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Oxi redução

Pré-relatório

Protocolo de reagente
Permanganato de potássio: Se inalado causa irritação ao trato respiratório ocasionando
tosse e dificuldade de respirar podendo levar ao edema pulmonar. Caso seja ingerido
acarreta distúrbios graves do sistema gastrointestinal com possíveis queimaduras edema
além de, náuseas, vômitos e dor abdominal.
Em contato com a pele provoca queimaduras severas com a conseqüente
sensação de dor , envermelhecimento, manchas marrons na área de contato e possível
endurecimento da epiderme, o mesmo ocorrendo no contato com os olhos.

Sulfato de cobre: Pode causar irritação nos olhos, pele e trato respiratório. A exposição
pode afetar o sangue, rins e fígado. O contato repetido e prolongado com a pele pode
causar dermatites.

Nitrato de chumbo II: Se ocorrer a ingestão do produto este causará sintomas que
incluem gosto metálico na boca, garganta seca, dores abdominais, náuseas, vômitos,
diarréia, colapso da circulação periférica, fraqueza muscular, dor de cabeça, insônia,
danos nos rins, coma e morte. Caso isso aconteça entre em contato com o centro de
controle de intoxicações (CEATOX).

Ácido Sulfúrico: Caso seja inalado causa irritação ao trato respiratório e às mucosas
tendo como conseqüência sintomas que incluem irritação do nariz e garganta, além de
fadiga respiratória podendo causar edema pulmonar.
Se ingerido pode provocar severas queimaduras na boca, garganta e estômago,
com conseqüente dores nestes locais podendo levar, inclusive, à morte.
Se o ácido entrar em contato com a pele provocará vermelhidão, dor e severas
queimaduras no local.
Em contato com os olhos ocasiona vermelhidão e dor no local atingido
acarretando em possível perda de visão.

Balanceamento de reações de óxido-redução

Todo tipo de reação química deve ser balanceada de modo que haja o mesmo
número de átomos nos reagentes e nos produtos. Mas, como numa reação redox há
transferência de elétrons há que se fazer também o balanço de cargas para determinar
qual elemento está sendo oxidado (perdendo elétrons) e portanto, é o agente redutor e
qual está sendo reduzido (ganhando carga negativa) e que é consequentemente o agente
oxidante.
Desse modo o número de elétrons produzidos na oxidação deve ser igual ao
número de eletros consumidos na redução.

Tomemos como exemplo a seguinte equação:


Al(s) + Cu2+(aq)  Al3+(aq) + Cu(s)

1º: Deve-se reconhecer a equação como de óxido-redução. Para isso é só


observar a mudança do número de oxidação do alumínio de 0 para +3 e do cobre de +2
para 0.

2º Separe o processo em duas semi-reações.

Redução: Cu2+(aq)  Cu(s) (número de oxidação do Cu diminui).

Oxidação: Al(s)  Al3+(aq) ( número de oxidação do Al aumenta).

3º: Balanceie cada semi-reação em massa (o número de átomos dos reagentes


deve ser igual ao dos produtos). Ambas as semi-reações já estão balanceadas em massa.

4º: Balanceie cada semi-reação em carga. As equações são balanceadas em carga


adicionando-se elétrons ao lado mais positivo de cada semi-reação.

Redução: 2 e– + Cu2+(aq)  Cu(s) (cada íon Cu2+ recebe dois elétrons).

Oxidação: Al(s)  Al3+(aq) + 3 e– (cada átomo de Al libera três elétrons).

5º: Há que se multiplicar cada semi-reação por um número apropriado de modo


que o agente redutor doe a mesma quantidade de elétrons que o agente oxidante receba.
Assim, três íons Cu2+ são necessários para receber os seis elétrons produzidos por dois
átomos de Al. Portanto, multiplicamos a semi-reação Cu2+ /Cu por 3 e a semi-reação
Al3+/Al por 2.

Redução: 3[2 e– + Cu2+(aq)  Cu(s)]


Oxidação: 2[Al(s)  Al3+(aq) + 3 e–]

6º: Some as semi-reações para obter a equação global balanceada.

Redução: 6 e– + 3 Cu2+(aq)  3 Cu(s)


Oxidação: 2 Al(s)  2 Al3+(aq) + 6 e–
Equação iônica global: 3 Cu2+(aq) + 2 Al(s)  3 Cu(s) + 2 Al3+(aq)

7º: Simplifique, eliminando reagentes e produtos que aparecem em ambos os


lados da equação. Isto não é necessário neste caso.

