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ESTUDOS
1 %ò %V>%/V%/L%
Jp
JrÊ-
200 1
ESTATUTO EDITORIAL
1. CARÁCTER DA REVISTA
1.2. OBJECTIVOS
2. COLABORADORES
ISSN: 0873-2019
PÁGS
APRESENTAÇÃO 5
JOSÉ FERNANDES DE SOUSA
ALOCUÇÕES 9
ARTIGOS 39
O R E G I M E D E A C E S S O À ADVOCACIA À L U Z DA
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA m
GONÇALO AVELÃES NUNES
O I.S.C.A.A. D E A V E I R O : AS VICISSITUDES DE U M A
ESCOLA D E CONTABILIDADE 243
JOSÉ FERNANDES DE SOUSA
O L U C R O E A TRIBUTAÇÃO 323
ROGÉRIO FERNANDES FERREIRA
J.F.S.
HOMENAGEM
DO
f^Q-Vâ:
T-.-SA—v^.
ALOCUÇÕES
PALAVRAS PROFERIDAS
pelo
P R O F . D O U T O R JÚLIO PEDROSA
Reitor da Universidade de Aveiro
11
Revista Estudos do Í.S.C.A.A.
12
Alocuções
13
PALAVRAS PROFERIDAS
pela
3 a
PROF. DR. M A R I A A R M A N D A TEIXEIRA SIMÕES D I A S
Docente do I.S.C.A.
15
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
16
Alocuções
17
Revista Estudos do 1.S.C.A.A.
18
PALAVRAS PROFERIDAS
pela
3 a
PROF. DR. E L D A M A R I A DA COSTA E M E L O GUIMARÃES
Presidente do Conselho Directivo do I.S.C.A.
Minhas Senhoras
Meus Senhores
19
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
MOÇÃO
20
PALAVRAS PROFERIDAS
pelo
D R . ANTÓNIO D E ALMEIDA COSTA
21
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
22
PALAVRAS PROFERIDAS
pelo
D R . J O A Q U I M SILVA
23
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
24
Alocuções
25
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
26
PALAVRAS PROFERIDAS
pelo
PATRICK BATISTA GOMES*
27
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
28
Alocuções
29
PALAVRAS PROFERIDAS
pelo
PROF. DR. JOAQUIM JOSÉ DA CUNHA
31
Revista Estudos do l.S.C.A.A.
Maria Armanda,
32
Alocuções
33
Revista Estudos do LS.C.A.A.
Meus Amigos
Quero dizer-vos que nesta Escola fui muito feliz e que não fiz
nada com sacrifício. Fiz de cada dia um dia novo. Contudo há um
tempo para tudo. O meu tempo no Conselho Directivo chegou ao fim.
A Escola para progredir precisa de uma ruptura e não de continuidade.
Eu já não tenho tempo para provocar esta ruptura. A Escola precisa de
atrair novos públicos e de desenvolver programas de investigação.
Deixo este trabalho ciclópico aos mais novos. O meu tempo passou e,
falar do passado, nunca me entusiasmou. Nunca foi o passado que me
fez andar. O passado é coisa para fazer a história das instituições.
34
Alocuções
Cometi muitos erros; e sabem uma coisa? Não tenho nostalgia dos
erros cometidos. É que, nunca tive medo de cometer erros porque
sempre estive disposto a corrigi-los e corrigi-os com a ajuda de todos.
Nas vossas vidas não tenham medo de cometer erros, desde que,
estejam disponíveis para os corrigir porque, só assim, faz sentido
dizer-se que errar é humano. Se não houver predisposição para
corrigir os erros, então, meus caros amigos, há que não os cometer.
Como disse, é o futuro que me faz andar.
Como viram, as instalações onde hoje estiveram estão
entaipadas, significa que ali há obras. Em Maio próximo será
inaugurado um edifício destinado ao Projecto Profissional. Como
prova de que levamos muito a sério a disciplina do projecto
profissional, digo-vos que os valores envolvidos neste edifício
ultrapassam mais de duzentos mil contos. E, continuando o projecto
para o centro de casos e de investigação em áreas socio-económicas,
fiscais e empresariais, há que dotar o "campus" com um terceiro e
último edifício, onde teremos de investir qualquer coisa que se
aproxima de um milhão de contos, razão pela qual, meu caro Doutor
Júlio Pedrosa, já não será o I.S.C.A. a arcar sozinho com tamanho
encargo. A Universidade vai ter de sensibilizar a tutela para a
necessidade desta estrutura física rumo à Escola de excelência que
projectamos para o ano de 2003.
Também naquele edifício os estudantes, vão, finalmente, passar
a ter espaços lúdicos de qualidade, o centro de convívio, o bar, a sala
de leitura e a sala de jogos. Portanto, os nossos estudantes, que neste
momento, já têm residências de qualidade, vão passar a ter espaços
lúdicos de qualidade.
Maio é já amanhã.
35
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
36
Alocuções
37
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
38
ARTIGOS
Revista Estudos do I.S.C.A.A., IIa Série, 6/7 (2000/2001)
ANTÓNIO LOPES DE SÁ
lopessa.bhz@terra.com,br
PRESIDENTE DA ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS
CONTÁBEIS, REITOR DO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES
DE CONTABILIDADE DO CONSELHO REGIONAL DE
CONTABILIDADE DE MINAS GERAIS, PRESIDENTE DO
INSTITUTO DE PESQUISAS AUGUSTO TOMELINDO CENTRO
UNIVERSITÁRIO DA U.N.A.
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
SUMÁRIO
42
Intensidade funcional eficaz e continuidade dos empreendimentos
♦:♦
43
Intensidade funcional eficaz e continuidade dos empreendimentos
45
Revista Estudos do 1.S.C.A.A.
46
Intensidade funcional eficaz e continuidade dos empreendimentos
47
Revista Estudos do 1.S.C.A.A.
48
Intensidade funcional eficaz e continuidade dos empreendimentos
49
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
50
Intensidade funcional eficaz e continuidade dos empreendimentos
]f = (OaU .Qnfy)D
(Ea)n
POTENCIALIDADE E INTENSIDADE
51
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
BIBLIOGRAFIA
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Fevereiro de 2001.
AMADUZZI, Aldo - II sistema dell'imprese nelle condizioni prospetiche dei suo
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52
Intensidade funcional eficaz e continuidade dos empreendimentos
BOUKHEZAR, Aomar - Le role des prix dans la planificacion des ressources, edição
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CECCHERELLI, Alberto - Il linguaggio dei bilanci, 4a. edição Felice Le Monnier,
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TORRE, Pedro Rivero, CERVINO, Esther Fidalgo e COTS, Salvador Moya - La
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II Jornadas de Trabajo sobre Analisis Contable, edição ASEPUC, Malaga,
Setembro de 1995.
53
Revista Estudos do I.S.C.A.A., IIaSérie, 6/7 (2000/2001)
BALANCED SCORECARD -
-SISTEMA DE INFORMAÇÃO VS SISTEMA DE GESTÃO
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO
II. BALANCED SCORECARD (QUADRO DE COMANDO INTEGRAL)
1. ORIGEM DO BSC
2. CARACTERIZAÇÃO DO BSC
3. VANTAGENS DO BSC
4. O BSC COMO SISTEMA DE INFORMAÇÃO
5. O BSC COMO SISTEMA DE GESTÃO
6. A VINCULAÇÃO DO BSC COM A ESTRATÉGIA
III. CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
56
Balanced Scorecard - Sistema de Informação VS Sistema de Gestão
I. INTRODUÇÃO
57
Revista Estudos do Í.S .C.A.A.
II. B A L A N C E D S C O R E C A R D ( Q U A D R O D E C O M A N D O
INTEGRAL)
1. ORIGEM DO BSC
58
Balanced Scorecard Sistema de Informação VS Sistema de Gestão
59
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
2. CARACTERIZAÇÃO DO BSC
60
Balanced Scorecard - Sistema de Informação VS Sistema de Gestão
61
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
3. VANTAGENS DO BSC
2
A consideração exclusiva dos aspectos quantitativos, impediria por exemplo, de
analisar a longo prazo, o impacto que teria no pessoal de um departamento a decisão
de cancelar um projecto no qual tinham estado a trabalhar à vários meses.
62
Balanced Scorecard - Sistema de Informação VS Sistema de Gestão
63
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
1 - Perspectiva Financeira
Os indicadores financeiros integrados no BSC representam os
objectivos de longo prazo. São a tradução numérica dos resultados
económicos de longo prazo, consequência das acções de gestão nas
restantes perspectivas. Permitem-nos identificar se as estratégias
definidas pela empresa estão ou não a ser implementadas e se estão a
contribuir para o seu crescimento e rentabilidade.
Os objectivos e respectivos indicadores variam, de empresa para
empresa, de acordo com a estratégia adoptada, que se encontra
normalmente relacionada com a evolução da empresa e dos próprios
produtos. Assim numa fase de crescimento, um dos objectivos será o
aumento do volume de vendas, enquanto que numa fase de maturidade
o objectivo será a rentabilidade económica (quer das vendas, quer do
capital investido). Na fase de declínio um dos objectivos poderá ser o
cash-flow gerado pela actividade.
Indicadores normalmente utilizados nesta perspectiva:
rentabilidade do investimento, EVA (Economic Value Added),
Resultados Líquidos.
64
Balanced Scorecard - Sistema de Informação VS Sistema de Gestão
2 - Perspectiva do Cliente
Os gestores devem identificar os segmentos de clientes e de
mercados em que lhes interessará actuar, bem como as medidas de
actuação da empresa perante esses segmentos.
Nesta perspectiva, deve atender-se a um conjunto de critérios de
exigência definidos pelos clientes (principalmente aqueles que são
mais importantes para a empresa) e que podem constituir factores de
sucesso, tais como: prazos de entrega curtos, produtos e serviços
inovadores, novos produtos que satisfaçam novas necessidades. Para
satisfazer os clientes deve-se não só reduzir custos mas também
melhorar a qualidade e prazos de entrega.
A perspectiva do cliente permite aos gestores articular a sua
estratégia com os interesses do cliente, proporcionando rendimentos
financeiros futuros reflectidos nos indicadores financeiros.
As medidas de avaliação podem agrupar-se em três classes de
atributos:
- características do produto ou serviço (funcionalidade,
qualidade e preço);
- relação com o cliente (prazo);
- imagem e reputação.
65
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
4
Kaplan e Norton utilizam este termo para se referirem à criação de valor de curto
prazo, que consiste na recepção do pedido do cliente já existente, que solicita um
produto ou serviço já existente, e termina com a sua entrega ao cliente. Não há
inovação e os resultados são de curto prazo.
66
Balanced Scorecard - Sistema de Informação VS Sistema de Gestão
67
Revista Estudos do I.S .C.A.A.
5
Citado por Madeira (20C0, p.52).
68
Balanced Scorecard - Sistema de Informação VS Sistema de Gestão
Clarificar e traduzir a
missão e a estratégia £\
| < /
ta
1
Planificação e definição de
objectivos Cr/ S)
Fonte: Traduzido e adaptado de Kaplan, R., Norton, D. (1997, p.24)
69
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
70
Balanced Scorecard - Sistema de Informação VS Sistema de Gestão
71
Revista Estudos do Í.S.C.A.A.
