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Práticas e Modelos de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

Relatório Final

A frequência da acção Práticas e Modelos de Auto-Avaliação das Bibliotecas


Escolares foi importante pois, apesar de no ano lectivo transacto ter trabalhado com o
MAABE, permitiu-me conhecer, de forma mais aprofundada, o documento regulador do
trabalho desenvolvido na BE, numa aprendizagem construtivista.

Nas primeiras sessões, confesso que tive que ultrapassar dificuldades, visto que era a
primeira vez que frequentava uma acção on-line. Como tal, esta acção, para além de
constituir um meio de aprendizagem e descoberta, foi também uma espécie de aventura,
que despertou em mim a curiosidade e o desejo de dominar melhor as TIC e a
apropriação das mesmas na construção de trabalhos mais criativos, em domínios como
construção de Blogues, ambientar-me nos chats, entre outros documentos. Apesar das
minhas limitações, no decorrer da formação, fui desenvolvendo competências que me
permitiram avançar no trabalho, incluindo a construção do blogue. Sei que este último,
graficamente, está pouco conseguido e que se limita à inclusão do trabalho
desenvolvido. Gostaria de fazer melhor, mas foi o primeiro.

No que respeita às aprendizagens sobre o MAABE, saí muito enriquecida. De facto,


ao longo das diferentes sessões, foi possível aprofundar o Modelo de AABE, flexível e
ajustável, e tomar consciência de que a planificação adequada e ajustada às
necessidades da escola e sua implementação vão permitir melhorar as práticas e fazer
com que o mesmo seja uma parte integrante da vida normal de uma escola, envolvendo
toda a comunidade educativa. Inicialmente, a sua aplicação poderá parecer assustadora,
mas vai revelar-se uma fonte de esclarecimento, de mudança e de desenvolvimento,
uma vez que este modelo se centra na recolha sistemática de evidências, acção crucial
na melhoria dos resultados. De facto, este documento põe a ênfase nos resultados e não
nos recursos disponibilizados, pois o que se afere não é a eficiência do serviço, mas a
sua eficácia. Lembra-se que, para a consecução da missão da BE, é importante
reconhecer os instrumentos de recolha de evidências adequados e mensuráveis e extrair
dos mesmos as informações que melhor esclareçam o trabalho e os resultados
alcançados pela Biblioteca e , consequentemente, delinear acções de melhoria, que
devem ser claras e precisas.

No entanto, há que destacar alguns constrangimentos impeditivos de um melhor


desempenho, a saber:
Práticas e Modelos de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

• Acção muito condensada, que nem sempre proporcionou a devida interiorização


dos conteúdos e a reflexão sobre os mesmos;

• Muitos textos em inglês;

• O pouco tempo dado para a realização das leituras e das tarefas;

• A abrangência do modelo e a subjectividade na recolha de evidências;

• A dificuldade em avaliar/separar o impacto da BE nas aprendizagens, uma vez


que estas também dependem de outros agentes;

• A consciência da dificuldade de implantar o Modelo de forma eficaz, atendendo


aos seguintes aspectos:

a) Do confronto com alunos desmotivados e desinteressados


pelas aprendizagens;

b) O facilitismo dos mesmos;

c) O difícil envolvimento dos alunos do secundário ( só se


interessam por actividades ligadas aos conteúdos
programáticos);

d) Dificuldade em desconstruir mentalidades;

e) Existência de uma equipa com reduzido crédito horário.

Apesar de tudo, há que salientar que o tempo para amadurecer as aprendizagens, vem
agora, pois foram apenas abertas portas e lançadas as sementes que irão permitir
desenvolver um trabalho de melhor qualidade, que permitirá, com o tempo, “colher
frutos”.

Refira-se, também, que esta acção foi um espaço de partilha e de interacção com os
diferentes elementos da turma e que contou com o apoio incondicional das formadoras.

Maria Jacinta Cordeiro

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