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Ari Freund
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
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AGRADECIMENTOS
Agradecimentos .....................................................................................................4
Sumário .................................................................................................................6
Resumo .................................................................................................................8
Índice de ilustrações ............................................................................................10
Índice de tabelas..................................................................................................11
Lista de siglas ......................................................................................................12
Lista de siglas ......................................................................................................12
Lista de Simbolos.................................................................................................13
1 Introdução ...................................................................................................14
1.1 Estrutura da monografia ...................................................................15
2 Efeito da iluminação natural sobre a saúde e o desempenho humano.......17
2.1 Ciclo circadiano ................................................................................17
2.2 Efeito da falta de luz solar sobre a saúde ........................................20
3 Iluminação em interiores .............................................................................23
3.1 Iluminação Artificial ..........................................................................24
3.1.1 Lâmpadas incandescentes ..........................................................24
3.1.2 Lâmpadas de descarga elétrica ...................................................26
3.1.3 Diodo emissor de luz (LED) .........................................................28
3.2 Iluminação Natural ...........................................................................29
3.2.1 Iluminação Lateral........................................................................30
3.2.2 Iluminação Zenital ........................................................................31
4 Fibras Ópticas.............................................................................................35
4.1 Fibra Multimodo Índice Degrau ........................................................36
4.2 Fibra Multimodo Índice Gradual .......................................................36
4.3 Fibra Monomodo ..............................................................................37
4.4 Atenuação das fibras ópticas ...........................................................37
4.5 Vantagens das fibras ópticas ...........................................................38
4.6 Desvantagens das Fibras Ópticas....................................................39
5 Movimentos.................................................................................................41
5.1 Óptica ...............................................................................................41
6 Objetivo.......................................................................................................43
7 Metodologia ................................................................................................44
8 Parte Experimental .....................................................................................45
8.1 Circuito Elétrico ................................................................................45
8.2 Parabólica ........................................................................................46
8.2.1 Cálculos da parabólica.................................................................47
8.3 Controle de iluminância ....................................................................48
8.4 Movimentação dos eixos ..................................................................50
8.5 Calculo da redução dos motores......................................................51
8.6 Distribuição da iluminação solar.......................................................52
9 Resultados e discussão ..............................................................................54
10 Conclusões .................................................................................................59
11 Referencias bibliográficas ...........................................................................60
Apendice A - Desenhos .......................................................................................64
Apendice B – Demonstrativo de Investimentos....................................................75
Anexo A – Tabelas DLN ......................................................................................76
RESUMO
This paper aims to, make existing problems in relation to most types of lighting
used today, and propose a new system, which aims to improve the quality of light,
with economy of electric power.
The hybrid system of lighting (SHI) consists of a parabolic collector of the sun,
which moves always maintaining its focus towards the sun. The transmission of the
light collected is done through fiber optics and distributed within the desired areas.
Through this system, you can lighten, with natural lighting, areas where other
technologies for the transmission of light can not illuminate.
Dimmer – Dimerização
F – Foco da parabólica
D – Diâmetro da parabólica
C – Profundidade da parabólica
D1 – Diâmetro da 1ª engrenagem
D2 – Diâmetro da 2ª engrenagem
D3 – Diâmetro da 3ª engrenagem
D4 – Diâmetro da 4ª engrenagem
Nb – Rotação do motor
N3 – rotação da 3 engrenagem
N4 – rotação da 4 engrenagem
14
1 INTRODUÇÃO
Por outro lado, nas empresas há uma luta por redução de custos, visando
aumento dos lucros. Portanto, o aumento da produtividade dos funcionários também
é foco de projetos de melhorias.
1
DOE, department of energy, International Energy Annual 2005, segundo este documento o
Brasil e o 10º pais em geração de energia elétrica, disponível em
http://www.eia.doe.gov/pub/internatinal/iealf/table63.xls acessado em 15/07/2008
15
Esse trabalho foi dividido em quatro etapas, seguindo uma seqüência lógica
que permite a compreensão da proposta de analise econômica de viabilidade e
construção do protótipo do SHI.
A primeira etapa apresenta uma breve apreciação dos efeitos da luz solar
sobre a saúde e o desempenho do Homem, explicamos o funcionamento do ciclo
circadiano bem como o processo de regulação hormonal pela luz solar. O estudo
destas questões fornece subsídios para que se possa entender a importância da
iluminação solar em nossas vidas.
