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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROF. ALBERTO


ANTUNES
SETOR DE ANATOMIA PATOLÓGICA

PATOLOGIA DO
ESTÔMAGO
GASTRITES

 Aguda: infiltrado neutrofílico


 Crônica: infiltrado de leucócitos
mono (linfócitos e /ou
plasmócitos) e polimorfonucleares
em associação com metaplasia
intestinal e atrofia
GASTRITE AGUDA

 Processo inflamatório agudo da


mucosa, geralmente de natureza
transitória
 Pode ser acompanhada de
hemorragia na mucosa e, em
casos mais graves, de erosão
GASTRITE AGUDA
 ASSOCIAÇÕES MAIS COMUNS
 Medicamentos
 Bebidas alcoólicas
 Fumo excessivo
 Sais biliares
 Agentes biológicos
 Álcalis e ácidos fortes
 Intoxicação alimentar
GASTRITE AGUDA
 PATOGENIA
• Os mecanismos etiológicos gerais
incluem:
 Secreção ácida aumentada com
difusão retrógrada
 Redução na produção de tampão
bicarbonato
 Lesão direta à mucosa
GASTRITE AGUDA
 ASPECTOS MORFOLÓGICOS
 Macroscopia: edema e hiperemia
moderados, ocasionalmente
hemorragia e ulcerações rasas
 Microscopia: congestão, edema e
infiltrado de neutrófilos; erosão e
hemorragia
GASTRITE AGUDA
GASTRITE AGUDA
 CLÍNICA
 Assintomática

 Dor epigástrica variável, náusea e


vômitos
 Hemorragia evidente,
hematêmese maciça, melena ou
perda sangüínea potencialmente
fatal
GASTRITE CRÔNICA

 Definida como presença de


alterações inflamatórias mucosas
crônicas que ao fim levam à
atrofia mucosa e à metaplasia
intestinal

 Estas alterações constituem uma


base para a displasia e daí para
carcinoma
GASTRITE CRÔNICA
 PATOGENIA
 Causas principais:
 Bacteriana (Infecção crônica pelo
H. pylori)
 Imunológica (auto-imune)

 Químicas
GASTRITE CRÔNICA

 ASPECTOS MORFOLÓGICOS

 Macroscopia:

 Mucosa avermelhada, mole, de


textura grosseira
GASTRITE CRÔNICA
GASTRITE CRÔNICA
 ASPECTOS MORFOLÓGICOS
 Microscopia:

 Inflamação: infiltrado
linfoplasmocitário
 Atividade: presença de neutrófilos

 Atrofia

 Metaplasia intestinal
GASTRITE CRÔNICA
GASTRITE CRÔNICA
 CLÍNICA

 Geralmente é assintomática ou
causa poucos sintomas
 Náusea, vômito e desconforto
abdominal superior
 Úlcera péptica e CA gástrico
DOENÇA ULCEROSA
PÉPTICA
 ÚLCERAS -> são definidas
histologicamente como aberturas na
mucosa do trato alimentar que se
estendem através da muscular da
mucosa em direção da submucosa
ou mais profundamente
 Locais mais freqüentes: estômago e
duodeno
ÚLCERAS PÉPTICAS

MUCOS
A

SUBMUCOS
A

MUSCULA
R
PRÓPRIA
SEROSA
ÚLCERAS PÉPTICAS

 São lesões crônicas, geralmente


solitárias, que ocorrem em
qualquer local do TGI que esteja
exposto à ação agressiva dos
sucos pépticos ácidos

 Geralmente são únicas e têm


menos de 4 cm de diâmetro
ÚLCERAS PÉPTICAS
 EPIDEMIOLOGIA
 EUA: 4 milhões de pessoas e 350
000 novos casos são diagnosticados
por ano / 180 000 pacientes são
hospitalizados por ano e cerca de 5
000 pessoas morrem a cada ano / a
probabilidade de se desenvolver
uma úlcera péptica durante a vida é
de 10% para os homens e 4% para
as mulheres
ÚLCERAS PÉPTICAS

