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VIEIRA, Alberto (1990),

O Infante D. Henrique e o senhorio de


Lanzarote: implicações políticas,
sociais e económicas

in II Jornadas de História de Lanzarote y


Fuerteventura, Tomo I, Arrecife, pp.35-48

COMO REFERENCIAR ESTE TEXTO:

VIEIRA, Alberto (1990), "O Infante D. Henrique e o senhorio de Lanzarote: implicações políticas,
sociais e económicas", in II Jornadas de História de Lanzarote y Fuerteventura, Tomo I, Arrecife,
pp.35-48, Funchal, CEHA-Biblioteca Digital, disponível em: http://www.madeira-
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111 JORNADAS DE ESTUDIOS
SOBRE
FUERTEVENTURA Y
LANZAROTE

O SENHORIO NO ATLÂNTICO TNSULAR ORIENTAL


ANALISE COMPARADADA D M ~ C TNSTTUCIONAL
A
DA MADEIRA E CANÁRLAS xv E XVI
NOS SI~CULOS
ALBERTO VIEIRA
I
' 1. O e s h i d o d a ~ G a W ~ n a l ~ ~ n a s s u a s p r

.&ia&
cmpmnteai dmUWfiw que deram cmmisthcia h estmhira
q!wktal implmtads p e h povoe iMm no Aflhtioo. NESSE contexlo o
-:
~ x v s r i r g e ~ o o ~ m o m e n t o ~ i m p o ~ ~ d
e -.de

o
r a c o n q u h as~ s~~ m i a s i W h a
gm condipões & avsuiçar dérn-ktlhtim.As iüms da Atlântico mental
@que p i d o m d w h 4th da hmp'ke& em simuitanm, o viveiro
@wnww sociedades e emncmk atlãnts, e po- de a p i o h navega-
~ e ~ d ~
mc o n d i d o d b de v&ia
o ,
Indole h
-
A . ) r ~
uma düexmbe fQxmu-
das htihuçb .t formas de gmcm, Empato na Md&a a sua
e
-tia prhtwrdid para as @ph@csdas comas p & n b d a m . To-
r
disputa de particulares e coma portuguesa1. Todavia a situação man-
ta-se-A conturbada atb h resolução da posse deste arquipélago (1480) e
10 xv emerge em pleno uma nova sociedade e economia que ser6 um
10 xv emerge empieno uma nova sociedades e econumia que ser8 um
importante marco referencid para a h @ o castelhana no Atlhtiw.
2. O reconhecimento e a ocupação da Madeira, se bem com forte
cuhboração partidar, foram feito sob orientação e olhar vigilante da
coroa. O empenhameutu do infante D.H d q u e e dos homens da sua
Casa surge m o un sewiça prestado aos intentos da &roa; era uma
cruzada de reconhecimento e ocupação e a coroa chamava a si o direito
de posse bem cumo a sua adnhhtraçb. Note-se que a legitima@o ins-
tituciona1 para e interveuçfio da Casa do infante só foi concedida
em 1433~.A partir dessa data a gata de reconhecimento ou descobri-
mento & Atlhtiw ficará subordinada ao empenho do @o-mestre &
-
Ordem de Cristo o infante D.Henrique.
De acordo com a carta de doa@o o infante D. ~ e n r i ~ urecebe
e o
senhorio das ilhas que c o m e m o arquiHiago da Madeira acom todo-
Uos dereytos rendas... com sua j d p m &ie crime salvo em sentença
de morte ou tdhamento de mem h.. . mandar fazer nas ditas ylhas
posa
todollos proveytos e bemfeytorias... e dar em perpetuo ou a tempo ou a
forar toda9 Ias ditas t e m quem Ibe apruuver...w. Apenas se recomen-
da o cimo da moeda do reino e a obedihcia aos foros régios, canheci-
dos como direitm magestBtim.
O moaarca Dom Duarte ao atribuir, em 1433-1439, responsabilida-
des atHntiw a Ordem de Cristo, ia ao encontro dos intemees e pertiná-
ciit do infante, ao mesmo tempo que lançava as bases para uma nova
-
estnrctura na dinâmica institucionai lusfada senhorio atlhtico insular,
composto @as ilhas d a arquipélaps da Madeira e Açores. Durante
mais de sessenta anos (1433-1497) a adminis-O destas h s estar& a

