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Eletrônica
Autor: Jeferson Luís da Silva
ID:Jsilva - Radioamador: PU3TEC Básica
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Eletrônica Básica
Corrente elétrica
A corrente elétrica pode ser explicada através da teoria eletrônica, esta explica que tudo que existe na
natureza é composto de átomo. O átomo é composto por prótons, nêutrons e elétrons. Os prótons e
os nêutrons ficam agrupados no núcleo, e girando em sua volta ficam os elétrons. Quanto mais
próximo do núcleo estiver o elétron maior será à força de atração sobre ele. Assim sendo, uma das
forças que mantêm o átomo unido é a atração que existe entre o próton do núcleo e os elétrons que o
circulam.
Chamamos de elétrons livres aqueles que ficam na camada mais externa da órbita, pois são eles que
se separam mais facilmente do átomo.
Os elétrons possuem carga negativa e os prótons carga positiva.
Elétrons
Prótons
Neutrons
Fig.1
- Íon Negativo é o nome que se emprega para o átomo que ganhou elétrons.
- Íon Positivo é o nome que se emprega para o átomo que perdeu elétrons.
- Ionização é o processo pelo qual o átomo ganha ou perde elétrons.
03
- Prótons = elétrons (carga neutra)
- Prótons > elétrons (carga positiva)
- Prótons< elétrons (carga negativa)
Quando esfregamos dois materiais diferentes como lã e vidro o atrito faz com que os elétrons livres
passem de um material para outro, ao separar os objetos teremos um com maior quantidade de
elétrons e outro com maior quantidade de prótons. A carga que cada objeto ganhou é o que
chamamos de eletricidade estática.
O corpo humano também produz estática que é o acúmulo de elétrons. Se tocarmos em algum
material que esteja carregado por prótons, os elétrons que se encontram no corpo passarão para o
material tocado. No momento que isso ocorre, existe a liberação de energia elétrica que dependendo
da sensibilidade do material, pode causar danos ao mesmo como no caso de alguns componentes
eletrônicos.
É por esse motivo que sempre que um técnico toca em algum hardware como a memória,
processador e demais peças é aconselhável usar pulseira antiestática ou tocar em alguma base
metálica para equilibrar (descarregar) os elétrons evitando um choque prejudicial ao hardware.
Observe que estamos trocando elétrons com outros materiais diariamente, não sentimos porque a
carga é muito baixa e não nos afeta, mas em alguns componentes eletrônicos basta milésimos de
tensão para danificar os mesmos. Sempre que ligamos um aparelho eletrônico ocorre a
movimentação de elétrons e o resultado deste movimento é chamado de corrente elétrica.
Existem dois tipos de corrente elétrica, uma chamada CA (corrente alternada) e a outra denominada
de CC (corrente continua).
No curso de eletrônica se trabalha largamente com a CC corrente continua que é encontrada nas
pilhas e nos conversores chamados de fontes.
CA é encontrada nas tomadas de residências normalmente em dois valores 110 e 220 volts e
estudada principalmente nos cursos de eletricidade.
Para que ocorra o fenômeno da energia elétrica é necessário que existam dois materiais condutores
diferentes: um com maior carga de elétrons e outro, com maior carga de prótons. Quando temos essa
ocorrência chamamos de diferença de potencial.
O fenômeno da energia elétrica ocorre quando os elétrons se movimentam de um lugar para outro,
através de um material condutor, em um ambiente que possua diferença de potencial.
Quando ligamos um receptor elétrico na tomada como um computador, ele recebe energia elétrica
alternada (corrente alternada) que é gerada em uma usina elétrica a kilômetros de distância de sua
residência e repassada para um conversor elétrico (fonte do micro) que transforma esta energia
alternada em corrente continua. A corrente continua passa pelos componentes elétrico do receptor e
transforma a energia elétrica em atividades no computador.
Para lembrar:
Sempre que ocorre o fenômeno elétrico significa que os elétrons livres movimentaram-se saindo de
um átomo e passando para outro através de um meio condutor até não existir mais a diferença de
potencial entre os materiais envolvidos.
O fenômeno natural mais comum relacionado com a corrente elétrica é a eletricidade estática. As
cargas elétricas iguais se repelem e cargas elétricas opostas se atarem.
04
Eletricidade estática
Sabemos que toda a matéria é constituída de átomos e que os átomos são os geradores de
eletricidade. Quando esfregamos dois materiais diferentes como lã e vidro o atrito faz com que os
elétrons livres passem de um material para outro. Ao separar os objetos teremos um com maior
quantidade de elétrons enquanto o outro terá maior quantidade de prótons. A carga que cada objeto
ganhou é o que chamamos de eletricidade estática.
O corpo humano também produz estática que é o acúmulo de elétrons. Se tocarmos em algum
material que esteja carregado por prótons, os elétrons que se encontram no corpo passarão para o
material tocado. No momento que isso ocorre, existe a liberação de energia elétrica que dependendo
da sensibilidade do material, pode causar danos ao mesmo como no caso de alguns componentes
eletrônicos.
É por esse motivo que sempre que um técnico toca em algum hardware como a memória,
processador e demais peças é aconselhável usar pulseira antiestática ou tocar em alguma base
metálica para equilibrar (descarregar) os elétrons evitando um choque prejudicial ao hardware.
Observe que estamos trocando elétrons com outros materiais diariamente, não sentimos porque a
carga é muito baixa e não nos afeta, mas em alguns componentes eletrônicos basta milésimos de
tensão para danificar os mesmos.
A eletricidade estática também ocorre em tensão elevada como no caso dos raios, estes são de grande
potencia na faixa de milhares de volts. Os raios surgem através do atrito do Ar com as nuvens quando
ocorre a troca acentuada de elétrons. Em determinado momento desta troca, as nuvens adquirem
uma grande diferença de potencial em relação a Terra, e uma descarga elétrica surge. A maneira
mais comum de gerar eletricidade estática é através do atrito.
A eletricidade estática não possui uso prático, é um fenômeno natural sem controle
Para nos beneficiarmos da eletricidade é importante controlar o fenômeno da eletricidade, usamos
os receptores elétricos para esta finalidade.