Relações de causa-efeito:
Kaplan e Norton (1997, p.44) definem a estratégia como sendo
"um conjunto de hipóteses sobre a causa e o efeito. O sistema de
medição deve estabelecer de forma explícita as relações (hipóteses)
entre os objectivos (e medidas) nas diversas perspectivas, afim de que
possam ser geridas e validadas. A cadeia de causa-efeito deve estar
presente nas quatro perspectivas, sem excepção. "
7
López(1998).
8
O BSC já foi utilizado, por exemplo, na gestão de uma cidade: Cidade de Charlotte
(Kaplan, 1997).
72
Balanced Scorecard - Sistema de Informação VS Sistema de Gestão
Indutores da actuação:
Um adequado BSC deve incluir um conjunto de indicadores de
resultados e indutores de actuação10 da estratégia da empresa.
Se incluirmos apenas medidas de resultados, não se demonstra
como os iremos atingir, por outro lado, se só incluirmos indutores,
sem medidas de resultados, não sabemos se atingimos os resultados ou
os objectivos pretendidos.
Com base num exemplo de Kaplan e Norton (1997), vamos
exemplificar de que forma estão presentes as relações de causa-efeito
e os indutores da actuação.
73
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
IA
Balanced Scorecard - Sistema de Informação VS Sistema de Gestão
A
Clientes Fidelidade dos Indicador de Resultados:
Clientes (indutor) Vendas repetidas a clientes
A
Entrega pontual de
Indicador de Resultados:
encomendas
(indutor) Prazo de entrega
+
Processos Indicador de Resultados:
Internos Devoluções
Qualidade do Ciclo temporal do Tempo do Ciclo
Processo (indutor) processo (indutor)
àk A
Aprendizagem e 1
Crescimento Formação dos
Empregados (indutor)
75
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
III. CONCLUSÃO
As empresas de hoje reconhecem o impacto que as medidas de
performance têm na sua gestão, no entanto muitas delas raramente
pensam nestas medidas como parte das suas estratégias. Continuam a
utilizar os mesmos indicadores de curto prazo, tais como, o
crescimento das vendas, margem operacional, retorno do
investimento. Não têm em conta o novo contexto organizacional e não
questionam a validade das suas velhas metodologias para o
cumprimento das suas iniciativas.
As medidas de desempenho devem ser uma parte integrante dos
processos, pois fornecem aos gestores uma estrutura compreensiva
que se traduz nos objectivos estratégicos da empresa dentro de um
conjunto coerente de indicadores. Muito mais que uma fórmula
matemática, aquelas medidas fazem parte do sistema de informação de
gestão e podem motivar melhorias nos processos, produtos, serviços
ao cliente e desenvolvimento do mercado, entre outros.
É neste contexto que surge o BSC, constituindo um novo
instrumento de gestão para passar da estratégia à acção. Complementa
os indicadores financeiros (dos antigos tableaux de bord) com três
novas dimensões (clientes, processos e aprendizagem) para a
avaliação de desempenho.
As medidas de desempenho não são receitas que se podem
aplicar da mesma maneira nas diversas empresas, nem em forma de
papel químico. Existem diferentes condições de mercado, estratégias
de produtos, ambientes competitivos. Cada caso requer diferentes
tipos de indicadores.
Também o BSC não deve ser copiado. Os melhores scorecards
resultam da definição de medidas de avaliação orientadas para uma
estratégia específica, definida para uma organização num determinado
ambiente competitivo, que servem segmentos de mercado específicos
76
Balanced Scorecard - Sistema de Informação VS Sistema de Gestão
BIBLIOGRAFIA
77
Revista Estudos do Í.S.C.A.A.
78
Revista Estudos do I.S.C.A.A., IIa Série, 6/7 (2000/2001)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1. ABORDAGEM AOS INVESTIMENTOS FINANCEIROS
1.1. N O Ç Ã O E CLASSIFICAÇÃO
1.1.1. ACTIVOS FINANCEIROS
1.1.2. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO
1.2. VALORIMETRIA DE A C O R D O COM O IASC - BREVE RESENHA
1.2.1. O POSICIONAMENTO DA NIC 25
1.2.2.0 POSICIONAMENTO DA NIC 39
1.2.3. O POSICIONAMENTO DA NIC 40
2. VALORIMETRIA DOS INVESTIMENTOS FINANCEIROS
2.1. ACTIVOS FINANCEIROS
2.1.1. MENSURAÇÃO INICIAL
2.1.2. MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE
2.1.2.1. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O JUSTO VALOR DOS ACTIVOS
FINANCEIROS
2.1.2.2. MENSURAÇÃO PELO JUSTO VALOR
2.1.2.3. MENSURAÇÃO PELO CUSTO AMORTIZADO
2.2. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO
2.2.1. MENSURAÇÃO INICIAL
2.2.2. MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE
2.2.2.1. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O JUSTO VALOR DAS PROPRIEDADES DE
INVESTIMENTO
2.2.2.2. MENSURAÇÃO PELO JUSTO VALOR
2.2.2.3. MENSURAÇÃO PELO CUSTO
CONCLUSÕES
BIBLIOGRAFIA
80
Valorimetria dos Investimentos Financeiros - Últimos Desenvolvimentos.
INTRODUÇÃO
81
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
82
Valorimetria dos Investimentos Financeiros - Últimos Desenvolvimentos.
83
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
84
Valorimetria dos Investimentos Financeiros - Últimos Desenvolvimentos.
4
"é um instrumento financeiro: a) cujo valor se altera em resposta à alteração
numa especificada taxa de juro, preço do título, preço de mercadoria, taxa de
câmbio, índice de preços ou de taxas, uma notação de crédito ou índice de crédito,
ou variável similar (algumas vezes chamado o "subjacente"); b) que não exige
investimento líquido inicial ou pequeno investimento líquido inicial relativo a outros
tipos de contratos que tenham uma resposta similar a alterações nas condições de
mercado; e c) que seja liquidado numa data futura".
85
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
86
Valorimetria dos Investimentos Financeiros - Últimos Desenvolvimentos.
5
A NIC 40 trata da mensuração nas demonstrações financeiras de um locatário de
propriedades de investimento detidas sob uma locação financeira e da mensuração
nas demonstrações financeiras de um locador de propriedades de investimento
locadas sob uma locação operacional.
No entanto, nem sempre o objectivo com que é detida a propriedade é
pacificamente determinável, sendo necessário um julgamento adequado de acordo
com as definições e requisitos da norma, sendo de divulgar os critérios seguidos na
classificação da propriedade. Um exemplo é o caso de propriedades que incluem
uma parte detida com carácter de investimento financeiro e uma outra para uso nas
actividades operacionais e administrativas. Neste caso, a norma prevê que se as
87
Revista Estudos do l.S.C.A.A.
partes puderem ser vendidas ou locadas separadamente sob uma locação financeira,
a empresa contabiliza as mesmas separadamente como propriedade de investimento
e como activo fixo tangível. Caso contrário, apenas se trata de uma propriedade de
investimento se a parte detida para uso nas actividades operacionais e
administrativas não for significativa.
88
Valorimetria dos Investimentos Financeiros - Últimos Desenvolvimentos.
89
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
7
Note-se que quer a classificação da NIC 25 quer a classificação da NIC 39 tem por
finalidade preconizar a valorimetria de activos com determinadas características, não
se tratando de uma classificação para fins de apresentação (este aspecto é objecto da
NIC 1 - "Apresentação das Demonstrações Financeiras").
90
Valorimetria dos Investimentos Financeiros - Últimos Desenvolvimentos.
91
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
92
Valorimetria dos Investimentos Financeiros - Últimos Desenvolvimentos.
93
Revista Estudos do 1.S.C.A.A.
94
Valorimetria dos Investimentos Financeiros - Últimos Desenvolvimentos.
95
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
96
Valorimetria dos Investimentos Financeiros - Últimos Desenvolvimentos.
97
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
10
A título de exemplo, as remunerações de profissionais por serviços legais e os
impostos de transferência de propriedade.
98
Valorimetria dos Investimentos Financeiros - Últimos Desenvolvimentos.
99
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
100
Valorimetria dos Investimentos Financeiros - Últimos Desenvolvimentos.
101
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
102
Valorimetria dos Investimentos Financeiros - Últimos Desenvolvimentos.
CONCLUSÕES
103
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
104
Valorimetria dos Investimentos Financeiros - Últimos Desenvolvimentos.
BIBLIOGRAFIA
105
Revista Estudos do l.S.C.A.A.
106
Revista Estudos do I.S.C.A.A., IIa Série, 6/7 (2000/2001)
PROJECTO PROFISSIONAL -
- UM REFORÇO DE COMPETÊNCIAS
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO
II. UM PROJECTO ORIENTADO PARA O REFORÇO DE COMPETÊNCIAS
2.1. ENQUADRAMENTO PEDAGÓGICO
2.2. ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO
2.3. CONTRIBUTOS PARA A FORMULAÇÃO DE UM MODELO
2.3.1. Os PILARES DO MODELO
2.3.2. Os PRINCÍPIOS BÁSICOS DE FUNCIONAMENTO
2.3.3. A ADAPTABILIDADE DO MODELO
III. BREVE BALANÇO DE TRÊS ANOS DE EXPERIMENTAÇÃO
IV. CONCLUSÃO
108
Projecto Profissional - um reforço de competências
109
Projecto Profissional - um reforço de competências
I. INTRODUÇÃO
111
Revista Estudos do l.S.C.A.A,
112
Projecto Profissional - um reforço de competências
113
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
114
Projecto Profissional - um reforço de competências
115
Revista Estudos do Í.S.C.A.A.
116
Projecto Profissional - um reforço de competências
117
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
118
Projecto Profissional um reforço de competências
119
Revista Estudos do l.S .C.A.A.
120
Projecto Profissional um reforço de competências
121
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
122
Projecto Profissional um reforço de competências
123
Revista Estudos do Í.S.C.A.A.
124
Projecto Profissional um reforço de competências
125
Revista Estudos do 1.S.C.A.A.
126
Projecto Profissional - um reforço de competências
IV. CONCLUSÃO
127
Revista Estudos do I.S.C.A.A., IIa Série, 6/7 (2000/2001)
RESUMO
130
A influência do conteúdo informativo na política de dividendos
l. INTRODUÇÃO
131
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Esta questão é abordada de uma forma genérica, não atendendo aos vários factores
de influência da política de dividendos de uma forma isolada.
132
A influência do conteúdo informativo na política de dividendos
133
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
134
A influência do conteúdo informativo na política de dividendos
135
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
136
A influência do conteúdo informativo na política de dividendos
137
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
138
A influência do conteúdo informativo na política de dividendos
acções.
Woolridge (1983) analisou o efeito dos anúncios dos dividendos
em obrigações e acções não convertíveis. Os seus resultados suportam
a evidência da hipótese do conteúdo informativo dos dividendos.
