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10.

(ESAF/AFRF/2005) O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de competência da União,


a) terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, mediante
ato do Poder Executivo.
b) poderá incidir sobre produtos industrializados destinados ao exterior.
c) poderá ser seletivo, em função da essencialidade do produto.
d) constitui exceção ao princípio da legalidade, eis que é facultado ao Poder Executivo, atendidas as
condições e os limites da lei, alterar suas alíquotas.
e) poderá ser não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante
cobrado nas anteriores.

Esta questão é muito boa, uma vez cobra todos os dispositivos constitucionais específicos do imposto
sobre produtos industrializados (IPI).

§ 3º - O imposto previsto no inciso IV:

... I - será seletivo, em função da essencialidade do produto;

II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com


montante cobrado nas anteriores;

III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior.

IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do
imposto, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

1º simulado
A taxa, enquanto contraprestação a uma atividade do Poder Público, que superar a
relação de razoável equivalência que deve existir entre o custo real da atuação
estatal referida ao contribuinte e o valor que o Estado pode exigir de cada
contribuinte, considerados,
para esse efeito, os elementos pertinentes às alíquotas e à base de cálculo fixadas
em lei, viola o princípio constitucional do não-confisco”.

Sim. A remuneração pela exploração de recursos minerais tem natureza jurídica de


preço público decorrente da exploração, pelo particular, de um bem da União. É o
que afirma a jurisprudência do STF

O direito tributário é um típico direito de superposição, uma vez que o legislador do


direito
tributário busca noutros ramos do direito (civil, comercial, trabalho etc.) os
conceitos sobre os quais as regras de direito tributário deverão incidir. Isto fica claro
na leitura dos arts. 109 e 110 do CTN, a saber:
“Art. 109. Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da
definição, do conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não
para definição dos respectivos efeitos tributários.
Art. 110. A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de
institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou
implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas
Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar
competências tributárias”.

§ 2º - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.


“O fato gerador e a base de cálculo do tributo caracterizam a espécie tributária, se
vinculada (taxas e contribuições de melhoria) e não vinculadas (impostos)”.
a base de cálculo das taxas devem mensurar o custo da atuação estatal que constitui o
aspecto material de seu fato gerador (serviço público específico e divisível ou exercício de
poder de polícia).
§ 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição
social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei.

É legítimo que a taxa que remunera serviços notariais e de registro seja fixada em
valores
fixos alocados em faixas, a depender do valor do imóvel objeto do negócio jurídico,
conforme decisão do STF.

É ilegítima a cobrança da Taxa de Coleta de Lixo e Limpeza Pública - TCLLP,


porquanto não
está vinculada apenas à coleta de lixo domiciliar, mas também a serviço de caráter
universal e indivisível, como a limpeza de logradouros públicos, de acordo com a
jurisprudência do STF

A atual jurisprudência do Supremo Tribunal Federal entende que o serviço de


fornecimento de água e esgoto cobrado por empresas públicas tem caráter de tarifa
e não de tributo

É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o imposto de


transmissão inter vivos de bens imóveis (ITBI) com base no valor venal do imóvel
(Súmula 656 do STF).

“A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de afirmar a inexistência de direito


adquirido a regime jurídico, razão motivo pelo qual não há razão para falar-se em
direito à imunidade por prazo indeterminado. A exigência de renovação periódica do
CEBAS não ofende os artigos 146, II, e 195, § 7º, da CF.

O Supremo Tribunal Federal entende como inadmissível a apreensão de livros


contábeis e
documentos fiscais realizada, em escritório de contabilidade, por agentes
fazendários e policiais federais, sem mandado judicial, uma vez que a
administração tributária deve respeitar os direitos individuais previstos na
Constituição Federal de 1988.

O Código Tributário Nacional (Lei 5.172/1966), promulgado cmo lei ordinária e


recebido como lei complementar pelas Constituições de 1967/69 e 1988,.disciplina
a prescrição e a decadência tributárias. Portanto, não é possível a lei ordinária
disciplinar a prescrição e a decadência das contribuições previdenciárias.

é “constitucional a cobrança da taxa judiciária que toma por base de cálculo o valor da
causa ou da condenação, observando-se o princípio da razoabilidade” (ADI n.

é ilegítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso


administrativo’, tese já consolidada no âmbito de ambas as turmas de Direito Público da
Corte. em face da inarredável garantia constitucional da ampla defesa’.

As disposições do Código Tributário Nacional não se aplicam às contribuições para o


FGTS. É a súmula 353 do STJ.

No ordenamento jurídico vigente, não há norma, expressa nem sistemática, que


atribua à condição jurídico-subjetiva da aposentadoria de servidor público o efeito de
lhe gerar direito subjetivo como poder de subtrair ad aeternum a percepção dos
respectivos proventos e pensões à incidência de lei tributária que, anterior ou ulterior, os
submeta à incidência de contribuição previdencial. Noutras palavras, não há, em nosso
ordenamento, nenhuma norma jurídica válida que, como efeito específico do fato
jurídico da aposentadoria, lhe imunize os proventos e as pensões, de modo absoluto,
à tributação de ordem constitucional, qualquer que seja a modalidade do tributo eleito,
donde não haver, a respeito, direito adquirido com o aposentamento.

as contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse de


categorias profissionais ou econômicas não deverão necessariamente ser instituídas por
lei complementar. É entendimento pacífico que estas espécies tributárias podem ser
criadas por lei ordinária.

competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o


Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais
(art. 147, da CF/88). Ao Distrito Federal cabem os impostos municipais e estaduais.

“A falta de Lei Complementar da União que regulamente o adequado tratamento


tributário do ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas, (CF, art. 146,
III, c), o regramento da
matéria pelo legislador constituinte estadual não excede os lindes da competência
tributária concorrente que lhe é atribuída pela Lei Maior (CF, art. 24, § 3º).”

aos Municípios e ao Distrito Federal não competem instituir os impostos sobre


serviços de transporte intermunicipal, mas somente sobre os serviços de transporte
intramunicipal (dentro do próprio Município). Os impostos sobre serviços de
transporte intermunicipal (ICMS) são de competência dos Estados e do Distrito
Federal.

os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de


seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do respectivo regime
previdenciário, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores
titulares de cargos efetivos da União (art. 149, §1º, da CF/88).

a contribuição cobrada pelas autarquias responsáveis pela fiscalização do exercício


profissional são contribuições parafiscais com caráter de tributo, salvo a
contribuição cobrada
pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Neste sentido, existem reiteradas decisões dos Tribunais Superiores, a saber: “Pelo
menos desde 2004 esta Corte Superior vem entendendo que as anuidades cobradas
pela Ordem dos Advogados do Brasil – OAB não têm natureza tributária”. (STJ, REsp
1073369/PR,
DJe 21/11/2008);
“O Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido de que as
contribuições cobradas pela OAB não seguem o rito disposto pela Lei nº 6.830/80,
uma vez que não têm natureza tributária, q.v.,
“As contribuições para os Conselhos Profissionais, à exceção da OAB, possuem
natureza tributária”. (STJ, REsp 963115/RS, DJ 04/10/2007, p. 226);
“As anuidades dos conselhos profissionais, à exceção da OAB, têm natureza
tributária e, por isso, seus valores somente podem ser fixados nos limites
estabelecidos em lei, não podendo ser arbitrados por resolução e em valores além
dos estabelecidos pela norma legal.” (STJ.
"Tributo. Contribuição Social sobre Lucro Líquido - CSLL. Incidência sobre as
receitas e o lucro decorrentes de exportação. Inadmissibilidade. Ofensa aparente ao
disposto no art. 149, § 2º, inc. I, da CF,

c) O exercício do poder tributário, pelo Estado, submete-se, por inteiro, aos modelos
jurídicos
positivados no texto constitucional que, de modo explicito ou implícito, institui em
favor dos
contribuintes decisivas limitações à competência estatal para impor e exigir,
coativamente, as
diversas espécies tributárias existentes. Os princípios constitucionais tributários,
assim, sobre
representarem importante conquista políticojurídica dos contribuintes, constituem
expressão
fundamental dos direitos individuais outorgados aos particulares pelo ordenamento
estatal. Desde que existem p ara impor limitações ao poder de tributar do estado,
esses postulados tem por destinatário exclusivo o poder estatal, que se submete a
imperatividade de suas restrições.

