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CENTRO DE ENSINO DO

MARANHÃO - UNICEUMA
DEPARTAMENTO DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS

São Luís
2009

Diego Ferreira
Francisca Érica Reis
José Manoel Dias
Rafael Martins
Rafael Bezerra
Ricardo Azevedo

Vitaminas Hidrossolúveis:
B1, B2, Niacina, Ácido Pantotênico, B6.

Trabalho apresentado a professora


Lidiane Gomes De Assunção Netto,
como requisito parcial para obtenção
de nota da disciplina de Nutrição
Aplicada a Educação Física.

São Luís
2009
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..................................................................................................4

VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS .....................................................................5

VITAMINA B1.....................................................................................................5

VITAMINA B2.....................................................................................................6

NIACINA............................................................................................................7

ÁCIDO PANTOTÊNICO....................................................................................8

VITAMINA B6.....................................................................................................9

CONCLUSÃO..................................................................................................11

BIBLIOGRAFIA...............................................................................................12
4

INTRODUÇÃO

Vitaminas são substâncias orgânicas essenciais, necessárias em


diminutas quantidades, para que o organismo desempenhe funções
metabólicas altamente específicas. O organismo requer cerca de 350g de
vitaminas dos 820 kg de alimentos consumidos por um adulto comum
anualmente.
As vitaminas são consideradas nutrientes acessórios por muitos
especialistas, pois elas não fornecem energia nem servem como unidades
construtoras básicas de outras substâncias, nem contribuem substancialmente
para a constituição da massa corporal. Por outro lado, o consumo insuficiente e
prolongado de uma determinada vitamina pode desencadear os sintomas de
deficiência vitamínica, gerando graves complicações de saúde.
Por exemplo, os sintomas da deficiência de tiamina surgem logo após
duas semanas de uma dieta sem tiamina, e os sintomas da deficiência de
vitamina C depois de 3 ou 4 semanas. Por outro lado o consumo excessivo de
vitaminas lipossolúveis pode causar intoxicação (hipervitaminose), evidenciada
pela perda de cabelos, irregularidades na formação óssea, mal formação fetal,
hemorragias, fraturas óssea, disfunção hepáticas e até a morte.
Nesse trabalho falaremos sobre algumas vitaminas hidrossolúveis.
5

1. Vitaminas Hidrossolúveis
1.1. O que são?

Tem esta classificação devido seu transporte se dá por todo o meio aquoso
corporal; ou seja, elas não são armazenadas nos tecidos de forma significativa.
As vitaminas hidrossolúveis geralmente são liberadas com a urina, pois sua
presença no plasma excede a capacidade de reabsorção dos rins.
Consequentemente, essas vitaminas precisam ser consumidas regularmente,
em geral todo dia ou no mínimo, em um período de alguns dias.

2. VITAMINA B1.

A vitamina B1(Tiamina) consiste em um anel pirimidina e outro tiazol unidos por


uma ponte de metileno. A vitamina livre constitui uma base. As formas
fosforiladas da tiamina são tiamina-monofosfato (TM), tiamina-pirofosfato (TP)
e tiamina-trifosfato (TT).
A perda da tiamina durante a cocção dos alimentos é extremamente variável,
dependendo do pH, tempo, temperatura, quantidade de água utilizada e
desprezada.

2.1 Funções

A tiamina possui funções coenzimáticas e não-coenzimáticas. Sua principal


forma coenzimática é TP, cuja síntese requer ATP, Mg+2 e tiamina
pirofosfoquinase. Como coenzima TP, catalisa reações como descarboxilação
oxidativa e não-oxidativa dos α-cetoácidos; descarboxilação oxidativa do
piruvato; descarboxilação oxidativa do α-cetoglutarato; transcetolação
reação importante da via das pentoses fosfato. A tiamina tem, portanto,
importantes papéis no metabolismo dos carboidratos e lipídeos.
É provável que o TT desempenhe uma função não-coenzimática no tecido
nervoso, observando-se maior concentração nas células neuronais em outros
tecidos excitáveis, como o músculo esquelético.

2.2 Carências e excessos

Nos países em desenvolvimento, a causa fundamental da deficiência de


tiamina é a ingestão deficiente (criança em fase de amamentação cujas mães
estejam deficientes e adultos com elevada ingestão de carboidratos derivado
sobretudo de arroz moído). Já em países desenvolvidos a causa mais
freqüente é o alcoolismo.
A principal conseqüência de uma ingestão deficiente de tiamina tanto no
homem quanto em várias espécies de animais é o beribéri. As manifestações
mais importantes da enfermidade afetam os sistemas cardiovascular (forma
“úmida”) e nervoso (forma “seca”).
Tratando-se de uma vitamina hidrossolúvel, cujos excessos são rapidamente
removidos pelos rins, em seres humanos não se conhecem efeitos tóxicos da
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tiamina a não ser com doses orais muito altas e em alguns casos de doenças
gástricas.