Handjiinicolaou e Kalay (1984) descobriram que, para uma amostra de
255 obrigações não convertíveis, os preços não eram afectados por
aumentos inesperados de dividendos, mas reagiam negativamente às
reduções de dividendos. Os autores interpretaram este comportamento
de preços como consistentes com a hipótese de conteúdo informativo
dos dividendos. O trabalho de Lang e Litzenberger (1989) indicia a
existência de uma maior efeito de conteúdo informativo no caso de
variações negativas de dividendos do que variações positivas.
Asquith e Mullins (1983) e Richardson, Sefcik e Thompson
(1986) estudaram o efeito do anúncio do primeiro dividendo na
riqueza dos accionistas. Ambos os estudos encontraram forte
evidência do efeito dos anúncios dos dividendos nas rendibilidades
dos títulos. Asquith e Mullins (1983) concluíram que o anúncio de
dividendos, não só revela expectativas quanto à evolução futura das
empresas, como também são uma forma de incentivar a gestão a ser
mais eficiente, evitando sinalizações negativas, associadas a
diminuições nos dividendos e eventuais necessidades de emissão de
novas acções, argumento igualmente utilizado por Jensen (1986).
Adicionalmente, Richardson, Sefcik e Thompson encontraram
evidência estatisticamente significativa do aumento do volume de
transacções durante a semana do anúncio, que está relacionado com o
efeito do conteúdo informativo dos dividendos e ainda encontraram
suporte, se bem que fraco, do efeito de clientela.
Babin (1997) construiu uma matriz com o crescimento dos
dividendos de 30 empresas, ao longo de 10 anos, ordenando
posteriormente as acções de acordo com a amplitude do crescimento
entretanto observada. A análise dos dados sugere uma forte associação
entre o crescimento dos dividendos e o desempenho das acções
respectivas no mercado. As empresas com dividendos irregulares estão
associadas a desempenhos menores, enquanto aquelas que tiveram
139
Revista Estudos do Í.S.C.A.A.
140
A influência do conteúdo informativo na política de dividendos
141
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
142
A influência do conteúdo informativo na política de dividendos
4. CONCLUSÃO
Inicialmente, MM desenvolveram um modelo que conclui que a
política de dividendos é irrelevante. Contudo, as hipóteses subjacentes
ao modelo tornam-no dificilmente aplicável, já que as suas condições
são limitativas, como seja a existência de um mercado de capitais
perfeitos e a não existência de impostos, um dos factores mais
apontados como limitativo no modelo de MM por vários autores.
De entre os factores que influenciam a política de dividendos,
como sejam os impostos, a relação existente entre os dividendos e a
política de financiamento e investimento, e o efeito clientela,
analisamos neste artigo contribuições de vários autores que visam
esclarecer qual o efeito do conteúdo informativo dos dividendos nas
empresas.
Em termos gerais, os resultados dos trabalhos empíricos
analisados sugerem que o anúncio de dividendos fornece informação
relevante para o mercado, o que nos permite concluir que os
dividendos incorporam conteúdo informativo. De facto, encontramos
suporte em vários estudos para a hipótese de que o anúncio de
alteração nos dividendos afecta o valor das acções das empresas,
encontrando assim evidência para o conteúdo informativo dos
dividendos, confirmado por vários autores, nomeadamente por Pettit
(1972), Ross (1977), Asquith e Mullins (1983), Lang e Litzenberger
(1989) e Lara, Esteban e Pérez (1999). Contudo, enquanto uns autores
encontraram evidência de um maior efeito de conteúdo informativo no
caso de variações negativas dos dividendos, como seja Lang e
Litzenberger (1989), outros chegaram à conclusão contrária. De facto,
Fernandez e Larran (1999)encontraram evidência de que os sinais
transmitidos pelos dividendos são mais significativos no caso de
aumento de dividendos. Alguns estudos encontraram igualmente
evidência de que as empresas tendem a comunicar apenas as boas
notícias, não assinalando inversões no crescimento dos resultados de
longo prazo, como sejam os trabalhos levados a cabo por DeAngelo,
DeAngelo e Skinner (1996) e Brook, Charlton e Hendershott (1998).
Podemos concluir que as empresas utilizam o anúncio de
143
Revista Estudos do l.S.C.A.A.
BIBLIOGRAFIA
144
A influência do conteúdo informativo na política de dividendos
145
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
146
A influência do conteúdo informativo na política de dividendos
147
Revista Estudos do I.S.C.A.A., IIaSérie, 6/7 (2000/2001)
ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO
II. EFICIÊNCIA PRODUTIVA E METODOLOGIA NÃO-PARAMÉTRICA:
REVISÃO DE LITERATURA
1. EFICIÊNCIA PRODUTIVA
2. A METODOLOGIA NÃO-PARAMÉTRICA
3. VARIÁVEIS AMBIENTAIS
III. PRINCIPAIS CONCLUSÕES E IMPLICAÇÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
150
Análise da Eficiência Produtiva: Contributo para uma Revisão de Literatura
I. INTRODUÇÃO
1
Este artigo foi elaborado a partir de um trabalho mais vasto, materializado nas
provas de Mestrado (Mestrado em Economia, ramo de Economia Industrial e da
Empresa) do seu autor, decorridas em Maio de 2000, na Faculdade de Economia do
Porto.
2
Independentemente da natureza do bem ou serviço aí produzido, procura
comparar-se o desempenho de unidades funcionalmente autónomas de gestão de
detrminados recursos, com vista à produção desse bem ou serviço. As unidades
deverão ter uma independência razoável, em matéria de capacidade de decisão sobre
níveis de produção e afectação de recursos. Consequentemente, há inúmeras
possibilidades para os objectos de estudo, do ponto de vista do seu desempenho
económico.
151
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
1. EFICIÊNCIA PRODUTIVA
152
Análise da Eficiência Produtiva: Contributo para uma Revisão de Literatura
153
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
154
Análise da Eficiência Produtiva: Contributo para uma Revisão de Literatura
OR OQ OR
= —^X (2.1)
OP OP OQ
155
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
em que:
EP(x,y) = medida de eficiência produtiva;
ETP(x,y) = medida de eficiência técnica pura;
EC(x,y) - medida de eficiência de congestão;
ES(x,y) = medida de eficiência de escala;
EA(x,y) = medida de eficiência alocativa;
x = vector dos inputs;
y = vector dos outputs;
w = vector dos preços dos inputs.
4
Neste artigo, optou-se apenas pela recensão e utilização das medidas radiais. Deste
modo, os desenvolvimentos, que se seguem, referem-se a medidas radiais de
eficiência.
156
Análise da Eficiência Produtiva: Contributo para uma Revisão de Literatura
My) / L»(y)
157
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
158
Análise da Eficiência Produtiva: Contributo para uma Revisão de Literatura
2. A METODOLOGIA NÃO-PARAMÉTRICA
159
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
/*—* *
o, r * *
3
O /♦ ♦
/ ♦
T 1 1 1 1
Input
160
Análise da Eficiência Produtiva: Contributo para uma Revisão de Literatura
Output
Input
161
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3. VARIÁVEIS AMBIENTAIS
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Análise da Eficiência Produtiva: Contributo para uma Revisão de Literatura
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
167
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Análise da Eficiência Produtiva: Contributo para uma Revisão de Literatura
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Revista Estudos do I.S.C.A.A., IIa Série, 6/7 (2000/2001)
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
1. NOTA PRÉVIA
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA
3. INTRODUÇÃO. A ORDEM DOS ADVOGADOS (OA) COMO
ASSOCIAÇÃO PÚBLICA
4. ENQUADRAMENTO JURÍDICO-CONSTITUCIONAL DA REGRA
DA OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NA O A - ART. .53°
DOEOA
5. A CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 156, N° 1 A) D O E O A :
A "CLÁUSULA DA IDONEIDADE MORAL"
6. A CONSTITUCIONALIDADE DOS REQUISITOS PARA A
INSCRIÇÃO COMO ADVOGADO PREVISTO NO ART. 170° DO
EOA E NORMATIVOS ANEXOS - O ESTÁGIO DE
ADVOCACIA
7. CONCLUSÃO
PRINCIPAL BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
172
O Regime de Acesso à Advocacia à luz da Constituição da República Portuguesa
APRESENTAÇÃO:
1
Este mesmo tema foi e tem sido objecto de alguns artigos publicados pela ROA
antes e depois do meu ter sido proposto, curiosamente todos os publicados defendem
a perspectiva oficial da OA.
173
O Regime de Acesso à Advocacia à luz da Constituição da República Portuguesa
1. NOTA PRÉVIA
2
Devo referir que os órgãos da OA de então se recusaram a dialogar com as
associações de estudante, já que não lhes reconheciam legitimidade para discutir
"um assunto interno da Ordem" (apesar de constituir uma das principais saídas
profissionais dos estudantes de direito e colidir com direitos fundamentais como se
irá ver).
175
Revista Estudos do 1.S.C.A.A.
boicote por parte dos advogados estagiários aos referidos exames nas
matérias extra deontológicas.
Por fim em 1993, enquanto frequentei o estágio de advocacia,
fiz parte da direcção da ANAE que impulsionou um novo movimento
de contestação ao EOA e ao RCDE, invocando as mesmas razões dos
colegas do ano anterior. Utilizando a mesma forma de contestação,
alcançou apenas a alteração de pequenos pormenores de
funcionamento do próprio curso de estágio.
Hoje apesar de ser advogado inscrito na OA, em pleno exercício dos
meus direitos, a atitude desta face ao estágio e aos recém licenciados,
que em grande número saem das inúmeras faculdades de direito,
continua a preocupar-me (porventura com maior razão como se irá
constatar), motivo que me levou a tentar uma abordagem mais
"científica" destas questões.
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA
176
O Regime de Acesso à Advocacia à luz da Constituição da República Portuguesa
3
Ver neste sentido Vital Moreira (1997a:422ss) e também António da Silva Leal
(1979:338).
4
Posição esta que não era unanimemente acolhida. V. por ex. Parecer 2/78 da
Comissão Constitucional, J Miranda (1993:32), Mário Raposo (1977:431), Leonor
Beleza&Teixeira de Sousa (1979:181), que fundamentavam a legitimidade
constitucional das associações publicas essencialmente nos princípios da
descentralização democrática e da participação na administração pública, art. 6o da
CRP:
177
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
178
O Regime de Acesso à Advocacia à luz da Constituição da República Portuguesa
6
Poder esse que no entanto não tem sido exercido em Portugal, o que acarreta uma
inconstitucionalidade face ao teor do art. 267°, n° 4 da CRP v. Vital Moreira
(1997c:21).
7
Princípio democrático que é hoje um princípio fundamental no regime jurídico-
constitucional das associações públicas e a da sua própria noção. Essa importância
afere-se a dois níveis: ao nível da legitimidade democrática da sua génese - a
administração autónoma não existe por autógenese, só existe por determinação
constitucional ou por reconhecimento legislativo; e ao nível do aqui referido
funcionamento democrático e organização interna. Sobre estas questões e os
problemas de legitimação e da adequação entre o interesse geral e os interesses
particulares dos grupos organizados em associações publicas, v. Vital Moreira
(1997a:222ss).
8
Ver neste sentido Vital Moreira (1997a:389). Pode ver-se aqui também referências
às teses publicistas e às teses associativistas.
9
Em termos de conformação destas figuras com o princípio da igualdade ver Vital
Moreira (1997a:232).
