Desembargador Presidente do Egrgio Tribunal de Justia
Lucius Romanus vem, forte nos arts. 5, LXVIII, da CF e 647 do CPP, expor, para a final requerer o que segue: 1. O requerente encontra-se preso nesta cidade desde 26/12/2013. A ilustre autoridade coatora admitiu a ilegalidade da priso nesta data at a presente e no obstante decretou a priso preventiva do acusado fundamentando no art.312 do CPP. 2. A priso representa uma coao ilegal contra o paciente. Como admitiu o ilustre magistrado, constituiu-se de maneira ilegal e a nosso ver assim segue. a. luz do princpio da territorialidade, no pode o acusado sofre prejuzo pelo fato de morar, desde sempre, em cidade fronteiria. b. Em se tratando de convenincia de instruo criminal, no pode o acusado sofrer coao em sua liberdade por residir em comarca de pequeno porte sem prova de qualquer ameaa referida instruo. Ademais, em comarcas desse porte, o acusado sabidamente vigiado por uma vizinhana conhecedora do acusado de longa data, o que na verdade garante o bom prosseguimento da instruo. c. Finalmente, no foi motivada a garantia de ordem pblica e nem poderia, haja vista que esta tem sentido amplo e significa a necessidade de se preservar bem jurdico essencial a convivncia social, conforme preceitua Vicente Greco Filho. Concomitantemente, o acusado ru primrio e tem residncia fixa na comarca, o que torna a priso medida de extrema violncia contra o paciente. 3. Destarte, manifesta a ilegalidade, o constrangimento, impetra a presente ordem de habeas corpus com pedido liminar, esperando a sua concesso e a consequente expedio do Alvar de Soltura. P. Deferimento Santana do Llivramento-RS,....