I. ~ ~ t t ~ a ~ o n ~ e m t o m o d a ~ d o s e a t w t i o d a s
remetendo o ssu o o ~ t para:
o JOSE W DE AYALA, MIA
-&*dt~(...)m,inHii~GnrmJLh~h-, R,
P&Ms, 1977,133-166; MICIUEL A. LADERO QUESADA, AS &
eri wi =teno Scviaaw (1-I477)r. ia A d do Evtz&~ A-,
IL* 23, Im, X25-161; A- & I &
aba 1WS-1659, a t a Cruz
de Temiife, 1970,11.m* AmwNlO RIMEU DE ARMAS, 4s e m o de F u e
~ g i 4 a i g Z o m i W ( ~ 0 ~ t d a r m p r i e s e n t e ~ ) .
2. ~ ~ ~ w t i p o d t s t n h o r i o ~ r ~ u n ~ q u t b r
menu40 ph 0- -A Cki M d , peja-se ANTONIO MAMUüL
H E w m , Hw3.h rha h&uif& ..., Colmbra, 1983, m301,323 FERNAN-
DO JASMINS PEREIRA, A i k &I M & h ~ c p&h
r (Ia33-I#J,
1%1.
cargo da Ordem de Cristo par meio dos seus @o-mestres. Durante esse
p~ríodosacederamge quatro senhores que imprimiram sociedade ma-
deirense uma adequada &&mia de d~nv01vmi.ento.
O afastamento do d o n a a o destas areas de ocupação, as difiuaidrs-
des nas comunicagões com o reino em c o m n h c i a com a necessidade de
distribuir benemeses pela principais obreiros do reconhBFimento e
oc~paçHodo arqui$lago, impli- uma nova estrutura nas institui-
ç i k s insulares; surgem mim os capitães do donatgrto, como Mimos re-
m n t a n t e s do donatano a administrar a área (capitania) que &e fora
condida.
Nas CanArias, wnErontados com duas formas s q a d a s de Interven-
@o, a estrutura Histituciond a impiementar se& necessáriamente outra.
Assim para as ihas em que vingou a iniciativa particular, que se* con-
hecidas como senhoriais, vigorar4 um sistema de governo partidar por
cada um dos usufrutuários das referidas inias. Ao inv& nas *as em que
a coroa intewém no procesm de conquista, enviando os seus emkhios,
conhecidas como reaiengas, afirmar-se4 a presença M a na p s m a dos
governadores D. Pedro de Vem e Atam de Lugo. As premgativas
enunciadas nas diversas recomendqks régias d a d a s & pritica des-
ta governadores aproximam-nas &m capiaes do doniitário dri ilha da
Madeira. Note-se que, não obstante a sua situação jurídica de funcioná-
rios xégios, ates destacam-se muitas vezes nos priviltigios de tipo sefio-
rial, como sejam o direito de o nIho os suceder e o usufruto do tituio de
adeIantado.
Na informação de Esteban Perez de Cabito (1477) realhemãe, nos
varia documentos de tranaiaoFgo, aompra e venda, ou conflrm@o r&gia
d c s w actos, elementos que nos eluudam sobre a j d c ã o do senhorio
de Cmgfias. Assim conforme o ddara em 1430 o Conde de Nieble a t e
era um rcsefiorio e propnedad e tenencia e m o n e derecho e mero
misto ynperio e voz e acciom 3. A par disso enuncia as suas atriiuigdes
que Ihe cede: *todo e1 sefiorio e pmpiedad e voz e rauin e accioa e
