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PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LIME
■^^^^^H^^H MAIO
■^^^^^^^^H 1993
SUMARIO
Causa da nossa alegría
i
Os comerciáis da TV
NO PRÓXIMO NUMERO
Mais: ao inaugurar a sua vida pública, Jesús quis dar um sinal de sua
gloria, e o deu... por intercessao de María (cf. Jo 2,1-12). Ñas bodas de Ca
na, a Mae solícita tomou parte na aflicao do jovem esposo, ao qual faltava
o vinho de praxe na festa, e pediu a Jssus que interviesse. Jesús o fez por
tentosamente, após ter notado que estava antecipando a sua grande Hora
a pedido de María; cf. Jo 2,4. Por conseguinte, María está no inicio do mi
nisterio público de Jesús como Mae atenta as necessidades dos homens; é a
Mae providente e zelosa, á prece da qual Jesús atende.
Tais sao os motivos pelos quais se pode afirmar que "María é causa da
nossa alegría". Possa esta alegría habitar no coracao de cada fiel, mesmo
em horas tempestuosas e difíceis! Que o olhar filial para María seja alentó
e reconforto para todos, poís em María se encontram a ternura e o amor
maternos em grau singular.
E.B.
193
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS"
Deus e o mal:
* * *
Se Deus existe e é bom, devia ter feito o homem feliz, ¡sentó de do-
eneas, lutos, miserias, fome. "Se dependesse de mim, teria criado a mim e
a eles nao apenas bons, como tao bons que nem vontade nem capacidade
para o mal possuíssemos. Pois nao é inteiramente bom quem sequer pode
fazer o mal...
194
"SEI, MAS NAO ME CONFORMO"
A conseqüéncia que Emir Caluf, autor das palavras ácima, tira é que
afinal nem Deus nem deuses existem!
O problema nao é novo, mas, visto que volta sempre á baila, será
abordado mais urna vez ñas páginas seguintes. O assunto, alias, já foi
considerado em PR 247/1980, pp. 304-306; 297/1987, pp. 61-69.
c) Resta, pois, dizer que este mundo tem um Criador. Supoe um Ser,
fonte de todas as perfeicoes nele existentes, Ser incriado, infinitamente
perfeito, que é a causa adequada e necessária para explicara realidade do
cosmos.
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 372/1993
1 "O Deus todo poderoso..., por ser soberanamente bom, nunca permitiría
que algum mal acontecesse em suas obras se nao fosse bastante poderoso e
bom para tirar do próprio mal o bem" f Enquirídio 71, 3).
"Deus julgou melhor tirar do mal o bem do que nao permitir a exis~
téncia de mal nenhum" fEnquirfdio 27).
196
"SEI. MAS NAO ME CONFORMO"
"Nao fostes vos que me mandastes para cá; foi Deus... O mal que vos
queríais fazer-me, o designio de Deus o mudou em bem, a fim de cumprir
o que.se realiza boje: salvar a vida de um povo numeroso" (Gn 45,8;50,20).
Sao Paulo comenta: "Nos sabemos que Deus coopera em tudo para o
bem daqueles que o amam" (Rm 8, 28).
Sao Tomás Moro, pouco antes do seu martirio, consolava sua filha,
dizendo: "Nada pode acontecer fora do designio de Deus. Ora tudo o que
Deus quer, por pior que nos paraca, é o que há de melhor para nos" (Carta
á sua filha).
