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“Práticas e Modelos de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares”

Turma 9 – DREN

Síntese da 5ª sessão online

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de


operacionalização (Parte II)

Foi objectivo desta sessão:

• Estabelecer nexos coerentes entre, por um lado, os indicadores e


respectivos factores críticos, e por outro, os instrumentos, evidências e
acções de melhoria que viabilizam, traduzem e permitem melhorar a
avaliação desses indicadores em cada Domínio ou Subdomínio.

A actividade solicitada estruturou-se mais uma vez em duas tarefas.

Solicitou-se que:

Tarefa 1:

• Os formandos seleccionassem um Subdomínio do Domínio D;


• Analisassem os indicadores, os factores críticos de sucesso e o teor dos
instrumentos de recolha de evidências para cada indicador;
• Construíssem “frases tipo” que exemplificassem as evidências passíveis
de serem recolhidas a partir dos instrumentos indicados, para cada
indicador, à semelhança de um exemplo fornecido.

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Tarefa 2:

• Os formandos, tendo por base o conhecimento directo da/s BE da


Escola/Agrupamento onde são Professores Bibliotecário e por objectivo
a melhoria dessa/s BE/s, sugerissem acerca do Subdomínio por que
optaram, justificando as suas sugestões:

• Duas Coisas que considerassem que a/s BE/s devessem deixar de


fazer;

• Duas Coisas que considerassem que a/s BE/s devessem continuar a


fazer;

• Duas Coisas que considerassem que a/s BE/s devessem começar a


fazer.

Podemos considerar que o objectivo desta sessão foi atingido pela maioria dos
formandos, uma vez que esta actividade prática permitiu uma análise mais
rigorosa do Modelo de Auto-Avaliação e uma reflexão sobre o que se pretende
com a recolha de evidências, o que se reflectiu nos trabalhos realizados.

Tarefa 1

Dos 35 formandos, apenas 2 não realizaram a tarefa.

• Parte dos trabalhos realizados (12) revela que foi interiorizado o


procedimento a adoptar, tendo sido feito de forma inequívoca o
cruzamento entre os factores críticos de sucesso, os instrumentos
utilizados e as evidências. Estas foram descritas de forma clara,
fornecendo dados importantes para se poder posteriormente discernir
entre ponto fraco e ponto forte. De igual modo, houve muito cuidado em
tansferir para as evidências, após a análise dos resultados - fictícia,
neste caso -, apenas a informação pertinente para o indicador a avaliar.

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• Em 11 trabalhos verificou-se, porém, alguma imprecisão na descrição
das “frases tipo”, havendo tendência para as assemelhar imenso aos
factores críticos de sucesso. Ao não serem apresentados dados
concretos retirados dos instrumentos que serviram para avaliar (por
exemplo, a percentagem dos docentes que considerou a colecção
adequada), ao não ser feita uma filtragem aos dados de um determinado
instrumento (por exemplo, apresentar os dados de todas as respostas a
um inquérito, em vez daqueles que dizem apenas respeito ao indicador),
as evidências não trazem nenhuma mais-valia, porque não fornecem
informação fiável.

• 10 formandos revelaram dificuldade em descrever as evidências,


fazendo-as corresponder ao factor crítico de sucesso respectivo.
Apresentaram frases muito vagas que poderiam ser redigidas sem
qualquer utilização de instrumentos de avaliação. As evidências devem,
precisamente, servir para comprovar ou não a veracidade da afirmação.

De um modo geral (mas não em todos os trabalhos), verificou-se uma


tendência para as evidências apresentadas serem todas de teor positivo,
o que pode ter duas leituras: ou as bibliotecas, neste Domínio, já têm um
desempenho relmente bom e isso verifica-se pelas propostas de
evidências apresentadas ou ainda não existe a percepção de que as
evidências podem nem sempre ser positivas. Há que fazer um
cruzamento de dados entre os resultados dos diferentes instrumentos
para podermos encontrar evidências fiáveis que nos sirvam,
posteriormente, para elencar pontos fortes e pontos fracos.

A título de exemplo colocamos aqui algumas evidências relativas à


avaliação da colecção / adequação de livros e outros recursos.

• A colecção possui uma extensão adequada às necessidades da escola (10


documentos por aluno), mas não é equilibrada relativamente às diferentes àreas. As
classes 6 e 7 precisam de ser renovadas. Também não integra recursos online.