Uso da tabela de potenciais padrão de redução na previsão da espontaneidade de reações


redox

A reação entre um agente redutor e um agente oxidante é produto-favorecida


(espontânea) se o valor de Eo (a distância entre as reações do cátodo e do ânodo) for
positivo.
Se a reação entre um agente redutor e um agente oxidante é reagente-favorecida
(não-espontânea), então o valor de Eo é negativo.
Relatório
Objetivos: A Utilização da Tabela de Potenciais Padrão de Redução na previsão da
espontaneidade das reações. E a verificação da força dos agentes oxidantes e redutores e
a influência do meio reacional.

Procedimento Experimental

Parte 1: Estudo das reações de óxi-redução


1) Foram preparados 6 tubos de ensaios onde colocou-se no tubo:

Tubo 1: 2,0 mL de solução 0,5 mol.L-1 de Zn(NO3)2 + um pedaço de Cu(s)

Zn+2 + 2 e- → Znº Eº = -0,76 V


Cu+2 + 2 e- → Cuº Eº = +0,34 V

Zn+2 + Cuº → Znº + Cu+2

ΔEº = Eºred – Eº
oxi
ΔEº = -0,76 – 0,34
ΔEº = - 1,1 V.
Logo, a reação é reagente-favorecida, ou seja, não é espontânea.

Tubo 2: 2,0 mL de solução 0,5 mol.L-1 de Zn(NO3)2 + um pequeno pedaço de Pb(s).

Zn+2 + 2 e- → Znº Eº = -0,76 V


Pb+2 + 2e-→ Pbº Eº = -0,13 V

Zn+2 + Pbº → Znº + Pb+2

ΔEº = Eºred – Eº
oxi
ΔEº = -0,76 – (-0,13)
ΔEº = -0,63 V.
Devido o ΔEº ser negativo a reação é reagente-favorecida, ou seja, não
espontânea.

Tubo 3: 2,0 mL de solução 0,5 mol.L-1 de CuSO4 + um pequeno pedaço de Pb(s).

Cu+2 + 2 e- → Cuº Eº = +0,34 V


Pb+2 + 2e-→ Pbº Eº = -0,13 V

Cu+2 + Pbº → Cuº + Pb+2

ΔEº = Eºred – Eº
oxi
ΔEº = 0,34 – (-0,13)
ΔEº = +0,47 V
Esta reação, ao que tudo indica é produto-favorecida, contudo o mesmo não se
observou durante a realização da prática. Então, acredita-se que algum erro foi
cometido nas contas ou no procedimento experimental.

Tubo 4: 2,0 mL de solução 0,5 mol.L-1 de CuSO4 + um pequeno pedaço de Zn(s).


Observou-se num primeiro momento o surgimento de uma cor avermelhada na
superfície do zinco. Passado algum tempo notou-se o aumento de massa do sólido. Isso
ocorre devido ao ΔEº ser positivo e, consequentemente a reação ser espontânea.

Cu+2 + 2 e- → Cuº Eº = +0,34 V


+2 -
Zn + 2 e → Znº Eº = -0,76 V

Cu+2 + Zn → Cuº + Zn+2


ΔEº = Eºred – Eº
oxi
ΔEº = 0,34 – (-0,76)
ΔEº = 1,1 V
Tubo 5: 2,0 mL de solução 0,5 mol.L-1 de Pb(NO3)2 + um pequeno pedaço de Cu(s).

Pb+2 + 2e-→ Pbº Eº = -0,13 V


Cu+2 + 2 e- → Cuº Eº = +0,34 V

Pb+2 + Cuº → Pbº + Cu+2

ΔEº = Eºred – Eº
oxi
ΔEº = (-0,13) – 0,34
ΔEº = -0,47.
Portanto, essa reação é reagente-favorecida. O mesmo se verificou na prática.

Tubo 6: 2,0 mL de solução 0,5 mol.L-1 de Pb(NO3)2 com um pedaço de Zn.


Observou-se a mesma situação do tubo 4, onde o sólido apresentou ganho de massa.
Isso ocorre em virtude do ΔEº ser positivo.

Pb+2 + 2e-→ Pbº Eº = -0,13 V


Zn+2 + 2 e- → Znº Eº = -0,76 V

Pb+2 + Znº → Pbº + Zn+2

ΔEº = Eºred – Eº
oxi
ΔEº = (-0,13) – (-0,76)
ΔEº = +0,63 V

Tabela 1: Espontaneidade das reações


Cu+2 Pb+2 Zn+2
Cu Xxxxxxxxxxx Não espontânea Não espontânea
Pb Não espontânea xxxxxxxx Não espontânea
Zn espontânea espontânea xxxxxxxxx
2) Num tubo de ensaio foi colocado 2 mL de solução de CuSO 4 0,5 mol.L-1 e um
prego novo (ferro).Observou-se a perda da coloração azul brilhante da solução
ao mesmo tempo em que o prego de ferro ficou com coloração avermelhada e,
com o passar do tempo foi ganhando massa. A razão deste fato, é que os íons da
solução vão se depositando lentamente na superfície do ferro oxidando-o, uma
vez que o ΔEº é positivo possibilitando que a reação ocorra.

