Hinos rficos a Eros

"Eu canto a Eros, fonte de doces delcias, sacro e puro, e amvel vista; Dardejante e alado, impetuoso desejo feroz, com Deuses e mortais tocando, fogo vagueante: Cuidadoso e duplo, mantenedor das chaves do cu e da terra, do ar e dos mares que se espalham; De tudo que contm os reinos frteis de Ceres (Demter), pelo qual tua deusa toda-materna de vida sustm, Ou o sombrio Trtaro condenado a manter, largamente estendido, sonoro, profundo; A ti, todos os vrios reinos da natureza obedecem, tu que reinas sozinho com o domnio universal. Venha, poder abenoado, conceda-nos estes fogos msticos e desvia para longe os loucos desejos aberrantes."

Clamo pelo grande Eros, a fonte do doce prazer, sagrado e puro, e encantador vista; Armado de flechas, e alado, impetuoso desejo feroz, com Deuses e Mortais a jogar, fogo errante: Cauteloso, e duplo, proprietrio das chaves do cu e da terra, do ar, e pelos mares se estendendo; De tudo que os frteis reinos de Demeter contm, pelo qual sustenta toda a vida provida pela Deusa, Ou pelo melanclico Tartarus fadado a conservar, largamente extenso, ou mergulhado profundamente

Para convosco, todos os domnios da Natureza lhe obedecem, que sozinho os governa, com o balano universal Venhas, poder abenoado, considerar esse mstico fogo, e que de longe evites, desejos desvairados.

Hino rfico LVIII A Eros

Invoco o grande, o puro, o terno e grandioso Amor, O deus alado, arqueiro, gil, vivo e ardente Que brinca com os deuses e com os mortais, Deus mltiplo e astuto, detentor das chaves deste mundo, Do cu etreo, do mar, da terra, de todos os sopros Nutrientes com que a deusa verdejante cumula os homens E das chaves do vasto Trtaro e do Oceano ruidoso Pois s tu tens nas mos o timo de todas as coisas bem-aventurado, insufla nos mistas santos arrebatamentos E afasta para bem longe deles os desejos aberrantes. (Hino rfico LVIII A Eros)