frente a situaciones limite Michel Pollak Michel Pollak nasceu em Viena, ustria, em 1948 e morreu na Frana em 1992; Radicado na Frana, formou-se em sociologia e trabalhou como pesquisador do Centre National de la Recherche Scientifique CNRS; Em 1975, defendeu tese de doutorado, orientada por Pierre Boudieu, voltada para a reflexo terica sobre o problema da identidade em situaes limite. Apresentao Memoria, Olvido Silencio Memoria e Identidad Social El Testemonio Homenaje a Michel Pollak El testemonio A formao da identidade em situaes extremas a experincia nos campos de concentrao durante o perodo da Segunda Guerra Mundial. O papel do silncio na formao da Identidade, podendo, indiretamente, testemunhar diversos modos de gesto da identidade. Declarao Judicial Representada pela generalizao da experincia individual;
Constituem a primeira ruptura com o silncio. Testemunho histrico Declaraes judiciais, declaraes polticas, cientficas e testemunhos de cunho social.
No permitem uma verdadeira reconstruo devido a seu carter incompleto. As entrevistas de historia oral e os escritos autobiogrficos so , de todos os materiais, os mais ricos em informao. Podem informar nos sobre os modos de adaptao nesses contextos de ruptura com o mundo habitual. Frente ao silencio de documentos de arquivo, s histrias de vida detalhadas permitem estudar as articulaes entre a experincia concentrada, a vida anterior e o trabalho de adaptao vida originria ao retorno dos campos. Os momentos para contar a prpria histria Mais de um tero dos escritos (dos sobreviventes) so anteriores a 1949; testemunham sobre a vontade de superar e fixar para sempre o inconcebvel passado. Aproveitar o escrito autobiogrfico para superar o trauma, motivo que se impe em quase todos os relatos
A formao de uma memria coletiva O trabalho de constituio de uma memria coletiva no marco socializado de uma associao de deportados pode ter ajudado individualmente os sobreviventes a descarregarem, ao menos em parte, suas recordaes traumticas. O trabalho poltico de classificao das vtimas do nazismo, com ou sem associao de deportados, participa da formao de uma memria oficial que pode, no limite, subtrair de certas vtimas toda a possibilidade de articular suas reclamaes, e inclusive de fazer pblicas suas reclamaes. A investigao sobre a experincia limite, recorda a dificuldade de manter a continuidade e a coerncia, tanto para um indivduo quanto para um grupo.