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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Objetivos específicos:
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
5. EAD no Brasil
A história da EAD no Brasil iniciou-se em 1923, quando Edgard
Roquette Pinto fundou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro (posteriormente
Rádio MEC) e deu início a programas de EAD por radiodifusão.
Em 1941 foi fundado o Instituto Universal Brasileiro (IUB). O Instituto
foi um dos pioneiros na EAD em nosso país, oferecendo cursos
profissionalizantes.
De todas as iniciativas realizadas, é o IUB que possui uma
organização de educação a distância modular, que há mais de 50 anos
desempenha um relevante papel na aplicação e modernização desse
método de ensino. Atualmente possui cerca de 160 mil alunos matriculados,
6.1.1. Esquema
Autores sugerem que imaginemos um arquivo de dados na nossa
cabeça. Os esquemas são análogos às fichas deste arquivo, ou seja, são as
estruturas mentais ou cognitivas pelas quais os indivíduos intelectualmente
organizam o meio. São estruturas que se modificam com o desenvolvimento
mental e que se tornam cada vez mais refinadas a medida em que a criança
torna-se mais apta a generalizar os estímulos.
Por este motivo, os esquemas cognitivos do adulto são derivados dos
esquemas sensório-motores da criança e os processos responsáveis por
essas mudanças nas estruturas cognitivas são assimilação e acomodação.
6.1.2. Assimilação:
É o processo cognitivo de colocar (classificar) novos eventos em
esquemas existentes. É a incorporação de elementos do meio externo
(objeto, acontecimento,...) a um esquema ou estrutura do sujeito.
Em outras palavras, é o processo pelo qual o indivíduo, cognitivamente,
capta o ambiente e o organiza possibilitando assim, a ampliação de seus
esquemas.
Na assimilação o indivíduo usa as estruturas que já possui.
6.1.3. Acomodação:
É a modificação de um esquema ou de uma estrutura em função das
particularidades do objeto a ser assimilado. A acomodação pode ser de duas
formas, visto que se pode ter duas alternativas:
Colaboração;
União;
Organização.
SR
Muitos estudiosos não concordavam com a abordagem behaviorista,
entre eles Piaget. A perspectiva estruturalista piagetiana marcou a
psicologia e a educação contemporâneas, equacionou a aquisição do
conhecimento em processos psicológicos integrados e hierarquizados e
demonstrou que o essencial da inteligência não é a medida do seu produto,
mas sim a estruturação ativa e dinâmica da cognição. Todas essas idéias
influenciaram Feuerstein, que partiu da análise do esquema proposto por
Piaget para explicar o ato de aprender e foi além. Criou outro esquema, por
considerar que o esquema piagetiano era insuficiente para expressar as
idéias da aprendizagem mediada.
Para Piaget, o ato de aprender é expresso no esquema S-O-R, em
que o S são os estímulos, O é o organismo aprendiz e R, a resposta. Pelo
modelo piagetiano, o desenvolvimento da inteligência parte de uma
inteligência prática ,ou sensório-motora para uma inteligência cognitiva, por
meio do pensamento (abstrato, ou operatório concreto, e depois formal),
que compreende e resolve os problemas ou raciocínios lógicos.
SOR
Feuerstein denominou o esquema piagetiano de aprendizagem
diretiva. O organismo (O), ou aprendiz, interage diretamente com os
estímulos(S) e dá uma resposta(R). Nesse tipo de interação, a
SH O H R
Intencionalidade e Reciprocidade:
Transcendência:
Significado:
Intencionalidade e Reciprocidade
São conceitos indissociáveis. O mediador isola e interpreta os
estímulos (intencionalidade) e os apresenta de maneira que resulte na
resposta (reciprocidade) do mediado.
A Intencionalidade expressa a determinação do mediador de chegar
ao mediado e ajudá-lo a compreender o que está sendo aprendido. O
mediador, deliberadamente interage com o mediado, selecionando e
interpretando estímulos específicos, meios e situações, para facilitar a
transmissão cultural e torná-la apropriada pra cada mediado, adequando-a
às suas necessidades.
A Intencionalidade não deve ser um atributo exclusivo do mediador.
Deve ser compartilhada com o mediado, na busca de um processo
interativo. Não há necessariamente uma consciência imediata da
intencionalidade por parte do mediado; essa consciência vai ser formando
ao longo do processo de aprendizagem.
