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NOTA DE IMPRENSA

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS


Documento é um amontoado de generalidades inconsequente e sem consequências

SOCIALISTAS ABSTÊM-SE. QUEREM MODELO DE FISCALIZAÇÃO EFICAZ

Os vereadores socialistas na Câmara de Paredes abstiveram-se na última reunião do


Executivo, relativamente ao Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e infracções conexas,
proposto pela maioria social-democrata, em resultado do compromisso assumido pelo
presidente de posterior reanálise para acolher contributos.
O vereador do PS, Artur Penedos, considerou o plano “um amontoado de afirmações
inconsequentes e sem consequências”, isto porque, sustenta, o documento apenas elenca
um conjunto de princípios, que merecem a concordância dos vereadores socialistas, sem
no entanto estabelecer, com rigor, um caminho em matéria de transparência.
Limita-se o referido Plano a estabelecer, entre outros, a obrigatoriedade de apresentação de
declaração de conflito de interesses e, mais adiante, a dizer que é importante definir as
situações que configurem esse conflito.
Ora, na opinião dos socialistas a lei já estabelece esta obrigatoriedade e, neste sentido, o
que verdadeiramente importa é precaver o funcionamento da autarquia contra eventuais
conluios, não previstos ou não identificados.
Salientam, ainda, a sua concordância com o objectivo de se vir a exercer um apertado
controlo na acumulação de funções (autárquicas com privadas), mas não aceitam que se
fique pela retórica. Querem uma identificação das funções onde não pode haver
acumulação e, também, a responsabilização de quem é autorizado a acumular funções e
da pessoa ou entidade que autorizou.
O documento, tido por insuficiente, refere, entre outras coisas, que é necessário proceder a
auditorias em certos departamentos. Os socialistas discordam da formulação apresentada
no documento citado.
Têm o entendimento de que o Plano deve ser claro e objectivo e, nessa medida, identificar
os serviços que devem ser objecto de auditorias. Mas, “estabelecer a obrigatoriedade de
fazer auditorias internas sem definir a sua periodicidade e a sua divulgação pública, é não
resolver nada”, pelo que reclamaram, desde logo, “a identificação dos departamentos mais
sujeitos a situações de compadrio e/ou favorecimento e o modelo de divulgação que deve
ser seguido”.
Os vereadores socialistas, conforme ficou acordado, apresentarão oportunamente,
à Câmara, um conjunto de propostas/sugestões que visam o enriquecimento do
Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas.

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