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Fonte: www.juliosevero.com
Pastor e rapaz evangélico negro são presos por “intolerância” às religiões
afro-brasileiras. Caso inédito de prisão atiça adeptos do candomblé e
umbanda a pedir ações da ONU contra evangélicos do Brasil
extraído de JesusSite.com
A prisão foi feita por ordem da delegada Hellen Rosemberg, que mandou cercar a
Igreja Geração de Jesus Cristo durante a realização de um culto. Quando o culto
terminou, os dois evangélicos foram presos.
“Todo centro espírita é lugar de invocação do Diabo”, diz Lobato no vídeo. Além
disso, ele faz comentários sobre a polícia: “Aqueles policiais militares ignorantes
pensam que são autoridade, mas para a igreja não são autoridade”.
“Eu não respeito satanismo; se alguns vão chamar isso de religião, é problema
deles”, diz ele no vídeo.
— A prisão dos dois acusados visa a garantir a ordem pública. Esses dois
indivíduos estavam usando a internet para difundir suas idéias nefastas e incentivar
a violência e a intolerância religiosa — disse o promotor Márcio José Nobre.[4]
O pai-de-santo Caio de Omulu, que diz que “os mais atingidos pela intolerância
religiosa têm sido os umbandistas e as religiões afro-brasileiras”, elogiou a atuação
da CCIR e parabenizou os pais-de-santo Etiene Sales e José Carlos Godinho, que
são membros atuantes da CCIR.[5]
Esse é o primeiro caso decisivo onde uma lei contra a “intolerância religiosa” faz
vítimas no Brasil. Se condenados, o pastor e o jovem negro poderão passar entre
dois e cinco anos na cadeia e terão de pagar multa, ainda podendo ser condenados
civilmente a indenizar pais-de-santo.
Não é a primeira vez que a ONU recebe esse tipo de queixa do Brasil. Em 20 de
abril de 2009, representantes do governo do Brasil estiveram presentes na
conferência da ONU contra o racismo, em Genebra, na Suíça. Um dos palestrantes,
o presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad, acusou, como sempre, Israel de
“racismo”. Em protesto, várias delegações se retiraram. A delegação do Brasil não
se retirou — por respeito à amizade entre Ahmadinejad e Lula —, e um de seus
membros, o pai-de-santo Ivanir dos Santos, acusou oficialmente os evangélicos do
Brasil de “racismo”. Ele disse na ONU:
“Um novo tipo de perseguição religiosa no Brasil, que tem como alvo os terreiros
de candomblé e os praticantes de cultos africanos, em atos provocados por neo-
pentecostais. O Brasil, diz ele, é o único país que mantém o culto trazido pelos
escravos e essa prática tem de ser defendida”.
Pastor é assassinado por pai-de-santo incorporado: Cadê a lei contra
“intolerância” religiosa?
Claro que o pai-de-santo Ivanir ficou e ainda está de boca fechada com relação ao
caso do pastor assassinado por um pai-de-santo. Em 20 de dezembro de 2008, foi
assassinado no Rio Grande do Sul o Pr. Francisco de Paula Cunha de Miranda, de
47 anos. O pastor, que era negro (e não pode, nem depois de sua morte, ser
acusado de “racismo”), estava no 33º dia de jejum de uma campanha de oração
quando o pai-de-santo Júlio César Bonato, sob possessão da entidade “cultural”
exu caveira, saiu do terreiro em pleno ritual para ir até o pastor.[8]
O pastor, que estava bem fraco devido ao longo jejum, foi morto a golpes de faca.
Entretanto, esse não foi o caso, de modo que o governo Lula e a mídia dispensam o
barulho. Aliás, eles optaram pelo abafamento. Até agora o caso do pastor negro
não chegou à grande imprensa brasileira. E se algum dia chegar, darão um jeito de
culpar a vítima, que está morta e não pode se defender.
Minha própria mãe, que foi liberta de suas atividades e escravidão na umbanda,
destruiu todos os objetos da umbanda, entendo-os biblicamente como objetos de
bruxaria. Ela fez exatamente o que os primeiros cristãos faziam:
“Então muitos dos que creram vinham e confessavam publicamente as coisas más
que haviam feito. E muitos daqueles que praticavam feitiçaria ajuntaram os seus
livros e os trouxeram para queimar diante de todos. Quando calcularam o preço
dos livros queimados, o total chegou a cinqüenta mil moedas de prata.” (Atos
19:18-19 NTLH)
Normalmente, a pessoa que tem um encontro com Jesus lê a Bíblia, onde se depara
com as seguintes instruções:
“Não ofereçam os seus filhos em sacrifício, queimando-os no altar. Não deixem
que no meio do povo haja adivinhos ou pessoas que tiram sortes; não tolerem
feiticeiros, nem quem faz despachos, nem os que invocam os espíritos dos mortos.