Um receptor elétrico é composto basicamente de dois elementos, os condutores de eletricidade e os
componentes elétricos. Os condutores são os caminhos por onde a corrente elétrica vai fluir e chegar
até os componentes elétricos como o transistor, resistores e vários outros.
Normalmente as trilhas que ligam os componentes eletrônicos são feitas de uma fina camada de
cobre, este é um bom condutor elétrico além de possuir um custo menos elevado.
Força eletromotriz
Sempre que algo se movimenta é preciso aplicar alguma forma de energia, quando caminhamos
aplicamos força nos músculos para movimentar as pernas, quando um carro se move é aplicado
força nas rodas para que elas girem e ao atirar uma pedra para o alto aplicamos uma força de
subida e a gravidade gera uma pressão de descida.
Observe que sempre existe uma forma de pressão (força) empregada para que ocorra qualquer
tipo de movimento.
Já estudamos que a corrente elétrica ocorre quando os elétrons livres se movimentam.
Para que um elétron se movimente e percorra um condutor é preciso empregar uma força ou
pressão, esta força que provoca o movimento dos elétrons é denominada de força eletromotriz,
também chamada de diferença de potencial, tensão ou voltagem.
A tensão, voltagem, diferença de potencial ou força eletromotriz é medida em Volts.
O Volts é uma unidade de medida empregada para quantificar a força usada no movimento dos
elétrons ao percorrer um condutor.
A bateria do carro possui 12 volts, isso significa que a pressão (força) que impulsiona os elétrons
pelos fios (condutores) é de 12 volts.
O símbolo usado para representar a força eletromotriz é a letra “E”.
05
Corrente elétrica
Sabemos que a corrente elétrica é o movimento de elétrons por um condutor, mas dependendo da
quantidade de elétrons que passam por este condutor em um determinado período de tempo teremos
a corrente terá um valor.
Em outras palavras, ao fluxo de elétrons que circulam por um condutor chamamos de corrente
elétrica. A corrente elétrica (fluxo de elétrons) é medida em Amperes. Representa-se a corrente
elétrica através da letra “I” e o Ampere é abreviado com a letra “A”.
Para lembrar:
A tensão, voltagem, força eletromotriz ou diferença de potencial é a força empregada para
movimentar os elétrons e medimos em Volts.
A Corrente elétrica é a quantidade de elétrons em um condutor e medimos em Ampere.
Resistência elétrica
A resistência elétrica é uma das grandezas que está sempre presente na eletricidade.
Conforme a quantidade de elétrons livre de um material ele será bom ou mal condutor. Quanto mais
elétrons livres um material possui, menor será a sua oposição a passagem da corrente elétrica,
dizemos que sua resistência é baixa.
Se um material possui poucos elétrons livres, dizemos que sua resistência é alta.
A resistência de um material é medida em OHMS que é representado pela letra grega “Ω”. Ohm é a
unidade de medida da resistência e a resistência elétrica é representada pela letra “R”.
Comprimento do condutor
Quanto maior for o comprimento do condutor maior será a sua resistência.
Temperatura do condutor
Na maioria dos materiais quanto mais alta a temperatura maior é a resistência que ele apresenta.
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O resistor é um componente eletrônico usado para oferecer resistência a passagem dos elétrons
em um circuito. Os resistores mais comuns são os resistores de carbono também chamados de
resistores de carvão.
Existem basicamente dois tipos de resistores, os fixos cuja resistência oferecida não se altera e os
variáveis onde é possível modificar a resistência oferecida dentro de uma escala pré-estipulada.
Vamos iniciar nosso estudo com os resistores fixos. Observe a figura abaixo:
O resistor acima é identificado por quatro faixas coloridas, no seu corpo. Precisamos saber
identificar o significado destas cores para podermos saber qual a resistência oferecida pelo
componente à passagem dos elétrons.
As duas primeiras cores formam um numero a terceira cor é o agente multiplicador e a quarta cor
é a tolerância do resistor. Tolerância é na verdade uma margem de erro, neste caso se o resistor
possui tolerância de 5% e sua resistência é de 10 ohms ele pode variar entre 9,5 e 10,5 ohms de
resistência à passagem dos elétrons.
Vamos imaginar que estamos montando um circuito e precisamos de um resistor que ofereça
resistência à passagem dos elétrons de 4.500 ohms. Como identificar este componente?
É importante observar que em alguns casos existe a necessidade do uso de resistores precisos, e
para estes casos são usados resistores de filme ou resistores de precisão, equipamentos de
medição usam este tipo de resistores.
07 Para identificar a resistência destes componentes é usada uma identificação semelhante aos
resistores normais a única diferença está no número de anéis. Os resistores de precisão possuem
de cinco a seis anéis para sua identificação, mas o procedimento de identificação é o mesmo
acrescentando apenas um terceiro anel para a formação do número.
A tabela abaixo serve tanto para os resistores normais como os de precisão, na parte superior da
tabela vemos o esquema de funcionamento para os resistores normais e na parte inferior para os
de precisão.
Simbolo do RESISTORvariavel
No inicio desta aula comentamos que existem dois tipos de resistores, fixos e variáveis. Até o
momento estudamos os resistores fixos e nas próximas linhas vamos dar uma estudada nos
resistores variáveis.
Um bom exemplo são os botões usados nas caixas de som para baixar o volume, estes são
resistores que variando a resistência à passagem dos elétrons modificam a potencia enviada ao
autofalante, aumentando ou diminuindo a intensidade do som (volume).
08
Resistência, Tensão e Corrente
Para montarmos qualquer circuito independente de sua complexidade teremos de lidar com três
fenômenos, são eles:
1- Resistência elétrica.(R)
2- Tensão do gerador ou Tensão elétrica.(E)
3- Corrente elétrica.(I)
Resistência elétrica, é a dificuldade que o meio condutor oferece na passagem do elétron e sua
unidade de medida é o ohm representado pela letra grega Em todos os tratados de eletrônica a
resistência elétrica é representada pela letra R.
Tensão elétrica, é a força que impulsiona os elétrons por um condutor e sua unidade de medida é
o Volt representado pela letra V. Em todos os tratados de eletrônica a tensão elétrica é
representada pela letra E. Também pode ser chamada de Voltagem ou Força Eletromotriz.
