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Tarefa - Sessão 5

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:


metodologias de operacionalização (Parte I)

A. Escolha do Domínio/Subdomínio

 C.1. – Apoio a Actividades Livres, Extra-Curriculares e de


Enriquecimento Curricular

A minha escolha recai neste domínio não porque o considere mais


importante, mas porque foi a alternativa que me coube nesta etapa da
formação. Tal como a avaliação da BE não deverá ser tida como uma
imposição, mas como uma mais-valia para a melhoria global da escola,
também esta “escolha” me dará a oportunidade de reflectir mais
aprofundadamente sobre este domínio. De acordo com as recomendações
constantes do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares, todos os
domínios deverão ser alvo da nossa atenção, independentemente daquele
que seja privilegiado em cada ano lectivo. Assim, não há lugar a preferências
de carácter pessoal, pois o raio de acção de uma avaliação desta natureza e
a tomada de decisões quanto às acções a desenvolver pela BE, implicam
uma visão alargada da BE e das diversas frentes em que deve trabalhar, com
vista a alcançar o objectivo último de ser um agente efectivo para o sucesso
educativo.

B. Escolha de indicadores

 Dentro deste subdomínio, escolhi o indicador C.1.1. – Apoio à aquisição


e desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo autónomos –
enquanto PROCESSO e o indicador C.1.4. – Disponibilização de espaços,
tempos e recursos para a iniciativa e intervenção livre dos alunos –
enquanto IMPACTO.
Considero o primeiro indicador de importância vital para a consecução dos
objectivos estabelecidos pela BE e a nível de escola/agrupamento, já que é
na “autonomia” que reside a chave para o sucesso escolar e educativo dos
alunos e essa será a ferramenta mais valiosa que poderão usar na sua vida
enquanto alunos e enquanto cidadãos. É, cada vez mais, evidente que a BE
não pode limitar a sua acção à disponibilização de recursos, por mais e
melhores que sejam. O facultar de informação, por si só, não implica a
aquisição de conhecimento nem o desenvolvimento de competências, pelo
que é essencial criar mecanismos que possibilitem a mobilização desse
conhecimento em capacidades efectivas de o interpretar, seleccionar de
forma crítica e criteriosa e aplicar de acordo com necessidades e objectivos
específicos. A BE tem, pois, a missão de fomentar o desenvolvimento de
métodos de trabalho e de estudo, em colaboração regular e sistemática com
os diversos intervenientes no processo educativo.
Na minha opinião, o Plano de Actividades da BE, embora ganhe em ser o
mais variado, abrangente e apelativo possível, deve ser sobretudo exequível
e pertinente, reflectindo as características reais da comunidade em que a
escola/agrupamento se insere. A vontade de mostrar dinamismo e iniciativa
poderá perder-se caso se opte por uma lista infindável de actividades que se
esgotem em si mesmas, não produzindo quaisquer efeitos práticos nos
utilizadores. Assim, este Plano de Actividades deve inserir-se no Plano de
Actividades da escola/agrupamento, articular-se com o Projecto Educativo de
escola/agrupamento e, acima de tudo, ir ao encontro das necessidades dos
seus utilizadores.

Considerei o segundo indicador como sendo de impacto, pois, a verificar-se a


iniciativa e intervenção livre na BE, esse facto representará um
reconhecimento, valorização e respeito por este espaço por parte dos
utilizadores. No caso específico da BE da escola sede do meu agrupamento,
foi possível alargar o horário de funcionamento no presente ano lectivo
(neste momento, a BE consegue cobrir a totalidade do horário lectivo diurno
e assegura o funcionamento num dia da semana em horário nocturno) e já é
perceptível uma alteração de atitude por parte dos utilizadores em relação à
BE. A procura deste espaço intensificou-se, regista-se um maior cumprimento
das regras básicas de funcionamento e um maior respeito pela manutenção
do espaço e recursos disponíveis e, noto com muito agrado, já vão surgindo
pequenos núcleos de interesses com propostas de iniciativas de colaboração
com a BE. É essencial que os utilizadores tenham a percepção do que
representa a BE e se apropriem dela como a sua BE. Esse passo é um grande
contributo para o desenvolvimento de autonomia e plena fruição do que ela
lhes disponibiliza e lhes pode proporcionar.
C. Plano de Avaliação