O que fundamenta o conceito de Reciprocidade é que o processo de
aprendizagem deve ser intencional, não incidental, e as intenções devem
Significado
A significação dos conteúdos é um meio imprescindível para penetrar
no sistema de necessidades do mediado. Trata-se de um processo de longa
8. Aprendizagem Colaborativa
Dillenbourg (1992) define aprendizagem colaborativa como um
conjunto de métodos e técnicas de aprendizagem para utilização em grupos
estruturados, assim como de estratégias de desenvolvimento de
competências mistas (aprendizagem e desenvolvimento pessoal e social),
onde cada membro do grupo é responsável, quer pela sua aprendizagem
quer pela aprendizagem dos restantes elementos. (Minerva, 2000)
Minerva (2000) em Pinheiro (2003) coloca alguns elementos básicos da
aprendizagem colaborativa:
Interdependência do grupo: Os alunos, como um grupo, têm um
objetivo a perseguir e devem trabalhar eficazmente em conjunto para o
alcançar. Primeiro, os alunos são responsáveis pela sua própria
aprendizagem; segundo, por facilitar a aprendizagem de todos os membros
do grupo; terceiro, por facilitar a aprendizagem de alunos de outros grupos.
Todos os alunos interagem e todos contribuem para o êxito da atividade.
Interação: Um dos objetivos da aprendizagem colaborativa é o de
melhorar a competência dos alunos para trabalhar em equipe. Cada
10.2. Vídeo
O vídeo em Educação a Distância torna-se um complemento muito
importante para o material impresso; muitos assuntos abordados em papel
podem ser melhor explicados através de imagens em movimento. Algumas
ferramentas da Internet nos dias de hoje permitem ao aluno assistir a
vídeos com uma qualidade razoável de imagem, potencializando ainda mais
o seu uso na Internet.
Sua popularidade se deve em grande parte ao fato dos equipamentos
necessários para seu uso (televisão e vídeo) serem de fácil utilização; em
razão de ser gravado e entregue 31 em uma fita, torna possível ser
assistido várias vezes, podendo ser pausado, rebobinado e guardado para
utilizações futuras.
A facilidade de uso do vídeo por parte dos alunos dá aos projetistas do
curso a possibilidade de integrar o vídeo com outros materiais do curso. Os
10.3. Computador
O computador ao lado da Internet pode ser considerado a grande
mídia potencializadora de EAD, já que a maioria das mídias usadas em EAD
podem ser reproduzidas nos microcomputadores. A grande capacidade de
armazenamento, a possibilidade de reprodução de vídeos, som, imagens,
material impresso e da própria Internet tornam esta mídia uma das mais
completas para a educação a distância. Willis (1996) divide as aplicações
por computador para Educação a Distância em 4 grandes categorias:
CAI – Computer Assisted Instruction – usa o computador como uma
máquina pedagógica auto-suficiente, apresentando lições discretas para
atingir objetivos educacionais específicos. Existem inúmeras modalidades de
CAI, incluindo instrução e prática, tutoriais, simulação, jogos e solução de
problemas.
CMI – usa armazenagem e recuperação de dados para organizar a
instrução e acompanhar o progresso e os trabalhos dos alunos. A instrução
não é necessariamente apresentada pelo computador, apesar de CMI
freqüentemente ser combinada com o CAI.
CMC – Computer Mediated Communication – descreve as aplicações via
computador que facilitam a comunicação. Como exemplo podemos citar
Email, computer conferencing e eletronic bolletim boards.
Computer Based Multimídia – Hypercard, hypermidia - são uma
geração ainda em desenvolvimento, de ferramentas sofisticadas e
poderosas que têm chamado a atenção de educadores a distância. O
10.5. Internet
Scheer (1999) em Pinheiro (2003) coloca que a internet é uma rede
mundial de computadores interligada no mundo inteiro; estimativas revelam
que no ano de 1999 já havia mais de 200 milhões de usuários no planeta.
