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INTENSIMED – EDUCAÇÃO CONTINUADA PROTOCOLO MÉDICO-ASSISTENCIAL (1)

PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO RESPIRATÓRIA HOSPITALAR

A infecção do trato respiratório é a segunda infecção hospitalar mais freqüente, com mortalidade de 20 –
75% e letalidade de 50-70%. As maiorias das pneumonias hospitalares estão relacionadas à ventilação
mecânica. Os fatores de risco são inúmeros e podem ser classificados em modificáveis e não modificáveis.
Odds ratio = Razão de Chances.

•Idade > 60 anos •Odds ratio (OR) 5,1 ( 1,9-14,1)


•Doença Pulmonar Crônica •Risco Relatico (RR) 18,3 (3,8-89,8)
•Síndrome do Desconforto Respiratório do Adulto •OR 9,7 (1,6-59,2)
•Coma / alteração do estado de consciência. •OR 40,3 (3,3-423,1)
•Cirurgias torácica ou abdominal •OR 4,3 (1,4-13,1)
•Politrauma •p = 0,01 (nível de significância)
•APACHE >16 •p = 0,009 (nível de significância)
•Falência Orgânica •OR 10,2 (4,5-23)
•Neurocirurgia •OR 10,0 (1,6-64,9)
•Doença Neuromuscular •OR 3,9 (1,6-9,1)
Fatores de Risco Não Modificáveis:

Fatores de Risco Modificáveis:


•Duração da Ventilação Mecânica > 24 horas •Odds Ratio (OR) 3,1 (2,1-4,4)
•Duração da Ventilação Mecânica > 8 dias •OR 7,5 (1,1-49,2)
•Re-entubação •OR 5,0 (3,5-7,0)
•Traqueostomia •OR 3,1 (2,2-4,5)
•Pressão intracuff < 20 cmH2O •OR 4,2 (1,1-15,9)
•Mudança do circuito a cada 24 horas •OR 2,3 (1,2-4,7)
•Sonda naso-gástrica ou naso-enteral •OR 6,5 (2,1-19,8)
•Dieta Enteral •OR 31,2 (3,3-294,8)
•Aspiração de conteúdo gástrico •OR 5,1 (3,3-7,8)
•Uso de antiácido, ranitidina, omeprazol, etc •OR 2,1 (1,4-3,1)
•Uso de agentes paralisantes •OR 3,90 (1,6-9,1)
•Uso prévio de antimicrobianos • Risco Relativo (RR) 0,1 (0,01-0,7)
•Transporte para fora da UTI •OR 3,8 (2,6-5,5)
•Posição supina •OR 2,9 (1,3-6,8)

Pacientes de Risco (identificação)

¾ Qualquer paciente que apresente um ou mais dos critérios acima.

Responsáveis pela identificação dos pacientes de risco

¾ Equipe multiprofissional

Medidas Preventivas:
¾ Treinamento técnico para profissionais de saúde.
¾ Vigilância em pacientes de UTIs (> risco).
¾ Higienização das mãos antes e após o contato com o paciente, mesmo que tenham sido usadas luvas.
(Precaução Padrão).
¾ Não realizar rotineiramente culturas de vigilância (secreção traqueal, equipamentos, etc), pois a
relação entre um microorganismo isolado de secreção traqueal e o agente etiológico da pneumonia
hospitalar apresenta uma especificidade próxima a 10%.
¾ Não administrar antimicrobianos rotineiramente para prevenção de pneumonia.

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¾ Elevar a cabeceira 30 – 45O (Caso não haja contra indicação).
¾ Higiene oral: paciente consciente (uso de escova de dente, pasta dental e líquido antisséptico
bucal 3 vezes ao dia), paciente inconsciente (uso de líquido antisséptico oral 3 vezes ao dia).
¾ Verificar rotineiramente a posição da sonda enteral com a finalidade de eventuais broncoaspirações.
Preferir dieta oral sem sonda, sempre que possível. Evitar o jejum.
¾ Usar líquido estéril para sucção de secreções ou nebulização.
¾ Descartar líquidos condensados do tubo, quando mobilizar o paciente, evitando o refluxo de líquido
para o pulmão.
¾ Promover a retirada do IOT dentro do menor período possível.
¾ Estimular a deambulação precoce, no pós-operatório com exercícios específicos.
¾ Controlar a dor no pós-operatório
¾ Pacientes no pós-operatório devem ser estimulados a fazer inspiração profunda, tosse e mobilização
do diafragma com exercícios específicos e deambulação precoce.
¾ Atenção para pacientes com risco de broncoaspiração (pacientes com rebaixamento do nível de
consciência e em uso de SNE).