Vamos imaginar o circuito de uma lanterna, este possui um gerador de energia (pilha) o meio
condutor (fios) e o componente elétrico (lâmpada). Neste circuito o gerador empurra os elétrons
com uma força (tensão) de 1,5 volts e passam pelo condutor o fluxo de elétrons de 0,5 Amperes
enfrentando uma resistência elétrica de 3 ohms.
Sempre que montamos um circuito estas três situações ocorrem, naturalmente que os valores
mudam conforme o circuito, mas SEMPRE estarão presentes estas três medidas elétricas.
Resistência, Voltagem e Amperagem.
R= Resistência
E= Tensão
I= Corrente
Outra questão muito importante que deve ser bem compreendida pelo aluno é o funcionamento
da Resistência de um condutor. Podemos afirmar que a resistência de qualquer condutor depende
diretamente de:
1- Seu comprimento: Quanto maior for o comprimento de um condutor, maior será a sua
resistência. Afirmamos então que a resistência é diretamente proporcional ao comprimento do
condutor.
2- Sua Largura: Quanto maior for a largura do condutor menor será a sua resistência. Afirmamos
que a resistência do condutor é inversamente proporcional a sua largura ou em outras palavras
quanto mais grosso for o condutor menor é a sua resistência.
3- Natureza do material: Conforme a estrutura do material ele terá maior ou menor resistência à
passagem dos elétrons, esta característica é chamada de resistividade. O ouro é melhor condutor
de eletricidade que o cobre e a prata estes por sua vez são melhores condutores que o alumínio.
Se pegarmos dois fios do mesmo tamanho sendo um de ouro e outro de cobre e compararmos os
dois, iremos observar que o fio de ouro possui menor resistência à passagem do elétron em
relação ao fio de cobre.
09 4- Temperatura do material: Na maioria dos materiais quanto mais alta a temperatura, maior a
resistência que ele apresenta.
Qualquer dúvida com esta aula não deixe de consultar seu instrutor, esta é uma etapa importante
para o completo domínio das questões eletrônicas.
Lembre-se:
Lei de Ohms
São três os procedimentos adotados para o calculo de uma das grandezas citadas, veja abaixo:
Lembre-se:
Amperagem(I) é igual a Voltagem(E) dividida pela Resistência(R)
I=E/R
Lembre-se:
Resistência(R) é igual à Voltagem(E) dividida pela Amperagem(I)
R=E/I
Lembre-se:
Voltagem(E) é igual à Resistência(R) Multiplicada pela Amperagem(I)
E=R*I
Ao ler o texto acima pode parecer um pouco complicado aplicar a lei de ohms, mas existe uma
maneira mais clara e prática de visualizar a aplicação desta formula.
10 Se desenharmos um triangulo e colocarmos a palavra REI dentro do mesmo, teremos a formula
da lei de ohms expressa em apenas um símbolo conforme abaixo:
Observe que depois de memorizar esta imagem, fica muito fácil aplicar a lei de ohms bastando
colocar em evidencia a grandeza que pretendemos descobrir. Coloque o dedo sobre a letra
dentro do triangulo que representa a grandeza que deseja descobrir e a formula que deve ser
aplicada irá aparecer.
Queremos saber a Corrente de um determinado circuito, tapamos a letra E, vai surgir a formula
R * I. Onde o resultado da Resistência multiplicado pela Amperagem vai nos dar a corrente
(voltagem) do circuito.
11
Circuitos
Podemos chamar de circuito a trajetória que a corrente elétrica percorre. Normalmente um
circuito é composto por componentes eletrônicos interligados de forma a determinar o caminho
da corrente elétrica para obter um resultado especifico.
Para representar um circuito usamos desenhos, chamados de esquemas elétricos os desenhos são
fundamentais para a compreensão da eletronica e dos circuitos.
Um termo muito empregado para indicar que o circuito está ligado é a expressão circuito
fechado. Sempre que um circuito é fechado significa que o interruptor está permitindo a
passagem de corrente.
Quando o circuito está aberto significa que o interruptor não está ligado, e impede a passagem de
corrente.
Na maioria dos circuitos práticos existem 5 elementos básicos que constituem um circuito
funcional, são estes elementos:
2 Componentes eletrônicos.
Resistor, transistores, etc...
3 Meio Condutor.
Fio ou trilhas que interligam os componentes.
4 Componente de controle.
Chave interruptora para abrir e fechar o circuito. (desligar e Ligar)
5 Componente de segurança.
Fusível
12 Existem três tipos de circuitos eletrônicos, são eles:
Circuito série:
Sabemos que em todo o circuito existe basicamente três ocorrências em andamento, corrente,
voltagem e resistência.
Uma das principais caracteristicas do circuito em série é o fato da corrente eletrica (amperagem)
Ser a mesma em todos os pontos do circuito.
Observe o circuito acima, sabemos que as lampadas transformam parte da resistencia oferecida
em luz. Vamos imaginar hipoteticamente um circuito de 40Volts com duas lampadas, uma
oferecendo resistencia de 5 ohms e a outra 15 ohms.
Para sabermos a corrente precisamos dividir a voltagem pela resistencia I = 40V / 20 Ohms
O resultado será 2 Ampere.
resistor
2 amperes
5 ohms
40 volts resistor
5 ohms
resistor
13 Circuito Paralelo:
A principal caracteristica deste circuito está no fato da tensão ser a mesma em todos os
componentes, enquanto a corrente é distribuida entre os vários componentes.
No circuito paralelo a corrente divide-se entre os vários caminhos do circuito, de maneira que o
valor da corrente depende diretamente do valor da resistencia de cada ramal.
Nos ramais de alta resistencia a drenagem de corrente é menor se comparados com os ramais de
baixa resistencia.
Para sabermos a corrente aplicada em cada um dos ramais devemos seguir a formula I=E/R.
Na associação em paralelo a tensão é sempre a mesma e a corrente total é obtida com a soma dos
ramais, neste caso 0,5 + 1 + 3 Amperes = 3,5 Amperes.
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O circuito misto é composto pelos circuitos serie e os circuitos paralelo, neste caso para calcular
a resistencia deste tipo de circuito transformamos o circuito em paralelo em um unico resistor.
Vamo pegar o circuito abaixo, colocar o circuito paralelo em evidencia e transforma o mesmo em
um unico resistor.
