Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Você chegou cedinho na escola e o primeiro comentário que ouviu de uma colega foi: “Fiquei sabendo que o
professor de Geografia está paquerando a supervisora.” Qual é a sua atitude? Apenas ouvir e esquecer o assunto ou
dar continuidade ao boato e contar para mais três pessoas?
Não raramente, a fofoca faz vítimas e deixa cicatrizes por muito tempo. E, mesmo causando desconforto e até
males maiores, não adianta negar: ela está em todo lugar! Nem a ciência nem os maiores especialistas
comportamentais foram capazes de identificar qual “bichinho” morde as pessoas e as tornam tão suscetíveis a falar
da vida alheia.
E quando a fofoca acontece no ambiente de trabalho? A tendência é que a situação piore um pouquinho mais,
porque ela pode prejudicar o bom andamento da equipe e arruinar o relacionamento de pessoas que precisam
conviver durante horas por dia, todos os dias.
Porém, como já sabemos, a fofoca existe desde que o mundo é mundo. Logo, é preciso aprender a conviver com ela
da melhor maneira possível e, quem sabe, até tirar proveito de algumas situações em que a fofoca figure como a
atriz principal.
A sábia cultura popular já pregava: temos dois ouvidos e uma boca exatamente para escutar mais do que falar.
Pronto! Aí está uma excelente dica para manter uma distância segura entre você e a fofoca. Trocando em miúdos,
quer dizer que você pode – e com certeza deve – conviver com algum fofoqueiro de plantão. Aquele indivíduo que
sempre tem uma notícia quentíssima (e sem nenhuma utilidade) para dar, que sabe do último furo em primeiríssima
mão, dos acontecimentos do final de semana na casa da professora de Biologia ou ainda que soube, assim, sem
querer, que o filho da coordenadora fugiu de casa.
Como agir diante de tanta futilidade? Simples. Escute, vire as costas e vá embora sem dar importância ao que
acabou de ouvir e muito menos sem repassar esse tipo de informação. É prudente saber que existem fofocas de
vários tipos e para várias finalidades, desde a mais inocente até a mais perigosa. Isso sem contar que uma simples
fofoquinha pode se tornar um problemão. Então, aja exatamente assim: ouça e delete, ou seja, apague da
memória.
Rádio-peão, rádio-corredor, corredor press, gazeta de corredor. As denominações são muitas para aquele indivíduo
determinado a espalhar pela escola as “últimas notícias”. Então, para não cair em tentação e passar para frente
aquela conversa que ouviu sem querer na sala dos professores, pare, respire e pense: a fofoca é nociva e suas
conseqüências são imprevisíveis. Esta é a hora de você, professor, agir como um repórter. Antes de cogitar a
possibilidade de tecer qualquer comentário sobre outra pessoa, confira a fonte. Os repórteres – os bons,
evidentemente – sempre conferem os dados e as informações que chegam até eles. Se a fofoca por si só já não tem
um bom viés, imagina a fofoca que contém inverdades e calúnias sobre os outros.
Enfim, estar atento às informações extra-oficiais da sua escola, ou seja, fofocar no mundo corporativo, não tem a
ver necessariamente com maledicência. Ao contrário, jogar conversa fora pode ser muito útil para a sua carreira.
Além do mais, aprender a conviver bem com os mais diversos tipos de colegas de trabalho também é um ganho
enorme para seu crescimento profissional.
Será inevitável cruzar em algum momento com um chato, um brincalhão, um arrogante, um fofoqueiro (maldoso)
na sua escola, professor. Portanto, o importante é saber o quanto antes como agir diante dessas criaturas que, sim,
também estão buscado seu lugar ao sol.
Como não cair na teia da fofoca corporativa
- Fale diretamente com as pessoas, nunca pelas costas.
- Aja sempre de maneira correta e justa com todos.
- Não fale sobre seus problemas pessoais no trabalho, salvo com aquelas pessoas que você têm certeza de que
efetivamente poderão ajudá-lo.
- Se tiver de confrontar um colega que julga estar de alguma forma o prejudicando, faça isso em particular, nunca
em público.
- Evite dar suas opiniões e versões publicamente.
- Não se deixe levar pela primeira impressão nem julgue precipitadamente uma pessoa.
- Procure não falar sobre a vida pessoal de seus colegas de trabalho e jamais faça comentários maldosos.
- Nunca encoraje a prática da fofoca maldosa entre seus colegas.
- Evite frases do tipo "não é nada pessoal, mas...”, "não tenho nada contra ele, mas...”, "olha, não quero puxar o
tapete de ninguém, mas...”, “sabe da última...”. Fale abertamente e diretamente ao interessado em questão.