Вы находитесь на странице: 1из 1

Pssaro Cativo

Armas, num galho de rvore, o alapo; E, em breve, uma avezinha descuidada, Batendo as asas cai na escravido. Ds-lhe ento, por espl ndida morada, A gaiola dourada; Ds-lhe alpiste, e gua !resca, e ovos, e tudo" #or $ue % $ue, tendo tudo, h de !icar & passarinho mudo, Arrepiado e triste, sem cantar' ( $ue, crena, os pssaros no !alam. )* gor+eando a sua dor e,alam, )em $ue os homens os possam entender; )e os pssaros !alassem, -alvez os teus ouvidos escutassem Este cativo pssaro dizer" ./o $uero o teu alpiste0 1osto mais do alimento $ue procuro /a mata livre em $ue a voar me viste; -enho gua !resca num recanto escuro Da selva em $ue nasci; Da mata entre os verdores, -enho !rutos e !lores, )em precisar de ti0 /o $uero a tua espl ndida gaiola0 #ois nenhuma ri$ueza me consola De haver perdido a$uilo $ue perdi... #re!iro o ninho humilde, constru2do De !olhas secas, plcido, e escondido Entre os galhos das rvores amigas... )olta-me ao vento e ao sol0 3om $ue direito 4 escravido me obrigas' 5uero saudar as pombas do arrebol0 5uero, ao cair da tarde, Entoar minhas trist2ssimas cantigas0 Deus me deu por gaiola a imensidade" /o me roubes a minha liberdade... 5uero voar0 6oar0 Estas cousas o pssaro diria, )e pudesse !alar. E a tua alma, criana, tremeria, 6endo tanta a!lio" E a tua mo tremendo, lhe abriria A porta da priso... &lavo Bilac

Вам также может понравиться