R1 = 3 ohms
R3 = 3 ohms
R2 = 6 ohms
20 volts
R4 = 5 ohms
R1 x R2 3X6 18
= = = 2 ohms
R1 +R2 3+6 9
Podemos agora calcular a corrente deste circuito pois temos 3, 2 e 5 ohms em série.
Para calcular a resistencia total em um circuito em série somamos todos os resistores e neste caso
teremos 3+2+5 = 10 ohms.
Exercicio:
Calcule a tensão sobre os resistores R3, R4 e a tensão sobre o circuito paralelocomposto por R1 e
R2.
Lembre-se E = RxI
15
Soldagem, multímetro e mais resistores
1 – Leitura de resistores especiais e potenciômetros
a – Resistores de baixo valor (menores que 10 Ω) - Possuem a terceira faixa
corpo ouro ou prata.
Ao lado vemos o
exemplo de dois
resistores deste tipo.
Quando a listra 3 é
ouro, divida o valor
das duas primeiras
por 10 e quando é prata divida por 100.
2 – Técnicas de soldagem
a – Adquirindo boas ferramentas – Quanto ao ferro de solda, deve ser de 30 ou 40
W ponta fina. Os melhores são: Hikar y, Weller, etc. A solda deve ser de boa
qualidade. As melhores são: Best, Cob ix, Cast, etc. O sugador deve ter boa
pressão. Os melhores são: AFR, Ceteisa, etc.
b - Ferro de solda – É uma ferramenta contendo um fio de níquel-cromo dentro de
um tubo de ferro galvanizado ou latão. Esta parte é a resistência do ferro. Dentro da
resistência vai encaixada uma ponta de cobre recoberta com uma proteção metálica.
Ao ligar o ferro na rede, passa corrente pela resistência e esta aquece a ponta até a
temperatura adequada para derreter a solda. Abaixo vemos esta ferramenta:
c - Limpeza da ponta do ferro – Quando ligamos o ferro pela primeira vez sai uma
fumaça. Esta é a resina que recobre a resistência. Isto é normal. À medida que ele
esquenta devemos derreter solda na sua ponta. Esta operação chama-se
estanhagem da ponta . Abaixo vemos como deve ficar a ponta do ferro:
16 Com o ferro quente, após algum tempo de uso, sua
ponta começa a ficar suja. Para limpá-la usamos uma
esponja de aço tipo “Bom-bril” ou uma esponja vegetal
daquelas que vem no suporte do ferro, conforme
observamos ao lado: É só passar a ponta do ferro sobre
a esponja úmida e após isto colocar um pouco de solda
na ponta. NÃO SE DEVE NUNCA LIMAR OU LIXAR A
PONTA, POIS ISTO ACABA COM ELA .
1 - Encoste a ponta do ferro na solda que vai ser retirada. O recomendável aqui é
colocar um pouco mais de solda no terminal do componente. Isto facilita a
dessoldagem;
2 - Derreta bem a solda no terminal do componente;
3 - Empurre o embolo (pistão) do sugador e coloque-o bem em cima da solda na
posição vertical, sem retirar o ferro;
4 - Aperte o botão, o pistão volta para a posição inicial e o bico aspira a solda para
dentro do sugador;
5 - Retire o ferro e sugador ao mesmo tempo. Agora o componente está com o
terminal solto. Se ficar ainda um pouco de solda segurando o terminal, coloque mais
e repita a operação.
17 4 – O mu lt ímetro ou multiteste
É o aparelho usado basicamente
para medir corrente, tensão e
resistência elétrica. A função do
multiteste é escolhida pela chave
AMPERÍMETRO (DCmA) o u
(DCA) – Para medir corrente
contínua, VOLTÍMETRO (DCV) –
Para medir tensão contínua,
ACV – Para medir tensão
alternada e OHMÍMETRO (Ω) É Para medir resistência e testar componentes.
d - Barra de resisto res - São vários resistores interligados dentro de uma única
peça, tendo um terminal comum para todos. É usado em circuitos que requerem
economia de espaço. Também pode ser cham ado de resistor package (pacote de
resistores).
Simulador
EDISON
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23
24
União
Interruptor simples
Bateria e Pilha.
BATERIA
O Edison disponibiliza Bateria de
4,5 volts e a pilha de 1,5 volts.
Estas baterias são semelhantes às
baterias standard de baixa tensão.
PILHA
26
Fonte de alimentação
Resistências
(código de cores e impressas)
Motor elétrico
Capacitor
Medidores
O gerador de sinal irá produzir uma tensão alternada com a frequência, amplitude e fase
indicada no display. O sinal produzido será sempre uma forma de onda sinusoidal.
O gerador de sinal está concebido por forma a que possa modificar fácilmente os
parâmetros mais importantes usando o painel frontal. Utilizando os botões de
aumento/diminuição poderá aumentar ou diminuir o valor do parâmetro. Se fizer um clique
no botão de ajuste direto e posicionar o cursor sobre o valor mostrado, poderá inserir um
valor numérico para os seguintes parâmetros:
Frequência
Amplitude
Fase
Osciloscópio
Amplitude do Canal A
Deslocamento da origem do Canal A
(desloca a linha de base verticalmente)
Amplitude do Canal B
Deslocamento da origem do Canal B
(desloca a linha de base verticalmente)
Período total visualizado(Base de tempo)
O Analisador de Sinal coloca os parâmetros mais importantes no painel frontal para que
sejam mais fácilamente ajustáveis. Poderá aumentar ou diminuir as frequências de Início
e Final (em passos de décadas). A frequência de Início e Final são indicadas à direita e
esquerda da linha de mensagem do analisador. Pressione o botão Modo (Mode) para
mudar o modo de apresentação para Linear [V] (mostra a saída em Volt), Linear
[amplificação] (mostra a relação entre a saída e a entrada em Volt/Volt), e Logarítmica
(mostra a relação entre a saída e a entrada em dB). O modo de apresentação ativo é
mostrado na linha de mensagem do analisador de sinal.
Altofalante
Chamamos uma das pontas de pólo Norte (N) e a outra de pólo sul (S).
Existem imãs de diversos formatos, ferradura, barra, régua e assim por
diante, mas todos possuem as mesmas propriedades.
Para que possamos compreender o uso do imã na eletrônica precisaremos
entender o comportamento do efeito magnético.