2
latim, circa = por volta de e diem = dia.
18
As funções vitais podem ser medidas por meio de variáveis fisiológicas, tais
como, temperatura corporal interna, níveis de melatonina3, atividade do córtex
cerebral e os estado de atenção (BOYCE, 1981).
3
hormônio produzido pela glândula pineal, regula e controla o relógio biológico.
19
4
Atua na regulação do ciclo circadiano
20
5
aminoácido que favorece a síntese de serotonina (neurotransmissor que exerce efeitos
sobre o sistema nervoso) fazendo com que melhore o humor do indivíduo.
6
Exerce função no controle da liberação de alguns hormônios e regulação do ciclo circadiano
21
Outra influencia da luz solar pode ser verificada facilmente. Boyce et al.
(2003) estudaram como o corpo se recupera durante a noite para estar pronto para
as atividades do dia. Esta recuperação é uma função da diminuição da produção de
hidrocortisona e de adrenalina, com o objetivo de restaurar as moléculas de DNA
danificadas,eles também estudaram uma enzima conhecida como proteasoma. Essa
enzima é ativada pela luz e bloqueia a produção do hormônio melatonina, que age
no sistema nervoso e regula a recuperação do organismo durante o sono. Esses
estudos demonstram ainda que a exposição à luz intensa durante o dia pode ajudar
a regular o ciclo do sono e, conseqüentemente, o ciclo circadiano.
3 ILUMINAÇÃO EM INTERIORES
7
Unidade de iluminação de acordo com o SI, fluxo luminoso que incide sobre uma superfície.
24
Das fontes de luz artificial, as lâmpadas elétricas são, sem dúvida, as que
apresentam melhor eficiência e maior número de possibilidades para se obter
ambientes acolhedores e confortáveis.
fica incandescente. Para não ser queimado, o filamento é fechado no interior de uma
ampola de vidro, o bulbo, que no interior é vácuo, ou é introduzido um gás inerte,
como: nitrogênio, argônio, criptônio, etc. No caso citado em vácuo, trata-se de
lâmpadas de pequena potência, no segundo, trata-se de lâmpadas de grande e
média potência.
Este tipo de lâmpadas são chamadas de arco voltaico, e são utilizadas para
eventos onde há necessidade de projeções de grandes potencia, tais como teatro,
iluminação aérea, entre outros. Nestes casos a descarga se dá por meio do ar,
sendo o fluxo luminoso produzido pela incandescência dos eletrodos. (MOREIRA,
2002)
O LED (do inglês Light Emitter Diode), foi inventado por Nick Holonyac em
1963, é um componente eletrônico semicondutor, que transforma a energia elétrica
em luz. Diferente das lâmpadas convencionais os Leds usam a matéria
semicondutora da qual é constituído para realizar essa transformação, e por isso, o
LED é chamado de estado sólido (Solid state). O LED é um componente bipolar,
portanto, dependendo da posição das ligações pode ou não permitir a passagem da
corrente elétrica, isto é, emite ou não luz.
A VETEX fabrica hoje LEDs que atingem a faixa dos 120 lumens de fluxo
luminoso, com potências de 1,0 – 3,0 e 5,0 watts, disponíveis em várias cores,
substituindo assim alguns tipos de lâmpadas, em diversas aplicações. A vida útil do
29
Pilotto Neto (1980) define iluminação zenital, como a iluminação que penetra
através de superfícies translúcidas situadas na cobertura das edificações (figura 8).
Este tipo de iluminação é muito utilizado em fábricas, onde grande parte do local de
trabalho não consegue ser alcançado pela claridade advinda da iluminação lateral.
4 FIBRAS ÓPTICAS
Tabini (1990) define fibra óptica como uma guia de luz com formato cilíndrico
constituído por dois materiais cristalinos concêntricos. Esses materiais são
denominados como núcleo e casca (figura 12). O núcleo é o elemento principal da
fibra óptica, pois será por onde a luz será transmitida, ao longo da fibra. A casca é
responsável por permitir que a luz se propague ao longo do núcleo. A diferença
fundamental entre estes dois tipos de material é o índice de refração.
Existem diversos tipos de fibras ópticas, que são denominadas de acordo com
a sua geometria e com o índice de refração do núcleo. As duas classes principais de
fibras são monomodo e multímodo.
