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Aqueles que so justos merc de verdadeira f, esses provam sua justia atravs da obedincia

e das boas obras, no mediante um espectro desnudo e imaginrio de f.



Em suma, Tiago no est discutindo de que maneira so justificados, mas est exigindo dos
fiis uma justia que produza obras. E como Paulo declara que somos justificados sem o
concurso das obras, assim aqui Tiago no admite que sejam tidos por justos os que no
produzem boas obras. A anlise deste escopo nos desvencilhar de toda dificuldade, porque
nossos adversrios se enganam, sobretudo, ao crerem que Tiago determina o modo como os
homens so justificados, quando outra coisa no busca seno demolir a ftil segurana
daqueles que, para escusar a negligncia das boas obras, se gloriam falsamente no ttulo de f.
Portanto, de todos modos que toram as palavras de Tiago, nada expressaro seno duas
proposies: que um intil simulacro de f no justifica, e que o fiel, no contente com tal
mistificao, declara sua justia com boas obras.

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