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br/teoria-constitucionalista-do-delito/teoria-da-tipicidadeconglobante-e-a-tipicidade-material/ No h risco proibido (risco desaprovado) em todas as situaes inseridas por ZAFFARONI na sua teoria da tipicidade conglobante: para esse autor, no h tipicidade quando a conduta fomentada ou autorizada ou determinada (criao de um dever jurdico de agir) pelo ordenamento jurdico. Se existe uma norma que fomenta ou determina ou autoriza uma conduta, o que est fomentado ou determinado ou autorizado por uma norma no pode estar proibido por outra. Quanto s condutas fomentadas (leses esportivas, cirurgia mdica curativa, etc.) o fundamento para excluir a tipicidade, portanto, duplo: podemos nos valer para isso da teoria da tipicidade conglobante de ZAFFARONI ou da teoria da valorao (desaprovao) da conduta (que estamos estudando neste instante). que as condutas fomentadas criam riscos permitidos e, nesse caso, fica excluda a desaprovao da conduta. No caso do aborto sentimental ou humanitrio (aborto permitido quando a gravidez resulta de estupro CP, art. 128, II) estamos diante de uma causa de excluso da tipicidade (porque se trata de risco permitido, autorizado). Diga-se a mesma coisa em relao imunidade parlamentar material. Em ambas as situaes no preciso fazer nenhum balanceamento de bens, por isso que se trata de causas excludentes da tipicidade (no da antijuridicidade). O juiz pode avaliar eventual excesso, no pode entretanto fazer qualquer juzo de balanceamento de bens. Isso j foi feito pelo legislador, ao introduzir a norma permissiva no ordenamento jurdico. Quem defende a inviolabilidade do domiclio exercita um direito. Desde que no haja abuso, estamos diante de uma conduta que cria risco permitido. Logo, fica excluda a tipicidade (material), no a antijuridicidade. O juiz quando publica seu despacho o faz para cumprir uma determinao legal (logo, cria risco permitido, no proibido). No h tipicidade (material) nessa conduta.

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