h e n c i a e W o n e q u i s t a e justicia dvii e crexxlinail e juredicion
alta e baxa e mero e mixto -rio e v d m e vadajes e feudos e
f m d e m e fazer de moneda e tin%utos e rentas e pecitos e cùn todas
s w entradas e saiidas, e con t o b sus tierras e montes e prados e pas-
tos e fios e fuentes e aguas estantes e corrientes e marimtes, e mn todos
'.
sus puertos de mar e metal- e minerias.,.>r Em c o m o r4gh da
posse do senhorio de Lanzarote e La Gomera a Fernan de Peraza o
monarca alude rila justiça e jurisdicion civil e creminal, alta e baxa e
mero rnixto ymperio por ciertos justos e derechos titulow5,
3. Sed possível uma aproximação de ambos os moâelos institucio-
nais definicios pelos reinos iMricos para a expansão atlantica? De uma
forma genérica essa aproximaç&otorna-se possivel e desejável, mas no
particular esbarrará wrn condidonanrtes de v&ria índole que poderio
conduzir a uma visim incorrecta dessa realidade. Note-se que como refe-
rimos de ambos os lados, na üha ou no wntinente, deparamos com uma
conjuntura diversa que p a r 4 de forma significativa no lançamento das
bases instihrcionais da nova sociedade. Nas Canárias os condicionalis-
mos intemm e externos conduzem a uma gesta de tipo feudal, enquanto
na Madeira deparamos com uma inova@o que se enquadra nos parhe-
tros que assumir8 a serihorialismo em ~otfugal'.Desta fonna nas CanB-
rias os vestígios feudais são mais marcantes que na Madeira.
Alkm disso o senhorio que desponta em princípios do século xv nas
CanBiRas t marcado por laças feudais, como a enfeudaçb, enquanto na
Madeira esses nio existem, pois com a d o e 0 régia de 1433 apenas &o
concedidas algum prerrogativas jurisdicionais conducentes sua ade-
quada adm&tra@o e o senhorio far4 uso dcssa jurisdipo em nome do
rei. Todavia este ú i h o não abdicava de certos domínios jurisdicionais
como a pena de morte, tsihamento de membro, direito de fazer guerra e
a cunhagem de moeda. Note-se que o início da conquista das Canarias
começou com uma campanha nomanda e o necessário acto formal ck
vasaiagem e prestação de pleito e homenagem (1403-1412) do seu chefe
ao monarca de Castela a quem as hperteneQam por bula papal de
1344. Aiém dkw Jean de Bettencourt usufruis do direito de cunhar
moeda (1403), priviidgio que a Hist6ria ignora o seu usufruto ou não.
Por outro lado a Adelantado que surge nas ilhas xeaiengas t uma forma
de institaiçh militar usual em terras de fronteira.
O senhorio da Madeira, por sua vez, como forma de recompensa aos
a i d o a da Coroa e de melhor efic8cii gobernativa delegará em João
Gonçalm Zarrxi (1450), Tristao Vaz Teixeira (1440) e Bartolomeu Pe-
restrelo (1446) o governo das k a s do Funcbai, W h i m e Porto Santo.

