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O objetivo principal do plano foi conter a inflação e para isso foram adotadas várias
medidas, sendo as principais:
• Antecipação dos reajustes salariais, unificando a época dos dissídios, inclusive com
antecipação de 33% do salário mínimo (Kirsten, 1986);
O Cruzado II foi um pacote fiscal que acabou por fornecer uma válvula de escape para toda
a inflação reprimida durante o congelamento de preços. O Plano pretendia controlar o
déficit fiscal aumentando a receita tributária.
A população teve que enfrentar vários aumentos de preços, num só dia: 60% no preço da
gasolina; 120% dos telefones e energia; 100% das bebidas; 80% dos automóveis; 45% a
100% dos cigarros; 100% das bebidas.
Houve protestos. Em Brasília, uma manifestação que ficou conhecida como "badernaço",
no dia 27 de novembro, degenerou em saques, depredações e incêndios. Em 25 de junho de
1987, uma multidão apedrejou o ônibus do Presidente no centro do Rio de Janeiro.
O plano Bresser seguiu o plano Cruzado que havia fracassado na tentativa de controlar a
inflação.
O Plano Bresser
Em abril de 1987, em meio à crise provocada pelo fracasso do Plano Cruzado, e com a
inflação em alta, Luiz Carlos Bresser Pereira assumiu o Ministério da Fazenda do Governo
José Sarney.
Um mês após a sua posse a inflação atingiu o índice de 23,21%. O grande problema era o
déficit público, pelo qual o governo gastava mais do arrecadava, sendo que nos primeiros
quatro meses de 1987, já se havia acumulado um déficit projetado de 7,2% do PIB. Então,
em junho de 1987, foi apresentado um plano econômico de emergência, o Plano Bresser,
onde se instituiu o congelamento dos preços, dos aluguéis, dos salários e a UPR como
referência monetária para o reajuste de preços e salários.
Com o intuito de diminuir o déficit público algumas medidas foram tomadas, tais como:
desativar o gatilho salarial, aumentar tributos, eliminar o subsídio do trigo e adiar as obras
de grande porte já planejadas, entre elas o trem-bala entre São Paulo e Rio, a Ferrovia
Norte-Sul e o pólo-petroquímico do Rio de Janeiro. As negociações com o FMI foram
retomadas, ocorrendo a suspensão da moratória. Mesmo com todas essas medidas a
inflação atingiu o índice alarmante de 366% em dezembro de 1987. O Ministro Bresser
Pereira demitiu-se do Ministério da Fazenda em 6 de janeiro de 1988 e foi substituído por
Maílson da Nóbrega.
Devido à crise inflacionária da década de 1980, foi editada uma lei que modificava o índice
de rendimento da caderneta, promovendo ainda o congelamento dos preços e salários, a
criação de uma nova moeda, o Cruzado Novo, inicialmente atrelada em paridade com o
Dólar e a extinção da OTN, importante fator de correção monetária.
Assim como ocorreu no Plano Bresser, o Plano Verão também gerou grandes desajustes às
cadernetas de poupança, em que as perdas chegaram a 20,37%.
Nenhuma regra foi definida em relação a ajustes salariais. Atualmente, até dezembro de
2008,[1] estas perdas podem ser reclamadas na justiça.
O Plano Collor I e II
O Plano Collor é o nome dado ao conjunto de reformas econômicas e planos para
estabilização da inflação criados durante a presidência de Fernando Collor de Mello entre
1990 e 1992
O plano Collor combinava liberação fiscal e financeira com medidas radicais para
estabilização da inflação.[1] As principais medidas de estabilização da inflação foram
acompanhadas de programas de reforma de comércio externo, a Política Industrial e de
Comércio Exterior, mais conhecida como PICE, e um programa de privatização intitulado
Programa Nacional de Desestatização,mais conhecido como PND.
O plano foi anunciado em 16 de março de 1990, um dia após a posse de Collor.[2] Suas
políticas planjeadas incluiam: [4]
Impactos na Economia
Plano Real
O Plano Real foi um plano de estabilização econômica implantado em três etapas e
iniciado em 14 de junho de 1993 quando Fernando Henrique Cardoso era Ministro da
Fazenda do governo de Itamar Franco. A primeira medida veio com o Programa de Ação
Imediata - PAI, que estabeleceu um conjunto de medidas voltadas para a redução e maior
eficiência dos gastos da União no exercício de 1993. Numa segunda etapa, já no ano de
1994, editou-se a Medida Provisória nº 434, de 28 de fevereiro, que criou a URV - Unidade
Real de Valor - previndo sua posterior transformação no Real. Finalmente, em 30 de junho
de 1994, foi editada pelo presidente Itamar Franco nova medida provisória, essa de nº 542,
a qual disciplinou o Plano Real, o Sistema Monetário Nacional, as regras e condições de
emissão da moeda Real e os critérios para conversão das obrigações para o Real. Essa
última medida foi enviada para o presidente pelo então ministro Rubens Ricupero, logo
após o mesmo assumir o cargo de Ministro da Fazenda no lugar de Fernando Henrique
Cardoso, que se desencompatibilizou do cargo para poder se candidatar a presidência da
república. [1]. Em 29 de junho de 1995, a MP nº 434 foi convertida na Lei 9.069,
Desenrolar do Plano
O plano [1] foi composto por cinco principais frentes de ações: