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Comentário à tabela da Cristina Tenrinho

Cara Cristina

Estive a ler atentamente a tua tabela e concordei com a tua forma muito sincera e incisiva de
identificar as principais dificuldades com que nos defrontamos, nós, os professores bibliotecários
sem experiência e sem formação para executar a nossa inúmeras funções do modo mais acertado e
eficaz possível. Ainda que a formulação seja diferente, as tuas dificuldades são também as minhas.
De facto, se concebermos que a biblioteca escolar actual tem de ser vista como um “espaço de
trabalho e de construção do conhecimento”, percebemos imediatamente os inúmeros desafios que se
colocam aos professores bibliotecários no âmbito do domínio dos suportes digitais (páginas de
Internet, plataforma moodle, blog,...) ao nosso dispor para prosseguirmos os nossos objectivos de
estarmos preparados para orientar alunos e professores na realização das suas tarefas.

A necessidade de formação que tu referes parece-me primordial, para cumprirmos os diferentes


papéis, nomeadamente o transformativo, incumbidos à BE na actualidade.

Uma outra dificuldade que tu apontas relaciona-se com a concepção do Plano de Acção da BE, que
deve contemplar os quatro próximos anos. Na verdade, também compartilho contigo esta minha
fraqueza e questiono-me: Como é que alguém que acabou de chegar a este lugar e se encontra
imersa de trabalho, pode ter o distanciamento necessário para traçar um rumo de tão longa duração?
Por isso, é que eu me encontro ainda totalmente à deriva.

As questões que colocas relativas à catalogação e são igualmente pertinentes e urgentes, pois “a
organização da informação digital, (...), a ligação ao currículo serão factores críticos de
sobrevivência para as BEs.” No entanto, para realizarmos uma boa catalogação que permita fazer
consultas online de todos os documentos disponíveis, que seria uma mais-valia inquestionável,
precisamos de muito tempo e de uma equipa alargada e com tempo, também ela, para realizar
formação nesta área. Ora, o que é mais comum nas nossas escolas é que esta tarefa acaba por recair
unicamente no PB que é, segundo a restante comunidade, quem tem obrigação de fazê-lo.
Para além disso, e para terminar, também considero que estabelecer uma boa articulação com os
restantes docentes é crucial para assegurarmos que a BE contribui grandemente para um ensino de
qualidade. No entanto, esta articulação afigura-se-me de momento muito difícil, pois tal requer uma
mudança de mentalidades e de política de agrupamento, que só agora começa a ser feita.

Não pretendi ser exaustiva no meu comentário, apenas referi e focalizei os aspectos que considerei
mais prementes no momento actual, até porque a minha falta de experiência no desempenho das
minhas funções não me permitem ir muito além.

Marisa Banza

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