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Com o aumento da expectativa de vida média do brasileiro, o número de idosos vem aumentando
em nosso país. Assim, o Brasil começa a apresentar traços de envelhecimento populacional, como
já ocorre em países europeus há décadas.
Cerca de 50% dos idosos atendidos em consultórios de cardiologia apresentam pelo menos uma
cardiopatia. Identificar o exato momento biológico em que o indivíduo começa a ser idoso é, na
prática, inviável, pois o processo de envelhecimento é contínuo, sem limites definidos e muitas
vezes silencioso.
Alterações vasculares
- aumento da rigidez das grandes artérias, alongamento e dilatação das mesmas;
- o enrijecimento dessas artérias promove elevação dos níveis da pressão arterial sistólica;
Alterações cardíacas
Alterações autonômicas
- durante o esforço físico, a freqüência cardíaca dos idosos aumenta menos do que nos jovens.
Lembramos que os idosos consomem cerca de 3 vezes mais medicamentos que indivíduos
jovens. O uso simultâneo de múltiplas drogas é comum, deixando os indivíduos mais susceptíveis
as interações medicamentosas. Várias alterações fisiológicas do envelhecimento contribuem para
que efeitos colaterais, reações adversas e interações medicamentosas sejam mais comuns e mais
acentuadas no idoso. Devemos nos lembrar disso, nos casos de piora ou modificação do quadro
clínico, e/ou surgimento de novas queixas.