7) Está claro que Deus podía ter criado um mundo diferente do nos-
so, talvez com menos incidentes. Se Ele quis o que existe. Ele o quis sabia
mente. — De resto, deve-se afastar o conceito de "o melhor mundo possí-
vel" ou de um mundo bom em grau superlativo. Tal nocao é absurda, co
mo absurdo é o conceito de "o moví mentó mais rápido possível". Com
efeito; o mundo é um conjunto de seres finitos ou limitados; ora qualquer
conjunto de seres finitos é suscetível de tornar-se mais perfeito; sempre se
Irte poderá acrescentar algum grau de perfeicSo; nunca, porém, se chegará
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 372/1993
O mal, como nao-ser ou como ausencia, nao tem causa direta (o nao-
ser nlo precisa de causa direta para existir). O mal só pode ter causa indi-
reta, e esta só pode ser a criatura; sim, sonriente a criatura é capaz de pro-
duzir um efeito inacabado ou carente da perfeicáo que Ihe é devida. Em
conseqüéncia, Deus nunca pode ser causa do mal; isto é metafísicamente
¡mpossível. Ocorre, porém, que Deus quis criar seres limitadamente perfei-
tos, cíente de que falhariam, mas o Criador envolveu tais falhas no seu pla
no de amor, determinando fazer dos próprios males das criaturas a ocasiSo
de maior crescimento na escala do bem. Ele preferiu criar a nao criar, e
criar com grande liberalidade seres livres e dignos, aos quais levaría o reme
dio no tempo oportuno. Este designio de Deus é um fato; a criatura nao
tem como discutir, pois admitir um Deus omisso, injusto ou maldoso é in-
coeréncia, visto que Deus por definicáo é sumamente perfeito. Ou Ele é
santo em grau máximo, ou nao existe. Resta, pois, em última análise ado
rar o plano de Deus e fazer-lhe um ato de confianza irrestrita, pois é certo
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"SEI. MAS NAO ME CONFORMO"
que Deus nao pode errar nem se engañar. Sao Paulo diz em termos conci
sos e eloqüentes:
"Quem és tu, ó homem, para discu tires com Deus? Acaso dirá a obra
ao seu artífice: 'Por que me fizeste assim?'" (fím 9, 20).
2. REFLEXOES FINÁIS
2.1. Antropocentrismo
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'PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 372/1993
11); deve servir para ser servido (cf. Me 10,42-45); deve cair na térra e
morrer como o grao de trigo para dar muito fruto (cf. Jo 12,24). O Missal
Romano acrescenta em urna de suas orapoes: "Deus, a quem conhecer é
viver, a quem serviré reinar..."
APÉNDICE
200
"SEI. MAS NAO ME CONFORMO" 9
201
10 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 372/1993
* * *
Pois bem. Importa nao só aos católicos, mas a todo homem honesto
denunciar o caráter de mentira e falsidade do livreto em foco. Os protes
tantes nao aceitam os santos, mas, como lobos revestidos de peles de ove-
Ihas (cf. Mt 7,15), fingem ser devotos de Sao Francisco de Assis somente
para aliciar o povo de boa fé ou incauto. Bem diz o Senhor Jesús que a
mentira é o artificio típico de Satanás, Ele que "é mentiroso e pai da men
tira, homicida desde o principio" (cf. Jo 8, 44).
202
Ambiguo e capcioso:
por C.D.D.
* * *
1. APRESENTAQÁO
203
12 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 372/1993
2. O ABORTO É HOMICIDIO?
204
__. "ABORTO. UM GUIA PARA DECISÓES ÉTICAS" 13
— Ora quem aceita tal arrazoado, poderá dizer que deixa de ser pes
soa todo individuo que venha a precisar de me ¡os extraordinarios (tenda
de oxigénio, transfuslo de sangue...) para subsistir. Caitamente nao é a in
dependencia em relapao a subsidios que faz a identidade da pessoa; esta
será sempre dependente de múltiplos fatores ("claustros matemos") para
poder subsistir e desenvolver-se.
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14 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 372/1993
dúo e nao por fato res extrínsecos. Nao é o ser benquisto que faz alguém
ser pessoa; muito menos a aceitacao da mae condiciona a criacao e a in-
fusao da alma por Deus. Os criterios subjetivos sao oscilantes, a tal ponto
que se poderia perguntar: se a genitora aceita a sua gravidez e depois a abo
mina, o feto se toma pessoa e sucessivamente deixa de ser pessoa?
2) "Se vocé acredita que a sua própría vida ou seus próprios va/ores
estarao seriamente ameacados, caso a gestacao continué, tem justificativa
para pór-ihe fim".
— Ueste caso, há recurso aos valores da mae supostamente ameacados
pela crianca. Se entio é lícito matar o filho, será lícito a tal mulher matar
todos os outros individuos que ameacam seriamente os seus valores pró
prios: matar, por exemplo, o(a) rival que impede a promocao no exercício
da profissao, matar o(a) vizinho(a) que incomoda ou que perturba a tran-
qüilidade do lar, matar quem Ihe dificulta tal ou tal casamento... Vé-se que
tal criterio, subjetivo como é, leva á plena dissolucao dos costumes.