179
Revista Estudos do 1.S.C.A.A.
180
O Regime de Acesso à Advocacia à luz da Constituição da República Portuguesa
4. ENQUADRAMENTO JURÍDICO-CONSTITUCIONAL DA
REGRA DA OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NA OA -
A R T . 5 3 O DO EOA.
15
Nesta abordagem irei seguir de perto (mais uma vez) Vital Moreira (1997a:447ss).
16
V. Gomes Canotilho&Vital Moreira (1993:255ss); Vital Moreira (1997a:427ss),
Leonor Beleza &Teixeira de Sousa (1979:164ss.).
181
Revista Estudos do l.S.C.A.A.
17
Como se percebe adopta-se aqui a perspectiva de Vital Moreira (1997a:427ss,
433ss) em relação ao problema prévio a este que se coloca, que é o da relação entre
as associações públicas e o direito da liberdade de associação, nomeadamente a
questão da existência e limites da criação estadual de associações públicas. Segundo
Vital Moreira (obra e loc. cit.) A criação de associações públicas traduz-se portanto
numa ingerência do Estado na liberdade de associação dos particulares, pelo que
carece de adequada justificação constitucional, não apenas quanto à própria
possibilidade de criação de associações públicas, mas também quanto aos limites
decorrentes das regras constitucionais que consentem a limitação de direitos
182
O Regime de Acesso à Advocacia à luz da Constituição da República Portuguesa
183
Revista Estudos do Í.S.C.A.A.
5. A CONSTITUCIONALIDADE DO A R T . 156°, N ° 1 A) D E
EOA: A "CLÁUSULA DA IDONEIDADE M O R A L " .
184
O Regime de Acesso à Advocacia à luz da Constituição da República Portuguesa
185
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
186
O Regime de Acesso à Advocacia à luz da Constituição da República Portuguesa
direito,25 idade mínima, etc., mas todos eles têm sempre que ser
constitucionalmente justificados.
Tendo consciência que a liberdade de profissão atinge o seu
máximo de intensidade nas chamadas profissões livres ou profissões
cujo exercício implica a liberdade individual e colectiva concernente
ao domínio de uma ciência e de uma técnica especialmente elevadas
(J. Miranda, 1988:157), ter-se-ão que identificar os valores e bens
constitucionalmente protegidos que tornam necessária esta restrição.
Neste caso e perante o teor do art. 47° in fine, seria a
necessidade de evitar que pessoas com menos boa formação moral
tivessem acesso a uma profissão que, pelas razões apontadas assume
grande importância no próprio plano do funcionamento do estado de
direito.
Só que isto não basta, já que essas restrições têm também que
obedecer ao principio da proporcionalidade em sentido amplo ou
princípio da proibição do excesso - art. 18°, n° 2 da CRP - ou seja,
devem ser adequadas ou apropriadas à prossecução desse fim; devem
ser necessárias ou exigíveis no sentido de não existir outro meio para
atingir o objectivo pretendido; e proporcionais em sentido estrito,
estabelecidas na justa medida.
Parece-me não ser o caso. O legislador ao criar a "cláusula da
idoneidade moral" não respeitou o supra referido princípio da
proibição do excesso, já que, perante o direito à inscrição supra
descrito, tal cláusula viola de forma desproporcionada o direito de
liberdade de escolha de profissão, atingindo a extensão e o alcance do
25
A necessidade de se possuir uma licenciatura em cursos jurídicos por qualquer das
universidades portuguesas autorizadas oficialmente a conceder licenciaturas (art.
161°. n° 1 do EOA), constitui um requisito de natureza subjectiva, mas em que a OA
se limita a administrativamente conferir a veracidade do título apresentado pelo
candidato. Este requisito consiste numa restrição adequada, necessária e
proporcional para salvaguarda dos valores em causa, garantindo que quem vai
exercer a actividade de advogado, considerada importante para o bom
funcionamento de mecanismos essenciais de um estado de direito, possui a formação
técnica especializada para poder desenvolver de forma independente e autónoma a
profissão de advogado. Neste sentido v. Pacheco de Amorim (1992:42ss).
Sobre a diferença entre profissões livres e profissões liberais v. J. Miranda
(1993:45).
187
Revista Estudos do 1.S.C.A.A.
Já que e como se disse só a lei pode definir essas restrições, ou nas palavras de J.
Miranda (1988:160) as restrições têm de ser legais, não podem der instituídas por
via regulamentaria ou por acto administrativo.
8
É de lembrar que mesmo em relação ao poder regulamentar das Ordens
confrontado com direitos fundamentais e DLG, a posição dos autores é clara na
definição dos seus limites ao não admitirem regulamentos autónomos nessas
matérias v por ex. Gomes Canotilho&Vital Moreira (1993:154, nota V). Sobre este
assunto v. infra pp.25 e ss.
188
O Regime de Acesso à Advocacia à luz da Constituição da República Portuguesa
189
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190
O Regime de Acesso à Advocacia à luz da Constituição da República Portuguesa
31
Os regulamentos dos diferentes centros distritais de estágio definiam o número de
presenças obrigatórias para se ter aproveitamento.
Nomeações essas organizadas pelos serviços de estágio, tendo os referidos
regulamentos instituído um número mínimo de diligências judiciais por parte do
advogado estagiário, incluindo as oficiosas como requisito de aproveitamento.
191
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192
O Regime de Acesso à Advocacia à luz da Constituição da República Portuguesa
193
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
34
Sobre a problemática da admissibilidade dos regulamentos autónomos em geral,
questão muito controversa, v. Gomes Canotilho (1998:735ss).
194
O Regime de Acesso à Advocacia à luz da Constituição da República Portuguesa
35
A esta mesma conclusão já tinha chegado Pacheco de Amorim (1992:71ss.).
36
Já que uma das razões invocadas em 1992 pela ANAE era precisamente a
inconstitucionalidade do RCDE.
195
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
7
É de realçar no entanto que, durante o período decorrido entre Outubro de 1990 e
Setembro de 1994 a OA, na minha opinião em clara violação da CRP (os factos
posteriores falam por si), aplicou o RCDE e com fundamento nele recusou a
inscrição definitiva a vários advogados estagiários o que para uma associação
pública, constituída ela própria por juristas e que tem como um dos principais fins
Defender o Estado de direito e os direitos e garantias individuais e colaborar na
administração da justiça (art. 3o, n°l a) do EOA) é no mínimo estranho, tanto mais
que já em 1992 a ANAE tinha colocado precisamente esta questão perante os órgãos
legítimos da OA.
Se me é permitido um desabafo, penso que foi por ter consciência disto mesmo
que a OA não recusou a inscrição definitiva das dezenas de advogados estagiários
que, nos cursos de estágio de 1992 e 1993, por se recusarem a responder às questões
que não tinham a ver com a deontologia profissional nos exames de final do
primeiro período de estágio tiveram na melhor das hipóteses quatro valores (cotação
das perguntas sobre deontologia profissional) em vinte.
196
O Regime de Acesso à Advocacia à luz da Constituição da República Portuguesa
197
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198
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199
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200
O Regime de Acesso à Advocacia à luz da Constituição da República Portuguesa
201
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
7. CONCLUSÃO
202
O Regime de Acesso à Advocacia à luz da Constituição da República Portuguesa
AMARAL, Freitas do. (1988), Direito Administrativo -Vol. II, lições poli copiadas,
Lisboa: AAFDL.
AMARAL, Freitas do. (1996), Curso de Direito Administrativo, Vol. I, 2a ed,
Coimbra: Almedina.
AMORIM, Pacheco de. (1992), A Liberdade de Escolha de Profissão de Advogado,
Coimbra: Coimbra Ed.
ARNAUT, António. (1992), Estatuto da Ordem dos Advogados, Coimbra: Fora do
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Associações» in Estudos sobre a Constituição (vol. Ill), Lisboa: Petrony, pp.l21ss.
CANOTILHO, Gomes & MOREIRA, Vital (1978), Constituição da República Anotada,
Ia ed., Coimbra: Coimbra Ed.
CANOTILHO, Gomes & MOREIRA, Vital (1991), Fundamentos da Constituição,
Coimbra: Coimbra Ed.
203
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
204
Revista Estudos do I.S.C.A.A., IIa Série, 6/7 (2000/2001)
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. O RELATO FINANCEIRO POR SEGMENTOS
2.1. A EVOLUÇÃO DAS NORMAS DE RELATO FINANCEIRO POR
SEGMENTOS
2.2. A SITUAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
2.2.1. O S.F.A.S. N.° 14, "FINANCIAL REPORTING FOR SEGMENTS OF A
BUSINESS ENTERPRISE"
2.2.2. O S.F.A.S. N.° 131, "DISCLOSURES ABOUT SEGMENTS OF AN
ENTERPRISE AND RELATED INFORMATION"
2.3. O RELATO FINANCEIRO POR SEGMENTOS NO JAPÃO
2.4. O CONTRIBUTO DO INTERNATIONAL ACCOUNTTNG STANDARDS
COMMITTEE
2.4.1. A N.I.C. 14, "O RELATO DA INFORMAÇÃO FINANCEIRA POR
SEGMENTOS", DE AGOSTO DE 1981
2.4.2. A N.I.C. 14, "RELATO POR SEGMENTOS", REVISTA EM 1997
2.5. A SnuAÇÃo NA EUROPA
2.5.1. As DiRECTrvAS DA UNIÃO EUROPEIA
2.5.2. O REINO UNIDO
2.6. O RELATO FINANCEIRO POR SEGMENTOS EM PORTUGAL
3. O RELATO FINANCEIRO POR SEGMENTOS E A CONTABILIDADE DE
GESTÃO
4. NOTAS RECAPITULATE/AS E DE CONCLUSÕES
BIBLIOGRAFIA
206
O Relato Financeiro por Segmentos: Perspectiva Histórica e Actual
1. INTRODUÇÃO
207
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
208
O Relato Financeiro por Segmentos: Perspectiva Histórica e Actual
Organizações internacionais de
PAIS de ORIGEM: profissionais de contabilidade
Influências nacionais
Investidores internacionais,
Organizações internacionais de analistas financeiros e mercados
negócio, bancárias e de capitais
financeiras
209
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
210
O Relato Financeiro por Segmentos: Perspectiva Histórica e Actual
3
As funções básicas da S.E.C, são as seguintes:
- estabelecimento de regras para o cumprimento das leis federais relativas à
emissão e à circulação de títulos, fazendo uso da delegação conferida pelo
Congresso a este respeito;
- interpretação e execução dos aspectos informativos das "securities laws" em duas
direcções importantes: estabelecendo declarações normalizadoras (Accounting
Series Releases (A.S.R.)) para a preparação e a apresentação de demonstrações
financeiras despachando de forma institucionalizada as consultas que possam ser
realizadas pelos interessados e que sejam relativas às competências da S.E.C.;
211
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
- investigação das possíveis violações das leis e das suas regras de aplicação;
e
- início dos processos formais contra a fraude ou contra as violações indicadas.
212
O Relato Financeiro por Segmentos: Perspectiva Histórica e Actual
213
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
214
O Relato Financeiro por Segmentos: Perspectiva Histórica e Actual
215
Revista Estudos do Í.S.C.A.A.
valores totais.