Como sabemos existem dois pólos magnéticos, o norte e o sul, ambos
possuem a mesma intensidade magnética e estão sempre presentes em um
imã. Não existe imã de apenas um pólo.
Uma das características interessantes dos pólos é justamente o fato de não ser
possível separa-los, podemos quebrar um imã em vários pedaços e sempre
teremos os dois pólos presentes.
Outra característica marcante é o fato dos pólos iguais se repelirem enquanto
os pólos diferentes se atraem.
Lembre-se:
Fenômeno magnético
Em eletricidade o interesse no efeito magnético esta no estudo e manuseio dos campos eletrostático
e também do campo magnético.
Já comentamos em outras aulas que o efeito magnético esta intimamente ligado à eletricidade, se
observarmos com maior atenção notaremos que os eventos possuem uma dinâmica muito
semelhante.
Na pilha os elétrons se movem do pólo negativo para o positivo, no campo magnético as linhas de
força se movem do pólo norte para o pólo sul.
As cargas elétricas iguais se repelem e as diferentes se atraem, no campo magnético ocorre o mesmo
fenômeno, pólos iguais se repelem e pólos diferentes se atraem.
Assim como a eletricidade sempre flui pelo caminho mais fácil o campo magnético também, o para-
raio normalmente é escolhido pelos raios justamente por oferecer o caminho mais fácil entre as
nuvens e o solo, o metal é melhor condutor que o ar.
No magnetismo existe um metal que funciona como um condutor, este metal facilita a passagem das
linhas de força oferecendo menor resistência que o ambiente, conhecido como ferro doce.
Não existem isolantes para as linhas de força magnéticas, mas através de uma técnica semelhante a
do para-raio é possível manter uma determinada região sem a influencia magnética.
32 Usando um ferro doce na forma de um quadro é possível manter seu interior sem a presença das
linhas de força, isso ocorre porque as linhas vão se concentrar onde é o caminho mais fácil, neste
caso por dentro no ferro doce. Veja figura abaixo:
Observe que um campo elétrico pode produzir magnetismo e o contrário também ocorre, um campo
magnético pode produzir eletricidade.
Em eletricidade a corrente elétrica existe pelo movimento dos elétrons e no campo magnético ele
surge devido ao movimento das massas magnéticas.
O campo magnético pode ser medido através da unidade de medida chamada de OERSTED ou em
Ampere por metro.
Direção:
As forças magnéticas sempre atuam em direção ao caminho mais fácil.
Intensidade:
Chamamos de intensidade a força de atração ou repulsão do campo magnético. O campo magnético
influenciará uma área maior ou menor conforme sua força.
Sentido:
As linhas de força magnética movem-se do pólo norte para o pólo sul.
33 Eletricidade e magnetismo
Movimentado um imã próximo a um condutor fixo ocorre à geração de uma corrente elétrica de
baixa intensidade, isso ocorre porque as linhas de força do imã ao serem movimentadas próximo ao
condutor estimulam os elétrons.
Mas observe que o imã precisa estar em movimento, se este ficar parado não ocorre à diferença de
exposição do fio ao campo de força magnético. O mesmo ocorre se o fio condutor estiver em
movimento próximo ao imã.
Quando um condutor entra em contato com um campo magnético oscilante ocorre energia elétrica e
o inverso também é verdadeiro, quando geramos qualquer tipo de energia elétrica ocorre o
surgimento de um campo magnético.
Chamamos de ELETROMAGNETISMO o surgimento de um campo magnético provocado pela
corrente elétrica e este magnetismo é temporário, desaparece quando desligamos a corrente elétrica.
Sabendo a direção da corrente elétrica podemos determinar a direção do campo magnético. Isso
ocorre porque a forma do campo magnético em torno do condutor é circular e perpendicular a
corrente elétrica.
Observe que um fio condutor esticado irá produzir um campo eletromagnético de baixa intensidade
porque o magnetismo ocorre em todo o comprimento do condutor, se enrolar o fio condutor no
formato de uma bobina a força eletromagnética aumenta porque cada anel vai somar sua força
magnética com o anel seguinte.
Existe um material que permite a passagem do campo magnético de forma mais fácil que o ar, este
material é conhecido como ferro doce. Aprendemos na aula sobre resistores que a palavra resistência
é empregada para medir a dificuldade da passagem de corrente elétrica. Quando maior a dificuldade
maior a resistência do condutor.
No magnetismo a palavra usada para determinar a dificuldade da passagem do campo
eletromagnético é a relutância, podemos afirmar que o ferro doce possui baixa relutância.
Ao contrário da resistência elétrica, no magnetismo não existem materiais isolantes para o campo
magnético. É possível isolar um campo magnético explorando a propriedade das linhas magnéticas
que sempre procuram o caminho mais fácil.
Neste caso aplicando o ferro doce a um campo magnético é possível direcionar o campo e o efeito do
direcionamento irá isolar algumas áreas porque o magnetismo vai buscar o caminho mais fácil,
deixando algumas áreas sem a sua influência.
Eletroímã
Para testar a formação de um campo eletromagnético podemos enrolar umas 50 a 70 voltas de fio
fino encapado em um prego e depois ligar este a uma pilha, será possível observar que ao receber
energia elétrica o prego vai se transformar em um pequeno imã e perderá sua propriedade ao
retirarmos a corrente elétrica.
34 Indutância magnética
A indutância esta presente em qualquer circuito, seu efeito é sentido toda vez que a corrente varia.
Mas o que é indutância?
Reatância Indutiva
É chamada de reatância indutiva a oposição que apresenta uma bobina à passagem da corrente
alternada, sendo representada pelas letras “XL”.
Observe que a reatância indutiva só esta presente na corrente alternada, esta trabalha com oscilações
de tensão. Na corrente continua a freqüência é sempre a mesma conseqüentemente a reatância é
sempre zero.
Onde:
F = freqüência da corrente alternada em Hertz
L = Indutância da bobina em Henry
XL = Reatância indutiva em Ohms
Lembre-se:
A reatância indutiva aumenta com o crescimento da indutância da bobina e com a freqüência da
corrente alternada.
35 Circuito indutivo
A reatância indutiva em um circuito tende a retardar o crescimento ou a queda do fluxo de corrente
alternada.
