Sistema de informação logística é uma ferramenta que interliga as atividades
logísticas num processo integrado. Este processo integrado é constituído por quatro níveis de funcionalidade: transações, controle de gestão, analise de decisão e planejamento estratégico (Bowersox et al., 1996, p. 194).
Desde a sua criação, a logística foca-se na eficiência do fluxo de bens ao longo
dos canais de distribuição. O fluxo de informação era, muitas vezes, menosprezado, porque nem sempre foi visto como de vital importância para o cliente. Para, além disso, a velocidade das trocas de informação era limitada à velocidade de circulação do papel. A informação exata e atentada, é vista como sendo de importância crítica para o projeto de sistemas logísticos por três razões (Bowersox et al., 1996, p. 186):
• Os clientes têm necessidade de observar informações sobre o estado da
encomenda, disponibilidade do produto, tempo de entrega e faturação, sendo como tal, estes elementos necessários de um conglomerado total do serviço prestado; • Com o objetivo de se reduzir os stocks ao longo da cadeia de abastecimento, os gestores aperceberam-se que a informação pode ser eficiente na redução dos mesmos e das necessidades de mão-de-obra; • a informação aumenta a flexibilidade em relação ao como, quando e onde devem os recursos ser aplicados para ganhar vantagem estratégica.
Níveis de funcionalidade da informação (Bowersox et al., 1996, p. 187).
Como dito anteriormente, os sistemas logísticos constituem processos
integrados constituídos por 4 níveis de funcionalidade: Transação, controlo de gestão, analise de decisão e planejamento estratégico, podendo ser por vezes representados graficamente em forma de pirâmide. O nível mais básico, a transação, inicia e registra atividades logísticas individuais, tais como entrada de encomendas, seleção de encomendas, envio de encomendas, preços, faturação e inquéritos de clientes. O segundo nível, controle de gestão, foca-se nos relatórios e medições de índices de desempenho. Estes índices de desempenho são necessários para poder fornecer à gestão um feedback sobre os níveis de serviço e utilização de recursos. O terceiro nível, análise de decisão, foca-se na decisão de aplicações para assistir os gestores a identificar, avaliar e comparar estratégias logísticas e alternativas tácticas. O quarto e o último nível, planejamento estratégico, tem como objetivo o suporte de informação ao desenvolvimento e melhoramento de estratégias logísticas (Bowersox et al., 1996, p. 187-188).