Ensaios baseados no livro Modernidade Liquida- Bauman

A Balana da Humanidade
De tempos em tempos, um sistema suplanta o outro. Sendo este, o extremo do anterior. O
perodo para substituio se inicia quando do pice do sistema em vigor. Mas ser que
viveremos neste balano para sempre (enquanto dure)?
Analisando a caminhada humana com o passar do tempo, percebe-se que com pequenas
alteraes vivemos repetidos movimentos de oposio de sistemas. Porem, o interessante
que essas repeties, embora sigam o mesmo fluxo, tm pices menos extremos. Prova disso
que aes de governos passados e outros episdios, hoje, no se repetiram porque as pessoas
j conhecem as consequncias e j aprenderam essa lio, ou seja, embora possam acontecer
aes semelhantes, essas no sero extremas porque os resultados j sero conhecidos.
Analogamente podemos imaginar uma balana, que com o passar do tempo e a ao da
gravidade, em um dado momento, estabilizar. O mesmo se passa com a humanidade, as
primeiras aes sero extremas, sendo as seguintes menos impactantes e de pices menores.
A tendncia estabilidade se d quando da experimentao de diferentes situaes e
vivncias, embora essa no seja esttica devido convivncia de diferentes interesses das
pessoas dentro da sociedade.
Da conexo dos interesses individuais
Vivemos o individualismo, o coletivo s interessa quando da convergncia em algum ponto.
Aps um regime do coletivo, de exaltao do nacionalismo, estamos livres para perseguir os
objetivos individuais. Mas essa liberdade nos tornou egocntricos, queremos o que queremos
antes do outro ou do querer coletivo (se que se pode elencar algum). Ainda assim,
precisamos e queremos os outros por perto. Exemplo so as redes sociais, locais em que
buscamos o outro, em nosso espao egocntrico. Porem, o outro buscado aquele com
pontos de interesse convergentes, que muitas vezes acabam limitados s necessidades
orgnicas. Para isso, expe-se a vida privada. E, atravs de curtidas, recebe-se o apoio social e
percebem-se onde esto os pontos de convergncia de interesse.