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9
1
Geenneerraalliiddaaddeess1
99..11 G
As estruturas reticuladas são normalmente constituídas por elementos planos.
Quando são estruturas espaciais (não planas), tendem a oferecer uma configuração que
por si mesmas realizam os travejamentos laterais. Um bom exemplo deste tipo de estrutura são
o arco e a treliça espacial ilustrados no capítulo 8 deste trabalho, através da figuras 69, 70 e 73.
No caso das estruturas planas, ocorre instabilidade lateral (tendência ao tombamento),
por conta das ligações das terças às mesmas serem rotuladas, não impedindo o tombamento.
A figura 87 mostra tal situação.
GALPÃO
Esta instabilidade lateral dos elementos principais das estruturas de cobertura, pode ser
estendida para os demais tipos de soluções : arcos, pórticos, etc.
Este efeito de instabilidade, nas estruturas planas, pode ser solucionado, quando se
dispõem os elementos de contraventamento para absorver as solicitações do vento.
É importante discernir os dois efeitos mencionados : solicitações tranversais e
instabilidade lateral.
É relevante salientar que peças isoladas, até mesmo componentes de estruturas
reticuladas, sujeitas a esforços de compressão ou flexo-compressão, devem ter seus pontos
teóricos de travejamento devidamente contidos lateralmente, nos dois planos principais de
flambagem.
A NBR-7190, no item 7.6.1, prescreve que no dimensionamento dos contraventamentos
“devem ser consideradas as imperfeições geométricas das peças, as excentricidades
1
Estas referências constituem-se basicamente no texto da NBR-7190.
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inevitáveis dos carregamentos e os efeitos de segunda ordem decorrentes das deformações
das peças fletidas”.
Prossegue a Norma, estabelecendo que “na falta da determinação específica da
influência destes fatores, permite-se admitir que, na situação de calculo, em cada nó do
contraventamento seja considerada uma força F1d, com direção perpendicular ao plano de
resistência dos elementos do sistema principal, com a intensidade que se verá adiante”.
A figura 88 mostra tal consideração .
F1d F1d
2
99..22 C
Coonnttrraavveennttaam
meennttoo ddee ppeeççaass ccoom miiddaass2
mpprriim
Para peças comprimidas por uma força Nd, com articulações fixas em ambas as
extremidades (definindo Lo), podem ser estabelecidos pontos intermediários de travamento,
espaçados regularmente entre si (distâncias L1), de acordo com a NBR-7190.
Isto ocorre quando em cada um dos pontos de contraventamento intermediários, for
considerada a aplicação da força convencional F1d.
Deve ser tomado :
Nd
F1d = equação 9.1
150
Este valor corresponde a uma curvatura inicial da peça (imperfeição geométrica) com
flechas da ordem de 1/300 do comprimento do arco correspondente.
2
Estas referências constituem-se basicamente no texto da NBR-7190.
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Nd 1
L1
L1
F1d rigidez kbr,1
L1
F1d
L0 = m.L1
F1d
L1
L1
F1d F1d
L1
Nd
Figura 90 – contraventamento por tração
3
99..33 C meennttoo ddee ppeeççaass fflleettiiddaass3
Coonnttrraavveennttaam
Para o contraventamento do banzo comprimido de treliças ou de vigas fletidas, de
acordo com a NBR-7190, admitem-se as premissas do item anterior.
A base para a determinação de F1d, passa do valor Nd, considerado anteriormente, para
Rcd, resultante das tensões de compressão no banzo respectivo.
No caso de vigas, para tal consideração, é indispensável o impedimento de rotação de
suas extremidades.
R cd
F1d = equação 9.4
150
F1d
3
Estas referências constituem-se basicamente no texto da NBR-7190.
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4
99..44 C
Coonnttrraavveennttaam
meennttoo ddee eelleem m ppaarraalleelloo4
meennttooss eessttrruuttuurraaiiss eem
O contraventamento lateral dos elementos planos componentes de um sistema em
paralelo, deve ser feito com uma estrutura secundária transversal ao primeiro.
F1d
F1d
F1d F1d
ELEVAÇÃO
PLANTA
Fd Fd Fd
1o.trecho 3o.trecho
2o.trecho
4
Estas referências constituem-se basicamente no texto da NBR-7190.
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Em cada nó do sistema de contraventamento, deve ser considerada uma força Fd
correspondente a pelo menos 2/3 da resultante das n forças F1d existentes no trecho a ser
contraventado.
2
Fd ≥ . n . F1d equação 9.5
3