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Mononucleose

Infecciosa
O que é Mononucleose?
Infecção aguda, comum, normalmente
causada pelo vírus Epstein-Barr
(HERPESVIRUS 4 HUMANO). Há um
aumento das células brancas
mononucleares do sangue e outros
linfócitos atípicos, linfoadenopatia
generalizada, esplenomegalia e
ocasionalmente hepatomegalia com
hepatite.
Conhecida como doença do beijo
Como adquiri a doença?
Normal e mais freqüentemente a infecção é
adquirida pelo contato de saliva contaminada
pelo vírus com a mucosa da boca e da garganta
de pessoa que não teve contato anterior com
este germe. Pode-se adquirir também, embora
que raramente por transfusão de sangue ou
outros órgãos e contato sexual. Por ser vírus
pouco resistente necessita do contato direto da
saliva contaminada com a mucosa. Esta
característica junto com a faixa etária de
acometimento mais freqüente é a razão pela
qual mereceu o apelido de doença do beijo.
Quais são os sintomas?
Febre – presente em >90% dos pacientes, desaparece em 10 a 14
dias. O pulso, mesmo em presença de febre, é normal ou lento;
taquicardia é rara.
Faringite – a dor de garganta é intensa, piorando durante a primeira
semana;
Cefaléia – retro-orbital, presente durante a primeira semana;
Dor abdominal – em quadrante superior esquerdo devido à
esplenomegalia; deve ser avaliada quanto à ruptura esplênica;
Astenia – acentuada; pode impedir as atividades habituais dos
pacientes;
Mialgias – dor muscular;
Náuseas.
Diagnóstico
Pelos sintomas e achados que o médico
faz durante o exame clínico além de
dados que ele levanta durante a
entrevista ao paciente. O diagnóstico com
precisão é feito através de exames de
sangue em que se detecta a presença de
anticorpos no sangue da pessoa doente.
TRATAMENTO
A mononucleose é uma doença auto-limitante sem
tratamento específico. A maioria dos pacientes é tratada
ambulatorialmente. Internação está indicada em
presença de ruptura esplênica, comprometimento de
vias aéreas, trombocitopenia grave, anemia hemolítica,
desidratação e complicações neurológicas.
A ruptura de baço é uma emergência que requer
tratamento cirúrgico, necessitando esplenectomia.
Atividade física depende da severidade do quadro, em
casos de astenia intensa há necessidade de repouso
por 1 a 2 semanas. Sensação de mal estar pode durar 2
a 3 meses, devendo o paciente retomar suas atividades
gradualmente.
Deve-se evitar participação em esportes de contato por 2 a
3 semanas, pelo risco de trauma do baço; alguns
autores recomendam intervalo de 2 meses.
MEDICAÇÕES
Antiinflamatórios não hormonais – para alívio da febre e
desconforto
Corticóides – embora melhorem os sintomas não são
usados rotineiramente; estão indicados em caso de
obstrução importante de vias aéreas superiores devido à
hipertrofia de amígdalas ou linfonodos, anemia
hemolítica e trombocitopenia severa. Está indicado a
prednisona em dose de 1mg/kg por 7 dias e.
Antivirais – inibem a replicação viral, mas não alteram o
curso clínico, não sendo, portanto indicados. São
usados em quadros linfoproliferativos e pneumonite
intersticial;
Imunoglobulina EV – para o tratamento de
trombocitopenia.
PREVENÇÃO
• Não há necessidade de isolamento porque o VEB
apresenta baixa taxa de transmissão.
• A infecção, geralmente, é transmitida através da saliva
de indivíduo contaminado e assintomático, sendo
conhecida como a doença do beijo.
• Algumas medidas podem ser tomadas em relação a
crianças, como não beijá-las na boca e, em creches,
manter os brinquedos limpos.
• O VEB pode ser transmitido por transfusão de sangue e
transplante de medula, mas como é um vírus
amplamente difundido, não há medidas especiais de
prevenção.
PROGNÓSTICO
Em pacientes imunocompetentes a recuperação
total ocorre em alguns meses. As complicações
hematológicas e hepáticas regridem em 2 a 3
meses. As complicações neurológicas regridem
mais rapidamente em crianças do que em
adultos, os quais são mais propensos a ter
seqüelas.
Todos os pacientes desenvolvem infecção latente
que permanecem assintomáticas, na maioria
dos casos.
MONONUCLEOSE POR
TOXOPLASMA GONDII
• Apresenta como manifestação mais
comum a linfoadenopatia cervical
assintomática. Astenia geralmente é o
único sintoma. Hepatoesplenomegalia é
rara e a linfocitose atípica raramente
excede 10%.
MONONUCLEOSE POR
HERPESVÍRUS 6 E 7
• Embora possa acometer crianças é mais
freqüente em adultos. O quadro clínico é
mais brando que o do VEB.
• O diagnóstico é feito pela detecção de
IgM específica e pelo aumento dos níveis
de IgG.
• Tratamento é sintomático
AIDS
• O quadro inicial pode ser semelhante à
mononucleose com faringite, exantema,
hepatoesplenomegalia e linfocitose com
linfócitos atípicos. Pode também ocorrer
quadro de meningite com cefaléia, rigidez de
nuca e pleocitose linfocitária. Geralmente
ocorre em adultos.
• Neste período os anticorpos anti-HIV podem
sem indetectados, sendo o diagnóstico feito
através da PCR ou determinação da carga
viral.
IMPORTANTE
• Pacientes com mononucleose podem
apresentar teste falso-positivo para HIV
(ELISA). Lembrar que o quadro clínico da
mononucleose é semelhante ao da
soroconversão da AIDS e que ambas as
doenças podem decorrer de contato
íntimo, portanto deve-se tomar cuidado ao
diagnosticar AIDS, principalmente não
havendo fatores de risco, sem testes
confirmatórios.
MONONUCLEOSE POR
CITOMEGALOVÍRUS
• Acomete qualquer idade.
Quadro clínico
• Febre e sintomas gerais com duração de
1 a 4 semanas.
• Faringite, adenopatias, esplenomegalia,
exantemas, mialgias e dor abdominal são
menos freqüentes.
• Há, em alguns casos, o antecedente de
transfusão de sangue.
Laboratório
• IgM contra citomegalovírus – através de
imunofluorescência ou ELISA; persistem,
• habitualmente, por 6 semanas, mas podem
ser detectados até 3 meses. Na reativação da
infecção latente, em pacientes
imunodeprimidos, a IgM pode se tornar
positiva.
• O isolamento do vírus, em faringe ou urina,
não tem muito valor, pois pode persistir
meses ou anos após a infecção aguda.
• Tratamento deve ser sintomático.

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