As contribuições especiais de intervenção no domínio econômico incidirão sobre a


importação de produtos estrangeiros ou serviços, podendo ter alíquotas: ad
valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no
caso de importação, o valor
aduaneiro; específica, tendo por base a unidade de medida adotada.
A letra “d” é verdadeira, conforme art. 149, § 2º, incs. II, III, “a” e “b”, da CF/88.

Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir CS, CIDE e de CICPE, como instrumento de
sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem
prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

§ 2º As CS e CIDE de que trata o caput deste artigo

I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação

II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços;

III - poderão ter alíquotas:

a) ad valorem %, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e,


no caso de importação, o valor aduaneiro;

b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada.

“SEBRAE: Contribuição de intervenção no domínio econômico. As contribuições do


art. 149, CF — CS, CIDE, CICPE — posto estarem sujeitas à lei complementar
do art. 146, III, CF, isto não quer dizer que deverão ser instituídas por lei
complementar. (...) A contribuição não é imposto. Por isso, não se exige
que a lei complementar defina a sua hipótese de incidência, a base
imponível e contribuintes:

Art. 154. A União poderá instituir:


I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam
não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados
nesta Constituição;

II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos


ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as
causas de sua criação.

Art. 146. Cabe à lei complementar:

III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos


discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo
e contribuintes;

“as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos


Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por
servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de
suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o
compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei
ou convênio”.

A lei complementar poderá instituir um regime único de arrecadação dos impostos


e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
observado que: será opcional para o contribuinte e o recolhimento será unificado e
centralizado e a distribuição da parcela de recursos pertencentes aos respectivos
entes federados será imediata, vedada qualquer retenção ou
condicionamento. (art. 146, parágrafo único incs. I e III, da CF/88).

Errado. A anterioridade nonagesimal ou especial se aplica ao imposto sobre


produtos ndustrializados (IPI),de acordo com o art. 150, §1º, da CF/88.

É competência privativa do Senado Federal avaliar periodicamente a


funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus componentes, e
o desempenho das administrações tributárias da União, dos Estados e do Distrito
Federal e dos Municípios (art. 52, XV, da CF/88).

“Do empréstimo compulsório decorrem relações jurídicas distintas, inicialmente,


há uma
relação de natureza tributária, consistente no pagamento do tributo; realizado este,
encerra-se a relação tributária e surge a relação de natureza administrativa, sendo
que nesta última, o Estado (antes sujeito ativo da relação tributária) passa a ser
sujeito passivo, eis que está obrigado a devolver os valores que lhe foram
compulsoriamente entregues a título de
empréstimo.” (TRF-5ª Região

II. No âmbito da parafiscalidade tributária, a capacidade tributária é delegada,


cabendo ao
ente parafiscal o exercício da sujeição ativa.
A competência tributária é indelegável, salvo arrecadar ou fiscalizar tributos ou de
executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária,
conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra.

III. A responsabilidade dos sócios-gerentes, pelas obrigações fiscais assumidas em


sua gestão,
permanece na hipótese de transferência das quotas sociais, vez que as convenções
particulares relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos são
inoponíveis à
Fazenda Pública, no que se refere à transferência da responsabilidade pelo
Pagamento de tributos. Correto, conforme o art. 123 do CTN.

Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à


responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para
modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

IV. Tratando-se de responsabilidade passiva solidária pode a Fazenda Pública exigir


o
débito integralmente ou penhorar bens de quaisquer dos coobrigados, não sendo a
eles
permitido a invocação do benefício de ordem.

Correto, conforme o art. 124, parágrafo único, do CTN.

Art. 124. São solidariamente obrigadas:

I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da
obrigação principal;

II - as pessoas expressamente designadas por lei.

Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.

Fere o princípio constitucional da legalidade tributária determinada norma estadual


reveladora de automaticidade quanto à alíquota do imposto de transmissão causa
mortis, a evidenciar a
correspondência com o limite máximo fixado em
resolução do Senado Federal, conforme entendimento do STF (RE 213.266, Rel. Min.
Marco

Não se compreende no campo exclusivamente reservado à lei a definição de


vencimento das obrigações tributárias e fixação de valores venais presumidos para
efeito de base de
cálculo do IPTU. Todavia, o aumento resultante dessa fixação de valores venais
genéricos não pode ser superior aos valores a que se chegaria se aplicada à
correção monetária, conforme dispõe o § 2º, do art. 97, do CTN, uma vez que
somente não constitui majoração de tributo a atualização do valor monetário da
respectiva base de cálculo.

