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As palavras no so capazes de nos darem uma verdade das coisas que nunca existiu, porque

as palavras nada mais so que relaes, designaes no das coisas mas das suas relaes com
o homem, algumas dessas relaes so transpostas e fixadas em palavras.

Mas logo que se busca o contedo da verdade lgica da oposio -
o que , ; o que no , no ! -,no se encontra, de facto, uma
nica realidade que seja estritamente conforme a essa oposio;
posso muito bem dizer de uma rvore ela , quando a comparo
com todas as outras coisas, que chega a ser quando a comparo
com ela mesma num outro momento, ou que ela no , por
exemplo, ainda no uma rvore, quando a observo em estado
de arbusto. As palavras no passam de smbolos para as relaes
das coisas entre si e connosco, nunca afloram algures a verdade
absoluta; e a palavra ser s designa a relao mais geral que liga
todas as coisas entre si, como a palavra no ser. Mas se
impossvel demonstrar at a existncia das coisas, a relao das
coisas entre si, o que se designa por ser e por no ser, no
pode sequer fazer-nos avanar um passo para a regio da verdade.
Pelas palavras e pelos conceitos, nunca atravessaremos o muro
das relaes, nem penetraremos em qualquer origem fabulosa das
coisas; mesmo nas formas puras da sensibilidade e do
entendimento, no espao, no tempo, na causalidade, no
encontramos nada que se parea com uma vertias aeterna.

Nietzsche F., A Filosofia da Idade Trgica dos Gregos

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