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Boa noite Cristina,

Antes de mais, muito obrigado pelo facto do meu trabalho ter


merecido a tua atenção.

Julgo que muitos dos pontos críticos apontados por nós duas serão
comuns aos restantes colegas. Poderemos comprová-lo com uma
leitura cuidada dos trabalhos apresentados.

Da minha experiência posso dizer-te que comecei a coordenação da


minha BE no ano lectivo 2001/2002, tendo-a feito durante dois anos
lectivos consecutivos, depois, nos outros três anos lectivos seguintes,
estive a exercer funções incompatíveis com a referida coordenação,
tendo regressado a “casa” no ano lectivo 2006-2007, data a partir da
qual me tenho mantido como coordenadora. Quando volto a esse ano
de 2001-2002, recordo-me dos sentimentos contraditórios que me
invadiram quando, o então presidente do CE, me fez o convite: receio
de não ser capaz, tanto mais que sendo a Geografia, me parecia não
ser a área disciplinar mais adequada; o prazer do desafio e o gosto
pelos livros. Estes dois últimos pesaram mais forte. Nessa altura, a
“equipa” da BE era constituída por mim, obviamente, sendo que os
restantes elementos da equipa tinham 1/2 horas, estando ali, apenas,
para completar horário. Nessa altura, em que a acção da BE era ainda
muito pouco reconhecida, a minha primeira batalha foi, exactamente,
a de lutar por uma “equipa”, o que se veio a concretizar no ano
lectivo seguinte, graças à sensibilidade do então PCE que
compreendeu os meus argumentos. Essa equipa permanece até hoje,
com pequenas alterações, algumas das quais resultantes de reformas
antecipadas. Os elementos dessa equipa foram fazendo formação
contínua específica e são, no meu entender, um dos pontos fortes, da
minha BE.

O Papel da BE alterou-se profundamente neste últimos anos,


passando esta a ter um papel indispensável na construção do
conhecimento, papel esse reconhecido não só pela tutela como pela
própria escola. Muito mais do que disponibilizar recursos, espera-se
hoje que a BE dinamize todo um conjunto de acções promotoras do
referido conhecimento, diria mais, promotoras do auto-conhecimento
tão indispensável ao sucesso escolar que todos almejamos. Ora, o
papel da BE do Século XXI não é compatível com uma liderança
apenas baseada na carolice e na boa vontade. A especialização é
uma necessidade. A criação da figura do professor bibliotecário é, do
meu ponto de vista, uma evolução natural e desejável. Como há oito
anos atrás, foi cheia de sentimentos contraditórios que respondi ao
desafio de me candidatar ao cargo de professora bibliotecária, sendo
que, apesar da experiência e do caminho percorrido, os receios são
agora muito maiores. Contradição? Não. Apenas a convicção de que a
missão que nos espera é gigantesca. Como disseste, o PB “é uma
espécie de mulher/homem dos sete ofícios”, do qual se espera quase
tudo. No entanto, acredito que a formação que nos espera, a partilha
de ideias/experiências e o sentimento que o trabalho que estamos a
desenvolver é útil, nos levará a bom porto.

Relativamente ao texto de Michael Fullan, irei lê-lo com toda a


atenção. Logo te darei a minha opinião.

Uma boa semana de trabalho para todos. Boas Reflexões.

Fiquem bem.

Gina Rodrigues

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