Tal como o S.F.A.S. n.° 14, esta norma exige informação sobre
os maiores clientes.
216
O Relato Financeiro por Segmentos: Perspectiva Histórica e Actual
217
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
218
O Relato Financeiro por Segmentos: Perspectiva Histórica e Actual
219
Revista Estudos do Í.S.C.A.A.
220
O Relato Financeiro por Segmentos: Perspectiva Histórica e Actual
221
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
5
De negócio e geográficos.
222
O Relato Financeiro por Segmentos: Perspectiva Histórica e Actual
223
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
224
O Relato Financeiro por Segmentos: Perspectiva Histórica e Actual
7
A 4.a Directiva do Conselho (78/660/C.E.E.), de 25 de Julho de 1978, é relativa às
contas anuais de certas formas de sociedades. Por sua vez, a 7.a Directiva do
Conselho (83/349/C.E.E.), de 13 de Junho de 1983, é relativa às contas
consolidadas.
225
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
226
O Relato Financeiro por Segmentos: Perspectiva Histórica e Actual
De acordo com o n.° 1 do art." 3.° do Dec.-Lei n.° 410/89, de 21 de Novembro, esta
exigência é feita às empresas individuais reguladas pelo Código Comercial, aos
estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada, às sociedades por quotas,
às sociedades anónimas e às cooperativas que, à data do encerramento das contas,
tenham ultrapassado dois dos três limites referidos no art.° 262.° do Código das
Sociedades Comerciais (C.S.C.). As restantes empresas poderão apresentar somente
os modelos menos desenvolvidos de demonstrações financeiras indicados no P.O.C..
O modelo menos desenvolvido do anexo ao balanço e à demonstração dos resultados
não prevê a divulgação do valor líquido das vendas e das prestações de serviços por
actividades e por mercados interno e externo.
227
Revista Estudos do Í.S.C.A.A.
228
O Relato Financeiro por Segmentos: Perspectiva Histórica e Actual
9
O que pode ser evidenciado por uma abordagem matricial da gestão da empresa e
do seu relato interno.
229
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230
O Relato Financeiro por Segmentos: Perspectiva Histórica e Actual
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232
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Revista Estudos do I.S.C.A.A.
234
O Relato Financeiro por Segmentos: Perspectiva Histórica e Actual
235
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
4. N O T A S RECAPITULATIVAS E DE CONCLUSÕES
236
O Relato Financeiro por Segmentos: Perspectiva Histórica e Actual
237
Revista Estudos do Í.S.C.A.A.
238
O Relato Financeiro por Segmentos: Perspectiva Histórica e Actual
239
Revista Estudos do l.S.C.A.A.
BIBLIOGRAFIA
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Wiley & Sons, Inc.; New York; 1996; pág.s 19-1 a 19-30.
TUA PEREDA, Jorge: Princípios y Normas de Contabilidad - Historia,
Metodologia y Entorno de la Regulacion Contable; Ministério de Economia y
Hacienda - Instituto de Planificacion Contable; Madrid; 1983.
242
Revista Estudos do I.S.C.A.A., II Série, 6/7 (2000/2001)
O I.S.C.A. DE AVEIRO:
AS VICISSITUDES DE UMA ESCOLA DE CONTABILIDADE
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1. A PROMISSORA «BATALHA DA EDUCAÇÃO»
2. O MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO
3. GÉNESE DO ENSINO SUPERIOR EM AVEIRO
3.1.0 INSTITUTO MÉDIO DE COMÉRCIO PARTICULAR
3.2. A SECÇÃO DO INSTITUTO COMERCIAL DO PORTO
3.3.0 INSTITUTO SUPERIOR DE COMÉRCIO
3.4. O INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMTNISTRAÇÃO DE
AVEIRO
3.5. OI.S.CA. EAUNTVERSIDADEDEAVEIRO
4. O REGRESSO DO ENSPNO SUPERIOR POLITÉCNICO
4.1.0 ENSINO SUPERIOR DE CURTA DURAÇÃO
4.2. O ENSINO SUPERIOR POLITÉCNICO
4.3. O REGRESSO DO I.S.C.A.A. À UNIVERSIDADE
5. A CONSOLIDAÇÃO DOS I.S.C.A.'S E DO ENSPNO SUPERIOR
POLITÉCNICO
5.1. O PESSOAL DOCENTE: DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
5.2.0 ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE
5.3. O PESSOAL NÃO DOCENTE
5.4. Os I.S.C.A.'s RUMO À AUTONOMIA: UMA NOVA ORGÂNICA
6. A CONSAGRAÇÃO DO ENSDSTO SUPERIOR POLITÉCNICO
6.1.0 TRRJNFO DO SISTEMA BPNÁRIO
6.2. O I.S.C.A.DE AVEIRO
6.3. A SOLUÇÃO FINAL
7. O FUTURO DO I.S.C.A.A. E DA CONTABILIDADE
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
ANEXO: PROPOSTA DOS TERMOS DE REFERÊNCIA ACORDADOS PARA
EFEITOS DA INTEGRAÇÃO DO I.S.C.A.A. NA UNIVERSIDADE DE AVEHIO
244
O I.S.C.A. de Aveiro: as Vicissitudes de uma Escola de Contabilidade
INTRODUÇÃO
1
Sérgio Grácio, Ensinos Técnicos e Política em Portugal, 1910-1999, (1992, data do
trabalho académico), Lisboa, Instituto Piaget, Estudos e Documentos, 1998, p. 157.
2
Decreto Lei n.° 363/75, de 11 de Julho.
3
Lei n.° 46/86, de 14 de Outubro.
245
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
1. A PROMISSORA « B A T A L H A DA E D U C A Ç Ã O »
246
O I.S.C.A. de Aveiro: as Vicissitudes de uma Escola de Contabilidade
5
Marcelo Caetano, Depoimento, 1974, in Rui Grácio, A Expansão do Sistema de
Ensino e a Movimentação Estudantil, apud António Reis (Dir. de), Portugal Con-
temporâneo, Vol. 3, Lisboa, Publicações Alfa, 1996, pp. 221-258, p.252-253.
247
Revista Estudos do [.S.C.A.A.
6
Rui Grácio, A Expansão do Sistema de Ensino e a Movimentação Estudantil, apud
António Reis (Dir. de), Portugal Contemporâneo, Vol. 3, Lisboa, Publicações Alfa,
1996, pp. 221-258, p.252-253.
7
Lei 5/73, de 25 de Julho: Lei de Reforma do Sistema Educativo.
Lei 5/73, de 25 de Julho: Lei de Reforma do Sistema Educativo, Base XIII, n.° 3.
9
Decreto-Lei n.° 402/73, de 11 de Agosto, Art." 7o.
10
Lei n.° 5/73, de 25 de Julho, Base XV, n.°2 e Base XVI, n.° 1.
1
António de Sousa, Sobre a Génese do Ensino Politécnico, in Millenium, n.° 13,
Janeiro, 1999, p .8.
248
O I.S.C.A. de Aveiro: as Vicissitudes de uma Escola de Contabilidade
2. O M O V I M E N T O REVOLUCIONÁRIO
12
Decreto-Lei n°. 402/73, de 11 de Agosto, que cria novas Universidades, como de
Aveiro, Institutos Politécnicos e Escolas Normais Superiores, regime de instalação,
etc.
13
Decreto-Lei n°. 221/74, de 27 de Maio, Art." 1, n.° 2 e n.° 3.
14
Decreto-Lei n°. 176/74, de 29 de Abril.
15
Decreto-Lei n°.806/74, de 31 de Dezembro, preâmbulo.
16
Decreto-Lei n°.806/74, de 31 de Dezembro, Art.° 1 e passim.
17
Decreto-Lei n°. 363/75, de lide Junho, Preâmbulo.
249
Revista Estudos do Í.S.C.A.A.
18
Decreto-Lei n°. 363/75, de 11 de Julho, Base I e Base II.
19
Despacho n° 51/75, de 8 de Novembro, assinado por António Brotas.
20
E. Marçal Grilo, O Sistema Educativo, in Portugal, 20 Anos de Democracia, Lis-
boa, Círculo de Leitores, 1994, pp.406-435, p. 409.
250
O i.s.c.A. de Aveiro: as Vicissitudes de uma Escola de Contabilidade
21
Decreto-Lei n°. 781-A/76, de 28 de Outubro, Preâmbulo.
22
José Fernandes de Sousa, A Associação Comercial de Aveiro - contributo para
uma história de 130 anos, in Estudos do I.S.CA.A., Aveiro, II Série, n.° 2, I.S.C.A.A.,
1996, pp. 21-76; Manuel Ferreira Rodrigues, As Elites Locais e a Escola Industrial e
Comercial de Aveiro, 1893-1924, in Boletim Municipal de Aveiro, Aveiro, Ano
XIV, n.° 28, Câmara Municipal de Aveiro, Dezembro de 1996, pp. 9-46.
23
Sérgio Grácio, Ensinos Técnicos e Política em Portugal, 1910-1999, (1992, data
do trabalho académico), Lisboa, Inst. Piaget, Estudos e Documentos, 1998, p. 281.
24
A sua primeira directora, Maria Armanda Simões Dias, assinala, nas páginas desta
revista, outras personalidades empenhadas neste projecto: Orlando de Oliveira, reitor
do Liceu de Aveiro, e António de Almeida, do Colégio de Oliveira de Azeméis.
251
Revista Estudos do I.S. CA.A.
252
O I.S.C.A. de Aveiro: as Vicissitudes de uma Escola de Contabilidade
32
Decreto Lei n.° 440/71, de 22 de Outubro, Art." 5o, n.° 2.
33
José Fernandes de Sousa, O Estado Novo e a Contabilidade, in Estudos do
I.S.C.A.A., II Série, n os 3/4,1.S.C.A.A., 1998, pp. 114-170.
34
Decreto-Lei 830/74, de 31 de Dezembro, Preâmbulo.
253
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
254
O I.S.CA. de Aveiro: as Vicissitudes de uma Escola de Contabilidade
39
Decreto-Lei n.° 313/75, de 26 de Junho, Art.° Io, n.° 2, n.° 3 e n.° 4; Art.° 2o.
40
Decreto-Lei n.°. 327/76, de 6 Maio, Preâmbulo; Art.° Io; Art." 2o, n.°.l e n.° 2.
41
Decreto-Lei n.° 327/76, de 6 Maio, Art.° 8o.
42
Decreto-Lei n.° 327/76, de 6 Maio, Art.° 6.° e 7o.
255
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
256
O I.S.C.A. de Aveiro: as Vicissitudes de uma Escola de Contabilidade
46
Decreto-Lei n.° 327/76, de 6 Maio, Preâmbulo.
47
Decreto-Lei n.° 327/76, de 6 Maio, Art.° 12°.
48
Decreto-Lei n.° 327/76, de 6 Maio, Art.° 14°.
49
Decreto-Lei n.° 327/76, de 6 Maio, Art.0 16°.
50
Pessoal técnico, administrativo e auxiliar, por esta ordem: 4 para cada um dos
ISCA's; 12 e 20, Aveiro; 13 e 22, Coimbra; 20 e 33, Lisboa; 19 e 33, Porto.