2.3 Recomendações nutricionais

Acredita-se que 0,5 mg de tiamina por 1.000 kcal sejam suficientes para suprir
as necessidades diárias dessa vitamina em seres humanos de qualquer idade.
Na gravidez, entretanto, uma gestão adicional de 0,4 mg/dia é recomendada
para uma adaptação ao crescimento materno e fetal e ao aumento da ingestão
calórica materna. Além disso, foi confirmada a influência da ingestão materna
da tiamina na concentração dessa vitamina no leite materno.

2.4 Fontes Alimentares

Os cereais são as fontes mais importantes dessa vitamina, concentrada


principalmente nos germes dos grãos de cereais, cobrindo aproximadamente
40% das necessidades de tiamina nos seres humanos. Fontes excelentes de
tiamina são a levedura e a carne suína magra. No Brasil, a farinha de trigo,
principalmente a utilizada em alimentos industrializados (biscoitos e pães), é
enriquecida com tiamina já que esta se perde durante o processamento. Outros
alimentos que contribuem de maneira significativa para ingestão diária de
tiamina são as carnes em geral e seus derivados, verduras, leite e derivados,
frutas e ovos.

3. VITAMINA B2
A Vitamina B2 (Riboflavina), é precursora de duas coenzimas que são
firmemente ligadas às moléculas de desidrogenases conhecidas como
flavoproteínas ou flavina-desidrogenáses. A conversão da riboflavina em
coenzimas ocorre no interior do citoplasma das células da maioria dos tecidos,
mais particularmente do intestino delgado, fígado, coração e rins. A Riboflavina
e suas coenzimas são sensíveis aos álcalis e aos ácidos, sobretudo em
presença de luz; a prática de adicionar bicarbonato de sódio às verduras para
que adquiram um aspecto mais fresco acelera a fotodegradação da riboflavina.

3.1 Funções

A riboflavina é precursora das coenzimas FMN e FAD, catalizando numerosas


reações de oxidação-redução (desidrogenação, hidroxilação, descarboxilação
oxidativa, dioxigenação e redução de oxigênio a peróxido de hidrogênio). Como
o FAD participa da cadeia respiratória, a riboflavina ocupa uma posição central
no metabolismo energético. A riboflavina atua também no metabolismo dos
lipídeos.

3.2 Carências e excessos

Sua deficiência está associada ao aumento da peroxidação lipídica. Os


primeiros sintomas da deficiência consistem em debilidade, fadiga, dor e
sensibilidade na boca sensação de queimação e prurido nos olhos. A
deficiência mais avançada pode produzir queilose, estomatite angular,
dermatite, vascularização corneal e alterações funcionais encefálicas, além de
dor de garganta, glossite, hiperemia e edema das mucosas faríngeas e oral.
7
Como a absorção de riboflavina se limita a um máximo de 25mg de cada vez
não é de esperar que o consumo de megadoses dessa vitamina provoque um
aumento da taxa de absorção. Assim, ingestão alimentar de riboflavina, várias
vezes superiores à recomendação diária não ocasionou toxicidade evidente.

3.3 Recomendações nutricionais

A FAO/ OMS recomenda um ingestão de 0,6 mg de riboflavina por 1.000 kcal


para as reservas teciduais dessa vitamina em adultos e crianças. Devido as
demandas extras da gestação e lactação, a ingestão diária de referência
preconiza um adicional de 0,3 mg/dia na gravidez, 0.5 mg/dia extra nos seis
primeiros meses de lactação e 0.4mg/dia a partir do sexto mês da lactação.

3.4 Fontes Alimentares

Em geral, as fontes dietéticas mais importantes de riboflavina são o leite e os


produtos lácteos, ovos, carne e seus derivados. Devidos ao enriquecimento de
grãos e cereais, houve um grande aumento de ingestão de riboflavina a partir
dessas fontes. No leite tanto de vaca como do ser humano, a flavina em mais
alta concentração é a forma livre, seguida pelo FAD, que corresponde a mais
de um terço da flavina total durante a pasteurização, a maioria desse FAD é
hidrolisada em FMN.

