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‘Samaúma’ do SENAI vai certificar 584 alunos em Codajás

“O SENAI me ajudou a realizar o sonho de ter a minha oficina e de


conquistar a casa própria, sustentar a família e de superar o salário de
pouco mais de R$ 400 por mês, que ganhei durante muitos anos. Hoje
sou dono do meu empreendimento, emprego dois auxiliares e consigo
tirar R$ 3 mil mensal”.

A revelação é de André Rodrigues de Lima, de 27 anos, aluno da


turma de 2005 do curso de Marcenaria do barco-escola Samaúma, do
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Amazonas),
quando a unidade fluvial passou pela 2ª vez em Codajás (município a
240 quilômetros de Manaus).

Na sexta-feira (23), o Samaúma promoverá mais uma certificação de


alunos no município em 17 cursos profissionais, que no total somam
584 alunos. A entrega do certificado será na Chácara Aguiar, bairro
São Francisco.

As atividades itinerantes do SENAI/AM têm a missão de contribuir com


o desenvolvimento sustentável dos municípios do Amazonas, onde a
qualificação é de difícil acesso e a maioria da população depende do
orçamento da prefeitura. Neste ano, o Samaúma completou 30 anos,
período em que atendeu 56 municípios dos estados do Amazonas,
Roraima, Acre e Pará, certificando mais de 40 mil alunos.

Para cumprir o trajeto de cinco municípios atendidos por ano, a


instituição conta com a parceria da Petrobras, Sebrae, Agência de
Fomento do Estado do Amazonas (Afeam) e da prefeitura do
município atendido.

O Samaúma esteve também em Codajás em 1996 e 2005, certificando


888 alunos nos cursos de qualificação nas áreas de informática,
alimentos, eletricidade, hidráulica, marcenaria, mecânica, confecção,
empreendedorismo, entre outros. Graças ao curso, André montou a
própria movelaria, após trabalhar 12 anos como auxiliar de
marceneiro.
Os benefícios do Samaúma para família Rodrigues de Lima não
param por aí. O irmão mais velho de André, Joacy Rodrigues de Lima,
de 33 anos, fez o curso de entalho de madeira na última vez que o
barco esteve na cidade. A vontade de aproveitar os resíduos deixados
pelas marcenarias do município foi um incentivo a mais para
funcionário da prefeitura ingressar no curso de qualificação. Hoje, o
artesão vende quadros que retratam a fauna e a flora da região, no
valor entre R$ 25 a R$ 250, de acordo com o tamanho e complexidade
dos desenhos esculpidos na madeira.
O novo desafio de Joacy é aprofundar seus conhecimentos com o
instrutor de marcenaria do Samaúma, Andres Menezes, no curso de
pequenos objetos de madeira. “Ao ampliar as técnicas de marcenaria
no Samaúma vou tentar contribuir com a família para ingressarmos no
Pólo Moveleiro de Codajás, projeto que levanta esperança para muitas
pessoas daqui do município”, apontou o artesão.

Qualificação de mão-de-obra ao Polo Moveleiro de Codajás

“A verba direcionada à Prefeitura é pequena para atender as


necessidades básicas de mais de 20 mil habitantes de Codajás. Entre
as nossas várias dificuldades nos deparamos com a grande
dependência da população com a Prefeitura”, disse o prefeito Agnaldo
Dantas, ao explicar o relevante trabalho do SENAI, por meio do
Samaúma, de viabilizar o conhecimento profissional que geram novas
opções aos codajaenses.

Dentre os 17 cursos ministrados pelo Samaúma em Codajás, o


prefeito ressaltou a formação de mão-de-obra na Oficina de
Marcenaria oferecida pela equipe do SENAI que vem contribuir com o
projeto de implantação do Polo Moveleiro de Codajás. O projeto está
em andamento e já possui a área para construção de galpões, onde
serão acomodadas 18 marcenarias. O Polo vai gerar mais de 400
empregos diretos e está previsto entrar em funcionamento em 2010.

“Ao participar do curso de marceneiro vou poder exigir mais qualidade


dos produtos que fabricamos e mostrar para nossos clientes que os
móveis de Codajás são bem feitos”, disse Elzimar Correia, esposa do
marceneiro, Carlos Silva, proprietário de uma movelaria que emprega
seis trabalhadores.
O SENAI/AM, por intermédio da unidade fluvial, beneficiou, no
decorrer deste ano, 2.226 pessoas nos municípios de Anamã, Tefé,
Alvarães e Codajás. O Samaúma segue seu percurso até Maués, a
267 quilômetros de Manaus, onde concluirá em dezembro as
atividades programadas para 2009.

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