Respiradores em terapia intensiva:


¾ Os circuitos respiratórios infantis deverão ser trocados a cada paciente e cada 07 dias, os adultos
deverão ser trocados a cada paciente e cada 07 dias ou no caso de mau funcionamento ou
contaminação.
¾ A máquina interna dos ventiladores e respiradores não deve ser esterilizada ou desinfetada
rotineiramente entre os pacientes.
¾ Até o momento, o uso de filtros não mostrou redução na incidência de pneumonias hospitalares,
portanto não estão recomendados.

Equipamentos de terapia respiratória:


¾ Os nebulizadores e umidificadores devem ser preenchidos imediatamente antes do uso com água
destilada estéril. O líquido não deve ser acrescentado para preencher o reservatório; para tal,
necessita-se desprezar a sobra do reservatório.
¾ Periodicamente descartar o líquido condensado no circuito, com cuidado para não refluir para o
paciente ou contaminar o ambiente. Usar luvas e higienizar as mãos antes e após o procedimento.
¾ Os nebulizadores, umidificadores e seus respectivos reservatórios na Pediatria devem ser trocados a
cada 48 horas e substituídos por outros desinfetados ou esterilizados. Em adultos não é necessário a
colocação de água no umidificador e sua troca deve ser a cada 7 dias.
¾ As soluções usadas no nebulizador e umidificador devem ser estéreis e manuseadas assepticamente.
¾ Os laringoscópios sofrerão limpeza e desinfecção de baixo nível na CME.

Paciente Entubados:
¾ Deve-se usar luvas estéreis, máscara, óculos de proteção e avental.
¾ Evitar a contaminação da cânula antes da introdução na orofaringe.
¾ Preferência para entubação orotraqueal.
¾ Uso de ventilação não invasiva se possível.
¾ Caso não exista contra indicação, elevar para 30-45° a cabeça da cama do paciente para evitar
aspiração do conteúdo gástrico.
¾ Verificar rotineiramente a posição da sonda enteral.
¾ Antes de manipular o cuff da cânula endotraqueal para sua remoção ou para ajustar a pressão, aspire
adequadamente as secreções acima da região glótica.

Aspiração Orotraqueal:
¾ A aspiração deve ser realizada sempre que houver necessidade e não a intervalos pré-fixados.
¾ O calibre da sonda de aspiração não deve ser superior à metade do diâmetro do calibre da cânula
endotraqueal. O cuff deve ser testado antes do procedimento.
¾ Sonda: para a aspiração orotraqueal deve-se usar sondas descartáveis e esterilizadas que deverão
ser desprezadas a cada uso.
¾ Quando houver necessidade de aspirar a boca do paciente entubado, realizar este procedimento após
a aspiração traqueal com outra sonda.
¾ Se houver secreção espessa, podendo ocasionar obstrução da cânula, usar água destilada estéril para
fluidificar a secreção.
¾ As extensões dos aspiradores deverão ser lavadas e submetidas a desinfecção de alto nível ou à
esterilização na saída do paciente.

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Traqueostomia:
¾ A traqueostomia deve ser realizada com técnica asséptica preferencialmente em sala cirúrgica,
¾ A cânula de traqueostomia, deverá ser substituída por outra esterilizada sempre que necessário,
usando técnica asséptica com luvas estéreis.
¾ O curativo da traqueostomia deve ser trocado diariamente, ou quando úmido/sujo.

Outros pontos:
¾ Desinfecção de alto nível ou esterilização: após o uso do ressuscitador manual (ambú), máscara ou fio
guia, antes de serem usados em outro paciente. Estes materiais devem ser guardados e mantidos em
embalagens plásticas fechadas.
¾ Os inaladores devem ser limpos e desinfetados a cada uso e mantidos em embalagem plástica
(mesmo junto ao leito)
¾ Usar óculos de proteção e luvas para manipular secreções respiratórias ou objetos contaminados com
secreções respiratórias de qualquer paciente. Trocar as luvas e higienizar as mãos entre cada
paciente.
¾ Seguir a Rotina de Troca de Equipamentos Respiratórios padronizada pelo DCIH.

Referências Bibliográficas:
- Guideline for Preventing Health Care Associated Pneumonia CDC, 2003.
- Prevenção das Infecções Hospitalares do Trato Respiratório – Manual da APECIH, 1997.

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