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Eletrônica
Autor: Jeferson Luís da Silva
ID:Jsilva - Radioamador: PU3TEC Básica
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Eletrônica Básica

Uma série de treinamentos independentes, abordando diversas manutenções,


para o aperfeiçoamento profissional do técnico de manutenção.
02 Introdução
Atualmente é muito difícil falar sobre tecnologia sem considerar a importância da corrente elétrica e
o seu funcionamento. Todo processo que envolve a tecnologia das ciências eletrônicas se baseia em
duas principais ocorrências.
Uma é o gerador de corrente elétrica, são as baterias, pilhas e usinas de energia em geral. A outra
ocorrência é denominada de receptor elétrico.
O receptor elétrico é na verdade o aparelho que recebe a eletricidade e converte esta em alguma outra
atividade. Quando ligamos o computador ele recebe a energia elétrica através da tomada e
transforma esta energia em atividades virtuais como jogos, planilhas de cálculos e assim por diante.
De nada adiantaria conhecermos a eletricidade sem conseguir transforma ela em algo útil.
Todo equipamento que usa energia elétrica para exercer uma determinada função é um receptor
elétrico.
Em nosso treinamento iremos estudar o funcionamento e os conceitos envolvidos nos geradores e
receptores elétricos em geral.
Vamos iniciar pelos geradores e depois passaremos pelos componentes que formam os receptores
elétricos. Uma vez dominado este assunto estaremos qualificados para ampliar nossos
conhecimentos tecnológicos.

Corrente elétrica

A corrente elétrica pode ser explicada através da teoria eletrônica, esta explica que tudo que existe na
natureza é composto de átomo. O átomo é composto por prótons, nêutrons e elétrons. Os prótons e
os nêutrons ficam agrupados no núcleo, e girando em sua volta ficam os elétrons. Quanto mais
próximo do núcleo estiver o elétron maior será à força de atração sobre ele. Assim sendo, uma das
forças que mantêm o átomo unido é a atração que existe entre o próton do núcleo e os elétrons que o
circulam.
Chamamos de elétrons livres aqueles que ficam na camada mais externa da órbita, pois são eles que
se separam mais facilmente do átomo.
Os elétrons possuem carga negativa e os prótons carga positiva.

Veja a figura1 ao lado:

Elétrons
Prótons
Neutrons

Fig.1

O átomo que possui o mesmo número de prótons e de elétrons, é considerado neutro.


O átomo que possui maior números de prótons que elétrons e considerado positivo.
O átomo que possui maior números de elétrons que de prótons é considerado negativo.

- Íon Negativo é o nome que se emprega para o átomo que ganhou elétrons.
- Íon Positivo é o nome que se emprega para o átomo que perdeu elétrons.
- Ionização é o processo pelo qual o átomo ganha ou perde elétrons.
03
- Prótons = elétrons (carga neutra)
- Prótons > elétrons (carga positiva)
- Prótons< elétrons (carga negativa)

A palavra eletrônica e eletricidade são derivadas da palavra elétron.


Observe que toda a matéria é composta de moléculas que são compostas de átomos que possuem em
sua órbita elétrons, estes podem ser livres ou fixos.

CONDUTORES: São as matérias com grande quantidade de elétrons livres.

ISOLANTES: São as matérias que possuem pouca quantidade de elétrons livres.


O cobre é um metal muito usado na confecção de condutores de eletricidade (fios elétricos) é barato,
de fácil aquisição e possui muitos elétrons livres. A borracha também é muito usada como isolador
de corrente elétrica por possuir poucos elétrons livres.
Os elétrons não são criados nem podem ser destruídos, estes apenas existem no universo. É o
movimento do elétron que gera a eletricidade.

