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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

PROCESSO TC- 01088/04


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Administração Direta Municipal. Prefeitura de Caaporã. Inspeções de
Obras relativas ao exercício de 2003. RECURSO DE REVISÃO contra
-r",-J.L' 1-12.f..J.05 decisão proveniente
conhecimento
do
do recurso.
Acórdão AC1- TC-320/2005. Não
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Ifl'ocjetari' (j':i.L'i' ai Pleno
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RELATÓRIO:
Cuidam os presentes autos da análise de Recurso de Revisão, apresentado pelo Sro João Batista da
Silva, ex-Prefeito de Caapora, contra o Acórdão AC1-TC-320/2005, publicado no D.O.E. de 12/04/2005,
republicado por incorreção em 20/04/2005, com a seguinte decisão:
I. REGULARIDADE PARCIAL DOS GASTOS COM OBRAS PÚBLICAS, no exercício de 2003,
do Município de CAAPORÃ, por constar falha na execução financeira da obra de
esgotamento sanitário da Bacia 02, no bairro do Piquete, no valor de R$ 236.842,11,
recursos adquiridos através de Convênio do Governo Federal nO 428/01 - FUNASA (R$
225.000,00) e o Município de Caaporã (R$ 11.842,11), por ter sido efetuado pagamento
antecipado dos serviços executados, em afronta à alínea "c", inciso 1/, artigo 65 da Lei nO
8.666/93;
1/. aplicação de multa no valor de R$ 2.534,15 (dois mil, quinhentos e trinta e quatro reais e
quinze centavos), ao ex-Prefeito do Município de Caaporã, Senhor João Batista Soares, em
observância ao que dispõe o art. 56, 1/, da LOTCE-Pb, assinando-lhe o prazo de
GO(sessenta) dias para recolhimento (...); e outras determinações formais cominadas;
Antes do Recurso ora intentado, o insurgente combateu a decisão retro mediante Recurso de
Reconsideração, o qual, através do Acórdão AC1 TC 1.284/2005, foi conhecido, por este Tribunal,
porém, no mérito, foi-lhe negado o provimento, mantendo, na íntegra, o Acórdão AC1-TC-320/05.
Em 10/07/2008, o recorrente interpôs o presente Recurso de Revisão, onde expôs que as razões do
pedido baseavam-se "em erro material que alterou o mérito da realidade dos fatos, especificamente
sobre a multa, vez que foi constatado a execução total dos serviços, bem como seus valores se
encontrarem compativeis com os valores de mercado".
Atendendo a despacho do Conselheiro Relator (fI. 563), o Corpo Técnico, através do Relatório
DECOP/DICOP n° 289/2008 (fls. 575/576), manifestou-se sobre os argumentos do presente recurso
considerando-o, além de irrelevantes as alegações, descabido e não enquadrado aos termos do art. 192
do Regimento Interno desta Corte, que estabelece as situações fáticas possíveis de admissibilidade do
pleito.
O Ministério Público junto ao Tribunal, emitiu Parecer da lavra do ilustre Procurador André Carlo Torres
Pontes (fls. 578), acompanhando o posicionamento emitido pela Unidade Técnica deste Tribunal em seu
relatório de análise do recurso ora em evidência, de forma sintética, pugnou pelo conhecimento do
recurso e não provimento, mantendo-se os termos da decisão ventilada.
O processo foi agendado para a presente sessão plenária, com as notificações de praxe.

VOTO DO RELATOR:
Antes de qualquer comentário, é de bom alvitre citar o art. 35 da Lei Complementar Estadual n° 18/93, na
qual encontra arrimo o Regimento Interno desta Corte, in ver bis:
"Art. 35 - De decisão definitiva caberá recurso de revisão ao Plenário, sem
efeito suspensivo, interposto por escrito, uma so vez, pelo responsável, seus
sucessores, ou pelo Ministério Público junto ao Tribunal, dentro do prazo de
cinco anos, contados na forma prevista no inciso " do art. 30 desta lei, e
fundar-se-á:
I - em erro de cálculo nas contas;
" - em falsidade ou insuficiência de documentos em que se tenha
fundamentado a decisão recorrida;
/li - na superveniência de documentos novos com eficácia sobre a pror
produzida. I
Parágrafo Único - A decisão que der provimento a recurso de revisão .J-- .
ensejará a correção de todo e qualquer erro ou engano apurado. "
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PROCESSO TC-1088/04
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o acima disposto, que deve ser interpretado restritivamente, exaure as possibilidades de fundamentação
para interposição de Recurso de Revisão contra decisão definitiva deste Tribunal, ou seja, qualquer
inconformismo, externado através desta via, deverá repousar sobre os pilares das hipóteses descritas no
artigo pretérito, sob pena de ser-lhe negado o conhecimento.
Com pulsando o teor do recurso em epígrafe, constata-se que o insurreto baseou suas alegações em erro
material, contudo, sem comprovação de sua existência, conforme se depreende do parágrafo 2° da
petição. Todavia, o art. 35, inciso I, da LCE n° 18/93, versa, apenas, sobre erro de cálculo, portanto, o
postulante inobservou o regramento legal, deixando de fundamentar o seu pedido em situações exigidas
pelo diploma legal adrede mencionado.
Ante ao exposto, peço todas as vênias ao Órgão Ministerial para divergir, e, embasado nas observações
da Auditoria, voto pelo(a):
I. não conhecimento do presente recurso, em função da não fundamentação do pedido sob a égide
do art. 35 da LCE n° 18/93;
11. manutenção dos demais termos do Acórdão AC1-TC nO320/2005.

DECISÃO DO TRIBUNAL PLENO:


Vistos, relatados e discutidos os autos do Processo TC n° 01088/04, ACORDAM os membros do
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DA PARAiBA (TCE/Pb), à unanimidade, na sessão realizada
nesta data, com impedimento declarado do Presidente, Conselheiro Antônio Nominando Diniz Filho, pelo
(a):
I. não conhecimento em função da não fundamentação do pedido sob a égide do art. 35 da LCE
n° 18/93;
11. manutenção dos demais termos do Acórdão AC1-TC nO320/2005.

Publique-se, registre-se e cumpra-se.


TCE-Plenário Ministro João Agripino

João Pessoa, ,}9 de __ ~~~.s....<.... __ de 2009

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Conselheiro Fernando 'Rodrigues Catão
Presidente em exercício

Conselheiro Fábio Túlio Filgueiras Nogueira


/ Relator

(-
Fui presente, /,~0-_ /~--~.
/ ~.

( Ana Terêsa Nóbrega r-


Procuradora Geral do Ministério Público junto ao TCl!-Pb

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