51
Decreto-Lei n.° 327/76, de 6 Maio, Art.° 12°.
52
Decreto-Lei n.° 313/75, de 26 de Julho, nomeadamente o seu Art.° 3 o .
53
Decreto-Lei n.° 327/76, de 6 Maio, Art.° 10°.
257
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
34
Decreto-Lei n.° 327/76, de 6 Maio, Art.° 9o.
Não deixa de ser estranho que se retire às associações profissionais a possibilidade
de designar os seus representantes. Contudo, é desta forma que o Ministério tenta re-
solver uma questão difícil para as dispersas associações, permitindo aos I.S.C.A.'s
uma escolha adequada às funções cometidas à Comissão.
56
Decreto-Lei n.° 327/76, de 6 Maio, Art.° 4o.
258
O I.S.CA. de Aveiro: as Vicissitudes de uma Escola de Contabilidade
57
Decreto-Lei n.° 327/76, de 6 Maio, Art.0 17° e ss.
58
Decreto-Lei n.° 327/76, de 6 Maio, Art.° 24° e ss.
59
Decreto-Lei n.° 327/76, de 6 Maio, Art.° 2o, n.° 3.
60
Decreto-Lei n.° 327/76, de 6 Maio, Art.° 2o, n.° 4.
61
Despacho n.° 67/76, de 20 de Julho.
259
Revista Estudos do Í.S.C.A.A.
260
O I.S.C.A. de Aveiro: as Vicissitudes de uma Escola de Contabilidade
65
Decreto-Lei n.° 427-B/77, de 14 de Outubro, Preâmbulo.
66
Decreto-Lei n.° 427-B/77, de 14 de Outubro, Art." 5o; Art.0 2°; n.° 1 e Preâmbulo.
67
Decreto-Lei n.° 427-B/77, de 14 de Outubro, Preâmbulo.
68
Lei n.° 61/78, de 28 de Julho, que ratifica com emendas várias o D.L. 427-B/77,
de 14 de Outubro. Aqui, o Art." 10° acrescenta mais um tipo de representação.
69
Decreto-Lei n.° 427-B/77, de 14 de Outubro, Art.0 10°.
70
Decreto-Lei n.° 427-B/77, de 14 de Outubro, Art.0 3°, n.° 3.
261
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
71
Lei n.° 61/78, de 28 de Julho, Art.° Io.
72
Lei n.° 61/78, de 28 de Julho, Art.0 3 o , al.a a).
73
Lei n.° 61/78, de 28 de Julho, Art.° 2o, n.° 3.
74
Lei n.° 61/78, de 28 de Julho, Art.° 3 o , ai. c).
75
Lei n.° 61/78, de 28 de Julho, Art.° 4o, ai. c).
76
Decreto-Lei n.° 427-B/77, de 14 de Outubro, Art.° 2o, n° 2, n.° 3 e n.° 4.
77
Decreto-Lei n.° 513-T/79, de 26 de Dezembro, Preâmbulo, n° 1 e Art.° Io.
78
Decreto-Lei n.° 513-T/79, de 26 de Dezembro, Preâmbulo, n.° 1 e n.° 2; e Art.0 3o
e4°.
262
O l.s.c.A. de Aveiro: as Vicissitudes de uma Escola de Contabilidade
79
Decreto-Lei n.° 513-T/79, de 26 de Dezembro, Art." 2o.
80
Decreto-Lei n.° 303/80, de 16 de Agosto, Art.° 5o: "os estudos professados no Ins-
titutos Politécnicos conferem o grau de Bacharel".
81
Decreto-Lei n.° 513-T/79, de 26 de Dezembro.
82
Decreto-Lei n.° 513-T/79, de 26 de Dezembro, Art.0 23°, al." c).
83
Decreto-Lei n.°513-T/79, de 26 de Dezembro, Art.° 20°.
263
Revista Estudos do 1.S.CA.A.
264
O i.S.C.A. de Aveiro: as Vicissitudes de uma Escola de Contabilidade
88
Decreto-Lei n.° 90/82, de 20 de Março, Art." 5o.
89
Decreto-Lei n.° 90/82, de 20 de Março, Art." 5o.
90
Decreto-Lei n.° 309/84, de 25 de Setembro.
91
Decreto-Lei n.° 90/82, de 20 de Março, Art.0 Io e Art.0 2° O artigo n.° 5 salva-
guarda os direitos dos docentes em serviço militar obrigatório.
265
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
266
O I.S.CA. de Aveiro: as Vicissitudes de uma Escola de Contabilidade
267
Revista Estudos do l.S.C.A.A.
268
O I.S.C.A. de Aveiro: as Vicissitudes de uma Escola de Contabilidade
,0/
Decreto-Lei n.° 443/85, de 24 de Outubro, Art." 1 Io e Art.° 12°.
103
Decreto-Lei n.° 443/85, de 24 de Outubro, Art.° 15°, Quadro I e Art.° n° 17°; Q.
II.
104
Decreto-Lei n.° 443/85, de 24 de Outubro, Art.° 18°.
105
Decreto-Lei n.° 443/85, de 24 de Outubro, Art.° 19°.
106
Decreto-Lei n.° 443/85, de 24 de Outubro.
107
Lei n.° 46/86, de 14 de Outubro e Lei n.° 54/90, de 5 de Setembro.
269
Revista Estudos do Í.S.C.A.A.
270
O I.S.C.A. de Aveiro: as Vicissitudes de uma Escola de Contabilidade
111
Lei n.° 46/86, de 14 de Outubro, Art.° 13°, n.° 2 e Art." 31°, n.° 1.
112
Lei n.° 46/86, de 14 de Outubro, Art.° 13°, n.° 6.
113
Lei n.° 46/86, de 14 de Outubro, Art." 13°, n.° 4.
114
Lei n.° 46/86, de 14 de Outubro, Art.0 13°, n° 7.
115
Lei n.° 54/90, de 5 de Setembro.
116
Lei n.° 54/90, de 5 de Setembro, Art.0 Io, n.° 1, n.° 2 e n.° 3.
117
Lei n.° 54/90, de 5 de Setembro, Art.0 17°.
118
Lei n.° 54/90, de 5 de Setembro, Art." 28°.
119
Lei n.° 54/90, de 5 de Setembro, Art.° 42°.
271
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
1ZU
Lei n.° 115/97, de 19 de Setembro, Art.0 12°, n.° 2.
121
Lei n.° 115/97, de 19 de Setembro, Art." 12°, n.° 4.
122
Lei n.° 115/97, de 19 de Setembro, Art." 13°, n.° 3.
123
Lei n.° 115/97, de 19 de Setembro, Art.° 13°, n.° 8.
272
O I.S.C.A. de Aveiro: as Vicissitudes de uma Escola de Contabilidade
124
Portaria n.° 686/86, de 14 Novembro. Esta portaria é assinada pelo Secretário de
Estado do Ensino Superior, Fernando Nunes Ferreira Real, 15 de Outubro de 1986.
125
Portaria n.° 229/88, de 14 de Abril, Preâmbulo. A Portaria, saída da Secretaria de
Estado do Ensino Superior, assinada por Alberto José Nunes Correia Ralha, é redi-
gida de forma apressada, pois confunde dois decretos: onde se lê D.L. 69/88 deve
ler-se Decreto-Lei n.° 70/88.
126
A Assembleia Geral de alunos, realizada 09.03.88, decide a favor por larga maio-
ria dos presentes - 204 dos 218. Ver, por todos, Jornal de Notícias e Diário de Avei-
ro nas suas edições de 11.03.88.
127
Decreto-Lei n.° 70/88, de 3 de Março, Preâmbulo e Art." Io.
128
Decreto-Lei n.° 70/88, de 3 de Março, Art.° Io Esta rede de estabelecimentos do
E.S.P. foi criada pelo Decreto-Lei n.° 46/85, de 22 de Novembro, Art." 8o.
129
Decreto-Lei n.° 70/88, de 3 de Março, Art.0 3o.
273
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
274
O I.S.C.A. de Aveiro: as Vicissitudes de uma Escola de Contabilidade
133
Entrevista com... Prof. Edmundo Fonseca, in Folha Informativa, Aveiro, Ano 6,
n.°7, U. A. - Serviços de Relações Externas, Julho /Agosto de 2001, pp. 9-11, p. 9.
134
Decreto-Lei n.° 530/99, de 10 de Dezembro, Preâmbulo.
135 «^ Proposta dos Termos de Referência..." é publicada em anexo.
136
Decreto-Lei n.° 530/99, de 10 de Dezembro, Preâmbulo.
275
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
276
O i.S.C.A. de Aveiro: as Vicissitudes de uma Escola de Contabilidade
CONCLUSÃO
139
Decisão da Comissão Coordenadora do Conselho Científico da Universidade, em
3 de Março de 2001.
277
Revista Estudos do 1.S.CA.A.
BIBLIOGRAFIA:
ANEXO:
Esta continuidade foi assegurada, ao longo de três décadas, pelo Prof. Dr. Joa-
quim José da Cunha.
278
O I.S.C.A. de Aveiro: as Vicissitudes de uma Escola de Contabilidade
279
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
280
O I.S.C.A. de Aveiro: as Vicissitudes de uma Escola de Contabilidade
281
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
IV - ARTICULAÇÃO PEDAGÓGICA
282
O I.S.C.A. de Aveiro: as Vicissitudes de uma Escola de Contabilidade
V - FORMALIZAÇÃO DA INTEGRAÇÃO
283
Revista Estudos do I.S.C.A.A., IIa Série, 6/7 (2000/2001)
PANTELIS F. KYRMIZOGLOU
pkirmiz@acc.teithe.gr
ASSOCIATE PROFESSOR
HEAD OF THE DEPARTMENT OF ACCOUNTING
TEI OF THESSALONIKI
Revista Estudos do Í.S.C.A.A.
ABSTRACT
286
Structure, poblems and perspectives of the Athens stock exchange (ASE)
287
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
288
Structure, problems and perspectives of the Athens stock exchange (ASE)
289
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
1
T. Tsiros Economia - Kyriakatiki Eleftherotypia, 12/3/2000, p. 14.
2
Capital Market Commission, Annual Report 1998, p.35.
290
Structure, problems and perspectives of the Athens stock exchange (ASE)
Since 1995 the A.S.E has been transformed into a joint stock
company supervised by the Ministry of National Economy.
Shareholders of this company are the Greek state (60,3%), the Banks
(22,7%), the listed companies (5,5%), the A.S.E members (3,1%), the
pension funds (3%), the Mutual funds (2,4%), the Insurance
companies (1.6%), the Portfolio Investment Companies (1,4%).
The ASE is administered by the Board of Directors which is
appointed for a three year period. It is responsible for all issues
regarding the administration of the stock exchange, the management
of its property and the pursuit of its objectives. It represents the stock
exchange judicially and extra judicially, and sees to the proper
performance of the exchange's operations. The Board of Directors
provides authorisation to investment firms to trade in the A.S.E and
grants them membership to the market.
The composition of the Board ensures the participation of all
market participants in the decision making process.
There are two supervisory bodies: the Capital Markets
Commission (C.M.C.) and the Government Supervisor.