 São lesões recidivantes,


diagnosticadas mais
freqüentemente em adultos de
meia-idade ou mais velhos

 Não há tendência genética aparente


ÚLCERAS PÉPTICAS
 PATOGENIA
 São produzidas por um
desequilíbrio entre os
mecanismos de defesa da
mucosa gastroduodenal e as
forças lesivas do ácido gástrico e
da pepsina, combinados com
lesões imunológicas e a/ou
fatores sobrepostos
ÚLCERAS PÉPTICAS

 As defesas da mucosa são


prejudicadas por: isquemia e
choque, esvaziamento gástrico
retardado ou refluxo
duodenogástrico
ÚLCERAS PÉPTICAS

 A maioria é associada à infecção


por H. pylori
 O H. pylori está presente em 70%
das úlceras gástricas e em
virtualmente todos os pacientes
com úlcera duodenal
ÚLCERAS PÉPTICAS
ÚLCERAS PÉPTICAS
 ASPECTOS MORFOLÓGICOS
• 98% localizam-se na primeira porção do
duodeno ou no estômago (proporção de
4:1)
 Macroscopia: bases ulcerosas lisas e
limpas e bordas mucosas projetadas
 Microscopia: camadas superficiais com
necrose e inflamação subjacente
fundindo-se em tecido de granulação e
cicatrização profunda
ÚLCERAS PÉPTICAS
ÚLCERAS PÉPTICAS

 CLÍNICA
 Desconforto epigástrico, queimação
ou dor aguda
 Náuseas, vômitos, distensão por
flatulência, eructação e perda de
peso
 Complicações: anemia, hemorragia,
perfuração, estenoses e
deformações, transformação
LESÕES AGUDAS DA
MUCOSA
GASTRODUODENAL
(LAMGD)
 Alterações da mucosa
gastroduodenal provocadas por
causas diversas, tendo como
denominador comum
sangramento digestivo alto, que
pode ser clinicamente inaparente
ou provocar perdas sanguíneas
graves a ponto de levar o
paciente ao óbito
LESÕES AGUDAS DA
MUCOSA
GASTRODUODENAL
(LAMGD)
 Úlceras de estresse, gastrite
hemorrágica, duodenite
hemorrágica, úlceras
gastroduodenais agudas

 Principais condições
LESÕES AGUDAS DA
MUCOSA
GASTRODUODENAL
(LAMGD)
 PATOGÊNESE
 Parece ligada à penetração de ácido
na mucosa
 Nas lesões cerebrais, ocorre
hipersecreção gástrica mediada por
estímulo vagal
LESÕES AGUDAS DA
MUCOSA
GASTRODUODENAL
(LAMGD)
 ASPECTOS MORFOLÓGICOS

 Erosões ou úlceras agudas: pequenas


soluções de continuidade da mucosa,
superficiais, geralmente múltiplas, não
ultrapassando a muscular da mucosa
 Hemorragia gástrica: sob a forma de
petéquias, sufusões, equimoses ou
sangramento difuso de grandes
extensões da mucosa
LESÕES AGUDAS DA
MUCOSA
GASTRODUODENAL
(LAMGD)
LESÕES AGUDAS DA
MUCOSA
GASTRODUODENAL
(LAMGD)
 São condições freqüentes na
prática médica, especialmente
nas UTIs
 Prognóstico: depende em boa
parte da possibilidade de eliminar
ou controlar a causa
desencadeante
TUMORES