Quando esfregamos dois materiais diferentes como lã e vidro o atrito faz com que os elétrons livres
passem de um material para outro, ao separar os objetos teremos um com maior quantidade de
elétrons e outro com maior quantidade de prótons. A carga que cada objeto ganhou é o que
chamamos de eletricidade estática.
O corpo humano também produz estática que é o acúmulo de elétrons. Se tocarmos em algum
material que esteja carregado por prótons, os elétrons que se encontram no corpo passarão para o
material tocado. No momento que isso ocorre, existe a liberação de energia elétrica que dependendo
da sensibilidade do material, pode causar danos ao mesmo como no caso de alguns componentes
eletrônicos.
É por esse motivo que sempre que um técnico toca em algum hardware como a memória,
processador e demais peças é aconselhável usar pulseira antiestática ou tocar em alguma base
metálica para equilibrar (descarregar) os elétrons evitando um choque prejudicial ao hardware.
Observe que estamos trocando elétrons com outros materiais diariamente, não sentimos porque a
carga é muito baixa e não nos afeta, mas em alguns componentes eletrônicos basta milésimos de
tensão para danificar os mesmos. Sempre que ligamos um aparelho eletrônico ocorre a
movimentação de elétrons e o resultado deste movimento é chamado de corrente elétrica.
Existem dois tipos de corrente elétrica, uma chamada CA (corrente alternada) e a outra denominada
de CC (corrente continua).
No curso de eletrônica se trabalha largamente com a CC corrente continua que é encontrada nas
pilhas e nos conversores chamados de fontes.
CA é encontrada nas tomadas de residências normalmente em dois valores 110 e 220 volts e
estudada principalmente nos cursos de eletricidade.
Para que ocorra o fenômeno da energia elétrica é necessário que existam dois materiais condutores
diferentes: um com maior carga de elétrons e outro, com maior carga de prótons. Quando temos essa
ocorrência chamamos de diferença de potencial.
O fenômeno da energia elétrica ocorre quando os elétrons se movimentam de um lugar para outro,
através de um material condutor, em um ambiente que possua diferença de potencial.
Quando ligamos um receptor elétrico na tomada como um computador, ele recebe energia elétrica
alternada (corrente alternada) que é gerada em uma usina elétrica a kilômetros de distância de sua
residência e repassada para um conversor elétrico (fonte do micro) que transforma esta energia
alternada em corrente continua. A corrente continua passa pelos componentes elétrico do receptor e
transforma a energia elétrica em atividades no computador.

Para lembrar:
Sempre que ocorre o fenômeno elétrico significa que os elétrons livres movimentaram-se saindo de
um átomo e passando para outro através de um meio condutor até não existir mais a diferença de
potencial entre os materiais envolvidos.
O fenômeno natural mais comum relacionado com a corrente elétrica é a eletricidade estática. As
cargas elétricas iguais se repelem e cargas elétricas opostas se atarem.
04
Eletricidade estática
Sabemos que toda a matéria é constituída de átomos e que os átomos são os geradores de
eletricidade. Quando esfregamos dois materiais diferentes como lã e vidro o atrito faz com que os
elétrons livres passem de um material para outro. Ao separar os objetos teremos um com maior
quantidade de elétrons enquanto o outro terá maior quantidade de prótons. A carga que cada objeto
ganhou é o que chamamos de eletricidade estática.

O corpo humano também produz estática que é o acúmulo de elétrons. Se tocarmos em algum
material que esteja carregado por prótons, os elétrons que se encontram no corpo passarão para o
material tocado. No momento que isso ocorre, existe a liberação de energia elétrica que dependendo
da sensibilidade do material, pode causar danos ao mesmo como no caso de alguns componentes
eletrônicos.
É por esse motivo que sempre que um técnico toca em algum hardware como a memória,
processador e demais peças é aconselhável usar pulseira antiestática ou tocar em alguma base
metálica para equilibrar (descarregar) os elétrons evitando um choque prejudicial ao hardware.

Observe que estamos trocando elétrons com outros materiais diariamente, não sentimos porque a
carga é muito baixa e não nos afeta, mas em alguns componentes eletrônicos basta milésimos de
tensão para danificar os mesmos.
A eletricidade estática também ocorre em tensão elevada como no caso dos raios, estes são de grande
potencia na faixa de milhares de volts. Os raios surgem através do atrito do Ar com as nuvens quando
ocorre a troca acentuada de elétrons. Em determinado momento desta troca, as nuvens adquirem
uma grande diferença de potencial em relação a Terra, e uma descarga elétrica surge. A maneira
mais comum de gerar eletricidade estática é através do atrito.
A eletricidade estática não possui uso prático, é um fenômeno natural sem controle
Para nos beneficiarmos da eletricidade é importante controlar o fenômeno da eletricidade, usamos
os receptores elétricos para esta finalidade.
Um receptor elétrico é composto basicamente de dois elementos, os condutores de eletricidade e os
componentes elétricos. Os condutores são os caminhos por onde a corrente elétrica vai fluir e chegar
até os componentes elétricos como o transistor, resistores e vários outros.
Normalmente as trilhas que ligam os componentes eletrônicos são feitas de uma fina camada de
cobre, este é um bom condutor elétrico além de possuir um custo menos elevado.