CuSO4(aq) + Fe(s) →FeSO4(aq) + Cu(s)

Cu+2 + 2 e- → Cuº Eº = +0,34 V


Fe+2 + 2 e- →Feº Eº = -0,44 V

Cu+2(aq) + Feº(s) → Cuº(s) + Fe+2(aq)


ΔEº = Eºred – Eº
oxi
ΔEº = 0,34 – (-0,44)
ΔEº = + 0,78 V.

Parte 2: Agentes Oxidantes e Agentes Redutores

Tubo 1:

MnO4–(aq) + 4 H+(aq) + 3 e–  MnO2(aq) + 2 H2O(l) Eº = +1,69V


I2(s) + 2 e– 2 I–(aq) Eº = +0,535V
2 MnO4 (aq) + 8 H (aq) + 6 I (aq) 2 MnO2(aq) + 3 I2(s) + 4 H2O(l)
– + –

Para fazer o balanço de carga para o somatório das equações deve-se multiplicar
a primeira por 2 e a segunda por 3.

∆Eº=Eºred – Eºoxi
∆Eº=1,69 – (-0,535)
∆Eº= + 2,225V

A princípio a solução apresenta uma cor roxa devido à presença do


permanganato de potássio, mas após adicionar o iodeto de potássio e agitar o tubo de
ensaio a solução mudou para um tom de marrom formando dióxido de manganês. A
mudança de cor evidencia que houve reação química o que comprovado também pelo
∆Eº positivo.

Tubo 2:

Cr2O72-(aq) + 14 H+(aq) + 6 e–  2 Cr3+(aq) + 7 H2O(l) Eº = +1,33V


I2(s) + 2 e–  2 I–(aq) Eº = +0,535V
Cr2O72-(aq) + 14 H+(aq) +6 I–(aq)  2 Cr3+(aq) + 3 I2(s) +7 H2O(l)

Neste caso deve-se multiplicar apenas a segunda equação por 2 para fazer o
balanço de carga.
∆Eº= Eºred – Eºoxi
∆Eº= 1,33 – (-0,535)
∆Eº= 1,865 V

Após a adição dos reagentes o líquido apresentou-se laranja passando a laranja


escuro depois de agitar o tubo de ensaio, provando que a reação é produto-favorecida.

Tubo 3:

Fe3+(aq) + e–  Fe2+(aq) Eº = 0,771V


I2(s) + 2 e– 2 I–(aq) Eº = +0,535V
2 Fe3+(aq) +2 I–(aq) 2 Fe2+(aq) + I2(s)

Nesta situação há que se efetuar a multiplicação a fim de balancear as cargas.

∆Eº= Eºred – Eºoxi


∆Eº= 0,771 – (-0,535)
∆Eº= 1,306 V

De uma cor amarelo bem claro a solução passou para um laranja escuro fomando
o iodo depois de ser agitada.

MnO4–(aq) + 4 H+(aq) + 3 e–  MnO2(aq) + 2 H2O(l) Eº = +1,69V


Br2(aq) + 2 e– 2 Br–(aq) Eº = +1,066V
2 MnO4 (aq) + 8 H (aq) + 6 Br (aq) 2 MnO2(aq) + 3 Br2(aq) + 4 H2O(l)
– + –

Deve-se multiplicar a segunda equação química por seis a fim de balancear as


cargas.

∆Eº= Eºred – Eºoxi


∆Eº= 1,69 – (-1,066)
∆Eº= 2,756 V

Uma vez que o ∆Eº é positivo a reação é espontânea quando se utiliza o brometo
no lugar do iodeto.

Cr2O72-(aq) + 14 H+(aq) + 6 e–  2 Cr3+(aq) + 7 H2O(l) Eº = +1,33V


Br2(aq) + 2 e– 2 Br–(aq) Eº = +1,066V
Cr2O7 (aq) + 14 H (aq) + 6 Br (aq)  2 Cr (aq) + 3 Br2(aq) + 7 H2O(l)
2- + – 3+

Deve-se multiplicar a segunda equação química por seis a fim de balancear as


cargas.

∆Eº= Eºred – Eºoxi


∆Eº= 1,38 – (-1,066)
∆Eº= 2,446 V, logo esta reação é produto-favorecida, pois o ∆Eº é
positivo.
Fe3+(aq) + e–  Fe2+(aq) Eº = 0,771V
Br2(aq) + 2 e– 2 Br–(aq) Eº = +1,066V
2 Fe3+(aq) +2 Br–(aq)  2 Fe2+(aq) + Br2(aq)

Deve-se multiplicar a primeira equação por dois com o intuito de fazer o


balanceamento de carga.