 As neoplasias gástricas mais


comuns são de natureza epitelial
 O Carcinoma é o tumor mais
freqüente e importante,
correspondendo a cerca de 95%
dos tumores malignos do
estômago
PÓLIPOS
 No TGI, termo restrito às lesões
originadas na mucosa formadas pela
proliferação de seus constituintes
 Faz protrusão para a luz e pode ser séssil
ou pediculado
 Geralmente não dão manifestações
clínicas e são achados incidentais
 Cerca de 90% dos casos correspondem a
lesões hiperplásicas, seguindo-se os
adenomas; ambos se originam na mucosa
gástrica com gastrite crônica atrófica
PÓLIPOS
PÓLIPOS HIPERPLÁSICOS
 ASPECTOS MORFOLÓGICOS
 Lesões geralmente pequenas e sésseis,
únicas ou múltiplas
 São constituídas por fóveolas alongadas,
tortuosas e distorcidas, às vezes
ramificadas e dilatadas, formando cistos
 Epitélio -> aumento da produção de
muco e as células podem ter aparência
globular
 Lâmina própria -> congesta, infiltrado de
mono e polimorfonucleares
PÓLIPOS HIPERPLÁSICOS
PÓLIPOS HIPERPLÁSICOS
PÓLIPOS HIPERPLÁSICOS
 1/3 dos pacientes podem recidivar após
polipectomia
 Não têm potencial de transformação
maligna
 Todavia, alguns estudos mostram que,
em cerca de 1-3% das lesões, os
pacientes apresentem posteriormente
displasias ou CA gástrico, recomendando-
se acompanhamento dos pacientes
ADENOMA
(PÓLIPO ADENOMATOSO)
 Neoplasia benigna, circunscrita, formada
por estruturas tubulares e vilosas
revestidas por epitélio displásico (OMS)
 Incomum no Ocidente, sendo esporádico
na maioria dos casos
 Origina-se com maior freqüência no
antro, em mucosa com gastrite atrófica
 Lesões únicas, sésseis ou com pequeno
pedículo, podendo atingir 4-5 cm de
diâmetro
ADENOMA
ADENOMA
(PÓLIPO ADENOMATOSO)
 Microscopia:
 A metade superficial é constituída
por epitélio displásico que recobre
túbulos ou eixos conjuntivos de
aspecto viloso
 Na mucosa adjacente
freqüentemente há metaplasia
intestinal
ADENOMA
(PÓLIPO ADENOMATOSO)
 São relatados focos de
transformação maligna no
momento do diagnóstico em até
75% dos adenomas, dependendo
das dimensões da lesão
 Por serem constituídos de epitélio
displásico, são considerados lesões
pré-cancerosas
CARCINOMA GÁSTRICO

 Neoplasia mais freqüente e


importante do estômago e um dos
tumores malignos mais comuns no
BR

 Terceiro tumor maligno mais


freqüente no mundo (870 000
casos novos por ano)
CARCINOMA GÁSTRICO
 Segunda causa mais freqüente de
óbito por câncer em ambos os
sexos no mundo (700.400
óbitos/ano)
 As taxas mais altas são
observadas nos países do leste
asiático (Coréia, Japão e China),
do leste europeu, Portugal e
países latino-americanos (Chile,
CARCINOMA GÁSTRICO
 Taxas são baixas na Europa
Ocidental, Canadá, Estados
Unidos, Austrália e na maioria dos
países africanos
 Populações de baixo risco sócio-
econômico
 BR: faixa de risco de médio a alto
(20,6 óbitos/100 000)
CARCINOMA GÁSTRICO
 Declínio da incidência e mortalidade:
mudanças na exposição das
populações dos países desenvolvidos a
fatores de risco para a doença
 Mudança nos hábitos alimentares
 Facilidade na conservação dos
alimentos
 Diminuição da taxa de infecção por H.
pylori
ADENOCARCINOMA
GÁSTRICO
 CLASSIFICAÇÃO (LAURÉN)
 Tipo intestinal
 Comum nas populações de alto risco
 Homens (1,8-2 : 1)
 60 anos
 GCA e metaplasia intestinal
 Glândulas mais ou menos
diferenciadas e escassa secreção de
muco
ADENOCARCINOMA
GÁSTRICO
 Tipo difuso
 Mais freqüente nas populações de baixo
risco
 Ambos os sexos
 50 anos
 Sem relação com GCA e metaplasia
intestinal
 Origina-se provavelmente do epitélio
gástrico normal e é constituído por
células isoladas com tendência de
ADENOCARCINOMA
GÁSTRICO
 ASPECTOS MORFOLÓGICOS
 Países de alto risco: antro,
pequena curvatura, podendo
atingir o corpo quando muito
grande -> corpo gástrico -> fundo
ou cárdia
 É subdividido de acordo com a
invasão da parede em carcinoma
precoce ou avançado
CARCINOMA GÁSTRICO