Indicado Factores Críticos de Sucesso Evidências Acções de Melhoria


res
 O horário de funcionamento da  Horário da BE;  Optimizar o horário da equipa
o e Apoio à
métodosdesenvolaquisiçã C.1.1. –

BE cobre a totalidade do horário BE no sentido de assegurar


lectivo diurno e funciona em  Materiais específicos maior disponibilidade para o
horário nocturno um dia por produzidos pela BE; apoio aos utilizadores;
semana;
 Questionários aos alunos  Dar prioridade à colocação do
 A BE disponibiliza material de (QA3); catálogo on-line;
apoio à utilização dos recursos e
ao desenvolvimento de métodos  Observação da utilização da BE  Aumentar a produção e
vimento

de trabalho e de estudo (guias (O5); divulgação de materiais de apoio


de trabalho: “O que posso fazer
de

aos métodos de trabalho e


na BE?”);  Actas de reuniões; estudo;
trabalho

 A BE incentiva à utilização de  Recolha de dados estatísticos  Reforçar a articulação com as


fundo documental em suportes (registo de presenças); ACND, assegurando a presença
de

diversificados; da BE nas reuniões realizadas;


 Recolha de críticas e
estudo

 A BE fomenta a utilização do sugestões.  Divulgação, junto dos


e de

espaço para trabalho no âmbito professores, de recursos


das ACND. disponíveis e sugestão de
actividades.
 A BE colabora, de forma  Plano Anual de Actividades da  Intensificar a colaboração com

a iniciativa e intervenção livre dos


regular, com os Clubes de BE; os Clubes e Projectos existentes

alunos espaços, tempos e recursos para


C.1.4. – Disponibilização de Teatro, de Alemão e Jornal da na escola;
Escola;  Registo de actividades /
projectos desenvolvidos pelos  Dar maior visibilidade aos
 A BE promove actividades no alunos e sua divulgação à projectos desenvolvidos pelos
âmbito da formação de comunidade; alunos, divulgando-os à
monitores com base na comunidade;
articulação entre ciclos de  Questionários aos alunos
ensino; (QA3);  Dar continuidade à realização
de workshops de Animação da
 A BE promove actividades com  Actas de reuniões; Leitura;
base na articulação entre ciclos
de ensino (Grupo dos  Recolha de dados relativos à  Criar um Blog das BEs do
Contadores de Histórias: alunos participação efectiva no Blog e agrupamento, incentivando a
de 2º e 3º ciclos dinamizam a visitas ao mesmo; participação dos utilizadores.
Hora do Conto para alunos do 1º
ciclo);  Recolha de críticas e
sugestões;
 A BE participa nas reuniões
regulares dos Clubes e Projectos.  Feedback informal.
 Nota final

Quanto à calendarização prevista para o Plano de Avaliação, as Acções de


Melhoria serão implementadas ao longo do ano lectivo. Algumas já estão em
curso, embora sejam prioritárias a actualização e divulgação do catálogo on-
line e a criação do Blog.

No que respeita ao Relatório Final, este será elaborado com base no modelo
indicado pela RBE. Os resultados deverão ser apresentados ao Conselho
Geral e ao Conselho Pedagógico e, posteriormente divulgados à comunidade
educativa.

Idealmente, e segundo Nancy Everhart, seguindo os passos essenciais do


processo de avaliação da BE, aperceber-nos-emos dos muitos benefícios e
potenciais melhorias que poderemos obter a partir de uma avaliação desta
natureza. Os resultados apurados, sendo encarados numa perspectiva
formativa, constituirão um ponto de partida para a mudança, reformulação e
implementação de práticas melhoradas com vista ao sucesso escolar e
educativo dos alunos.

Carla Carmelo Ferreira da Silva


Escola Básica 1,2,3 do Bom Sucesso – Alverca do Ribatejo

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