O SENHOR Deus detesta os que praticam essas coisas nojentas e por isso mesmo
está expulsando da terra esses povos, enquanto vocês vão tomando posse dela.”
(Deuteronômio 18:10-12 NTLH)
Não faltará muito para mais pastores serem presos, pois o Rio está avançando
muito na proteção oficial às religiões afro-brasileiras. Recentemente, conforme
alertou o Dr. Zenóbio Fonseca, a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de
Janeiro aprovou 3 leis que transformam a Umbanda, o Candomblé e o Dia de
Iemanjá como patrimônio e propriedade imaterial do Estado do Rio de Janeiro. O
Dr. Fonseca explica as consequências:
— A Constituição Federal prevê no art. 216 que os bens de natureza imaterial
constituem patrimônio cultural brasileiro e que os danos e ameaças a eles devem
ser punidos na forma da lei, isto é, eles recebem a proteção direta do Estado. A
transformação de entidades espirituais como os orixás e os caboclos em patrimônio
e propriedade imaterial de início obriga o Estado do Rio de Janeiro a repassar
dinheiro para divulgação e proteção dessa chamada “cultura religiosa” nas
repartições públicas através das Secretarias de Cultura, Turismo, Educação,
Segurança.[9]
Se Tupirani e Lobato agiram mal, eles devem ser julgados sem o excesso de abuso,
oportunismo e sensacionalismo de promotores, delegados e outras autoridades
políticas. Deve haver espaço para julgamento, mas não para linchamento. Que eles
sejam julgados pela Justiça, não por aproveitadores.
Eles merecem recompensas e respeito por tudo o que fizeram, mas infelizmente
sob FHC e agora sob Lula, quem recebe indenizações bilionárias — arcadas com o
suor do bolso de quem paga impostos — são exatamente os que ameaçaram o
Brasil e cometeram violências irracionais. Há insulto e ultraje maior à polícia e às
Forças Armadas do que honrar aqueles que mataram policiais, soldados e inocentes
cidadãos brasileiros?
É muito admirável o trabalho árduo da polícia e das Forças Armadas para combater
a criminalidade comunista nas difíceis décadas de 1960 e 1970. Embora na esfera
política eles tenham cometido erros, é inegável que na esfera criminal tanto a
polícia quanto as Forças Armadas tiveram um papel exemplar e devem ser
respeitadas por tudo o que fizeram para libertar o Brasil da ameaça comunista.
O pastor e o jovem negro imprudentes devem ser presos por desrespeito à polícia e
às Forças Armadas? Joguem na mesma cela, por favor, outros implicados em
ultrajes muito mais sérios às Forças Armadas, inclusive o Presidente Lula e sua
equipe ministerial.
Não conheço a versão do pastor e do jovem negro acusados. Até agora só tive
acesso à versão da imprensa secular, com seu clássico jornalismo “objetivo e
imparcial”. Se eles passaram dos limites, precisamos ter o cuidado para não deixar
o governo e a imprensa secular abusarem da situação para generalizar,
classificando os valores afros como sagrados e intocáveis. Se eles agiram certo,
Deus os honrará contra a truculência estatal e o linchamento midiático. Se não, eles
serão envergonhados por suas próprias ações.
Seja como for, o pastor e o jovem negro não são os primeiros brasileiros a dizer
bobagens. Aliás, gente que fala bobagem é o que não falta no Brasil, desde o
presidente — que defende Fidel Castro, Mahmoud Ahmadinejad e Hugo Chavez
como homens bons — até os pobres, que dizem que Lula é um homem bom só
porque lhes dá o suborno da Bolsa Família. Por incrível que pareça, há até
evangélicos que repetem como papagaios as bobagens de Frei Betto e Boff.
Quem pode então condenar o pastor Tupirani da Hora Lores, que aprovou a idéia
de Afonso Henrique Lobato de postar na internet um vídeo contra os atos anti-
bíblicos das religiões afros, os pais-de-santo e a polícia?
Apesar de tudo, a imprensa diz que o pastor havia alertado Afonso Henrique das
consequências que poderiam surgir com a divulgação do vídeo:
— Eu perguntei ao Afonso Henrique: É isso que você vai colocar na internet? Está
preparado para assumir as consequências?
