício
precário.

Também cessa por morte.

Também cessa por transformação: em aposentadoria por invalidez (quando inviável a


reabilitação); em auxílio-acidente; ou em aposentadoria por idade (cumpridos os requisitos da
idade mínima e da carência de 180 contribuições), que é um benefício irreversível e pode voltar a
trabalhar.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

1) requisitos
Incapacidade total (intensidade – não há capacidade residual para o trabalho, nem por um
processo de reabilitação) e definitiva (tempo – não há previsão de reabilitação).

A incapacidade depende da relação entre o tipo de lesão e o trabalho exercido – analisado caso a
caso pelo perito do INSS.

A carência é de 12 contribuições mensais.

Mas há dois casos de dispensa de carência: 1) segurado sofre acidente de qualquer natureza; 2)
segurado que após a filiação for acometido de alguma das doenças listadas pelo Ministério da
Saúde.

2) beneficiários
Qualquer segurado, obrigatório ou facultativo.

3) início do benefício
Em regra, primeiro goza-se de auxílio-doença que depois se transforma em aposentadoria por
invalidez – paga a partir do término do auxílio-doença. Mas uma não é pré-requisito para a outra,
pois a primeira perícia já pode decidir pela aposentadoria por invalidez.

Empregado, exceto o empregado doméstico: durante os primeiros 15 dias de afastamento é a


empresa que arca (interrupção do contrato de trabalho). Depois deve ser feito requerimento ao
INSS (até 30 dias após o afastamento), tendo-se direito ao benefício desde o 16º dia (início do
benefício). Mas, se o requerimento superar os 30 dias, ter-se-á direito desde a data do
requerimento (início do benefício) – do 16º até o requerimento ninguém paga o benefício.

Demais segurados: requerimento em até 30 dias (da data da incapacidade) ter-se-á direito desde
a data da incapacidade. Mas se o requerimento for após os 30 dias, direito a partir do
requerimento.

4) término do benefício
Ocorre, a qualquer tempo, com a recuperação da incapacidade. Também cessa por morte ou com
o retorno voluntário a uma atividade remunerada.

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2° HORÁRIO

AUXÍLIO-ACIDENTE

1) requisitos
Acidente de qualquer natureza (de trabalho ou comum), ficando-se incapaz por algum tempo –
faz-se jus ao auxílio doença. E, após o término do auxílio-doença, se houver ficado alguma
seqüela, far-se-á jus ao auxílio-acidente.

O seu requisito principal é a seqüela definitiva que reduz a capacidade de trabalho.

O auxílio-acidente é complementar (da redução de capacidade laborativa).

Não exige carência.

2) beneficiários
Somente o empregado, o avulso e o segurado especial fazem jus ao benefício.

Obs.: empregado doméstico não faz jus ao benefício.

3) início do benefício
É pago a partir do dia seguinte à cessação do auxílio-doença, ou seja, automaticamente a partir
da constatação da seqüela pela perícia médica.

4) término do benefício
Vai cessar por morte ou com o início de qualquer aposentadoria.

Obs.: o valor do auxílio-acidente é de 50 % do valor do salário de benefício. Com qualquer


aposentadoria acaba o auxílio-acidente; qualquer uma delas leva em conta uma média dos
salários de contribuição. A renda mensal do auxílio-acidente entra no cálculo da média do
salário de contribuição para a aposentadoria.

ACIDENTE

Pode ser de duas espécies:

1) De Trabalho

a) Tipo (art. 19, Lei 8.213).

b) decorrente de doença ocupacional (art. 20, Lei 8.213), que se divide em duas espécies: 1)
profissional (peculiar a certas atividades ou profissões – o nexo causal entre a atividade e o
agravo da doença é direto); 2) do trabalho (o nexo causal não é tão evidente – relaciona-se com
condições específicas do ambiente de trabalho).

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2) Comum

Observações
- hoje, com relação ao valor, não importa a natureza do acidente, pois o valor do benefício será
o mesmo: 91 % do salário de contribuição.

- quando a prestação for de acidente de trabalho, é chamada de benefício Acidentário. Quando


é decorrente de acidente comum será chamada de benefício Previdenciário.

- se a causa do acidente for comum, não há estabilidade do empregado, que recebe alta médica
do auxílio-acidente; se for acidente de trabalho, o empregado tem estabilidade por um prazo
de 12 meses a partir da cessação do auxílio-doença acidentário (art. 118, Lei 8.213) –
diferença quanto à estabilidade.

- se a causa for de trabalho, a empresa continua sendo obrigada a depositar o valor do FGTS
(se for comum não há essa obrigatoriedade) – diferença quanto ao depósito do FGTS.

- acidente comum – competência do juízo federal para julgar ação contra INSS. Acidente de
trabalho – competência do juízo comum estadual (ação contra o empregador cabe ao juízo do
trabalho) para julgar ação contra o INSS (art. 109, I, CF) – diferença quanto à competência.

- a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é uma obrigação acessória da empresa. Deve-


se comunicar o acidente no primeiro dia útil subseqüente a ele ou, se resultar em morte,
imediatamente após o acidente. O descumprimento gera auto de infração lavrado pela Receita
Federal (e não pelo INSS).

- art. 60, III do Regulamento – período de auxílio-doença, intercalado em períodos de atividade,


é contado como tempo de contribuição (mesmo não havendo contribuição efetiva). Períodos
não intercalados não contam como tempo de contribuição, se for acidente comum, mas, se for
de acidente de trabalho, contam (art. 60, IX do regulamento).

- art. 21-A da Lei 8.213 – Nexo Técnico Epidemiológico entre o trabalho e o agravo.

- acidentes de trabalho por equiparação – art. 21, Lei 8.213.

SALÁRIO-MATERNIDADE

1) requisitos
Pode ser por parto, aborto não criminoso ou adoção (ou guarda para fins de adoção).

Tem carências diferenciadas.

Estabilidade – art. 10, I, ADCT.

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2) beneficiários

Qualquer segurada.

Observações
- O teto do salário maternidade pago pelo INSS é de R$ 3.038,99. Mas há duas exceções: a
empregada e a avulsa – casos em que o valor do benefício equivalerá a sua remuneração
integral, respeitado o teto do subsidio mensal de Ministro do STF (R$ 24.500,00). Eventual
diferença da remuneração será arcada pela empresa (complementação). O valor é antecipado
pela empresa e, dentro do teto, abatido do valor devido pela empresa ao INSS naquele mês –
é o reembolso.

- art. 7º, p.u., CF – estende alguns benefícios ao doméstico. Se houver diferença entre a
remuneração e o teto de R$ 3038,99, cabe ao empregador doméstico arcar com ela.

- segurada especial – o benefício é tarifado em um salário-mínimo.

- facultativa e individual – é um doze avos do somatório dos doze últimos salários de


contribuição (ou do número de salários de contribuições que forem encontrados – mas tem
que existir no mínimo 10, que é a carência), em um período não superior a quinze meses.

- art. 97 do Regulamento – o salário-maternidade só será devido pela Previdência enquanto


houver relação de emprego. Em 2007 esse artigo foi modificado pelo Decreto 6122, que
acrescentou a ele um parágrafo único: durante o período de graça a desempregada,
dispensada a pedido ou sem justa causa, fará jus ao benefício.

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