§ 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a
atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.

A alteração das alíquotas do imposto de importação e do imposto de exportação,


por ato do
Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, não ofende a
Lei Maior de 1988. Neste sentido, o que a Constituição exige, para fins de
obediência do princípio da irretroatividade, é que a norma jurídica que institua ou
que majore tributos seja anterior ao fato gerador. Portanto, a circunstância de o fato
gerador haver de ocorrer após a edição da norma é
suficiente para afastar a alegada violação ao princípio da irretroatividade. É a
interpretação adequada dos arts.

150, III, “a” e 153, §1º, da CF/88.

III - cobrar tributos:

a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentado;

§ 1º - É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei,


alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.

As operações mistas que combinam fornecimento de mercadorias e serviços com o


fornecimento de embalagens só podem ser taxados por ICMS (Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços) por determinação legal, conforme
entendimento do Supeior Tribunal de Justiça (STJ).

O ICMS não incide sobre o serviço de habilitação de telefone celular


(Súmula 350 do STJ), e também não incide no serviço dos provedores de
acesso à Internet (Súmula 334 do STJ).
Incide o imposto de renda sobre o resultado das aplicações financeiras realizadas
pelas cooperativas (Súmula 262 do STJ), mas a indenização recebida pela adesão a
programa de incentivo à demissão voluntária não está sujeita à incidência
do imposto de renda (Súmula 215 do STJ).

No pagamento de férias não gozadas por necessidade do serviço não incide o


imposto de renda (Súmula 125 do STJ), e também no pagamento de licença-prêmio
não gozada por necessidade do serviço não incide o imposto de renda (Súmula
136 do STJ).
tem a natureza jurídica de indenização, não induz em acréscimo patrimonial e nem
em renda tributável, na definição da legislação pertinente.

O Imposto sobre a Renda tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade


econômica ou
jurídica da renda (produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos) e de
proventos de qualquer natureza (art. 43 do CTN). Assim, a complementação de
aposentadoria recebida das entidades de previdência privada representa
acréscimo patrimonial – proventos de qualquer natureza – e, portanto,
constitui renda tributável pelo IRPF, de acordo com entendimento pacífico da
jurisprudência, a saber: “Ementa: .... II. A complementação de aposentadoria
recebida das entidades de previdência privada representa acréscimo
patrimonial – proventos de qualquer natureza (art. 153, III - CF e art. 43 - CTN) – e,
portanto, constitui renda tributável pelo IRPF...” (TRF-
“Os valores relativos aos frutos obtidos com as contribuições pagas a entidade
privada extinta
constituem acréscimo patrimonial, devendo, assim, ser tributados, nos termos do
art. 43, inciso II, do CTN.”
(TRF-
“O Imposto sobre a Renda tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade
econômica ou jurídica da renda (produto do capital, do trabalho ou da combinação
de ambos) e de proventos de qualquer natureza. Assim, a complementação de
aposentadoria recebida das entidades de previdência privada representa acréscimo
patrimonial – proventos de qualquer natureza – e, portanto, constitui renda
tributável pelo IRPF.” (STJ. REsp 795131/AL. Rel.: Min. Luiz Fux, 1ª Turma, Decisão:
25/04/06. DJ de

. "A criação de imunidade tributária é matéria típica do texto constitucional


enquanto a de isenção é versada na lei ordinária; não há, pois, invasão da área
reservada à emenda constitucional quando a lei ordinária cria isenção. O Poder
Público tem legitimidade para isentar contribuições por ele instituídas, nos limites
das suas atribuições (artigo 149 da Constituição)." (ADI 2.006-

A isenção fiscal decorre do implemento da política fiscal e econômica, pelo estado,


tendo em vista o interesse social. Entretanto, é ato discricionário que escapa ao
controle do Poder Judiciário e envolve juízo de conveniência e oportunidade do
Poder Executivo. O termo inicial de vigência da isenção, fixada a partir de
determinada data, não infringe o princípio da isonomia tributária, nem desloca a
data da ocorrência do fato gerador do tributo, porque a isenção diz respeito à
exclusão do crédito tributário, enquanto o fato gerador tem pertinência com o
nascimento da obrigação tributária.