The Capital Markets Commission is an independent public
entity, operating under the auspices of the Ministry of National
Economy. It is the body, primary responsible to ensure investors'
protection and the compliance of all market participants with stock
exchange legislation.
The responsibilities of the Capital Markets Commission are
summarised as follows:
• approves prospectuses for the listing of companies on the
A.S.E.;
• temporarily suspends trading or decides for the delisting of
listed shares in cases of violation of the stock exchange
legislation;
• authorises investment firms;
• audits investment firms, mutual funds, portfolio investment
companies and members of the A.S.E.;
291
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
292
Structure, problems and perspectives of the Athens stock exchange (ASE)
293
Revista Estudos do Í.S.C.A.A.
294
Structure, problems and perspectives of the Athens stock exchange (ASE)
Although the P/E of the A.S.E. is now one of the lowest in the
Europe, and the PEG ratio is now even lower (due to the higher rate of
growth of the profits per share), it is widely acceptable that the A.S.E.
has a serious problem of reliability.
The wide range of share price fluctuations which have been
taking place since August 1999, show that it will take some time for
the ASE to be included in the mature markets.
On the other hand, there are certain factors which are expected
to play a decisive role in the course of the A.S.E. The most important
among them will be:
• greece's admission in the economic and monetary union;
• , the further improvement of the macroeconomic environment
(reduction of the rate of inflation and the rates of interest);
• the expected upgrading of the ASE in the mature capital
markets by international investment houses;
• the expectation for significant improvement of the results of
the enlisted companies;
• the commitments of the main shareholders and the taxation
incentives given to small investors for holding shares for
longer periods;
• the degree of stability in the international capital markets.
295
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
REFERENCES
296
Revista Estudos do I.S.C.A.A., IIa Série, 6/7 (2000/2001)
RELATO FINANCEIRO:
O Novo PARADIGMA DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO1
1
Uma primeira versão deste trabalho foi apresentada no XI Encontro da Associação
de Docentes de Contabilidade do Ensino Superior realizado em Viseu, nos dias 27 e
28 de Outubro. Introduzimos algumas alterações em resultado dos comentários rece-
bidos durante e após o Encontro, os quais desde já agradecemos.
Revista Estudos do 1SCAA
RESUMO
298
Relato financeiro: O novo paradigma das tecnologias da informação
1. INTRODUÇÃO
2. INGREDIENTES DA M U D A N Ç A
299
Revista Estudos do ISCAA
300
Relato financeiro: O novo paradigma das tecnologias da informação
mente novo, podendo representar muito mais do que uma simples ver-
são electrónica dos relatórios em suporte papel.
De acordo com a teoria dos mercados eficientes, os preços rea-
gem de forma rápida e não enviesada ao relato de informação útil.
Gray e Roberts (cit in Craven e Marston 1999, 323) apontam alguns
objectivos inerentes ao relato voluntário de informação, nomeada-
mente:
> reforçar a imagem e reputação da empresa;
> melhorar as decisões de investimento do investidor;
> evidenciar a responsabilidade para com os accionistas;
> permitir uma maior precisão na avaliação do risco por parte
dos investidores; e
> contribuir para a determinação de um valor de mercado mais
justo.
3
Podemos extrapolar estes objectivos, se entendermos que, na maioria dos países, o
relato financeiro na Internet não reveste carácter obrigatório.
301
Revista Estudos do ISCAA
302
Relato financeiro: O novo paradigma das tecnologias da informação
4
O FASB também identificou três objectivos subjacentes ao relato financeiro na
Internet
> complementar a informação em suporte de papel;
> substituir a informação em suporte de papel; e
> inovar com novas ofertas e ferramentas.
303
Revista Estudos do ISCAA
304
Relato financeiro: O novo paradigma das tecnologias da informação
Notable • "We can't run • "We want to speed • "We want to an-
Company with the big dogs up delivery time swer all questions
Comment so we stay on the and lower our before asked...
porch." costs." everything is at
the click of your
mouse."
305
Revista Estudos do ISCAA
5
http://www.microsoft.com/msft/
306
Relato financeiro: O novo paradigma das tecnologias da informação
Australian D*ubith
Canadian United Kino dom
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[50 Internei
1
http://www.microsoft.com/msft/
307
Revista Estudos do ISCAA
Input percents as ",xx" and millions of dollars as "xxx". For example, 5 % = ,05 and $320 million = 320. Move using the Tab key.
..revenue to change by? (%) yWt ...investment income to be? (in millions):;
., .cost of revenue to be? (as a % of revenue) 1,20 .. .other expenses to be? (in millions)
■: .. .sales St marketing exp to change by? ■(%)■ 1,10 ,,,the tax rate to be? (%) ,.■
..research fk dev. exp to change by? (%) ...the 3vg shares to be? (in millions)
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s. except earnings per si Project FY 2000
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Figura n" 3 - Demonstração dos resultados prospectiva de acordo com a infor-
mação fornecida pelo utilizador8
7
http://www.microsoft.com/msft/
http://www.microsoft.com/msft/
308
Relato financeiro: O novo paradigma das tecnologias da informação
9
Sobre esta matéria consulte Business Reporting on the Internet (IASC 1999, capí-
tulo 2).
10
Algumas das limitações destas ferramentas podem ser observadas na forma como a
Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) disponibiliza em formato
electrónico a informação financeira das empresas com títulos admitidos à cotação
(http://www.cmvm.pt). O esforço da CMVM é de louvar, estando a desempenhar
uma tarefa que não é da sua responsabilidade. Contudo parece-nos que seria desejá-
vel que a informação apresentada fosse completa e não apenas parcial, não se vis-
lumbrando qualquer justificação para a ausência de demonstrações financeiras fun-
damentais à compreensão da posição financeira, desempenho e fluxos de caixa.
309
Revista Estudos do ISCAA
Custo
-*> Relatórios elevado
publicados
310
Relato financeiro: O novo paradigma das tecnologias da informação
311
Revista Estudos do ISCAA
312
Relato financeiro: O novo paradigma das tecnologias da informação
"In the future, the winners will be those that can best leverage XBRL.
Financial information availability may soon determine which compa-
nies benefit from financial reporting efficiency and market insight -
and which are hurt by market ignorance. Therefore, high-powered fi-
nancial reporting will be a necessity." (Watson, McGuire e Cohen
2000, 3)
313
Revista Estudos do ISCAA
314
Relato financeiro: O novo paradigma das tecnologias da informação
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' http://edgarscan.pwc.com
315
Revista Estudos do ISCAA
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EdgarScan ; , ;
Ratio Value
iAccounts Payables Days COGS | 148.92
>t - Sales 1 7.38
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I
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0.60
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lilAccounts Payable ,| 1,233,000,000
^Collection Period
[Current & Lons Term Liabilities tc Equity]
1 49 06
0.30
Cash 117,843,000.000
;;lCommon Equity 118,878,000,000
ÍCurrent Liabilities to Eauity
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1
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IDavs Sales Outstanding DSO 49.06
[Current Assets 22,020,000,000
[Days in Accounts Payable 148.92
[Current Liabilities 110,504,000,000
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' http://edgarscan.pwc.com
316
Relato financeiro: O novo paradigma das tecnologias da informação
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20
Figura n° 8 - Evolução dos proveitos operacionais da Microsoft
http://edgarscan.pwc.com
317
Revista Estudos do ISCAA
4. CONCLUSÕES
318
Relato financeiro: O novo paradigma das tecnologias da informação
21
O exemplo de maior sucesso talvez seja o da SEC e do seu serviço Electronic
Data Gathering and Reporting (EDGAR). As empresas norte-americanas têm de
entregar a sua informação em suporte informático (texto e Standard Generalized
Markup Language), que será imediatamente disponibilizada no EDGAR, onde pode
ser utilizada interactivamente pelos utilizadores, graças à adopção do SGML e de
tags que identificam a informação relevante, (http://www.sec.gov/edgar)
319
Revista Estudos do ISCAA
320
Relato financeiro: O novo paradigma das tecnologias da informação
"There is an urgent need (...) to include far more IT related topics into the ac-
counting curriculum. (...) We are experiencing a most undesirable feature in many
countries at present were a majority of the students have far greater knowledge (pre-
dominantly self-taught) of IT matters than their teachers. (...) My experience is that
several tertiary institutions are eliminating the technical accounting subjects such as
taxation or auditing and stating these skills, if required, can be obtained post-tertiary
study. This process will need to be accelerated in the future as topics are dropped to
enable more appropriate ones (as determined by our stakeholders) to be included.
(Allen 1999, 3 e 5)
BIBLIOGRAFIA
321
Revista Estudos do ISCAA
322
Revista Estudos do I.S.C.A.A., IIa Série, 6/7 (2000/2001)
O LUCRO E A TRIBUTAÇÃO
SUMÁRIO
1. CONCEITOS DE LUCRO
2. DIFERENTES ACEPÇÕES TÉCNICAS DE LUCRO
3. EVOLUÇÃO; SÍNTESE CRÍTICA
4. DISSONÂNCIA ENTRE LUCRO CONTABILÍSTICO E LUCRO FISCAL
(SÍNTESE)
5. A PROBLEMÁTICA DA TRIBUTAÇÃO DAS EMPRESAS
5.1. TERÁ A TRIBUTAÇÃO DAS EMPRESAS DE ASSENTAR EM LUCROS?
5.2. CONFRONTOS ENTRE A TRIBUTAÇÃO DA EMPRESA NA BASE DO
LUCRO OU NA BASE DA PRODUÇÃO OU VALOR ACRESCENTADO
5.3. DIFICULDADES DE TRIBUTAÇÃO DO LUCRO PERANTE A SUA
VARIABILIDADE E MANIPULAÇÃO
5.4. A TRIBUTAÇÃO DAS EMPRESAS PELO LUCRO É UTOPIA? DONDE,
MENOS JUSTA?
5.5. ABANDONAR A TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO? OU ACOMPANHÁ-LA DE
OPÇÃO SUPLETIVA?
5.6. A TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO E A TRIBUTAÇÃO POR OUTROS
INDICADORES
324
O Lucro e a Tributação
1. CONCEITOS DE LUCRO
325
Revista Estudos dos l.S.C.A.A.
326
O Lucro e a Tributação
327
Revista Estudos dos I.S.C.A.A.
Com isto não quer dizer-se que os economistas não são contabilistas ou vice-versa
e muito menos que se justificam essas diferenciações profissionais. Apenas se quer
anotar o que usualmente temos encontrado nas nossas vivências profissionais. Aliás,
é aceitável falar de "economistas de empresa" e de "economistas teóricos". É difícil
teorizar aspectos tão pragmáticos ...
328
O Lucro e a Tributação
Economistas - há prejuízo.
329
Revista Estudos dos I.S.C.A.A.
P. v. efectivo - c. comercial = 0
P. v. efectivo - c. variável> 0
330
O Lucro e a Tributação
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Revista Estudos dos 1.S.C.A.A.
332
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338
O Lucro e a Tributação
339
Revista Estudos dos I.S.C.A.A.
340
O Lucro e a Tributação
5
Entende-se não dever falar de "dupla tributação" pois os sujeitos jurídicos são
distintos - há assim apenas tributação repetida (em sujeitos distintos).
