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OS LOBOS DO MAR

Era uma vez um jovem chamado Francisco, que vivia numa aldeia pobre, e sonhava
em ser rico e andar em aventuras.
Certo dia, pensou e perguntou aos amigos:
- Vocês não acham que devíamos construir um barco e viajar?
- Nós achamos que é uma boa ideia! – exclamaram os amigos.
Então, foram a um pinhal muito verde e começaram a cortar os troncos das árvores
para fazerem um barco, até que o Francisco se lembrou:
- Falta-nos a vela.
- Eu posso ir buscar um lençol – afirmou o André.
O André foi buscar um lençol a casa e acabaram o barco.
- Ao fim deste esforço em conjunto, eu acho que devíamos formar um grupo, com um
nome – declarou o Francisco. - Eu acho que podia chamar-se os Lobos-do-mar – propôs
- Boa ideia! – concordou o Diogo.
Assim, com um espírito de equipa, lançaram-se ao mar numa praia deserta com
areia muito branca.
- Lobos, esta viagem vai ficar na história – transmitiu o Francisco.
Passado três meses de viagem, encontraram uma ilha em que existiam uns seres
que eram mulheres para cima e golfinhos para baixo.
- Vamos parar para ver se encontramos fruta, mas cuidado, ninguém se aproxime
desses seres, porque se se aproximarem deles, eles atraem-vos com a sua beleza e a sua
canção para a sua gruta e depois fazem-vos escravos – avisou o Francisco.
O Artur não ligou e foi ver os seres esquisitos.
- Artur, não vás - pediu o Rafael - pode acontecer-te o pior.
- Como se isso fosse verdade – discordou o Artur.
Mas o Artur não ligou nenhuma e foi; os colegas perderam-no de vista.
- Vamos embora. Ele teimou e vai pagar no destino – suspirou o Ângelo.
Assim, partiram à procura de outra ilha e, passado um mês, encontraram uma nova
ilha, cheia de plantas carnívoras, e o Francisco voltou a avisar.
- Cuidado, ninguém se afaste.
Agora não foram ter com o perigo, mas este foi ao seu encontro, ou seja, as plantas
carnívoras invadiram o sítio onde eles estavam e o André gritou:
- Cuidado Ângelo!
- Está uma planta carnívora atrás de ti – replicou o Tiago.
Mas não serviu para nada, pois a planta comeu o Ângelo imediatamente.
Os marinheiros, tristes, voltaram para a embarcação e prosseguiram a viagem. Os
marinheiros, sem chegarem a nenhuma ilha, ficaram esfomeados e, por fim, acabaram por
morrer, uns a seguir aos outros.
Até que no fim, só restavam dois marinheiros, que eram o André e o Francisco que
tentavam sobreviver.
Um dia, passados cinco anos, encontraram uma ilha que parecia um reino.
- Olha Francisco, uma ilha, estamos salvos! – alegrou-se o André.
- Vamos lá, eu sabia que o dia chegava – concordou o Francisco.
Atracaram numa praia deserta, subiram o monte até que chegaram a um palácio,
onde foram logo recebidos por um rei.
- O que é que vos aconteceu? – inquiriu o rei.
- Estamos no mar há cinco anos – desabafou o André.
- Que sacrifício!... Já sei, vou mandar os empregados cuidarem de vocês; vou fazer-
vos nobres e viverão cá com a vossa família - insistiu o rei.
- Mas as nossas famílias estão na Grécia – explicou o Francisco.
- Não faz mal, eu mando um barco para as ir buscar – informou o rei.
Assim foi; o rei mandou ir buscar as famílias à Grécia.
As famílias, preocupadas com eles, ficaram muito contentes com a notícia. E assim
passaram a viver no reino, felizes para sempre.

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