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as entrevistas, deve-se recordar a posição da Santa Igreja Católica sobre o assunto, que já se
posicionou de modo extraordinário, invocando autoridade de São Pedro e São Paulo e,
portanto, de modo infalível e irrevogável. Vide abaixo:
“Com autoridade que Cristo conferiu a Pedro e aos seus Sucessores, em comunhão com os Bispos –
que de várias e repetidas formas condenaram o aborto e que, na consulta referida anteriormente,
apesar de dispersos pelo mundo, afirmaram UNÂNIME CONSENSO sobre esta doutrina –
declaro que o aborto direito, isto é, querido como fim ou meio, constitui sempre uma desordem
moral grave, enquanto morte deliberada de um ser humano inocente. Tal doutrina está fundada
sobre a lei natural e sobre a Palavra de Deus escrita é transmitida pela Tradição da Igreja e ensinada
pelo Magistério ordinário e universal.”(Saudoso Papa João Paulo II em: Evangelium Vitae, n. 62).
Desta maneira, os palestrantes devem ter posição totalmente contrária ao aborto e, portanto, à sua
legalização quando proferirem sua oratória, especialmente no meio paroquial, pois seria um
escândalo permitir que sob o território Santo e Católico, chamassem um palestrante pró-morte.
Desta maneira, vamos analisar a afirmação do Santo Padre João Paulo II para explicar a extensão de
tal assertiva que somente veio a confirmar o que, desde o primeiro catecismo católico, Didaché, do
século I, proclama-se indubitavelmente, obedecendo a Deus, à reta razão e à filosofia:
“declaro que o aborto direito, isto é, querido como fim ou meio, constitui sempre uma desordem
moral grave, enquanto morte deliberada de um ser humano inocente”
Matar diretamente um inocente é sempre homicídio, crime << o aborto direto (...) constitui
sempre uma desordem moral grave>>. Um indivíduo só pode matar a outro em situação de legítima
defesa, e o outro deve, necessariamente, ser um agressor. Para um inocente, não se pode valer do
princípio da “legítima defesa”, porque se ele é inocente, não pode ser agressor e nem ter culpa de
nada do que possa vir a provocar na mãe.
Matar alguém supostamente como fim ou meio para salvar a vida de outra pessoa é homicídio e
criminoso << o aborto (...) querido como fim ou meio, constitui sempre uma desordem moral
grave>>. Além de ser um pensamento ignorante da parte do médico que o faz no intuito de “salvar a
vida da mãe quando ela está em risco de saúde”. A intenção boa não torna um ato, desordenado em
si mesmo, bom. Matar diretamente um inocente é sempre errado. Assim como não se pode matar a
criança para salvar a vida da mãe, não se pode matar a mãe para salvar a vida da criança. Se, para
salvar a vida de um paciente cardiopata, o médico matasse uma pessoa sadia e retirasse o coração
desta para transplantar no cardiopata, ele estaria matando uma pessoa como meio de salvar a vida
de outra e isto é um erro em qualquer nível ou estágio de vida em que se encontra um ser humano.
De qualquer modo, nunca o aborto é meio para salvar a vida de uma mãe. Exemplo: se uma mãe
tem um tumor no útero e está grávida e o médico abortasse a criança e NÃO retirasse o tumor do
útero da mãe, ele nunca salvaria a vida da mãe, porque o tumor continuaria lá. Neste caso, o médico
pode aplicar o Princípio da Causa com Duplo Efeito que consiste em: retirar o órgão doente, o
útero, tendo como efeito colateral secundário, negativo e não querido a morte da criança. Perceba
que o bebê não foi morto diretamente, mas de modo indireto. O bem obtido, entretanto, não foi
superior ao efeito negativo secundário, mas foi equivalente. Esse princípio só pode ser aplicado se o
efeito bom e principal derivar diretamente da ação boa (retirar o órgão doente) e não do efeito
colateral mau (a morte do bebê), visto que não será a morte deste que irá salvar a vida da mãe; se
não houver outros meios que possam preservar a vida da mãe e da criança, a não ser esta ação boa
que tem efeito colateral mau; se a intenção do médico for obter o efeito bom e não o mau e, como já
foi dito, se o bem obtido for maior ou equivalente ao efeito tolerável mau que se segue.
Entrevista com os palestrantes (profissionais de saúde, do direito, etc) sobre as questões
relativas ao Aborto: prezado(a) palestrante, a entrevista abaixo é um dado de segurança para
avaliarmos sua posição sobre tema tão polêmico. Algumas perguntas parecerão repetitivas, mas elas
servem apenas para averiguar se manterá um posicionamento coerente do início ao fim do
questionário. Agradecemos pela sua paciência e boa vontade.
( ) O aborto é crime em qualquer caso, visto que no Art. 128 está escrito que não se pune o
aborto e não que ele deixaria de ser crime quando a gravidez resulta de estupro ou quando há
risco de morte para gestante;
( ) O aborto é permitido no Brasil nos casos de estupro e risco de morte da gestante;
( ) Não tenho opinião formada sobre a questão jurídica, mas sou contra o aborto em qualquer
situação;
( ) Sou a favor do aborto quando resultado de estupro;
( ) Outra, qual?
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( ) Nunca se justifica;
( ) Se justifica dependendo da mal-formação;
( ) Se justifica sempre;
Perguntas livres: