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IDOLATRIA COMO SIMULACRO

Zenon Lotufo Jr.


Baudrillard centra boa parte dos seus escritos na idia de que no temos contato com a
realidade, condenados que estamos a nos contentar com simulacros. O virtual tomou o lugar
do real. Mas
O virtual empobrecedor e alienante. Estamos vivendo o assassinato do real, que
relembra Nietzche proclamando a morte de Deus, mas com uma diferena. Nietzche fala de
um assassinato simblico, que iria transformar nosso destino.
Mas para Baudrillard se trata de um crime metafsico, que nos torna sobreviventes de
Deus 1

Que contribuies tm a Psicologia (da auto-imagem e do ego), a Filosofia e a


Sociologia do Conhecimento, por um lado, e certas correntes espirituais por outro, para: 1)
corroborar a idia de que vivemos, em geral, alienados da realidade e b) auxiliar na superao
dessa alienao?
As pessoas do conto de H. G. Wells no podiam enxergar e, portanto, tinham sua
percepo do mundo limitada. possvel que, se nos identificamos com essas pessoas e
admitimos que no percebemos boa parte da realidade que nos cerca, suceda at o que
percebemos est distorcido?
O homem (...) j no vive em um puro universo fsico mas sim em um universo
simblico. A linguagem, o mito, a arte e a religio constituem parte desse universo, formam
os diversos fios que tecem a rede simblica, a urdidura complicada da experincia humana.
Todo o progresso em pensamento e em experincia requinta e refora essa rede. O homem
no pode enfrentar a realidade de um modo imediato; no pode v-la, por assim dizer, face a
face. A realidade fsica parece retroceder na mesma proporo que avana sua atividade
simblica. Em lugar de tratar com as prprias coisas, em certo sentido, conversa
constantemente consigo mesmo. Envolveu-se de tal modo em formas lingsticas, em
imagens artsticas, em smbolos mticos ou em ritos religiosos, que no pode ver ou conhecer
nada se no atravs da interposio desse meio artificial. Sua situao a mesma tanto na
esfera terica quanto na prtica. Nesta tambm no vive em um mundo de simples fatos ou
em funo de suas necessidades e desejos imediatos. Vive, antes, em meio a emoes,
esperanas e temores, iluses e desiluses imaginrias, em meio a suas fantasias e seus
sonhos. O que perturba e alarma o homem diz Epicteto no so as coisas mas sim suas
opinies e fantasias acerca das coisas. Eliade, M. (1963) Antropologia Filosfica ,
Mxico DF , Fondo de Cultura Econmica, pgs. 47 48.

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