 Precoce: confinado à mucosa ou à


mucosa e submucosa

 Avançado: já existe invasão da


muscular própria (forma mais
diagnosticada nos países
ocidentais)
CARCINOMA GÁSTRICO
CARCINOMA GÁSTRICO
 Com base em dados endoscópicos e da
peça cirúrgica, existem 3 tipos
macroscópicos de CG precoce:
 Tipo I (protruso): lesão de contorno
elevado, podendo simular um pólipo
 Tipo II (superficial): IIa -> mucosa
ligeiramente elevada; IIb -> plano; IIc ->
deprimido (discreta depressão)
 Tipo III (escavado): úlcera ou depressão
mais profunda
CARCINOMA GÁSTRICO

I IIa IIb IIc III


CARCINOMA GÁSTRICO

CG
precoce
CARCINOMA GÁSTRICO
 Classificação macroscópica do CG
segundo Borrmann:
 Tipo I: lesão vegetante ou polipóide
 Tipo II: lesão ulcerada e delimitada
 Tipo III: lesão úlcero-infiltrante
 Tipo IV: lesão infiltrativa de limites
imprecisos, que cresce difusamente
na parede do órgão espessando-a
(quando atinge todo o órgão ->
linite plástica)
CARCINOMA GÁSTRICO
CARCINOMA GÁSTRICO

Tipo I Tipo II

Vegetante Ulcerado
CARCINOMA GÁSTRICO

Tipo III Tipo IV

Úlcero- Infiltrativo
infiltrante
63
v652.avi
CARCINOMA GÁSTRICO
 MICROSCOPIA:
 Tipo Intestinal: glândulas mais ou
menos diferenciadas e escassa
secreção de muco (tipos I, II ou III
de Borrmann)
 Tipo Difuso: Células isoladas, de
padrão monomórfico, com
tendência a acumular muco
intracelular / célula em anel de
sinete (tipos III ou IV de Borrmann)
CARCINOMA GÁSTRICO
CARCINOMA GÁSTRICO
 EVOLUÇÃO / PROGNÓSTICO
 Assintomática ou com manifestações
inespecíficas, diagnosticado quase sempre
na fase avançada, quando surgem perda
de peso, anorexia, dor, anemia, hemorragia
e vômitos
 À medida que se aprofunda aumenta-se a
probabilidade de metástases e reduz-se a
taxa de sobrevida
CARCINOMA GÁSTRICO
 Contigüidade: peritônio*, duodeno,
esôfago, omentos, pâncreas e cólon
transverso
 Via linfática: linfonodos regionais e
distantes; através do ducto torácico,
atinge os linfondos supraclaviculares
esquerdos (sinal de Troisier)
 Via hematogênica: fígado, pulmões e
ossos

* Via peritonial pode dar metástases


CARCINOMA GÁSTRICO
 ESTADIAMENTO

 Feito pelo sistema TNM


 T -> tumor
 N -> metástases em linfonodos

 M -> metástases à distância


CARCINOMA
GÁSTRICO
TUMORES DO ESTROMA
GASTROINTESTINAL (GIST)
 O estômago é a sede mais comum de
tumores mesenquimais no tubo
digestivo
 As neoplasias mesenquimais podem ser
divididas em 2 grandes grupos:
 Tumores originados das células
intersticiais de Cajal (controlam o
peristaltismo gastrointestinal)
 Neoplasias idênticas aos de tecidos
moles (lesões pouco comuns ou raras)
TUMORES DO ESTROMA
GASTROINTESTINAL (GIST)
 Ocorrem no estômago e intestino
delgado, sendo mais freqüentes nos
primeiros
 Localizam-se preferencialmente no corpo
e fundo
 Proteína c-KIT (IHQ=CD117)
 Podem atingir grandes dimensões
 Originam-se na muscular da mucosa,
muscular própria ou em estruturas da
submucosa
 Crescem expansivamente, como lesões
TUMORES DO ESTROMA
GASTROINTESTINAL
(GIST)
TUMORES DO ESTROMA
GASTROINTESTINAL
(GIST)
Laudos de Câncer no NPDC
FIM

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