O calculo para associação de indutores em série ou em paralelo é o mesmo aplicado no calculo de
resistores em série e resistores em paralelo, modificando apenas a unidade de medida que em vez de
ser Ohms é denominado de Henry.
Os cálculos e maiores detalhes são abordados em outros módulos, neste momento o importante é a
compreensão sobre os fenômenos ligados ao magnetismo.
A gravação magnética de dados como no disco rígido dos computadores ou nos cartões de créditos e
assim por diante, ocorrem usando os fenômenos estudados até o momento.
A gravação magnética consiste na transformação de pulsos elétricos em magnéticos aplicados em
uma superfície sensível a variação magnética.
Em toda gravação magnética encontraremos um bobina denominada de cabeça gravadora no caso
dos cartões de crédito ou de agulha no caso dos discos rígidos. Mas independente do nome sempre
encontraremos uma ou mais bobinas se a gravação for magnética.
A bobina possui dois papeis, o da gravação transformando pulsos elétricos em magnéticos,
registrando estes na película magnetizável e o da leitura captando pulsos magnéticos e
transformando em elétricos.
Na aula anterior observamos a geração de pulsos elétricos movimentando um imã sobre duas
bobinas, é assim que funciona a leitura magnética. Ao movimentar o cartão de crédito sobre uma
bobina o campo magnético do cartão vai gerar na bobina um campo elétrico, este será interpretado
por um circuito e assim ocorre leitura.
No caso da gravação de dados os campos magnéticos são pequenos e dispostos em espaços gerando
uma onda de pulsos temporizadas.
Um exemplo básico apenas para ilustrar poderia ser conforme abaixo:
Vamos imaginar as letras M para Magnético e X para ausente (sem polarização ou polarização
inversa), em uma gravação de um cartão, por exemplo, poderia ser representada assim.
MXXXMXMXXM
Ao passar o cartão pela bobina com a representação acima teríamos a geração de quatro pulsos
elétricos que podem ser interpretados como uma letra pelo circuito.
O exemplo acima é bastante simplório, tendo por objetivo apenas ilustrar o conceito da gravação e
leitura magnética.
36 Montagem de circuitos
Para trabalhar com montagem eletrônica e reparação de equipamentos o técnico precisa de algumas
ferramentas, são elas:
1 - Ferro de solda:
O ferro de solda consiste em uma resistência elétrica que aquece uma ponta metálica por onde a
solda será derretida e prenderá os componentes eletrônicos. Existem vários modelos de ferros de
solda usados para diversas tarefas distintas.
Ao usar um ferro de solda o profissional deve estar atendo principalmente a potência de calor gerada,
um ferro muito quente pode danificar um componente eletrônico enquanto que uma temperatura
menor poderá não efetuar uma soldagem corretamente, ocasionando falhas no circuito. Os ferros
mais comuns usados em eletrônica ficam na faixa de 25 a 30 watts.
2 - Solda:
A solda é uma substância condutora que altera seu estado físico conforme sua temperatura, em
temperatura ambiente a solda é sólida, mas quando aquecida transforma-se em liquido pastosa. Sua
principal função é fixar os componentes eletrônicos permitindo condutividade elétrica.
3 - Sugador de solda:
O sugador é um equipamento cuja a função é retirar a solda através de sucção, permitindo a retirada
do componente eletrônico da placa de circuito impresso onde o mesmo é fixado (soldado).
3 - Alicate de corte:
O alicate de corte possui formato adequado para favorecer o corte das pontas dos componentes
antes da soldagem no circuito.
4 - Alicate de bico:
O alicate de bico permite dobrar e manusear as pontas dos conponentes eletrônicos, bem como
os fios e demais condutores sem danifica-los.
5 - Multímetro:
O multímetro é uma ferramenta usada para verificar os componentes eletrônicos e circuitos
através de medições de tensão, resistência, etc.
6 - Jogo de chaves:
Chaves de fenda e outros modelos são normalmente usados para abrir
equipamentos, permitindo o acesso ao circuito.
Aplicando a Solda:
Efetuar uma solda corretamente é fundamental para o bom funcionamento de um circuito, esta é
uma tarefa que exige um pouco de prática e conhecimento. Verifique as regras abaixo:
A potência do ferro a ser utilizado deve levar em conta o tipo de material que vamos
soldar, segue-se como via de regra utilizar-se ferro entre 10 e 25 Watts para componentes SMD
de dois terminais.
Potências entre 25Watts e 30Watts sã o mais utilizadas para componentes como transistores,
resistores de média potência, capacitores, circuitos integrados e assim por diante. Potências entre
40 Watts e 80 Watts sã o mais indicadas para solda de
grandes peças ou grandes áreas de dissipação de calor como fios e cabos de grandes
diâmetros, a medida que aumenta a área que dissipa o calor quando fazemos a solda, maior será
sua potência.
37
2º) A importância da limpeza.
São diversas as substâncias que podem dificultar a soldagem, mas quando pegamos resistores,
transistores e demais componentes eletrônicos, devemos fazer uma boa limpeza em seus terminais
para podermos eliminar as oxidações e resíduos e a melhor forma de fazer isto é lixar os terminais
para retirar a camada superficial de possiveis residuos. Em seguida, soldar.
Montando o circuito:
A primeira coisa que precisamos para montar nosso circuito é verificar se estamos com todos os
componentes que compõem nosso projeto.
Circuito:
Relação de materiais:
1 pç transistor BC547 ou equivalente tipo NPN de uso
geral.
1 pç resistor de 10 K ohms com 1/8w(R2)
1 pç resistor de 330 ohms com 1/8w(R1)
1 pç ponta de prova na cor preta.
1 pç ponta de prova na cor vermelha.
1 pç suporte para duas ou quatro pilhas.
1 pç led comum de qualquer cor.
1 interruptor comum (opcional)(S1)
O circuito citado acima, NÃO pode ser usado em
equipamentos que possuam corrente, ele serve apenas para testar componentes isoladamente. A
importância da montagem esta no primeiro contato com as técnicas de soldagem e no exercício
para a prática de montagens.