É juridicamente adequado afirmar que, se até mesmo a revogação de isenção não


pode ser
equiparada à instituição ou majoração de tributo, a redução ou extinção de um
desconto para pagamento do tributo sob determinadas condições previstas em lei,
como o pagamento antecipado em parcela única (à vista), também não o poderia e
não necessitaria observar o princípio da anterioridade tributária. Nesse rumo, é
incorreta a assertiva de que qualquer alteração na forma de pagamento do tributo
equivaleria a sua majoração, ainda que de forma indireta (Informativo 514 do STF).

Os cemitérios que consubstanciam extensões de entidades de cunho religioso estão


abrangidos pela garantia contemplada no artigo 150 da Constituição do Brasil.
Impossibilidade da incidência de IPTU em relação a eles.

A imunidade tributária recíproca alcança as empresas públicas prestadoras de


serviço

público, que não se confunde com as empresas públicas que exercem atividade
econômica em sentido estrito. “Empresa Brasileira de Infra-estrutura

A arrecadação da contribuição previdenciária, colocando as empresas prestadoras


de serviço como responsáveis pela retenção do valor legal devido, não configura
nova exação tributária, mas sim técnica arrecadatória via substituição tributária,
não resultando aumento da carga tributária.

“O benefício da denúncia espontânea não se aplica ao tributo sujeito a lançamento


por homologação regularmente declarado, mas pagos a destempo” (Súmula 360 do
STJ).

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal já assentou a constitucionalidade do


sistema de
substituição tributária ‘para frente’, em que se exige do industrial, do atacadista, ou
de outra categoria de contribuinte, na qualidade de substituto, o recolhimento
antecipado do ICMS incidente sobre o valor final do produto cobrado ao consumidor,
retirando-se do revendedor ou varejista, substituído, a responsabilidade tributária,
mesmo nas hipóteses ocorridas antes da
promulgação da Emenda Constitucional n. 03/93.
O responsável tributário é aquele que, sem ter relação direta com o fato gerador,
deve efetuar o pagamento do tributo por atribuição legal nos termos do CTN.
Tratando-se de obrigação
tributária acessória, tem-se que o sujeito passivo será a pessoa, contribuinte ou
não, a quem a lei determine seu cumprimento. Destarte, na hipótese do imposto de
renda, o inadimplemento do dever de recolher a exação na fonte, ainda que
ocasione a responsabilidade do retentor omisso, não tem o condão de excluir a
obrigação, do contribuinte, de oferecê-la à tributação, o que deveria ocorrer se
tivesse havido o desconto na fonte.

O não-recolhimento do tributo, por si só, não constitui infração à lei suficiente a


ensejar a
responsabilidade solidária dos sócios, sendo necessário provar que agiram os
mesmos dolosamente, com fraude ou excesso de poderes. “É dominante no STJ a
tese de que o não-recolhimento do tributo, por si só, não constitui infração à lei
suficiente a ensejar a responsabilidade solidária dos sócios, ainda que exerçam
gerência, sendo necessário provar que agiram os mesmos dolosamente, com fraude
ou excesso de poderes.” (STJ. AGREsp

“A análise do Código Tributário Nacional permite depreender-se que a expressão


“legislação
tributária” encarta as normas complementares no sentido de que outras normas
jurídicas também podem versar sobre tributos e relações jurídicas a esses
pertinentes. Assim, integram a classe das normas complementares os atos
normativos expedidos pelas autoridades administrativas - espécies jurídicas de
caráter secundário - cujo objetivo precípuo é a
explicitação e complementação da norma legal de caráter primário, estando sua
validade e eficácia estritamente vinculadas aos limites por ela impostos.”
(STJ. REsp 724779/RJ. Rel.: Min. Luiz Fux. 1ª Turma.
Decisão: 12/09/06. DJ de 20/11/06, p. 278.)

“A Primeira Seção do STJ firmou entendimento no sentido de ser possível se


estabelecer, por meio de Decreto, o grau de risco (leve, médio ou grave), partindo-
se da atividade preponderante da empresa, para efeito de Seguro de Acidente do
Trabalho (SAT), por inexistir afronta o princípio da legalidade (art. 97 do
CTN).” (STJ.