206
"ABORTO. UM GUIA PARA DECISOES ÉTICAS" 15
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16 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 372/1993
4. QUE É A CONSCIÉNCIA?
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"ABORTO. UM GUIA PARA DECISÓES ÉTICAS" V7
1) 0 feto que morre, nao é pessoa. Portanto nao tem vida postuma.
Acaba-se com a morte física, como os animáis acabam. — Tal tese é inacei-
tável; seria identificar o feto humano com o de um animal infra-humano.
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18 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 372/1993
2) "Os fetos vao para um lugar chamado 'limbo' " (p. 10). - Antes
do mais, notemos que nao há lugares no além; donde nem o céu nem o in
ferno nem o limbo sao lugares. O limbo seria um estado em que as crian-
cinhas mortas sem Batismo gozariam de feiicidade meramente natural ou
da visao de Deus tal como pode ser alcancada pela criatura nao elevada á
ordem sobrenatural. Hoje em dia tal teoría, que nunca foi de fé, é prete
rida pelos teólogos em favor da afirmativa de que toda enanca morta antes
do uso da razao goza da feiicidade celeste (visao de Deus face-a-face),
mesmo que nao tenha sido batizada, porque Deus tem recursos para sálva
la indepentemente dos sacramentos. Esta doutrína, porém, nao exime de
culpa a muiher que comete o aborto. Esta castiga a si e nao á crianca, pois
todo pecado é, antes do mais, punicao para quem o comete.
6. REFLEXÁO FINAL
210
Nova Associacao Religiosa:
AARTEMAHIKARI
1.1. O Fundador
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20 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 372/1993
212
ARTEMAHIKARI 21
213
22 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 372/1993
É difi'cil compreender o que este texto quer dizer, pois nao ressalva o
conceito de Deus, que é o Absoluto, o Eterno, o Necessárío, o Ser Perfei-
tíssimo.
"Moisés, Buda (Gautama) e Jesús... sao deuses com corpo físico, que
foram enviados com a missao de espiarem o Mundo Divino... 0 seu inte
rior é Deus com corpo espiritual e o seu exterior, um corpo físico...
Portanto, Eles sao homens e sao Deuses, sao beuses e nao sao ho
mens, sao homens e sao Deuses" fGSG, pp. 98s).
214
ARTE MAHIKARI 23
saudades, nao tém intencao maldosa, mas nao conseguem esquecer o ente
querido ou querem fazer-lhe algum pedido; nao obstante, prejudicam-no.
Assim é que no mínimo 80% das doencas sao provocadas por espíritos
do além. Ver MR, p. 10.
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24 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 372/1993
"Cada ser humano está ligado aos seus pais e antepassados por ondas
espirituais. Assim as pessoas cu/os antepassados estejam sofrendo no mun
do espiritual, receberao sua influencia" (MR, p. 37).
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ARTEMAHIKARI 25
2. REFLETINDO...
2.1. Revelacoes...
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 372/1993
lizado. Por isto Sukuinushi-Sama se julga mais prendado do que Moisés, Bu-
da e Jesús Cristo. Nisto há urna megalomania, talvez inconsciente; o "pro
feta" faz sucesso e se deixa empolgar pela sua mensagem.
218
ARTE MAHIKARI 27
A cura por meio da Luz Divina é elemento japonés, que ocorre para
lelamente no Johrei ou no Messianismo Mundial de Meishu-Sama. Nesta
perspectiva, Deus emite radiacoes e efluvios quase magnéticos, como se
fosse urna fonte de energía quantitativa, dimensional.
219
28 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 372/1993
* * *
APÉNDICE
DE REPENTE
220
Pululam
•k * *
1. "ALTO CLAMOR"
"Alto Clamor" é urna corrente protestante, que diz "nao ter cor de-
nominacional", ¡sto é, nao se filiar nem aos batistas, nem aos presbiteria
nos, nem aos metodistas... Osseusmembros léem a Biblia a seu modo, ge-
ralmente em clima de pavor por causa da presumida iminéncia do fim
do mundo.
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30 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 372/1993
Entrementes a Térra será coberta por trevas; toda vida cessará aquí.
No final do milenio, a Cidade Santa, a nova Jerusalém, descera da parte
de Deus, linda como urna noiva adornada para o seu noivo. Jesús Cristo
restabelecerá o Edén sobre a Térra, e reinará para todo o sempre com os
seus remidos no nosso planeta.