Importante:
Próximas aulas:
Nas próximas aulas vamos nos aprofundar nos conceitos e aprender a desenvolver alguns
circuitos através do uso de simuladores avançados e da prática na confecção de
circuitos impressos. Para baixar as próximas aulas acesse: http:/tecnociencia.jor.br/cursos
Exercício
O JhkELab possui algumas diferenças em relação ao simulador Edison e permite explorar melhor
alguns conceitos sobre magnetismo, mas também é uma ferramenta de fácil compreensão e
intuitiva. Um inconveniente sobre este simulador é que o mesmo não é freeware e sua versão
shareware impede que os trabalhos sejam salvos como animação, a boa noticia é que podemos salvar
no formato JPG ou BMP.
Mesmo com esta limitação o programa é uma ótima ferramenta didática para ilustrar circuitos da
eletrônica básica.
Aconselhamos aos leitores treinar no simulador Edison e também no simulador JhkELab para que a
compreensão de simuladores profissionais que serão abordados mais adiante seja facilitada.
Procure revisar atentamente o primeiro bloco (aulas um até nove) antes de iniciar os estudos da
Segunda etapa do treinamento. Também vamos conhecer simuladores um pouco mais complexos.
Para selecionar clique no componente escolhido e depois na área em branco para que a peça fique
disponível no circuito.
APRESENTAÇÃO
DOS
COMPONENTES
Simulador
JhkELab
41
[Power Supply]
[Resistors]
[Instruments]
Nesta parte podemos escolher os instrumentos de
medição.
[Switches]
Escolha de Interruptores, podemos escolher entre dois interruptores.
42
[Outputs]
Componentes de consumo de energia como lampadas e
campainha.
[Electr Induction]
Esta é a parte destinada ao
eletromagnetismo, aqui é
possivel testar a teoria
magnetica na eletronica.
[Others]
Aqui encontramos alguns dispositivos
complementares como fusivel e um diodo, além de
u m r e l é d e c o n t a t o s .
Se fecharmos o contato do
interruptor para a direita teremos a
medição de energia no voltimetro
analógica, mas se fecharmos o
contato para a esquerda a medição
occorerá no voltimetro digital.
43
Outro circuito simples que demonstra a geração de energia pelo eltromagnetismo esta na
imagem abaixo:
Se você esta usando o simulador pela primeira vez é possivel que estranhe um pouco, por
isso segue algumas dicas.
[1] - Para gerar linhas de um ponto até o outro é possivel dar um clique no local onde se
deseja mudar a direção da linha. Cada clique que indique mudança de direção fica a marca
de uma bolinha conforme a figura abaixo:
[2] - Para modificar as caracteristicas de um componente, basta clicar com o botao direito
do mouse sobre ele.
[3] - Para deletar um componente ou linha do circuito de um clique sobre o material
escolhido e pressione a tecla delete.
44 Capacitância
Já estudamos que a indutância é a propriedade de um circuito em se opor à variação de corrente e
reatância indutiva é a oposição ao fluxo de corrente alternada.
Capacitância é um fenômeno definido como a capacidade que um circuito elétrico apresenta em se
opor à variação de tensão.
Não esqueça:
Indutância e reatância indutiva são fenômenos relacionados com corrente elétrica.
Capacitância é relacionada com o fenômeno da tensão elétrica.
Tensão e corrente são fenômenos diferentes.
Montando um capacitor
Vamos fazer uma experiência montando um capacitor básico. Assim
entendermos adequadamente como funciona este componente.
Pegue duas placas de cobre e insira no meio de cada uma das placas um fio
condutor, agora aproxime as duas placas, mas não encoste uma na outra. Se
você seguiu a orientação corretamente terá algo semelhante a imagem ao lado.
As placas de cobre são chamadas de armadura e o conjunto todo (placa + condutor) é denominado de
capacitor.
O capacitor é um dispositivo capaz de armazenar carga elétrica e possui a propriedade da
capacitância. Em um determinado momento o capacitor devolve ao circuito a carga acumulada.
Como podemos observar até o momento um capacitor é constituído de placas de material condutor
separadas por material isolante denominado de dielétrico, este material isolante em nossa
experiência foi o ar, mas poderia ser um produto químico ou qualquer tipo de isolante com certas
características.
Capacitor Variável: É o capacitor que permite variar ou ajustar a capacitância dentro de uma
determinada faixa continuamente.
Capacitor Semivariável: É o capacitor que permite o ajuste da capacitância de forma muito similar
ao capacitor variável. Na prática o semivariável e chamado de “trimmer” ou “padder”.
FARAD = COULOMB/VOLT
Em eletrônica o uso do FARAD ocorre através de seus sub-multiplos, são eles: microfarad,
micromicrofarad, picofarad e nanofarad.
Observe nos capacitores seguintes, envolvidos com um círculo azul, o aparecimento de uma
letra maiúscula ao lado dos números. Esta letra refere-se a tolerância do capacitor, ou seja, o
quanto que o capacitor pode variar de seu valor em uma temperatura padrão de 25° C. A letra "J"
significa que este capacitor pode variar até 5% de seu valor, a letra "K" = 10% ou "M" = 20%.
47
A tabela abaixo, mostra como interpretar o código de cores dos capacitores. No capacitor "A", as
3 primeiras cores correspondem a 33000 equivalendo a 3,3 nF.
O tempo de carga e descarga de um capacitor é muito importante em circuitos que o usam como
referência. Saber o valor da reatância capacitiva (XC) é muito importante em circuitos que
amplificam sinais alternados e utilizam capacitores para acoplamento ou desacoplamento destes
sinais.
Na realidade a única corrente que atravessa, literalmente, um capacitor é chamada de corrente de
fuga.
Podemos dizer que a corrente alternada atravessa um capacitor partindo do pressuposto que, a carga
e a descarga constante de um capacitor, que está sendo usado em tensão alternada, faz com que exista
uma circulação de corrente para carregar e descarregar as suas armaduras. A carga e descarga de uma
armadura causa, devido ao surgimento do campo elétrico, a carga e descarga da outra armadura,
desta forma o capacitor "transfere" a corrente alternada de um lado seu para o outro lado.
Em tensão contínua existirá uma corrente apenas enquanto o capacitor estiver sendo carregado, ao se
ligar um circuito por exemplo, ou descarregado, quando se desligar este circuito.
Ao usarmos um capacitor devemos verificar se ele é polarizado ou não. Um capacitor polarizado terá
um terminal que deverá ser ligado ao positivo e o outro terminal deverá ser ligado ao negativo.