De acordo com Sênior (1985), a fibra multimodal de índice degrau (figura 15)
é a mais simples dos tipos de fibras ópticas. Estas fibras podem ser fabricadas com
um único índice de refração, de acordo com a aplicação, e neste caso não existe
casca, tornando o ar o realizador desta função.
Por outro lado Tabini (1990) ressalta algumas desvantagens dessas fibras,
como por exemplo, quanto à baixa capacidade de transmissão, em virtude da
atenuação relativamente elevada e uma largura de banda pequena, portanto, é
limitada sua utilização na transmissão de dados em curtas distâncias e em
iluminação.
A fibra multímodo (figura 14) de índice gradual possui este nome devido à
composição do núcleo feito em várias camadas de vidro, com índices de refração
que decrescem gradualmente à medida que se afastam do centro em direção da
casca. (GLODE, 1973).
37
Com esta variação, ocorre uma menor dispersão do sinal e, uma maior
largura de banda, pois quanto mais distante do centro da fibra estiver o raio
luminoso, mais veloz ele será, sabendo que a velocidade da luz é função do índice
de refração.
Podemos ainda destacar que as fibras ópticas não são sujeitas a agentes
químicos e variações de temperatura, permitindo assim uma maior vida útil dos
sistemas. (SENIOR, 1985)
5 MOVIMENTOS
5.1 Óptica
6 OBJETIVO
Por meio deste SHI, ocorre a busca por trazer todos os benefícios do sol, para
dentro de edifícios fechados, evitando assim problemas relacionados à exposição
exclusiva a iluminação elétrica. Este sistema também visa oferecer a possibilidade
de utilização de sistemas de iluminação natural onde outrora não era possível.
44
7 METODOLOGIA
8 PARTE EXPERIMENTAL
Durante os períodos que não for possível coletar a luz solar pode ser
necessário utilização de iluminação artificial. A fim de manter o nível de iluminação
constante nestes períodos e durante a noite, foi utilizado de um sistema de
dimerização da iluminação artificial, fazendo assim com que o nível de iluminação
seja sempre constante proporcionando economia de energia elétrica.
VCC VCC
12V 12V
S1
M
X1 X2
SPDT_CLOSED MOTOR SPDT_CLOSED R7
R1
10mΩ
10mΩ
C2
C1
LED1 10nF
10nF
R5
VCC 1MΩ
R2 VCC
12V 1MΩ LED2 12V
Q1 VCC VCC Q3
2N3904 12V 12V
11
U1A R9 R10
11
U1D
2 13 2N3904
1 10kΩ 10kΩ 14
Q2
3 12
4
LM324D 4
LM324D Q4
VCC
2N3906 12V
R4
1kΩ 2N3906
R6
1kΩ
8.2 Parabólica
F = (D2/16c) (1)
Foco 0,5749
Após a coleta dos dados foi possível se iniciar os cálculos da velocidade dos
eixos dos motores, tornando assim possível a utilização deste conjunto de motores
para o projeto, conforme pode ser verificado a seguir:
Na = 402 RPM
N4 = D3 (3)
N3 D4
N1 = 2826 RPM
Portanto,
Nb = 2826 RPM
Coeficiente de Redução = 1 : 7
9 RESULTADOS E DISCUSSÃO
SÃO PAULO
Primavera Verão Outono Inverno
CC PE CE CC PE CE CC PE CE CC PE CE
08:00 315,57 205,09 63,48 317,40 205,70 63,48 307,63 202,65 63,48 305,19 202,04 63,48
09:00 458,40 343,03 85,76 461,45 344,25 85,76 446,19 337,85 85,76 442,83 336,01 85,76
10:00 601,22 480,98 108,04 605,50 482,81 108,04 584,74 473,04 108,04 580,47 469,99 108,04
11:00 654,33 538,05 116,28 658,91 540,19 116,28 636,02 528,59 116,28 631,13 525,54 116,28
12:00 707,43 595,12 124,52 712,31 597,56 124,52 687,29 584,13 124,52 681,79 581,08 124,52
13:00 654,33 538,05 116,28 658,91 540,19 116,28 636,02 528,59 116,28 631,13 525,54 116,28
14:00 601,22 480,98 108,04 605,50 482,81 108,04 584,74 473,04 108,04 580,47 469,99 108,04
