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Comentário à matriz apresentada pela colega Fernanda Cunha

Escolhi o trabalho da colega Fernanda Cunha, mais precisamente a coluna referente às


ameaças, por considerar que apresenta aspectos comuns ao trabalho de outros colegas e
à minha própria percepção da realidade das bibliotecas escolares.
São referidos como ameaças externas ao trabalho da biblioteca, a dificuldade de
aceitação do papel da BE e do professor bibliotecário, a dificuldade na mudança de
mentalidade e métodos de ensino e a falta de trabalho cooperativo.
Estes aspectos, extremamente importantes para a consecução do sucesso educativo
continuam, ainda hoje, como entraves à concretização da missão, tanto da BE como
da Escola, no seu todo.
As “ameaças” apresentadas estão todas ligadas à dificuldade em mudar as mentalidades,
o que torna a tarefa do professor bibliotecário extremamente complexa, uma vez que
para além de gerir um espaço e os seus recursos, tem também de contribuir para essa
mudança. É este o aspecto que requer mais energia, criatividade e persistência e
provoca maior desalento pois os progressos são muito lentos, num percurso nem
sempre linear, com avanços e recuos...
A dificuldade em trabalhar em articulação, em introduzir novas práticas e em conseguir
transmitir o papel fundamental da BE, leva muitas vezes a uma “quebra” na motivação,
mesmo para aqueles que já há muitos anos estão ligados ao trabalho da biblioteca, e já
conhecem bem estas dificuldades. Importa ultrapassar estes momentos, conscientes que
os mesmos são comuns a outras bibliotecas, que não podemos desistir e que devemos
valorizar sempre os progressos, mesmo os mais pequenos.

Marcolina Guerra

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