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TIDBUNALDE CONTAS DO ESTADO

Processo Te N° 02007/06

Prestação de Contas Anuais da Prefeitura


Municipal de Pilões, exercício de 2005.
Recurso de Reconsideração. Conhecimento do
recurso, negando-se provimento.

II ACORDA0 APL TC I /;09 VosI I


Vistos, relatados e discutidos, os presentes autos do Processo TC N° 02007/06, referente ao
recurso de reconsideração contra decisões desta Corte, quando da apreciação da Prestação de Contas do
Senhor Iremar Flor de Souza, Prefeito do Município de Pilões, exercício de 2005, ACORDAM os
integrantes do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, à unanimidade, em sessão plenária hoje
realizada, em conhecer do recurso e, no mérito, lhe negar provimento, mantendo a decisão recorrida.
Assim decidem tendo em vista que o recurso foi interposto com apenas um dia de atraso podendo
ser conhecido no que tange a este aspecto. Por outro lado, o fato de constar o Município de Pilões como
outorgante, não impede que o advogado apresente o recurso, vez que a procuração foi assinada pelo
Prefeito que também representa o Município.
O interessado não apresentou alegações ou documentos que afastassem a irregularidade que levou
o Tribunal à aplicação da multa. No caso, o reconhecimento da falha pelo gestor ou a concessão do
parcelamento por parte desta Corte, não conduzem ao entendimento de não haver irregularidade capaz de
levar à multa. De fato, existiu infração a norma regulamentar ao se permitir o acúmulo de remunerações
por parte da Secretária de Saúde do Município.

Publique-se e cumpra-se.
TC - Plenário Min. João Agripin , de 2008.

VIANA
Processo Te N° 02007/06
RELATÓRIO

o presente processo trata da Prestação de Contas, relativa ao exercício de 2005, do Senhor


Iremar Flor de Souza, Prefeito do Município de Pilões.
Em 22 de dezembro de 2007, o Tribunal emitiu o Parecer PPL TC 209/2007, favorável à
aprovação da Prestação de Contas e na mesma data, o Tribunal, através do Acórdão APL TC 934/2007,
imputou o débito de R$ 6.600,00, pelo pagamento de remuneração cumulativa à Secretária de Saúde e
aplicou a multa de R$ 2.805,10, nos termos do que dispõe o inciso 11do art. 56 da LOTCE.
Insatisfeito com a aplicação de multa, o interessado ingressou com Recurso de Reconsideração
e documentos, constantes das fls. 1.839/1.846, alegando que não caberia a sanção, vez que o Prefeito,
desde a apresentação da defesa, reconheceu o equívoco no que tange a acumulação de cargos e se propôs
a ressarcir o valor ao erário, tendo o Tribunal, inclusive, concedido o parcelamento solicitado.
Ao analisar o recurso, a Auditoria informa que não há comprovação nos autos de que tenha
havido o recolhimento de nenhuma parcela, entendendo que a decisão desta Corte foi espelhada na
LOTCE.
Instada a se pronunciar, a Procuradoria, em parecer da Procuradora Sheyla Barreto Braga de
Queiroz, observa que o recurso é intempestivo e a sua interposição foi feita por pessoa sem poderes para
tanto, vez que o outorgante foi o Município de Pilões e não o Prefeito Municipal - detentor do requisito
da legitimidade recursal e opina pelo não conhecimento do recurso.

É o relatório.

VOTO

o recurso foi interposto com apenas um dia de atraso podendo ser conhecido no que tange a
este aspecto. Por outro lado, o fato de constar o Município de Pilões como outorgante, não impede que o
advogado apresente o recurso, vez que a procuração foi assinada pelo Prefeito que também representa o
Município.
No mérito, não há como se dar provimento ao recurso, vez que o interessado não apresentou
alegações ou documentos que afastassem a irregularidade que levou o Tribunal à aplicação da multa. No
caso, o reconhecimento da falha pelo gestor ou a concessão do parcelamento por parte desta Corte, não
conduzem ao entendimento de não haver irregularidade capaz de levar à multa.
De fato, existiu infração a norma regulamentar ao se permitir o acúmulo de remunerações por
parte da Secretária de Saúde do Município.

Assim VOTO no sentido de que o Tribunal tome conhecimento do recurso e, no mérito, lhe negue
provimento.

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