222
PROFECÍAS DE FIM DO MUNDO
2. O PROFETA BANGIK HA
Depois disto, viria o Cristo sobre a Térra, e, a partir do ano 2000, rei
naría em bonanca sobre o nosso planeta durante um milenio... A profecía
para ai!
Mais urna vez, verifica-se que as predicSes feitas para 1992 nao se
cumpriram; o ano de 1993 nao é diferente dos anteriores. Isto tudo mani-
festa bem como é perda de tempo estar cedendo a tais profecías.
223 .
32 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 372/1993
Sem comentarios!
224
profecías de fim do mundo 33
Liberdade de Discurso
Liberdade de Consciéncia
5. PIM DE ATIVIDADES
6. REFLEXÁO FINAL
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34 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 372/1993
* * *
Sagrado Coracao do Homem, pelo Pe. Paschoal Rangel. — Ed. "O Lu-
tador", Pea. Pe. Julio María 1, CEP 31740-240 Be/o Horizonte (MG),
1993, 125x200mm, 134 pp.
Este livro é precioso. Redigido em estilo de meditacoes sobre cada
urna das invocacoes da Ladainha do Sagrado Coracao de Jesús, contém
profunda sabedoría teológica, fugindo do que se podería chamar "o estilo
de elucubracoes sentimentais". O autor, que é bom e conhecido teólogo,
logo no seu Prefacio declara que quis utilizar os olhos da inteligencia e
também os do coracao para penetrar no misterio do Deus feito homem
(p. 10). Executou fielmente o seu propósito, dando ao leitora ocasiao de
um encontró mais íntimo e pessoal com Jesús Cristo sobre sólidas bases
teológicas. Alias, dizem os mestres de espiritualidade que é necessárío vol-
tarmos sempre a considerar a humanidade de Jesús, pois é por ela que pas-
samos a descobrir Deus Filho e, mediante Deus Filho. Deus Pal Possa o
Espirito Santo iluminar as mentes dos leitores de tal livro, especialmente
no próximo mes de junho, dedicado ao Sagrado Coracao de Jesusl O títu
lo do livro nao é muito feliz, como reconhece o autor (p. 12); podará ser
alterado, se o público sugerir algo de melhor.
E.B.
226 . >
O Tema do Día:
OS COMERCIÁIS DA TV
■k * *
227
36 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 372/1993
O Sr. Bispo observa ainda que enviou tal texto ao Sr. Louis Schweit-
zer, P.-D.G. da Renault. E recebeu deste uma carta dizendo que o comer
cial fora retirado do ar.
COMENTANDO...
228
OS COMERCIÁIS DA TV 37
229
38 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 372/1993
minho, a Verdade e a Vida" (Jo 14,6); veio ao mundo para dar testemu-
nho da Verdade (Jo 18,37).
230
Um Documento Pastoral:
* * *
1.0 TEXTO
Todos os dias nao sao igualmente válidos para que sejamos felizes?
231
40 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 372/1993
232
O DOMINGO: POR QUÉ? 41
2. REFLETINDO...
0 autor da Carta usa urna linguagem que toque até as pessoas mais
afastadas da prática religiosa, lembrando que
233
42 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 372/1993
"Urna evolucao que aos poucos apagasse o domingo para fazer dele
um dia como os demais, seria trágica para nossas familias, nossas cidades,
nosso país.
* * *
234
Um genio fala:
STEPHEN HAWKING:
"DEUS, EUE A CIENCIA'
1. BIOGRAFÍA E GENIALIDADE
235
44 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 372/1993 -
que cerca de duzentas mil pessoas nasceram nessa mesma data. Nao sei
quantas dentre elas se interessaram mais tarde pela astronomía. Nasci em
Oxford, se bem que naquela época meus pais morassem em Londres.
Oxford era um lugar ideal para dar á luz durante a guerra: os alemaes ha-
viam aceito nao bombardear Oxford e Cambridge, se os británicos poupas-
sem Heidelberg e Gottingen. Na medida em que me lembro, eu era um me
nino normal, nao muito propenso a aprender mediante a leitura. Eu era
principalmente ¡nteressado pela mane ira como as coisas funcionavam.
Quando eu tinha doze anos, um dos meus colegas apostou com um amigo,
valendo urna caixa de bombons, que eu jamáis chegaria a algo. Nao sei se o
perdedor cumpriu o que prometerá por aposta; e, se o cumpriu, nao sei
em que sentido..."
