Вы находитесь на странице: 1из 1

Soneto ao Sol Justo

Sol que nasce todos os dias, que se rasga e se sangra no horizonte desta terra.
Que Jamais cessa de iluminar os lombos injustos dos que semeiam esta guerra.
A justia seja sua, que no olha os olhos daqueles que ilumina, d a todos.
Indagam a ti sobre seu deus, que no pode ser como o deus de todos.
!ltimo justo dentre n"s morreu pelas garras da injustia.
#o nos recordamos de seus $eitos para pagar com a %ida tua justia.
Se lembrssemos no seriamos to tolos e cheios de cobia.

Sol justo saiba que h um deus, tamb&m, aqui entre n"s.
'le age al&m das apar(ncias, & o nosso )algeroz*.
+or ele, chegamos ao sublime, ao prazer sem pudor,
, $elicidade suprema, por certo, ao e-tremo %igor.
'le & o deus justo dos magistrados, pol.ticos, dos bem $ormados...
+or ele morremos, por ele matamos & o sentido da %ida dos armados.
'le & o deus que gera trabalho, gera $ortuna, por isso & tanto amado.
'nto %(, sol justo, que pobre & aquele que no ama este deus/
'ste deus, grande sistema, que no & meu, nem muito menos o seu.
+re$iro ser pobre a %ender a minha justia a um deus que no est no c&u.
+re$iro ser pobre a %ender a minha %ida a um deus $eito de papel.
0ento ser como a ti, sol justo, %i%o meu pr"prio mundo,
Somos todos os $ilhos da mesma condio, a e-ist(ncia.

Вам также может понравиться