S. 580.
6. LüiS FiLiFE R. THOMAS, d3mtums q d - f a d & na upado p o m i g u a a , in
&&&o -I dc H U h ah M a d h Funchl. lW, ANTQNIO MURO
OREGON.&dad Me& en theuia y A&&*. h I Coiòquio de Hhroria CMa-
lio-- (1!376), Las Palmas, 19n. 43-64, ALFONSO GARCIA-GALLO.
r b s b m m a s d e doaimihdcCaaarias y A&icaea lossiglosxvy xwi. inibi-
$EnS -2.
bera o usufruto de todas as rendas e direitos existentes ou a lançar nes-
ses domínios. O principal íribnto era o dizimo que onerava o aproveita-
mento dos recursos, a agricultura; pectiaria, pesca, transawes e comer-
cio. Ao capitão estava reservado o usufruto do r d z h o destes direitos,
alguns privilégios exclusivos e a puniç%odos reditos resultantes da expIo-
ração das suas temas.
4. Os condicionalismos decorrentes da necessária centralização ré-
gia, levada a cabo por D.Manuel (1497) e continuada com D.João iíI
(1524), conduzirão ao padatina degenerescimento desta estatura arcai-
ca e B aknaçáo de uma nova dinhica institucional adequada ao pro-
gresso sdcio-econbmico da ilha. Nas Cmirias a manutenção do senho-
rio, durante quatro sécuIos, resultará -mente da relativa importhcia
econ6mica das ilhas senhoriais e do paulatino reforço da autoridade ré-
gia n e m ilhas com a quebra, dbvia, dai jurisdipo do senhorio. Assim a
criação da Audiencia 11526) e do cargo de capitão general de Canárias
(1589) associados Bs sucessivas pol&micmsobre a sucewo do senborio
contribuinm para o dpido descrédito desta estrntura de mando e refor-
ço do poder real. Desta h m o senhorio can8rio ser8 confrontado com
a mesma posiçh do capitão madeirem, a p a t u do & d o XVI, ambos
perdem prerrogativas jwisdicionais e a sua importância resume-se mais
aos r4ditos eainbmicos que h sua mpacidade de intervenção na adminis-
tração h sua área. De senhom ou administradores plenipotenciários
passam a meros gestores dos seus proventos econ6miws assentes em
bens fundifirios e m d a s de t i p senlioriai, coma a redizima ou o quinto,
Simgo Gonçaives da C h i a r a , terceiro capitão da capitania do Fun-
chal, ao recImar junto & coroa contra o envio do Corregedor Diogo
Taveira Bisforte expressa q sentimiento destes em face dessa mudança,
segundo refere apelos serviços que tinha feitos a El-Rei não lhe merecia
met~-ihecorregedor na sua jurisdiçiio sendo governador de justiça em
toda a sua capitaniai~9. E vexado com a medida do monarca saíra para
-tela e $6 voltou com uma soIuç8o satisfatdria 'O. Todavia o p r m
erA irreversfkl e os capitiies ou senhores insulares tiveram que se con-
formar tom as mudanças.
T m W m nas Canárias tivemos rnanifestagbes anti-senhoriais que
contribuiram para uma chamada de atenw ao pwier régio. Os excessos
de intervençb de Maciot de Bettencourt valeram-lhe o epfteto de Tibd-
rio de Candrius e conduziram a v W s reclama~õesdos vizinhos ou a fuga
para as f i a s realenjp.
Desta sublevap8es contra os senhorios destacam-se as de Fuerteven-
t(inem 1456, Lanzamte em 1475 e ia Gornera em 1477-78 'I. Na subfe-
vação de Lanzarote os vizinhos da iUia auto proclamam-se vassalos do
rei, considerando injusta, ilegítima e repressiva a sujeição do senhorio.
Este motim conduziu a um alerta da coroa que em 1476 ordena uma
investigaçáo sobre a passe e legitimidade do senhorio que não abonou
favoravelmente os amotinrtdos.
Num e noutro lado as arbitrariedades dos senhores, governadores e
capitbs conduziram a essa aihiação. Os monarcas perante a insistente
recIama@o dos vizinhos e dos seus funcionários ai sediados vêm-se for-
çados a cercear os poderes destes. Assh na Madeira a morte do infante
D.Hennque ( I a } marca um passo importante nesse processo. Com o
infante D.Femando, desde 1461, os capitães são sujeitos a uma nova
d h h i c a institucional, mercê do reforço do poder municipal e do almo-
xarifado. Por outro Iado aos capitães t retirada e capacidade decidia
dos feitos que ficam a cargo dos juizes ordinhios. Com o governo dos
donat&rios, que se seguiram, o poder municipal adquire uma nova
pujança na estrutura administrativa da ilha, perdendo os capitães o po-
der decidrio. A afirmação da vereaç80 como tribuna de debate dos in-
terisses dos -0s t sem dbvida a forma mais adequada de fazer £rem
te aos discricionarismos de actuação do senhor ou capitão. Dai o recurso
por parte da coroa a esta estrutura como fonna de fazer vingar o seu
projecto de centraliza@o. Os funcionitrios e toda a estrutura municipal
liberta-se destes e autonomiza-se. Num e noutro lado o rei intervtm
nesse processo colocando aí funcionhrios da sua confiança os seus repre-
sentantes, ao mesmo tempo que retira ao dito senhor o poder de nomear
alguns funcionários da v e m 12. Todavia a omnipresença do apita0
OU senhor na capitania ou ilha c o n d d a sua rapida dhaçiio no Sena-
do da Câmara. Este para albm de manter uma posiçio de prestígio nessa
m t u r a de mando, detdm ainda poderes que fazem dele uma pesa-cha-
ve do governo municipal. Assim em Fuerteventura, at6 1714, o senhor
manterá uma posigo de destaque no wbildo, nomeando os aiculdes,
@dom e personero-g~nerd'~. Por outro I d o a sua presença B sempre