O direito tributário brasileiro adotou, parcialmente, o princípio da retroatividade


benéfica, permitindo que a lei nova, em alguns casos, possa reger fatos geradores
pretéritos, desde que se trate de ato não definitivamente julgado, que alcança o
âmbito administrativo e também o judicial.
Dispõe o art. 106, do CTN:
“A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:

I. em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a


aplicação de
penalidade à infração dos dispositivos interpretados;

II.tratando-se de ato não definitivamente julgado:

a) quando deixe de defini-lo como infração;

b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de


ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha
implicado em falta de pagamento de tributo;
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei
vigente ao tempo da sua prática”.

Embora taxativa, em sua enumeração, a lista de serviços do imposto sobre serviços


(ISS) admite interpretação extensiva, dentro de cada item, para permitir a
incidência do ISS sobre serviços correlatos àqueles previstos expressamente. Assim,
não se pode confundir analogia com interpretação analógica ou extensiva. A
analogia é técnica de integração, vale
dizer, recurso de que se vale o operador do direito diante de uma lacuna no
ordenamento jurídico. Já a interpretação, seja ela extensiva ou analógica,
objetiva desvendar o sentido e o alcance da norma para então definir-lhe, com
certeza, a sua extensão. A norma existe, sendo o método interpretativo necessário,
apenas, para precisar-lhe os contornos (ST J. REsp

O benefício fiscal representa excepcionalidade da norma jurídica tributária que


estabelece a imposição do tributo do qual resulta o nascimento do crédito
tributário, assim, não havendo norma expressa que desta forma estabeleça, não há
que se falar em direito ao mencionado benefício fiscal, vez que é hipótese de
interpretação restritiva e não extensiva, conforme art.
111 do CTN. (su ou di)

Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:

I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;

II - outorga de isenção;

III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.

Os princípios da não-cumulatividade e da seletividade não ensejam direito de


crédito presumido de IPI para o contribuinte adquirente de insumos não tributados
ou sujeitos à alíquota zero, conforme interpretação mais recente do STF.

É inconstitucional a incidência do IOF sobre saques efetuados em caderneta de


poupança, de
acordo com a súmula 664 do STF.

O fato gerador do imposto de importação reside na entrada de produtos


estrangeiros no território nacional, não bastando a simples entrada física como
ocorre com os bens existentes em navios ou aeronaves que apenas estejam de
passagem pelo Brasil, mas sim com a internação que encontra aqui o seu destino
final. O mesmo deve se dizer com relação ao imposto sobre produtos
industrializados que tem como fato gerador o desembaraço aduaneiro da
mercadoria estrangeira. Em relação a ambos os tributos, o que define o seu fato
gerador é a destinação econômica do bem que passa a integrar o meio circulante.
Nesse sentido, não há que se falar em ocorrência do fato gerador se a internação
do produto ocorreu por fatos alheios à vontade do transportador como nos casos de
furto ou roubo. Tais hipóteses consubstanciam-se em força maior. Nesse sentido,
somente pode ser admitida a ocorrência do fato gerador se a internação ou
circulação do bem se deu com animus econômico, desaparecendo quando ela
se deu por força maior onde não houve participação da vontade do responsável e
não ocorreu a capacidade contributiva (exteriorização de riqueza).
O produto importado estará sujeito ao pagamento do imposto respectivo pela
alíquota vigente
no momento da ocorrência do fato gerador. Se a política de comércio exterior
impõe que se aumente ou reduza o valor da alíquota entre a importação, a chegada
da mercadoria ao País e o momento de seu desembaraço aduaneiro, não se pode
invocar o princípio da segurança jurídica como respaldo a invocado direito ao
pagamento de alíquota menor, porque a esta não tem direito o importador
enquanto não concretizado o fato gerador. (TRF-3ª Região. AMS

“Ressalte-se que, não obstante a doutrina admita que na hipótese ocorra o bis in
idem, que não se confunde com a bitributação em sentido estrito, a incidência
tanto do imposto de importação quando do IPI, nas hipóteses de produtos importados,
não viola a ‘discriminação constitucional de competências tributárias, pois tanto um
como o outro imposto pertencem à competência de uma só pessoa política’”, que
é a União (Machado, Hugo de Brito.

