Вы находитесь на странице: 1из 1

ATENUALINGUA Edno Gonalves Siqueira

Se a escrita no desabrocha no tempo do esprito que rege as mos, ela brota como mato
grosseiro, como erva-daninha que aniquila, rouba da vida a seiva, faz murchar e mata. A
escrita visceral retinta com o mar que corre caudaloso pelas veias que escondem o si-mesmo
do resto do mundo. Imundar-se, inundar-se, imundissa, imunizar-se, humanizar-se, Eu no sou
o que falo, o que digo ser. Sou onde no me mostro e l onde me escondo de mim que me
encontro com pavor. Pavor da verdade de verdade que assola qualquer profeta que ser: puro
e maior mistrio j havido. que a vida em seu subsolo o que ela em sua cumeeira: terra
de mortos que se assombram. As piores possesses so essas que se carrega por dentro sem
meios de livramento. O banimento possvel da vida a verdadeira falsidade do ser-na-lngua;
seu remdio mais eficaz que nunca cura, mas atenua. A lngua que mata a mesma traz o
lume vivificante. a lngua o grande ventre do homem. Do verbo viestes e ao p da imemria
ser sua morada; mas, enquanto h lngua, h eternidade. Na anatomia do ser, tudo o que h
e que haver cabe na ponta do maior rgo j catalogado; somos feitos de lngua.

Вам также может понравиться