O pastor Tupirani declarou que não tinha como impedir as atitudes dos membros
que frequentam sua Igreja Geração de Jesus Cristo.
— Os membros da minha igreja não têm que seguir o que eu penso. Todos eles são
responsáveis por seus atos — enfatizou o pastor.
— Se ele for chamado para depor por causa desse vídeo, a polícia terá que ouvir
também outros milhares de pessoas que colocam outros tipos de vídeos na internet.
Estamos preparados para dar apoio jurídico a ele.[11]
O vídeo que, que acabou sendo usado para provocar a prisão sensacionalista de
Afonso Henrique e seu pastor, está aqui: http://www.youtube.com/watch?
v=QKwjd096b80
A Constituição também estabelece que todos são iguais. O pastor e o jovem negro
desrespeitaram a polícia e as Forças Armadas e devem ser presos? E o que fazer
com Lula, Dilma Rousseff e outros que há décadas expressam piores insultos
contra a polícia e as Forças Armadas?
É muito fácil expedir ordem de prisão para um pastor e um jovem negro que não
são ricos, acusá-los de idéias nefastas e dizer que eles são “de extrema
periculosidade”. É muito fácil fazer um show e espetáculo em cima de quem é
pobre. Mas quem terá a mesma coragem de expedir uma ordem de prisão para
Lula, Dilma Rousseff e outros que são ricos? Quem irá acusá-los de idéias nefastas
e dizer que eles são “de extrema periculosidade”?
Por mais estranho e repulsivo que pareça, é preciso também assegurar aos pobres,
em seu próprio linguajar limitado, bruto e inculto, seu direito de livre expressão —
mesmo que discordemos de todas as suas opiniões, estilos e idéias. Ou jogue-se a
Constituição no lixo.
Outro caso surpreendente envolveu o Pe. Jonas Abib, autor do livro, “Sim, Sim!
Não, Não! Reflexões de Cura e Libertação”, que adverte os leitores contra os
perigos do ocultismo, inclusive as religiões afro-brasileiras. De acordo com o site
do Pe. Abib, o livro já teve 81 reimpressões e vendeu mais de 400 mil exemplares.
O site também diz:
“Pe. Jonas, assim como Paulo, ousadamente denuncia as obras das trevas, levando
o leitor a se conscientizar sobre o controle da mente, a ioga, a astrologia, a magia e
a evocação dos mortos, revelando a verdade sobre as obras das trevas, com as
quais é preciso romper urgentemente”.
Ele acrescentou que a violação é mais grave porque “a Constituição estadual [da
Bahia] diz que é obrigação do Estado preservar e garantir a integridade,
respeitabilidade e permanência dos valores das religiões afro-brasileiras”.
O Pr. Isaías da Silva Andrade e o Pe. Jonas Abib nada mais fizeram do que
conscientizar e ajudar pessoas debaixo da opressão e engano de práticas ocultistas.
Eles nada mais fizeram do que viver o que a Bíblia prega.
Numa época em que o Estado procura se distanciar tanto dos valores cristãos, é de
estranhar sua aproximação aos valores ocultistas. Onde está a tão proclamada
separação de Estado e religião?
Mesmo sabendo que a Bíblia deixa bem claro que práticas de bruxarias trazem
graves maldições à sociedade, inclusive aumentando a criminalidade, nenhum
pastor cheio do Espírito Santo mata pais-de-santo. Mas um pai-de-santo ou
qualquer outra pessoa incorporada pode matar qualquer um, seja pastor ou não.
Milhares de ex-pais-de-santo dão testemunho de que Jesus salva, e não mata. Mas
igualmente eles podem declarar que a bruxaria destrói e mata. Eles também têm o
direito de alertar que nos terreiros de umbanda e candomblé casamentos são
destruídos, vidas arruinadas, etc.
Eu próprio, que durante minha infância era frequentemente levado aos terreiros por
minha mãe que trabalhava ativamente na umbanda, sou testemunha da destruição
de suas práticas e demônios. Mas também sou testemunha da graça, amor e poder
de Jesus, que foram muito abundantes em nossas vidas, trazendo libertação, cura,
salvação e paz. Portanto, nem mesmo o governo Lula, em todo o seu atrevimento
anticristão, tem o direito de tirar de pessoas como eu o direito de dizer a verdade
sobre as religiões afro-brasileiras e sobre Jesus.