4. NIACINA

A niacina, também conhecida como vitamina B3, vitamina PP ou ácido


nicotínico, é uma vitamina hidrossolúvel cujos derivados (NAD+, NADH, NADP+
e NADPH) desempenham importante papel no metabolismo energético celular
e na reparação do DNA. A designação "vitamina B3" também inclui a amida
correspondente, a nicotinamida, ou niacinamida.
Outras funções da niacina incluem remover substâncias químicas tóxicas do
corpo e auxiliar a produção de hormônios esteróides pelas glândulas supra-
renais, como os hormônios sexuais e os relacionados ao estresse.

4.1 Funções

A niacina é essencial para forma coenzimas NAD e NADP. O NAD funciona


como transportador de elétrons para a respiração intracelular e participa como
uma codesidrogenase com as enzimas que intervém na oxidação das
moléculas energéticas. O NADP funciona como doador de hidrogênio nas
biossínteses redutoras, como as dos ácidos graxos e esteróides, e, assim
como o NAD como codesidrogenase na oxidação da glicose-6-fosfato a ribose-
5-fosfato da via da pentose-fosfato. O cofator NAD é também necessário em
reações importantes que não são de oxiredução.

4.2 Carências e excessos

A deficiência de niacina causa pelagra, cujos sintomas consistem em


alterações digestivas, neurológicas e cutâneas, sendo estas ultimas as mais
características: aparece uma erupção pigmentada nas partes expostas à luz,
similar as queimaduras solares, de forma que nos casos crônicos a cor pode
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ser mais escura. As alterações digestivas se associam a vômitos e diarréia; a
língua torna-se roxa. Os sintomas neurológicos consistem em depressão,
apatia, cefaléia, fadiga e perda de memória.
Em grandes excessos a niacina reduz a concentrações séricas de colesterol e
triglicérides. Provocando vários efeitos colaterais como: enrijecimento e rubor
da pele, prurido, urticária, vômitos, diarréia, timpanismo, constipação,
hiperuricemia, anomalias da função hepática e ocular e, em pacientes com
células β-pancreáticas disfuncionais, pode causar hiperglicemia. Tais
sintomas desaparecem após diminuição das doses ou interrupção da
administração.

4.3 Recomendações nutricionais

Recomenda-se 6 mg de niacina por 1000 kcal são suficientes para suprir as


necessidades dessa vitamina. Como a maior parte das proteínas contém ao
redor de 1% de triptofano, teoricamente é possível manter um estado
adequado de niacina com uma dieta pobre em niacina desde que contenha
pelo menos 100 g de proteínas por dia.

4.4 Fontes alimentares

A niacina está amplamente distribuída nos reinos animal e vegetal.


São boas fontes dessa vitamina as leveduras, carnes, fígado, cereais, legumes
e sementes. Leite, vegetais de folhas verdes e chá contém quantidades
apreciáveis de niacina. O café possui um alcalóide- a trigonelina- que, na
presença de calor e ácido pode formar ácido nicotínico, aumentando de até
trinta vezes o conteúdo de niacina. Nos vegetais, como trigo e o milho, a
niacina pode estar ligado a macromoléculas, o que impede sua disponibilidade
como fonte alimentar para os mamíferos.

5. Ácido Pantotênico

Os microorganismos sintetizam o ácido Pantotênico a partir do ácido pantóico,


ligando-o ao aminoácido β-alanina.
O ácido Pantotênico, também conhecido como vitamina B5, é relativamente
estável em pH neutro, mas o processamento dos alimentos pode causar
perdas de até 75% da vitamina.

5.1 Funções

O ácido Pantotênico é um componente da coenzima A (CoA).


Estima-se que 4% de todas as enzimas utilizem a CoA como co-fator, sendo
indispensável para todos os organismos vivos.
A CoA funciona com carregador do grupo acil em diversas reações
bioquímicas. Além disso, o ácido Pantotênico protege as células contra os
processos de oxidação devido ao aumento da concentração intracelular de
glutationa.

5.2 Carências e excessos


9
A deficiência nutricional em seres humanos é rara, pois o ácido Pantotênico
está largamente distribuído nos alimentos. Há um relato sobre soldados de
guerra com desnutrição severa que apresentavam queimor nos pés, atribuído a
deficiência de ácido Pantotênico, que regrediu após a suplementação.
Outros sintomas são dificuldades motoras, alteração do crescimento e da
maturação dos enterócitos durante o período neonatal e aumento da
mortalidade pré-natal.
Consumido em excesso o ácido Pantotênico tem uma toxidade mínima.
Estudos relatam diarréia e retenção de água com doses de 10 a 20 g /dia.