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• Existe um desiquilíbrio acentuado entre documentos em suporte impresso e não
impresso (apenas 10% da colecção é em suporte não impresso).
• Os recursos documentais existentes estão actualizados. 80% dos professores
inquiridos atribui nível 4 à actualização da colecção; 20% atribui nível 3.
• A colecção regista índices de utilização elevados por parte dos alunos (cerca de 80%
dos alunos requisitaram documentos), mas menos bons por parte dos docentes
(apenas 35% dos docentes recorreram aos recursos da BE).
• Quanto à adequação, 75% dos professores inquiridos considera que a colecção é
adequada às necessidades pessoais de documentação e ao trabalho pedagógico com
os alunos.
• 80% dos professores inquiridos atribui nível 3 à diversidade da colecção, fazendo
referência nas observações à não existência de recursos organizados online.
• 85% dos alunos inquiridos afirma ter encontrado com facilidade os documentos que
procura, mas apenas 55% considera que os mesmos são actuais e têm informação de
qualidade. Relativamente à existência de recursos em suporte áudio ou DVD, 70% dos
alunos considera existirem poucos.
• 75% dos alunos avaliam com Bom a existência de obras de referência, jornais e
revistas, e livros de literatura.
• Mas 70% avaliam, apenas, com suficiente a existência de livros de tipo informativo,
CDs audio, DVds e jogos, assim como livros para apoio ao estudo e realização de
trabalhos.
• A maioria dos inquiridos (77%) considera fraca a informaçao organizada para aceder
online.

Tarefa 2:

Em relação à segunda tarefa, constatámos que apenas 1 pessoa a não


realizou.

• 15 formandos indicaram de forma clara acções relacionadas com o


subdomínio que analisaram, tendo justificado as suas opções.
• 19 pessoas também indicaram acções que deviam parar, continuar ou
começar a fazer, mas não justificaram o porquê, limitando-se a enunciá-
las. Por vezes, as acções apresentadas também não estavam
directamente relacionadas com o subdomínio analisado.

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Dentro do leque de acções que a biblioteca deve deixar de fazer, foram
apontadas sobretudo acções relacionadas com o tipo de liderança do professor
bibliotecário e a gestão da colecção. Os formandos consideram que é urgente
que o professor bibliotecário comece a delegar funções em elementos da
equipa, gerindo o seu tempo de modo a poder planificar e articular mais com as
estruturas pedagógicas da escola, no sentido de se este trabalho se reflectir
nas aprendizagens dos alunos. Também é referido bastantes vezes pelos
formandos a necessidade de parar de adquirir documentos, sem primeiro fazer
uma avaliação da colecção e uma planificação pensada a nível de
Agrupamento. A este propósito sugerimos a leitura do documento “ Política de
Constituição e Desenvolvimento da Colecção”, que pode ser descarregado
da página da RBE (http://www.rbe.min-edu.pt/np4/216.html) e aponta caminhos
muito claros para a elaboração de um documento que dê conta de toda a
gestão da colecção a realizar numa biblioteca escolar.

Entre as acções que se devem continuar a implementar, aparecem


referenciadas bastantes vezes acções relacionadas com o trabalho
colaborativo com os professores e a informatização do fundo documental.
Verifica-se que na maioria das bibliotecas o fundo documental ainda não está
completamente tratado e em muito poucas está disponibilizado em linha. Há
bastantes referências à oportunidade de se criarem catálogos colectivos a nível
concelhio, o que virá, sem dúvida, resolver um problema que não é fácil para
as escolas.

Como acções a implementar são referidas sobretudo acções relacionadas com


a difusão da informação e a inclusão de recursos em linha na colecção. O
marketing da biblioteca é um aspecto a não descurar e deve ser aproveitado
para melhorar o trabalho de articulação com os professores e os alunos. O uso
de plataformas e blogues, muito referidos, faz tanto mais sentido quanto mais-
valias se tirarem da sua utilização. Utilizar estas ferramentas para mostrar o
trabalho da biblioteca, mas também para envolver os utilizadores no
desenvolvimento de competências de leitura, digitais e informáticas, parece ser
o caminho. A inclusão de recursos em linha nas colecções é também uma
necessidade se atendermos ao mundo caótico da Internet e à tendência cada

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vez maior para se procurar informação no mundo da web. Uma biblioteca com
recursos em linha organizados para o utilizador poder fazer uma pesquisa mais
orientada pode ser um desafio nas funções do professor bibliotecário para o
futuro. A utilização do serviço Del.icio.us pode revelar-se muito útil já que
permite arquivar a catalogar os sites preferidos e aceder-lhes em qualquer
lugar.

Mais uma vez manifestamos a nossa grande satisfação pelo empenho e


motivação da turma na realização nas tarefas e no cumprimento rigoroso dos
prazos estipulados.

Desejamos continuação de um bom trabalho.

As formadoras,

Adelina Pinto
Raquel Ramos

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