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Gláucia da Silva Brito e Ivonélia da Purificação. As autoras abordam o alcance e os limites da tecnologia - relacionada ao universo educacional, bem como à necessidade de redefinição das práticas pedagógicas a partir da inserção das novas tecnologias nas escolas
Gláucia da Silva Brito e Ivonélia da Purificação. As autoras abordam o alcance e os limites da tecnologia - relacionada ao universo educacional, bem como à necessidade de redefinição das práticas pedagógicas a partir da inserção das novas tecnologias nas escolas
Gláucia da Silva Brito e Ivonélia da Purificação. As autoras abordam o alcance e os limites da tecnologia - relacionada ao universo educacional, bem como à necessidade de redefinição das práticas pedagógicas a partir da inserção das novas tecnologias nas escolas
BRITO, Glaucia da Silva, PURIFICAÇÃO, Ivonélia da.
Educação e novas tecnologias: um re- pensar. – Curitiba: Ibpex, 2006. 120p.
Autor: Marcelo Gagliardi Corte Real
I. As Autoras
Glaucia sa Silva Brito é graduada em Letras, especialista em Metodologia do
Ensino Tecnológico, mestre em Tecnologia e doutora em Linguística. Sua carreira profissional inclui participação em diferentes níveis se ensino: primeiro na educação básica, depois professora de cursos de formação de professores e atualmente como professora do ensino superior nos cursos de graduação em Comunicação e pós-graduação em Educação na Universidade Federal do Paraná.
Ivonélia da Purificação é graduada em Matemática, especialista em
Alfabetização, mestre em Educação pela Universidade Federal do Paraná e doutora em Educação e Novas Tecnologias pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com estágio na Universidade de Bielefeld – Alemanha. É professora de Didática e Tecnologias Educacionais na Universidade Federal de Rondônia – Unir – Campus Porto Velho.
II. Resumo
O desenvolvimento da ciência associou-se ao desenvolvimento
tecnológico, ou seja, a tecnologia é a aplicação do conhecimento científico para obter-se um resultado prático. Segundo Bastos, 2000, a presença da tecnologia em todos os setores da sociedade constitui um dos argumentos que comprovam a necessidade de sua presença na escola e, principalmente, na formação de um cidadão competente quanto ao seu instrumental técnico, mas, principalmente, no que se refere à interação humana e aos valores éticos. Devemos observar que vivemos em uma sociedade tecnologizada e que estas tecnologias interferem no cotidiano, assim é primordial a formação e transformação do professor, que deve estar aberto às mudanças, aos novos paradigmas, os quais o obrigarão a aceitar as diversidades e as exigências impostas por uma sociedade que se comunica através de um universo cultural cada vez mais amplo e tecnológico. Desta forma nota-se que ha uma necessidade real de que os educadores, comprometidos com o processo educativo, se lancem a produção ou assimilação crítica de inovações de caráter pedagógico, podendo, assim, aproveitar o estreito espaço de movimento existente no campo educacional, para gerar mudanças que não sejam simples expressões da modernidade. O educador deve estar comprometido com as inovações tecnológicas, no sentido de não se limitar à tentativa de introdução de novidades e sim no real compromisso de utilizar as mesmas com a inteligência de quem aprende. Grande parte da má utilização das tecnologias educacionais deve-se ao fato de muitos professores ainda estarem presos à preocupação com equipamentos e materiais em detrimento de suas implicações na aprendizagem, julga-se conveniente que os mesmos aceitem que as mudanças proporcionam instrumentos necessários para respondermos as exigências quantitativas e qualitativas da educação. Quando se cita a utilização destas tecnologias, se faz menção a vários recursos disponíveis como televisão, retroprojetor, radio, vídeo, entre outros e não apenas ao uso do computador. A utilização destas tecnologias obriga o professor a conhecer as potencialidades desses recursos em relação ao ensino, bem como promover a aprendizagem de competências, procedimentos e atitudes por parte dos alunos para utilizarem as máquinas e o que elas têm a oferecer de recursos. É claro que ao se discutir a utilização de tecnologias na educação, o computador ganha destaque, uma vez que os alunos dominam muito mais essa tecnologia do que as demais. Além do aluno conhecer esta ferramenta, muitas vezes mais que o professor, o computador permite maior interação do aluno no processo ensino-aprendizagem, uma vez que outras ferramentas como o retroprojetor ou a TV fazem do aluno sujeito passivo neste processo. Segundo Almouloud, 1997, o uso do computador permite: individualizar o estudo de comportamento dos sujeitos; tornar os alunos autônomos na gestão de sua aprendizagem; tratar em tempo real uma parte da avaliação; integrar numerosas informações multidimensionais e ainda diminuir o efeito emocional da avaliação. Neste momento o Laboratório de informática adquire grande importância nas escolas e sua utilização por parte da administração escolar, deve ser muito bem planejado para que todos, professores e alunos, tenham acesso. Dentro dos mesmos temos a oportunidade de explorar o hardware em sua totalidade e ainda fazer uso dos softwares educacionais que oferecem vários recursos pedagógicos como exercícios e praticas, tutoriais, simuladores, jogos educativos e linguagens de programação. Aliado ao computador, destaca-se a indiscutível importância da Internet como ferramenta poderosa para a disseminação de idéias, que veio para mexer com os paradigmas educacionais, em que não cabem mais arbitrariedades de opiniões, linearidade de pensamento, um único caminho a ser trilhado. Cabe ao professor orientar e mediar as diferentes opiniões (ópticas) que a Internet oferece aos alunos. Pensar, refletir, analisar, discutir é o grande desafio que se apresenta aos educadores do século XXI sobre as possibilidades e resultados da utilização das novas tecnologias da informação e da comunicação no processo educacional. Do livro ao quadro-de-giz, ao retroprojetor, à TV, ao vídeo e ao laboratório de informática, a escola vem tentando dar saltos qualitativos, sofrendo transformações que levam junto um professorado mais ou menos perplexo, que se sente muitas vezes despreparado e inseguro frente ao enorme desafio que representa a incorporação do computador ao cotidiano escolar. A escola não pode ficar a margem das mudanças tecnológicas da sociedade. É hora de pensarmos em professor + livros + quadro-de-giz = professor que planeja, age, integra conhecimento.
III. Conclusão
Na presente obra as autoras procuram demonstrar a importância da
inclusão das tecnologias, o alcance e seus limites, em especial os computadores e a Internet, na educação assim como a necessidade de assimilação, capacitação e planejamento por parte dos profissionais do ensino no intuito de atingirmos no âmbito educacional maior qualidade no processo ensino-aprendizagem frente às necessidades impostas pelos avanços tecnológicos no século XXI. O livro de Glaucia Silva Brito e Ivonélia da Purificação traz de forma agradável e em linguagem simples um panorama da inclusão das tecnologias na educação e tem como publico alvo professores, diretores, coordenadores, mantenedores e demais interessados em educação e tecnologia.