Normalmente a polaridade dos terminais vem impressa no corpo do capacitor. Outra forma de
sabermos a polaridade é através do comprimento dos seus terminais (caso o capacitor seja novo, é
claro), o terminal maior será sempre o positivo. Capacitores eletrolíticos normalmente (hoje em dia
existem capacitores eletrolíticos não polarizados, no corpo deles vem impresso NP e os seus dois
terminais tem o mesmo comprimento) são polarizados e nunca devem ser ligados ao contrário pois
teremos o risco do capacitor explodir.
48
Símbolos de Capacitores
49 Testando capacitores
É importante lembrar que quanto menor o valor do capacitor maior deve ser a escala de medição
de resistência usada e quanto maior o valor do capacitor menor poderá ser a escala utilizada. O
capacitor deve ser descarregado antes do teste, bem como após cada teste. Isto deve ser feito
para que o teste seja correto além de evitar danos ao multímetro. Para descarregar um capacitor é
só colocar os seus dois terminais em curto através de uma chave de fenda ou um alicate de bico,
para isto ele deve estar desconectado de qualquer circuito eletrônico.
Observação: dependendo do uso e do valor do capacitor este pode estar com muita carga e ao
colocar seus terminais em curto poderá ocorrer faíscas e estalos. Caso o capacitor a ser medido
seja para uso com uma tensão alta e possua um valor na ordem de microfarads (uF) pode ser
necessário descarregá-lo através de um resistor de baixo valor (aproximadamente 100 Ohms) e
só depois os seus terminais devem ser colocados em curto. Cuidado para não levar choque ao
fazer isto, use ferramentas com cabo isolado para manusear o resistor e para colocar o capacitor
em curto.
Iniciando o teste
Com este teste não dá para saber o valor do capacitor, mas é possível verificar se ele não está
aberto, com fuga ou em curto. Para saber o valor exato é necessário o uso de um capacímetro. O
que podemos fazer é pegar um capacitor, que sabemos que está bom e seja do mesmo valor do
capacitor testado, e comparar a leitura no multímetro deste capacitor com o capacitor a ser
testado, para isto memorize as posições em que o ponteiro para na medição de um e do outro. Se
der muita diferença entre estas posições provavelmente o capacitor em teste terá alguma
alteração.
Não encoste as mãos nas partes metálicas das pontas de prova, nem nos terminais dos
capacitores, pois isto alterará as medições e testes.
Capacitores com alta carga podem gerar um choque desagradável e em alguns casos perigoso a
saúde do técnico. Evite tocar nos terminais dos capacitores de altas cargas para sua segurança.
APRESENTAÇÃO
Simulador
MicroCap 8
51 Introdução
MicroCap 8 é um simulador de circuitos ideal para estudarmos eletrônica básica. Entre os
simuladores observados até o momento em nosso treinamento o MicroCap é o mais completo em
termos de recursos e possui uma certa complexidade no uso. Por este motivo é importante que o
estudante pratique freqüentemente neste simulador para obter maior prática com a ferramenta.
Instale o MicroCap em seu computador, apartir de agora veremos alguns simuladores mais
complexos. Se o estudante praticou nos simuladores estudados anteriormente, não deverá ter
dificuldade no uso do MicroCap.
Observe o Menu de Comando, algumas das tarefas executadas por esse menu, também podem ser
executadas pelo menu principal (por exemplo salvar, inserir componentes na área de trabalho, etc)
Para saber a função de cada item coloque o cursor em cima do mesmo, e observe abaixo da área de
trabalho (rodapé,) vai aparecer o nome da função.
1) Clique em Component >> Analog Primitives >> Passive Componentes >> Resistor Observe
que o cursor se transforma no resistor. Clique na area de trabalho, o resistor será inserido na tela
em branco.
: Para girar o componente, segure o botão esquerdo do mouse e clique no botão direito. O
resistor gira. Clique na área de trabalho. O resistor será inserido. Aparecerá uma janela chamada
de Resistor. Nessa janela você poderá especificar o valor em Value. Para que seja visível
selecione Show.
CUIDADO!!!
É importante observar atentamente na hora de adicionar valores para não errar a nomenclatura.
Valores errados geram simulações erradas.
53
Vá em Component >> Analog Primitives >> Waveform Sources >> Battery e Insira a bateria.
Atribua o valor de 100V para ela. A Figura abaixo mostra a janela de atributos para a bateria.
Observe que a sintaxe para tensão é usar a letra V. Por exemplo V1, Vg, Ventrada, etc.
Conectando os Componentes
Após ter posicionado os componentes na área de trabalho, precisa conecta-los. Para ligar dois
componentes use Wire Mode (Ctrl + W) ou clique no ícone
Nesse instante o ponteiro do mouse se transformará no
Icone:
Com o ponteiro do mouse no icone descrito acima, vá marcando os locais onde deseja efetuar as
Ligações. Clique em uma das extremidades de um componente e em seguida arraste (com botão
esquerdo do mouse) até tocar na extremidade do outro componente, em seguida solte. Estará
feita a conexão .
54 Efetuando uma Simulação DC
Vamos simular o circuito montado anteriormente usando analise Dynamic DC, que permite
atualização dos resultados caso mudemos os valores dos componentes.
Para iniciar a simulação vá em Analysis >> Analysis Dynamic DC. Para visualizar os resultados
deveremos escolher quais grandesas. Os valores de corrente, tensão nos nós e potências poderão
ser determinados clicando nos seguintes ícones a seguir:
Da esquerda para a direita os ícones para indicar: o numero dos nós, tensão nos nós, correntes e
potências.
Veja abaixo o resultado da simulação, com a indicação dos nós, tensões nos nós, corrente e
potências.
Selecione a aba Option e selecione Show Slider ou vá em Options >> Preferences>>Options >>
Show Slider
Os slider permitem que você mude os valores das resistências e da fonte enquanto atualiza os
valores de U, I e P. Para mudar, clique com o cursor do mouse no slider e em seguida arraste ou
então clique no slider e use as setas de direcional para cima e para baixo para mudar os valores.
Nessa nova versão existe outra alternativa para ver os resultados através de instrumentos
(amperimetro e voltimetro).
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