Cildo Mireles um artista de mltiplos meios, sua produo denonimada genericamente conceitual por sua faceta intelectualizada, verbal

al e interativa. Tais caractersticas so inerentes s suas obras mais con ecidas, entretanto o artista no se fec a nesta tend!ncia, mas e"iste uma parte desta produo #ue ainda se encontra obscurecida, os desen os de Cildo so como um mundo a parte$ traos e"pressionistas, geometriza%es espaciais estran as e at planos&se#u!nciais ao estilo desen o animado. ' desen o como medium vai muito alm da base para uma futura gravura ou pintura, alm do esboo para a instalao ou para a escultura, o desen o #ue serviu retaguarda tambm serviu vanguarda, o desen o tem passe&livre e navega por todos os (ismos) da ist*ria da arte e da p*s& ist*ria da arte, ou seu fim. Como diz M+rio de ,ndrade - sobre o aspecto processual - o desen o seria (menos uma realidade pl+stica do #ue um conforto), (um fato aberto como a poesia). ' crtico .rederico Morais - #ue organizou a e"posio O Desenho em So Paulo na /aleria 0ara 1oesler em 2334 - em um de seus te"tos indaga$ (' #ue o desen o o5e6). 7 o pr*prio responde$ (8 tudo ou #uase tudo. 9ual#uer coisa - lin a, trao, rabisco, garatu5a, manc a, borro, pincelada, corte, recorte, dobra, ponto, retcula, signos, lingusticos e matem+ticos, f*rmulas cientficas, logotipos, assinaturas, datas, dedicat*ricas, cartas, costura, bordado, rasgaduras, colagens, decal#ues, esfregaduras, carimbos.) 'u como diz Carmela /ross$ ( #ual#uer coisa entre o incerto e o resistente). ' desen o ento tudo, tudo desen o, ento toda a produo de Cildo & se5a tridimensional, te"tual, visual, auditiva - em sua totalidade pode ser considerada desen o6