-
11. VIERA Y CLAVLJO. ob. cri., 1, 369, 446.475-80, CHIL Y CLAVUO, ob. cir., H.
S't8642.
12. iJ%OPOLDODE L A ROSA, xOrganM6n de1 cabildo*, ia Acuerdos &l cdíIdo de
Temrife, H, 192, XUI-XXXW; t. m, 1965, XrX-XXm; idem, h wolwidn &i
1 4 eu Im islaP Canarhs, Madrid. 1946.3%94.
13. A c w h de1 cabildo I Ftwmentura 1603-16S9, 1619; JWAN IGNACIO BER-
hfD0 GiRONES, Los Cabi%fos Insdam dr t k w i w , Sants Cruz dt Temrife,
1952. 23-3.
aotada nas do aba& cm que af~rrnasempre o seu parecer e
intmses em hdas principais questfies em debate. b a situ- C
~ c ~ m o ~ v i ~ o u h e r e d i t á r i o q u e ~ e m o s d i v e
sos v ou funp8es o que dá rio munidpio uma solidez moaaUfh nas
mim de&ks e gera uma oligarquia muni- 14. Idhtia é a sit-o do
FmcM. onde as principais familiasfazem parte do rol dos homem-bons
e como tal dominam as diversas fmç5a municipais. Ai encontramos -a
VawomeIos, os Oraelas, os Bettemmrts, os Charas e, alguns ~tran-
geiros avizinhsdos, como a Acialoi, os Salvagm, os Vaidvessa, e os
Salamancas.
O exercício do *r, nomeadamente o m d c i p d , era uma das prin-
cipais formas diferedadoras dessa mistomacia madeireme; note-se que
d em 1484 foi permitida iima representa@o dos mesteres, Assim um
reduzido nhnem de ~ ~ c i atinha i h assenfo na v e m ç b . Em 1471,
do gnipo & vinte o oito hoxrsens-bns arn,Ia&s para o governo munici-
pal, contame cinco r e h h a d m com o capitão e sete cwn o senhorio;
o que marc4i bem a iqmrtbcia destes na dinamirn d a i e política ma-
~~*
O rol doa homem-bons era estabeIecido pefo mo- mediante ia&-
m o das gentes da lira:&Ie só constavam petsomiidades de renome
na vida I d .T&1a em hais do & d o xv o seu alargamento a outras