(Stephen Hawking)
"Durante o seu primeiro ano na Escola St. Albans, creio que Stephen
pertencia ao rol dos tres últimos alunos da turma. Perguntei-lhe por que
estudava tao pouco, e respondeu que estava longe de ser o único. Na ver-
dade, ele cacoava desmedidamente do estudo. Embora nao fosse bom alu
no, ele n3o deixava de ser tido como muito inteligente pelos seus profes-
sores. Em determinado ano, ele recebeu o primeiro premio de Catecismo,
o Divinity Prize, o que nao era surpreendente, pois o seu pai Ihe lia os rela
tos bíblicos desde a adolescencia. Stephen os sabia todos de cor. Era mui
to i nteressado pela religiao, mas creio que hoje ele quase nao a pratica".
236
STEPHEN HAWKING: "DEUS. EU E A CIENCIA" 45
"Quando conheci Stephen, ele aínda nao tinha dezessete anos. Pres-
tou com brilhantismo seu exame de admissao, em particular o de Física.
Na solene argüicao oral, á qual assistiam naquela época o Diretor dos
Estudos, o professor principal, assim como outros colegas, todos perce-
beram ¡mediatamente que Stephen seria um aluno excepcional; sem pro
blema recebeu a bolsa para estudar Física. Ele foi, sem hesitacao, o mais
brilhante aluno que eu jamáis tive. Talvez nao ten ha sido tao feliz nos seus
exames fináis quanto certos alunos que eu tive depois; acontece, porém,
que estes nao eram apenas inteligentes, haviam também trabalhado dura
mente. Stephen era realmente dotado, de modo que quase nao estudava".
237
46 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 372/1993
urna serie de exames. Os médicos descobriram que ele estava enfermo. Ele
me contou entao muito tranquilamente que estava para perder aos poucos
o uso do seu corpo e que, no estágio final da doenca, ele se parecería com
urna especie de legume, ao passo que o cerebro continuaría a funcionar
perfeitamente. Tornar-se-ia entao incapaz de comunicar-se com o resto do
mundo.
Disseram-lhe que sua doenca era incurável, mas nao se podía prever se
morrena dentro de seis meses ou vinte anos. Fiquei totalmente arrasado —
o que certamente nao era reconfortante para Stephen. Eu sabia perfeita
mente que ele nao tinha fé e isto me parecía aínda mais terrível, porque
ele devia estar sempre perguntando a si mesmo: por que eu? Mas parecía
aceitar tudo sem excecao. Creio que foí a partir desse momento que co-
mecou a se dedicar seriamente ao estudo".
"Ele mesmo diz que nunca teria chegado aonde está hoje se nSo tives-
se caído doente. Creio que a observacao é verídica. Como dizia Samuel
Johnson, o fato de vocé saber que será enforcado na próxima madrugada
Ihe confere um extraordinario poder de concentracSo. A doenca certamen-
te nao é um bem, mas para Stephen é um mal menor, pois ele tem a Capa-
cidade de viver intensamente dentro da sua cabeca. Ele acredita ñas possi
bil idades quase infinitas do espirito humano".
238
STEPHEN HAWKING: "DEUS. EU E A CIENCIA" 47
2. COMENTANDO...
Tres pontos podem vir á baila após a leitura dos traeos biográficos de
Stephen Hawking:
2.1. Ciencia e Fé
2.2. A Molestia
239
Insidioso:
GRUPO
SAO FRANCISCO DE ASSIS
Tal impresso supoe que o leitor seja um pecador que nao aderiu a Je
sús Cristo. lncita-o a "convidar Cristo pessoalmente para entrar em sua vi
da e crer nele como Senhor da mesma"; conseqüentemente agregar-se-á
um grupo de crentes. Nao há, porém, urna referencia aos sacramentos (Ba-
tismo. Eucaristía...) nem á Virgem Ssma., nem á Igreja (com letra maiúscula).
240
EDigOES "LUMEN CHRISTl"
3? edicao em latim-
portugués, com anota-
cóes por D. JoSo
Enout. A Regra que
Sao Bento escreveu no
século VI continua vi
va em todos os mos-
teiros do nosso tem-
po, aos quais nao fal-
BENTO
tam vocacoes para
monges e monjas.
210págs. 1992.
LAT1M-PORTUGUÉS
Cr$ 250.000.00.