------ Bis in idem (bitributação econômica) -------

Conceito
O mesmo ente institui mais de um tributo sobre o mesmo fato gerador

Possibilidade de ocorrência
Não há proibição genérica, mas devem ser observadas as restrições dos arts. 154, I e
195, §4º da CF/88.

Exemplos
- PIS e COFINS;
- II e IPI/importação (REsp Nº 846.667 - RJ)

Art. 154. A União poderá instituir:

I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam
não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nest

§ 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da


seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I. a Constituição;

------- Bitributação (bitributação jurídica) -------

Conceito
Entes distintos instituem tributo sobre o mesmo fato gerador

Possibilidade de ocorrência
É, em regra, proibida, com as exceções citadas como exemplo a seguir.

Exemplos
- bitributação internacional (Brasil e Uruguai ir sobre a renda do trabalhador, pois não
tem tratado que discipline)
- impostos extraordinários de guerra
A Lei Complementar 123/06 demonstra a adaptação legislativa à nova realidade
sócio-econômica da maioria das empresas, que se dissolvem de fato sem o devido
registro nos órgãos competentes, por absoluta falta de recursos financeiros, tendo
em vista a atual
conjuntura econômica do país, em especial a enorme carga tributária. Nesse
contexto, a dissolução de fato já não pode ser considerada irregular, mostrando-se
imprescindível, para a configuração da sua ilicitude, prévio procedimento
administrativo ou judicial para apuração da conduta irregular do sócio, com a
necessária análise do elemento subjetivo, seguindo-se,
assim, a exegese do art. 135, caput, do CTN.

Foi instituído o contorno legal do Microempreendedor Individual (MEI), que é o


microempresário individual optante pelo Simples Nacional, com receita bruta anual
não superior a R$ 36.000,00, podendo este optar pelo recolhimento em valores
fixos mensais.

O arquivamento, nos órgãos de registro, dos atos constitutivos de empresários, de


sociedades empresárias e de demais equiparados que se enquadrarem como
microempresa ou empresa de pequeno porte bem como o arquivamento de suas
alterações
são dispensados das seguintes exigências:
• certidão de inexistência de condenação criminal, que será substituída por
declaração do titular ou administrador, firmada sob as penas da lei, de não
estar impedido de exercer atividade mercantil ou a administração de
sociedade, em virtude de condenação criminal;
• prova de quitação, regularidade ou inexistência de débito referente a tributo
ou contribuição de qualquer natureza.

É adequado afirmar que em torno das relações jurídico-tributárias relacionadas ao


tributo em si,
exsurgem outras, de conteúdo extra-patrimonial, consubstanciadas em um dever
de fazer, não-fazer ou tolerar. São os denominados deveres instrumentais ou
obrigações acessórias, inerentes à regulamentação das questões operacionais
relativas à tributação, razão pela qual sua regulação foi legada à “legislação
tributária” em sentido lato, podendo ser disciplinados por meio de decretos e de
normas complementares, sempre vinculados à lei da qual dependem.

São tributáveis as operações ou atividades ilícitas ou imorais, posto a definição


legal
do fato gerador deve ser interpretada com abstração da validade jurídica dos atos
efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis ou terceiros, bem como
da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos, conforme art. 118, I, do CTN.

A obrigação tributária acessória é autônoma, não tendo sua observância vinculada


a qualquer
obrigação principal. A obrigação acessória, uma vez descumprida, converte-se em
obrigação
principal relativamente à penalidade pecuniária.

Inocorrência de afronta ao princípio da legalidade a exigência de entrega da


declaração de imposto de renda via intenet, por ter sido estabelecida por Instrução
Normativa que constitui-se em uma obrigação tributária acessória.” (TRF-5ª
“Não há afronta ao princípio da legalidade a exigência de entrega da
declaração de imposto de renda via intenet, por ter sido estabelecida por
Instrução Normativa que constitui-se em uma obrigação tributá ria acessória. ....”
(TRF-5ª Região. AMS 2004.83.00.007682-4/PE. Rel.:
Des. Federal Marcelo Navarro. 4ª Turma. Decisão:
05/09/06. DJ de 13/10/06, p. 1.142.).

e) A prescrição para cobrança do crédito tributário deve observar a norma jurídica


vigente à data do fato gerador e não do lançamento tributário. A letra “e” é correta, de
acordo com a interpretação prevalecente dos arts. 114, 144 e 174 do CTN.

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