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Comentário ao trabalho da colega Cecília Furtado

Após a leitura( nem sempre muito atenta) dos trabalhos realizados pelos colegas , a
minha escolha recaiu sobre o contributo da colega Cecília Furtado.
Irei apenas focar algumas ideias/ problemas que penso serem comuns e que se
prendem com a BE e o envolvimento dos restantes membros da comunidade
educativa: professores e alunos .

No que diz respeito à representação da Escola em relação ao cargo de PB , concordo


que quase todos ainda encaram o P.B. como um gestor de recursos e não como a
pessoa que pode faz er a diferença , uma vez que o P.B. pode ser especialista no
tratamento , organização, recuperação e difusão da informação e também
conhecedor dos recursos da informação destinada aos alunos, tendo agora a
oportunidade de criar melhores condi ções de acesso aos mencionados recursos e de
facilitar a sua utilização.
Os professores e os Prof.bibliotecários podem e devem trabalhar em conjunto, mas
transformar a biblioteca num lugar de aprendizagem activa, proporcionando a
construção do conhecimento através da exploração e análise das
ideias/conhecimento,a aprender como aprender e a comunicar o que se aprendeu,
não pode concretizar-se quando apenas um dos agentes ( P.B) está motivado,
empenhado e disposto a envolver-se ! A escola tem que mudar para que a
aprendizagem dos alunos possa alterar-se e tornar-se verdadeirament e significativa.
O papel/função dos profissionais implicados neste novo processo educativo também
tem que se alterar ( os professores ensinam como foram ensinados ) e para que haja
sucesso exige-se uma enorme capacidade de mudança , profissionalismo e sem
dúvida , uma cada vez maior vontade de superar os obstáculos. Não basta o nosso
entusiasmo, o gosto pelo desenvolvimento de projectos, pelas novas experi ências e
alargamento de conhecimentos, o interesse pela implementação de novas
estratégias e o gosto pela mudança.
Procurar,seleccionar,explorar,escolher,apresentar,ler,escrever, falar, discutir e escutar
deveriam ser as palavras mais interiorizadas por todos, para que efectivamente se
possa avançar numa nova direcção.É tempo de reconhecermos e analisarmos o
passado, reflectirmos sobre o presente e traçarmos /definirmos um futuro.
Mas « o caminho faz-se caminhando» pelo que estou convicta que a resistência de
alguns docentes à colaboração e à mudança de práticas vai fazer -se lentamente,
mas de uma forma sust entada e certamente dentro de pouco tempo, conseguiremos
agregar à nossa volta ( e à BE) um cada vez maior grupo de professores com os
mesmos objectivos .

Penso que estou a focar demasiado o papel do professor, mas não podemos
esquecer que aluno tem de previligiar/potenciar a capacidade de construir o seu
conhecimento, deixando de ser um mero «recipient e de saberes» e começando a
encarar a BE não apenas como um espaço onde pode procurar resposta ao que lhe
solicitaram, mas um espaço de conhecimento , não um espaço de infomação 1

Cabe-nos ( também ) a nós colocar a BE no centro das aprendizagens e da


construção do conhecimento. Com a nossa formação e a convicção sobre as
vantagens de envolver todos no processo de consolidação da identidade d a BE , será

conseguido o mais importante : o sucesso educativo dos alunos .

Porto,4 de Novembro de 2009


Helena Costa da Silva

1
“Knowledge space, not information space” (Ross Todd

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