15:00 458,40 343,03 85,76 461,45 344,25 85,76 446,19 337,85 85,76 442,83 336,01 85,76
16:00 315,57 205,09 63,48 317,40 205,70 63,48 307,63 202,65 63,48 305,19 202,04 63,48
17:00 160,22 103,46 32,66 161,14 103,76 32,66 156,26 102,24 32,66 155,04 101,93 32,66
18:00 4,88 1,83 1,83 4,88 1,83 1,83 4,88 1,83 1,83 4,88 1,83 1,83
SALVADOR
Primavera Verão Outono Inverno
CC PE CE CC PE CE CC PE CE CC PE CE
08:00 347,92 232,55 68,36 349,75 233,78 68,36 263,07 167,24 56,15 260,63 166,02 55,54
09:00 488,61 371,42 90,34 491,66 372,94 90,34 398,58 293,29 78,13 394,92 291,46 77,82
10:00 629,30 510,28 112,31 633,57 512,11 112,31 534,08 419,33 100,10 529,20 416,89 100,10
11:00 681,18 566,74 120,55 686,07 569,18 120,55 584,44 472,74 108,04 579,25 469,99 108,04
12:00 733,07 623,20 128,79 738,56 626,25 128,79 634,80 526,15 115,97 629,30 523,10 115,97
13:00 681,18 566,74 120,55 686,07 569,18 120,55 584,44 472,74 108,04 579,25 469,99 108,04
14:00 629,30 510,28 112,31 633,57 512,11 112,31 534,08 419,33 100,10 529,20 416,89 100,10
15:00 488,61 371,42 90,34 491,66 372,94 90,34 398,58 293,29 78,13 394,92 291,46 77,82
16:00 347,92 232,55 68,36 349,75 233,78 68,36 263,07 167,24 56,15 260,63 166,02 55,54
17:00 187,08 123,91 38,15 188,00 124,52 38,15 133,98 84,54 28,99 132,76 83,93 28,69
18:00 26,25 15,26 7,93 26,25 15,26 7,93 4,88 1,83 1,83 4,88 1,83 1,83
56
8
Dados da Eletropaulo (Set/2008)
57
Avaliação de ( 1.227.000,00) - - - -
investimento
Fluxo de 276.752,69 276.752,69 276.752,69 276.752,69 276.752,69
caixa
Saldo Fluxo ( 950.247,31) ( 673.494,61) ( 396.741,92) ( 119.989,23) 156.763,46
de caixa
VPL ( 877.135,06) ( 678.129,23) ( 499.840,54) ( 340.112,28) ( 197.012,24)
Anos 6 7 8 9 10
Avaliação de - - - - -
investimento
Fluxo de 276.752,69 276.752,69 276.752,69 276.752,69 276.752,69
caixa
Saldo Fluxo 433.516,16 710.268,85 987.021,54 1.263.774,24 1.540.526,93
de caixa
VPL ( 68.809,38) 46.047,16 148.946,76 241.134,18 323.724,60
59
10 CONCLUSÕES
Para a fase experimental, esse sistema (SHI) foi aplicado num modelo em
escala reduzida, com uma parabólica em escala e um micro galpão representando
uma fábrica. Os estudos e a experiência mostraram que a metodologia aqui
proposta pode ser utilizada para qualquer ambiente e para qualquer horário do dia e
época do ano, permitindo assim sua aplicação em todo o território nacional.
Alguns dos aspectos quantitativos que podem ser melhorados, com o auxilio
dessa metodologia são, por exemplo, a uniformidade na distribuição da luz natural
no interior do ambiente, ausência de ofuscamento e nível constante de iluminação –
três problemas mais comuns apresentados na utilização empírica e não otimizada
de dispositivos de controle de entrada de luz natural.
11 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BITTENCOURT, L., Uso das cartas solares – diretrizes para arquitetos, Alagoas,
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JUNIOR, A. W. L., Tudo sobre Fibras Ópticas - teoria e prática. Rio de Janeiro: Alta
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PINNOW, D.A. et al., The effects of radiation on the absorption and luminescence of
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TABINI, R.; NUNES, D., Fibras Ópticas. São Paulo: Érica, 1990.
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Paulo, 2001
WIENKE, U., Ária calore luce. II comfort ambientale negli edifici., Roma, 2005
64
APENDICE A - DESENHOS
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75