341
Revista Estudos dos I.S.C.A.A.
342
O Lucro e a Tributação
6
Compilações de estudo apresentado pela primeira vez in A TRIBUTAÇÃO DO
LUCRO REAL, Ia ed., Ática, 1965.
343
Revista Estudos dos I.S.C.A.A.
344
O Lucro e a Tributação
345
Revista Estudos dos I.S.C.A.A.
8
A contabilização será, em contas do POC (861 a 241/27).
9
Acerca desta matéria pode ver-se nosso outro estudo Impostos Diferidos.
10
Tudo quanto aqui se escreveu e arrolou, mostra a razão do que afirmámos, em
debate na ex-APEC, em 1982, ou seja, que: "as empresas não podem nem sabem
apurar lucros reais anuais".
347
Revista Estudos dos I.S.C.A.A.
O lucro real apresenta-se aos olhos dos economistas como algo ideal, meta a
atingir, tal como sucede com a justiça para os técnicos de direito (cf. as nossas
Lições de Gestão Financeira, 4a ed., 1976, pág. 430).
348
O Lucro e a Tributação
(,)
Entra-se na história de comer a galinha que põe ovos, passando a não haver ovos -
para ninguém.
349
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350
O Lucro e a Tributação
351
Revista Estudos dos 1.S.C.A.A.
352
O Lucro e a Tributação
13
A Reforma Fiscal de 1989 considerou desnecessário vincular os técnicos de contas
à verdade das contas aprovadas pelas empresas. Agora quer arrepiar-se caminho.
Está criada a figura do "técnico oficial de contas", responsável pelas contas
declaradas, obrigados à denúncia de crimes públicos, problema que não deixará de
ser ponderado nos tempos próximos, em face de dificuldades estruturais advenientes
do passado, de hábitos criados, de relações de subordinação, etc.
353
Revista Estudos dos I.S.C.A.A.
354
Revista Estudos do I.S.C.A.A., IIa Série, 6/7 (2000/2001)
RESUMO
356
Ponto crítico das vendas em empresa multiproduto. Proposta de formalização
1
A expressão "empresa multiproduto" designa unidades económicas
comercializando tipos variados de mercadorias, e, ou, prestando tipos diversos de
serviços e, ou, obtendo e vendendo vários tipos de produtos. O que releva não é,
porém, a especialização: uma empresa especializada na venda de uma única
ferramenta, de dois tipos, A e B, é - para efeitos da nossa análise - multiproduto, se
A e B proporcionarem diferentes margens unitárias de contribuição ou diferentes
taxas de margem. Com o termo multiproduto referimo-nos, por facilidade de
exposição, a tipos vários de bens e, ou, serviços e não apenas a produtos em sentido
estrito.
357
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
358
Ponto crítico das vendas em empresa multiproduto. Proposta de formalização
4
O custeio variável simples distingue-se do variável evoluído, pelo facto de, neste, o
custo dos produtos incluir, para além da componente variável do custo de produção,
a componente fixa directa. Recorde-se, por outro lado, que a análise do ponto
crítico das vendas também pode ser efectuada - vide, por exemplo, Horngren, Foster
e Datar (1994:320) - noutros sistemas de custeio, por exemplo no completo, em
modelos de maior complexidade.
5
Atente-se em Matos Carvalho (1995).
359
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
8. Observe-se que:
6
Na linha de diversos autores, que expressamente se referem, nesta matéria, ao
"operating income"- vide, por exemplo, Horngren, Foster e Datar (1994:62) e
Hansen e Mowen (2000:706) -, entendemos que a determinação do ponto crítico e a
análise "custo-volume-resultados" devem cingir-se aos resultados operacionais. Se
se alargar a análise aos resultados correntes, o pressuposto 5.b) perde realismo, dada
a dificuldade de previsão, dentro dos custos financeiros, da componente associada às
variações da actividade.
360
Ponto crítico das vendas em empresa multiproduto. Proposta de formalização
10. Até ao momento, não fizemos, porém, nada mais do que sintetizar
o que está exposto em publicações especializadas. Trata-se, agora, de
alargar a análise a empresas multiproduto, mantendo-nos no
domínio da formalização; seguiremos, como já referimos, a exposição
clássica, ou seja, determinaremos o ponto crítico das vendas em
termos de quantidades e de valores.
361
Revista Estudos do 1.S.C.A.A.
- ri + r2 = 1 ( = 100%)
- e Qvl e Qv2 simbolizam as quantidades vendidas de,
respectivamente, P i e P2.
E dado que:
Qvl = ri .Qv
e Qv2 = r2 . Qv, vem, substituindo:
13. É claro que o que vale para dois produtos vale para n, sendo n
número natural; donde, considerando uma empresa com n produtos,
teríamos:
362
Ponto crítico das vendas em empresa multiproduto. Proposta de formalização
Cf
\Muci.ri
1=1
Qy-
Mucl.rí + Muc2.r2
Cf
n
Puvl .ri Cvul .ri + Puvl.rl - Cvul.rl
363
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
c
V- f
Puvl.ri - Cvul.rl + Puvl.rl - Cvu2.r2
Puvl.ri + Puvl.rl
Equivalente a:
V = Cf
Puvl.rl + Puvl.rl- Cvul.rl- Cvul.rl
Puvl.rl + Puvl.rl
V =■
Cf
Cvul.rl + Cvu2.r2
P uvl.ri + Puvl.rl
364
Ponto crítico das vendas em empresa multiproduto. Proposta de formalização
V=
Cf
J
-
n
V Cvui.ri
V Puvi.ri
i=i
365
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
ANEXO
Cf
Qy = = 10.000 : (0,4 x 0,6 + 0,75 x 0,25 + 1,05 x 0,15) =
2_,Muci.ri
366
Ponto crítico das vendas em empresa multiproduto. Proposta de formalização
C
V= ± = 10.000 : (1 - 1 ^ ° ' 6 + U 5 * ° ' 2 5 + l95x°>15) = 38.889;
^._ . . 2x0,6 + 2,5x0,25 + 3x0,15
1-T
V Puvi.ri
A taxa de margem ponderada é, portanto, 0,25714, situando-se o
ponto crítico, em termos de valor, em 38.889 contos; efectuando a
desagregação deste valor pelos produtos A, B e C, resulta (sendo o
peso do valor das vendas de cada produto no total das vendas, dado
por
Puvi.ri : V Puvi.ri) :
367
Revista Estudos do I.S.C.A.A.
a) Em termos de unidades
b) Em termos de valores
368
Ponto crítico das vendas em empresa multiproduto. Proposta de formalização
BIBLIOGRAFIA
369
SUGESTÕES PARA APRESENTAÇÃO DOS ORIGINAIS
1. Os originais podem ser acompanhados por uma nota biográfica que não exceda três linhas.
2. Os textos devem fazer-se acompanhar de um sumário elaborado de acordo com os tópicos do
artigo.
3. Os artigos não podem, em princípio, exceder 25 páginas, marginadas de acordo com os
parâmetros da Revista. As recensões não devem ultrapassar as cinco páginas.
4. Os originais serão acompanhados de registo em diskete, de acordo com as seguintes normas de
processamento de texto:
4.1. Sistema Operatitvo: MS/DOS - ambiente Windows.
4.2. Tipo de Letra: Times New Roman, com o seguinte tamanho: 14 no título, 13 nos capítulos, 12
nos subcapítulos, 10 nas subdivisões menores, tudo em small caps e bold; 12 no texto e 10 nas notas e na
bibliografia.
4.3.Alinhamento do texto em centímetros: Top. 5,5; Bot. 6,75; Ins.5,5; Out. 3,5; Head. 1,25;
Foot.5,5; Parágr.1,0; espaço entre linhas 1,0 e com opção de páginas par e ímpar.
5. Bibliografia, referências bibliográficas, citações e notas.
5.1. A Bibliografia deve ser ordenada com base no(s) apelido(s) do(s) autor(es) e em small caps:
AMORIM, Jaime Lopes. Se a obra for colectiva, normalmente mais de três autores, refere-se pelo nome do
1." autor e pelo vocábulo latino alii ( ou apenas al.). Ex: AMORIM, Jaime Lopes et al. (ou e o.).
5.2. As referências bibliográficas devem seguir as orientações vulgarmente aceites: rigorosas,
precisas e uniformes, respeitando o seu carácter específico.
As monografias devem inserir as seguintes informações: autor, (eventualmente o ano da 1.' ed.),
título, volume, edição, local da edição, editor, colecção, ano da edição consultada.
Os artigos das publicações periódicas devem referir: autor, título do artigo, in (título da
publicação), local da publicação, série, volume, n.°, data, com referência ao mês(es) e/ou elementos
relacionados com a periodicidade - v.g. 1." trimestre, ano, págs (50-75) em que se encontra o artigo.
5.3. As referências bibliográficas coladas às l.as citações devem acrescentar aos campos
enunciados em 5.2, a(s) página(s) - p. ou pp. - e, se for caso disso, como nos Dicionários e Jornais, etc.
a(s) coluna(s). Ex. Godinho, Vitorino Magalhães, Complexo histórico-geográfico, in Joel Serrão,
(Dir. de), Dicionário de História de Portugal, Vol. 1/A-D, Porto, Iniciativas Editoriais/Figueirinhas,
p. 645, col. 2. As referências bibliográficas relativas às 2. a! citações colhem a vantagem da sequência das
notas: aparecem abreviadas recorrendo aos vocábulos latinos idem (autor), ibidem (obra) e, às vezes,
passim (em vez de uma indicação precisa da página). A redução dos campos bibliográficos acontece
igualmente quando as referências têm por suporte a bibliografia geral. Ex: Amorim, Jaime Lopes A (ou
B); ou simplesmente o ano de publicação: Amorim, 1929, p. 20.
5.4. Localização das referências bibliográficas.
5.4.1. As referências bibliográficas podem aparecer em nota de rodapé, na totalidade ou
articuladas com a bibliografia geral.
5.4.2. Podem igualmente surgir, em alguns casos restritos, no interior do texto, logo a seguir à
citação, seguindo o modelo mais sintético de referência: Amorim, 1947 D, p. 20.
5.4.3. As notas podem também aparecer no final do texto, devendo esta opção prevalecer sempre
que o artigo exige longas notas informativas ou explicativas, que, em rodapé, tornam demasiado pesado o
seu desenvolvimento.
2.2. Os colaboradores naturais da Revista Estudos do I.S.C.A.A. são os Docentes da
Escola e seus diplomados, cujas páginas se podem constituir em espaço
privilegiado de divulgação dos seus trabalhos académicos, após adaptação ao
seu modelo editorial.
2.3. Não sendo uma revista para consagrados, acolherá, com gosto, trabalhos de
personalidades com prestígio no mundo da contabilidade e vizinhos domínios
científicos - podendo mesmo solicitar a sua colaboração.
2.4. Toda a colaboração não solicitada deverá ser acompanhada de uma síntese do
curriculum vitae.
2.5. A colaboração dá direito a seis exemplares da Revista Estudos do I.S.C.A.A.,
podendo o autor solicitar algumas separatas, sem qualquer encargo adicional
para a Revista, cujo número não poderá ultrapassar 10% da edição.