Força eletromotriz
Sempre que algo se movimenta é preciso aplicar alguma forma de energia, quando caminhamos
aplicamos força nos músculos para movimentar as pernas, quando um carro se move é aplicado
força nas rodas para que elas girem e ao atirar uma pedra para o alto aplicamos uma força de
subida e a gravidade gera uma pressão de descida.
Observe que sempre existe uma forma de pressão (força) empregada para que ocorra qualquer
tipo de movimento.
Já estudamos que a corrente elétrica ocorre quando os elétrons livres se movimentam.
Para que um elétron se movimente e percorra um condutor é preciso empregar uma força ou
pressão, esta força que provoca o movimento dos elétrons é denominada de força eletromotriz,
também chamada de diferença de potencial, tensão ou voltagem.
A tensão, voltagem, diferença de potencial ou força eletromotriz é medida em Volts.
O Volts é uma unidade de medida empregada para quantificar a força usada no movimento dos
elétrons ao percorrer um condutor.
A bateria do carro possui 12 volts, isso significa que a pressão (força) que impulsiona os elétrons
pelos fios (condutores) é de 12 volts.
O símbolo usado para representar a força eletromotriz é a letra “E”.
05
Corrente elétrica
Sabemos que a corrente elétrica é o movimento de elétrons por um condutor, mas dependendo da
quantidade de elétrons que passam por este condutor em um determinado período de tempo teremos
a corrente terá um valor.
Em outras palavras, ao fluxo de elétrons que circulam por um condutor chamamos de corrente
elétrica. A corrente elétrica (fluxo de elétrons) é medida em Amperes. Representa-se a corrente
elétrica através da letra “I” e o Ampere é abreviado com a letra “A”.

Para lembrar:
A tensão, voltagem, força eletromotriz ou diferença de potencial é a força empregada para
movimentar os elétrons e medimos em Volts.
A Corrente elétrica é a quantidade de elétrons em um condutor e medimos em Ampere.

Resistência elétrica
A resistência elétrica é uma das grandezas que está sempre presente na eletricidade.
Conforme a quantidade de elétrons livre de um material ele será bom ou mal condutor. Quanto mais
elétrons livres um material possui, menor será a sua oposição a passagem da corrente elétrica,
dizemos que sua resistência é baixa.
Se um material possui poucos elétrons livres, dizemos que sua resistência é alta.
A resistência de um material é medida em OHMS que é representado pela letra grega “Ω”. Ohm é a
unidade de medida da resistência e a resistência elétrica é representada pela letra “R”.

A resistência de um condutor depende de quatro fatores, são eles:

Comprimento do condutor
Quanto maior for o comprimento do condutor maior será a sua resistência.

Área da seção reta


Quando maior for a seção reta (grossura) de um condutor menor será a resistência.
Em outras palavras, quanto mais grosso o fio menos resistente ele será.

Natureza do material condutor


Cada material possui propriedades distintas e oferece maior ou menor resistência a passagem da
corrente elétrica, o ouro é um condutor melhor que o cobre.

Temperatura do condutor
Na maioria dos materiais quanto mais alta a temperatura maior é a resistência que ele apresenta.

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Jeferson Luís da Silva - Registro 62 - ID Jsilva


06 O RESISTOR

O resistor é um componente eletrônico usado para oferecer resistência a passagem dos elétrons
em um circuito. Os resistores mais comuns são os resistores de carbono também chamados de
resistores de carvão.

Existem basicamente dois tipos de resistores, os fixos cuja resistência oferecida não se altera e os
variáveis onde é possível modificar a resistência oferecida dentro de uma escala pré-estipulada.

Vamos iniciar nosso estudo com os resistores fixos. Observe a figura abaixo:

O resistor acima é identificado por quatro faixas coloridas, no seu corpo. Precisamos saber
identificar o significado destas cores para podermos saber qual a resistência oferecida pelo
componente à passagem dos elétrons.

