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• Trabalho Realizado

por:
– Ana Isabel
– Fábio Machuqueiro
– Vânia Piedade
Amor é fogo que arde sem se ver
Luiz Vaz de Camões

Amor é fogo que arde sem se ver; A


É ferida que dói e não se sente; B
É um contentamento descontente; B
É dor que desatina sem doer; A

É um não querer mais que bem querer; A


É solitário andar por entre a gente; B
É nunca contentar-se de contente; B
É cuidar que se ganha em se perder; A

É querer estar preso por vontade; C


É servir a quem vence, o vencedor; D
É ter com quem nos mata lealdade. C

Mas como causar pode seu favor D


Nos corações humanos amizade, C
Amor somente
Manuel Alegre

Em cada amor presente o amor ausente A


(amor como tu querias não havia) B
que para ti bastava amor somente A
e sempre em dor amor se consumia. B

Talvez em ti amor fosse um repente A


um ver amor no amor que te não via B
ou talvez um buscar o verso ardente A
em que sempre o amor se convertia. B

Tinhas que arder arder de puro ardor C


arder de fogo frio amor do amor C
amor já só ideia ou só palavra. D

Cativo mas só tu libertador C


fosse princesa ou puta ou fosse escrava D
Assunto

• Amor

• É expressado como um sentimento


difícil de explicar

• Apresenta diversas antíteses


Sub - Género Lírico

• Soneto

• Forma Fixa
Classificação
Ponto de vista Estrófico

• Comum aos dois poemas

• Composto por duas estrofes de 4


versos e 2 estrofes de 3 versos – 2
Quadras e 2 Tercetos
Classificação
Ponto de vista Métrico

• Comum aos 2 poemas

• 14 versos, cada 1 constituído por 10


sílabas - Decassílabos
Classificação
Ponto de Vista Rimático

• Rima emparelhada

• Rima Interpolada
Expressões e versos semelhantes

• Existe semelhança nas antiteses não


havendo uma ligação directa

• Amor é fogo que arde sem se ver;


(Luiz Vaz de Camões)

• Em cada amor presente o amor ausente;


(Manuel Alegre)
Expressões e versos semelhantes

• Contudo em alguns versos a semelhança


é evidente

• É dor que desatina sem doer;


(Luiz Vaz de Camões)

• E sempre em dor amor se consumia;


(Manuel Alegre)
Comparação de sentimentos e
atitudes

• Explicação do amor através da


contrariedade.

• A principal semelhança que se pode


encontrar nos dois poemas são a
enorme quantidade de antíteses
existentes.
Campo Lexical
Amor é fogo que arde sem se ver; A
É ferida que dói e não se sente; B
É um contentamento descontente; B
É dor que desatina sem doer; A

É um não querer mais que bem querer; A


É solitário andar por entre a gente; B
É nunca contentar-se de contente; B
É cuidar que se ganha em se perder; A

É querer estar preso por vontade; C


É servir a quem vence, o vencedor; D
É ter com quem nos mata lealdade. C

Mas como causar pode seu favor D


Nos corações humanos amizade, C
Se tão contrário a si é o mesmo Amor? D
Em cada amor presente o amor ausente A
(amor como tu querias não havia) B
que para ti bastava amor somente A
e sempre em dor amor se consumia. B

Talvez em ti amor fosse um repente A


um ver amor no amor que te não via B
ou talvez um buscar o verso ardente A
em que sempre o amor se convertia. B

Tinhas que arder arder de puro ardor C


arder de fogo frio amor do amor C
amor já só ideia ou só palavra. D

Cativo mas só tu libertador C


fosse princesa ou puta ou fosse escrava D
que para ti somente amor bastava. D
Amor é fogo que arde sem se ver; A
É ferida que dói e não se sente; B
É um contentamento descontente; B
É dor que desatina sem doer; A

É um não querer mais que bem querer; A


É solitário andar por entre a gente; B
É nunca contentar-se de contente; B
É cuidar que se ganha em se perder; A

É querer estar preso por vontade; C


É servir a quem vence, o vencedor; D
É ter com quem nos mata lealdade. C

Mas como causar pode seu favor D


Nos corações humanos amizade, C
Se tão contrário a si é o mesmo Amor? D
Em cada amor presente o amor ausente A
(amor como tu querias não havia) B
que para ti bastava amor somente A
e sempre em dor amor se consumia. B

Talvez em ti amor fosse um repente A


um ver amor no amor que te não via B
ou talvez um buscar o verso ardente A
em que sempre o amor se convertia. B

Tinhas que arder arder de puro ardor C


arder de fogo frio amor do amor C
amor já só ideia ou só palavra. D

Cativo mas só tu libertador C


fosse princesa ou puta ou fosse escrava D
que para ti somente amor bastava. D
A|mor| é| fo|go| que ar|de| sem| se| ve|r; A
É| fe|ri|da| que| dó|i e| não| se| sen|te; B
É| um| con|ten|ta|men|to| des|con|ten|te; B
É| do|r que| de|sa|ti|na| sem| do|e|r; A

É um não querer mais que bem querer; A


É solitário andar por entre a gente; B
É nunca contentar-se de contente; B
É cuidar que se ganha em se perder; A

É querer estar preso por vontade; C


É servir a quem vence, o vencedor; D
É ter com quem nos mata lealdade. C

Mas como causar pode seu favor D


Nos corações humanos amizade, C
Se tão contrário a si é o mesmo Amor? D
Em| ca|da a|mor| pre|sen|te o a|mor |au|sen|te A
(a|mor| co|mo| tu| queri|as| não| ha|vi|a) B
que| pa|ra| ti| bas|ta|va a|mor| so|men|te A
E| sem|pre| em| dor a|mor| se| con|su|mi|a. B

Talvez em ti amor fosse um repente A


um ver amor no amor que te não via B
ou talvez um buscar o verso ardente A
em que sempre o amor se convertia. B

Tinhas que arder arder de puro ardor C


arder de fogo frio amor do amor C
amor já só ideia ou só palavra. D

Cativo mas só tu libertador C


fosse princesa ou puta ou fosse escrava D
que para ti somente amor bastava. D

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