∆Eº= Eºred – Eºoxi


∆Eº= 0,771 – (-1,066)
∆Eº= 1,837 V
Apesar de não termos realizada esta reação no laboratório sabe-se que ela é
espontânea pelo fato do ∆Eº ser positivo.

MnO4–(aq) + 4 H+(aq) + 3 e–  MnO2(aq) + 2 H2O(l) Eº = +1,69V


Cl2(aq) + 2 e  2 Cl (aq)
– –
Eº = +1,36V
2 MnO4–(aq) + 8 H+(aq) + 2 Cl–(aq)  2 MnO2(aq) + 4 H2O(l) + Cl2(aq)

Para fazer o balanço de carga há que se multiplicar a primeira equação por dois e
a segunda por três.

2 MnO4–(aq) + 8 H+(aq) + 6 e–  2 MnO2(aq) + 4 H2O(l)


2 Cl–(aq)  Cl2(aq) + 2 e– .

∆Eº= Eºred – Eºoxi


∆Eº= 1,69 – (-1,36)
∆Eº= + 3,05 V
Desse modo acredita-se que a reação teria ocorrido se tivesse sido feita no
laboratório, pois ela é produto-favorecida uma vez que o ∆Eº é positivo.

Cr2O72-(aq) + 14 H+(aq) + 6 e–  2 Cr3+(aq) + 7 H2O(l) Eº = +1,33V


Cl2(aq) + 2 e–  2 Cl–(aq) Eº = +1,36V
Cr2O7 (aq) + 14 H (aq) + 6 Cl (aq) 2 Cr (aq) + 3 Cl2(aq) + 7 H2O(l)
2- + – 3+

Para fazer o balanço de carga deve-se multiplicar a segunda equação por três.

∆Eº= Eºred – Eºoxi


∆Eº= 1,38 – (-1,36)
∆Eº= + 2,74 V

Como o ∆Eº é positivo conclui-se que esta reação é espontânea.

Fe3+(aq) + e–  Fe2+(aq) Eº = 0,771V


Cl2(aq) + 2 e–  2 Cl–(aq) Eº = +1,36V
2 Fe3+(aq) +2 Cl–(aq)  2 Fe2+(aq) + Cl2(aq)
É preciso multiplicar a primeira equação por dois para fazer o balanço de carga
da reação global.

∆Eº= Eºred – Eºoxi


∆Eº= 0,771 – (-1,36)
∆Eº= + 2,131 V
Esta reação é produto-favorecida, pois o ∆Eº é positivo.

2) Influência do meio no poder oxidante e redutor

Tubo 1:

H2O + SO42-(aq) + 2 e–  SO32– + 2 OH–(aq) Eº = -0,936 V


MnO4 (aq) + 3 e + 2 H2O(l)  MnO2(aq) + 4 OH (aq)
– – –
Eº = +0,59 V
2 MnO4–(aq) + 3 SO32-(aq) + 2 H2O(l)  2 MnO2(aq) + 3 SO32-(aq) + OH–(aq)

∆Eº = Eºred – Eºoxi


∆Eº = 0,59 – (-0,936)
∆Eº = 1,526V, logo a reação é espontânea, o que é evidenciado
pela mudança de cor da solução.

MnO4–(aq) + 4 H+(aq) + 3 e–  MnO2(aq) + 2 H2O(l) Eº = +1,69 V


SO3 2- (aq) + 4 H+(aq) + 2 e–  SO42-(aq) + 2 H2O Eº = +0,400 V
2 MnO4–(aq) + SO32-(aq) + 20 H+(aq)  2 MnO2(aq) + 3 SO42-(aq) + 10 H2O(l)

∆Eº = Eºred – Eºoxi


∆Eº = 1,69 – 0,400
∆Eº = 1,29 V
Uma vez que o ∆Eº é positivo a reação é espontânea. Uma prova disso é que a
solução de colorida passou a incolor.

Conclusão
De acordo com as reações que foram feitas e com o que foi aprendido conclui-se
que quando o ∆Eº é positivo a reação é espontânea, ou seja, ela ocorre naturalmente, ao
contrário de quando ele é negativo.
Já na parte dois da prática notou-se que os elementos de grupo dos halogênios
funcionaram como agentes redutores e que as reações em que eles participaram tiveram
∆Eº positivo, ou seja, a reação é produto-favorecida.

Bibliografia
http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/produtos/acido_sulfurico.html

http://www.oswaldocruz.br/download/fichas/Nitrato%20de%20chumbo%20II2003.pdf

http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/permanganato.html

Kotz, John C. & Treichel Jr., Paul M. – Química geral e Reações químicas – tradução
técnica Flávio Maron Vichi – São Paulo : Cengage Learning, 2009.

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