5.3 Recomendações nutricionais

Recentemente, o Ministério da Saúde e do Bem-Estar do Japão estabeleceu


uma categoria de alimentos – alimentos com nutriente funcionais – na qual o
ácido pantotênico é encontrado como um nutriente que contribui para a
manutenção da pele e da mucosa. Não são ainda conhecidos efeitos adversos
associados ao consumo de suplementos contendo ácido pantotênico e não
estão estabelecidas as quantidades máximas para ingestão.

5.4 Fontes alimentares

O ácido pantotênico encontra-se largamente distribuído na natureza. A cocção


pode causar perda de até 50% nos alimentos de origem animal e de até 78%
nos de origem vegetal.

6. Vitamina B6

A vitamina B6 compreende um grupo de compostos derivados da 2-metil-5-


hidroximetil piridinas. Muitos vegetais contem quantidades variáveis de
piridoxina ligada a glicosídeos. No entanto, não esta elucidado o papel desta
forma nas plantas, mas acredita-se que esta seja uma forma de
armazenamento de vitaminas. A vitamina B6 na forma de cloridrato de
piridoxina é adicionada a alimentos e suplementos fortificados. As várias
formas de vitamina B6 são sensíveis a luz quando em solução, sendo
relativamente termoestáveis em meio ácido e termolábeis em meio alcalino.
Grandes perdas de vitamina B6 podem ocorrer durante o cozimento em água,
no preparo dos alimentos

6.1 Funções

No organismo, as formas coenzimáticas da vitamina B6 (PLP e PMP) reagem


com grupos aminos livres.
Para a produção da glicose via gliconeogênese é importante a atuação do PLP
em reações de trasaminação e ação na enzima glicogênio fosforilase. No
metabolismo dos lipídeos o PLP atua como cofator para a enzima serina
palmitoil transferase envolvida na síntese dos esfingolipídeos. A ação desta e
de outras enzimas dependentes de PLP na síntese de fosfolipídeos poderia
explicar as alterações nos níveis de ácido linoléico e araquidônico nos
fosfolipídeos de animais em vitaminas B6. No sistema nervoso o PLP participa
de numerosas reações enzimáticas que resultam nas formações de
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neurotransmissores: serotonina, taurina, dopamina, noradrenalina, histamina e
ácido γ-aminobutírico. Lactantes e adultos alimentados com dieta coma
baixo conteúdo de vitamina B6 têm apresentado registros
eletroencefalográficos anormais e convulsões.

6.2 Carências e excessos

Na deficiência de vitamina B6, os sinais clínicos surgem em estágios mais


avançados e incluem: anemia microcítica, estomatite, queilose, glossite,
irritabilidade, depressão, confusão, registro eletroencefalográfico anormal e
convulsões.
Neuropatia sensorial e fotossensibilidade tem sido observadas em indivíduos
em uso de altas doses de piridoxina (1 a 6 g/ dia) apara tratamento de
condições como síndrome pré-menstrual e asma.

6.3 Recomendações nutricionais

A RDA de vitamina B6 para adultos de 19 a 50 anos é de 1,9mg/ dia e de


1,9mg/ dia para gestantes. Para adultos acima de 50 anos a recomendação é
de 1,5mg/ dia para mulheres e de 1,7mg/ dia para os homens.
A recomendação de vitamina B6 Para a população geral preconizada pela OMS
é de 0,6 a 1,0mg por 1000 kcal ingeridas.

6.4 Fontes alimentares

O fato de não ser encontrada a forma de vitamina B6 ligada a glicosídeos em


produtos animais sugere que esta forma não tenha função biológica. Nas
plantas, esta forma da vitamina pode ser uma forma de armazenamento.
Batatas, espinafres, feijões e outras leguminosas são ricos em vitaminas B6 na
forma ligadas a glicosídeos. Em geral, alimentos de origem vegetal contêm
principalmente piridoxina, enquanto produtos animais têm maior conteúdo de
piridoxal e piridoxamina.
Boas fontes de vitamina B6 incluem levedo, germe de trigo, carne de porco,
fígado, cereais integrais, leguminosas, batatas, aveia e banana.

CONCLUSÃO
11

Ao término deste trabalho podemos concluir que as vitaminas hidrossolúveis


são de extrema importância para que se mantenha o estado estável de um
individuo, previne doenças e sua utilização em excesso pode causar
disfunções no organismo deste individuo.

BIBLIOGRAFIA
12

1. CARDOSO, Marly Augusto. Série Nutrição Humana - Nutrição e


metabolismo. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2006.

2. KATCH, Frank I. MCARDLE, Willian D. Nutrição, Exercício e Saúde. Rio de


Janeiro: Editora Medsi, 1999.

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