As trs peneiras

Um homem procurou um sbio e disse-lhe: - Preciso contarlhe algo sobre algum! Voc no imagina o que me contaram a respeito de... Nem chegou a terminar a rase! quando "#crates ergueu os olhos do li$ro que lia e perguntou: - %spere um pouco. & que $ai me contar ' passou pelo cri$o das trs peneiras( Peneiras( )ue peneiras( - "im. * primeira a da verdade. Voc tem certe+a de que o que $ai me contar absolutamente $erdadeiro( - No. ,omo posso saber( & que sei oi o que me contaram! - %nto suas pala$ras ' $a+aram a primeira peneira. Vamos ento para a segunda peneira: a bondade. & que $ai me contar! gostaria que os outros tambm dissessem a seu respeito( - No! *bsolutamente! no! - %nto suas pala$ras $a+aram! tambm! a segunda peneira. Vamos agora para a terceira peneira: a necessidade. Voc acha mesmo necessrio contar-me esse ato! ou mesmo pass-lo adiante( -esol$e alguma coisa( *'uda algum( .elhora alguma coisa( - No... Passando pelo cri$o das trs peneiras! compreendi que nada me resta do que iria contar. % o sbio sorrindo concluiu: - "e passar pelas trs peneiras! conte! /anto eu! quanto $oc e os outros iremos nos bene iciar. ,aso contrrio! esque0a e enterre tudo. "er uma o oca a menos para en$enenar o ambiente e omentar a disc#rdia entre irmos. 1e$emos ser sempre a esta0o terminal de qualquer comentrio in eli+! Da prxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de pass-lo adiante, submeta-o ao crivo das trs peneiras.

Pessoas sbias alam sobre idias2 Pessoas comuns alam sobre coisas2 Pessoas med3ocres alam sobre pessoas.