O surgimento da World Wide WEB ou WWW ou simplesmente WEB, abre um
novo cenário para Educação a Distância. Ela intensifica o uso da Internet, a
rede global de computadores. Trata-se do uso de browsers ou softwares
ditos de navegação pela Internet com interface gráfica e janelas. Ferraz at
al. (2000) coloca que a aplicação da Internet, especialmente a WEB para
fins de educação a distância, é um dos campos de maior pesquisa
atualmente por parte de educadores. Inúmeros fatores dão crédito para
este entusiasmo, respaldados pela rápida expansão da rede, e a inerente
distribuição de documentos. O mesmo autor ainda nos coloca outras
vantagens que contribuem para a Internet como meio para a educação a
distância:
Facilidade de Acesso – são vários os provedores de acesso à Internet,
sem contar com a forte tendência de que todo o computador esteja
conectado “full time” à Internet num futuro não muito distante;
Diminuição de custos com educação – a utilização de cursos de longa
distância requer investimentos bem mais modestos do que no ensino
presencial tradicional, como instalações físicas, etc;
10.7. Bate-Papo/Chat
10.8. Newsgroups
É um serviço parecido com listas de discussão, com algumas
diferenças:
Comunicação
Comunicar implica busca de entendimento, de compreensão. Verifica-
se pela transmissão efetiva de sentimentos e idéias. Envolve uma
dinâmica em que seus elementos essenciais, quais sejam, fonte,
receptor, mensagem, código e canal, interagem para sua realização. Esta
dinâmica dada a necessidade efetiva de compreensão da mensagem,
Co-realização e Compartilhamento
A cooperação muitas vezes envolve o desenvolvimento de algum
produto ou objeto. Durante o trabalho, este objeto é compartilhado e
manipulado pelos membros do grupo, o que caracteriza a co-realização e o
compartilhamento. Define-se compartilhamento como a possibilidade que
membros de um grupo de trabalho possuem de ter acesso comum e
dividido a informações, objetivos ou idéias. Quando um grupo compartilha
Estímulo adicional
Uma conversação didática significa interação entre tutor e alunos,
entre alunos e o texto. Portanto, um bom texto deve ser estimulante e levar
à reflexão, adicionando questões e atividades para pensar, fazer e discutir.
Linguagem acessível
O que se escreve de ser compreensível e adequado às habilidades de
leitura dos alunos. Logo, o tutor deve escrever da maneira mais simples
possível. Vale os seguintes aspectos:
Os parágrafos devem conter apenas uma idéias principal, ou, talvez,
duas idéias relacionadas;
As frases devem ser curtas, contendo não mais do que vinte palavras
cada uma;
Utilizar orações principais, uma vez que elas são mais fáceis de
serem seguidas do que orações subordinadas;
Evitar orações subordinadas em excesso numa mesma frase;
Evitar negações em excesso numa mesma frase;
Evitar o uso da voz passiva. Usar verbos ativos e diretos;
Evitar usar em demasia palavras impessoais como “este”, “isso” ou “o
qual”;
Usar palavras familiares ao leitor, sempre que possível;
Usar palavras concretas;
Transformar as palavras abstratas em verbos;
Explicar todos os termos técnicos;
A avaliação em EAD
Avaliar os alunos, de modo formativo e somativo, em um curso online
pode ser algo desafiador, e explicar a eles como serão avaliados talvez o
seja mais ainda.
Valadares e Graça (1998), em Gonzalez (2005), classificam as
funções de uma avaliação de acordo com o papel que ela desempenha no
ensino, dividindo-a em cinco categorias:
Avaliação Prévia – utilizada para determinar onde cada aluno
deve ser integrado ao iniciar uma nova fase da sua
aprendizagem. Alguns autores também a chamam de avaliação
de nivelamento.
Avaliação de Diagnóstico – para diagnosticar dificuldades de
aprendizagem do estudante no decorrer do curso.
Avaliação Formativa – para mensurar o progresso da
aprendizagem do aluno no decorrer de capítulos, módulos,
unidades, etc.
Avaliação Formadora – contribui para que o aluno aprenda a
aprender.
Avaliação Somativa – para avaliar a consecução do aluno ao
final de uma fase de aprendizagem.
Fonte: FGV
Considerações Finais
No papel de mediador entre o saber e o aprendiz, o tutor sedutor tem
é aquele que tem a perfeita consciência de que não é ele o detentor
exclusivo do conhecimento. Ele é, antes de tudo, uma ponte para a fluência
dos saberes em construção.
Segundo Gonzalez (2005) o professor-tutor deve buscar a
autenticidade de seus atos pedagógicos e pessoais, já que é visto como um
todo, e zelar pela verdade, já esta, no campo pessoal e intelectual,
simboliza o caminho para o exercício da confiança, da criatividade e da