exclusão de alguors h -
sectores sociais conduziu a m a reacção dwms princi@ e influentes

16.
"
h m í b que roivindicam em 1508 a sua cornps@io apenas por fidal-
gos. Dai terão d t a d o as nominativas de 1508, 1510 e 1511 e a

. Essa oligarqnia do -r muniupai causava iaúmeros prejuízos a ad-


mm&@o da ilha e forte r e a q b de algum funcionários régios. Nesse
sentido se mmihstava wn 1H3 o meirtoho de Macbico quando referia
qucos~da~nãooqaeriamM".Omesarilojd~~,dois
m ~ a ~ , ~ ~ d a i a é p c i a d a ~ o ~ ~ , p o k c o m o x e f e
~ & ~ m , q u e ~ a ~ n w s p e l o m & j ~ e v e ~
jmis e nIbos e parateai e fazem o que dá ou o que q e r a m , que Ihes
~ems~efavome&qwenmelest&m,~prs-
os baixoeià 18. Identica é a pi-
verte a justiça, que d o podem aic~x~çar

14. A e r i n r l a P d s J ~ E k ~ 1 b B S - 1 ~ , 5 4 ; L E O P O L M ) D E ~ R O S A ,
~ d e l E a b i l d o w . i i i A a r c r d o s d d C a b i b i d cT m IIU,l!W,XXX.
1% A r q u W o R c g i o n i l d a ~ a , ~ Y ~ i l o F u r o c h a l , m g b g e r a l , t . K ,
w. 334 v.*-335 V.°
16. h, i.1, W. 331 V.*-333 (ISQB), -330 ~.*,(2509).334-334 v." (1511).
17. Arqimhm I TO^ do M, Cbp H-WlU7.25 de Ju&.
18. II-mS,21 & M ~&o1545.
misto e p-O. Note-se que em m h os arquipétaps este necessita-
va de mnfirma@iorégia em qudqwr dteraçb. Todavia nas ilhas portu-
guesas a sua posse d mais cstdveI uma vez que apenas se conhece uma
trrinsacçio por wnda da apitada da ilha de S.Miguel a Rui Gonçaives
da Charei em 1474. Quanto ao senhono a sua posse regulamentava-se
pelas normas s u c e d d a s em vi@, devendo &penaser r d c a d o com a
mudança de monarca. Nas h h i s t s deparmo-nos com uma assídua
transamo por venda do senhorio das ilhas, o que tmplicava uma nem-
&ia coniirmaflo rdgia.
Num e noutro arquipé1ago o senhor Iança um conjunto de tributirs
senhorlsif, que oneram ris principais riquezas da terra, sendo, por vezes,
ooanderridos pelos vizinhos m o vexatbrios. Esta tributação associada
ao u h t o de certos privit@os eram as principais fontes de receita da
casa senhorial.
& pxdiaridades do senhorio canário e madeireme d o derivam
apenas da dirnemib que o kttcbljsmo adquiriu em ambas as coroas pe
nhuiqs. ma% acima de tudo da conjuntura diversa que serviu de base
B conquista ou cmpa@o destas ilhas. A articuia@a do modelo institu-
cionai sem condicionada pia s i t m diversa &tas iihrts. E neste caso
o facto de M a s serem jã ocupadas e & na mia maioria se destacar
empenhamento e acçk dos particulares conduziram a uma peculiar for-
mula@~das eshuchras de mando. O maior ou menor empe-nto
da com deu origem a uma W s i o das ilhas em realengas e senhoriais.
todavia nas dois arquipêhgo conjuga-se a interveqio da roroa, no sécu-
lo XVI, no r e f o q da sua p i @ o em face das tentativas autonomistas
~ Q senhores
S ou @&S.fi uma tentativa de adequar estas institui* h
novaa W d a d e de centraikaçio e W ç á o do poder r&.

I. Fontes
~ ~ d a ~ M u a i e i p a I d 0 R i n c h a l
- L h m ac -v do F q d l a 147s-1500,
Amedos dei Cabiib de Ftmcmmm, 1605- 1659, h Laguna. 1970.
A a w h dei C a W de ~ w ~ h u1Mü-1728,
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2. -8
A Z N A R V A ~ O . E d ~ h ~ i d c ~ ~ ~ m l o ~ ~ d a Ç
Ua Q4JB-152ó). h tagiina. 1983.
3ERMESO GIRONES. Juan h CabiIrlaP 2mddt-m. Santa Cnm de Tcncrik,
1952.
CAETANO, Mardo: Htrbria dt D M PomrguCs II8o.Ié9S. Lh- 1981.
WNÇALVIW, Ernapto: hmn~~~ m
cb do Fuadial tm 1471s. m
A- e da H W r h da M*, aP 28,1958.
SENHORIAJS

Lr'
SENHORIO

+,+,+,
MILITAR CABILDO

IA L C A L F MAYOR 1

CAPW
GENERAL
INDIAS

I ALCALDES I

I COROA I
MONARCA
I -a

ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DOS AÇQRES E MADEIRA


1
SENHORIAL I LREALENGO

+
1 REGEDORES
ALCALDE MAYOR
PEIISONERO
GENERAL
- B
<4 --FELES mEcUTORES
ESCRIBANOS (3) I ALCALDES (3)
M
REGEDORES (6)
~YOEtDOMOS- L REGIA ALGUACIL
D ESCRIBANOS
JUIZES PERS6NERO
O JURADOS (2)
ORDTNARIOS MAYORDOMO
TENENTE
ALGUACI- IPUTADOS DE MESA
GOVJZRNADOR ALCALDE MAYOR
MENORES
ALGUACIL
DE CAMPO
PRWURAWR
W COMUM
VIZINHOS h

SINDICO
PERSONERO

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