As duas primeiras cores formam um numero a terceira cor é o agente multiplicador e a quarta cor
é a tolerância do resistor. Tolerância é na verdade uma margem de erro, neste caso se o resistor
possui tolerância de 5% e sua resistência é de 10 ohms ele pode variar entre 9,5 e 10,5 ohms de
resistência à passagem dos elétrons.

Vamos imaginar que estamos montando um circuito e precisamos de um resistor que ofereça
resistência à passagem dos elétrons de 4.500 ohms. Como identificar este componente?

Já sabemos que o primeiro e segundo anéis são


para a formação dos números, então devemos
procurar as cores no primeiro anel que represente o
número quatro e no segundo anel à cor que
represente o número cinco. Observe que só os dois
primeiros anéis se relacionam com os números.

Ao olhar à tabela abaixo vamos encontrar a cor


AMARELA para o número QUATRO e a cor
VERDE para o numero CINCO formando assim o
número 45. Precisamos agora encontrar o
multiplicador que em nosso exemplo é 100. 45x100
= 4.500 e na tabela notaremos que a cor referente
ao multiplicado 100 é o VERMELHO. Como nosso
circuito não exige precisão podemos usar tolerância
de 10% e a cor referente é o PRATEADO.

O resistor que precisamos usa as seguintes cores,


AMARELO, VERDE, VERMELHO e PRATA.

É importante observar que em alguns casos existe a necessidade do uso de resistores precisos, e
para estes casos são usados resistores de filme ou resistores de precisão, equipamentos de
medição usam este tipo de resistores.
07 Para identificar a resistência destes componentes é usada uma identificação semelhante aos
resistores normais a única diferença está no número de anéis. Os resistores de precisão possuem
de cinco a seis anéis para sua identificação, mas o procedimento de identificação é o mesmo
acrescentando apenas um terceiro anel para a formação do número.

Lembre-se: Resistores normais dois anéis formam os números em um total de quatro.


Resistores de precisão três anéis formam os números em um total de cinco ou seis.

A tabela abaixo serve tanto para os resistores normais como os de precisão, na parte superior da
tabela vemos o esquema de funcionamento para os resistores normais e na parte inferior para os
de precisão.

Simbolo do RESISTOR fixo

Simbolo do RESISTORvariavel

No inicio desta aula comentamos que existem dois tipos de resistores, fixos e variáveis. Até o
momento estudamos os resistores fixos e nas próximas linhas vamos dar uma estudada nos
resistores variáveis.

Resistores variáveis possuem seus funcionamentos baseados em um contato móvel que se


desloca por uma base de carbono aumentando ou diminuindo a resistência conforme a posição
do contato, alavanca ou haste.

Um bom exemplo são os botões usados nas caixas de som para baixar o volume, estes são
resistores que variando a resistência à passagem dos elétrons modificam a potencia enviada ao
autofalante, aumentando ou diminuindo a intensidade do som (volume).
08
Resistência, Tensão e Corrente

Para montarmos qualquer circuito independente de sua complexidade teremos de lidar com três
fenômenos, são eles:

1- Resistência elétrica.(R)
2- Tensão do gerador ou Tensão elétrica.(E)
3- Corrente elétrica.(I)

Resistência elétrica, é a dificuldade que o meio condutor oferece na passagem do elétron e sua
unidade de medida é o ohm representado pela letra grega Em todos os tratados de eletrônica a
resistência elétrica é representada pela letra R.

Tensão elétrica, é a força que impulsiona os elétrons por um condutor e sua unidade de medida é
o Volt representado pela letra V. Em todos os tratados de eletrônica a tensão elétrica é
representada pela letra E. Também pode ser chamada de Voltagem ou Força Eletromotriz.

Corrente elétrica, é o fluxo de elétrons em um circuito elétrico e sua unidade de mediada é o


Ampere representado pela letra A. Em todos os tratados de eletrônica a corrente elétrica é
representada pela letra I.

Vamos imaginar o circuito de uma lanterna, este possui um gerador de energia (pilha) o meio
condutor (fios) e o componente elétrico (lâmpada). Neste circuito o gerador empurra os elétrons
com uma força (tensão) de 1,5 volts e passam pelo condutor o fluxo de elétrons de 0,5 Amperes
enfrentando uma resistência elétrica de 3 ohms.

Sempre que montamos um circuito estas três situações ocorrem, naturalmente que os valores
mudam conforme o circuito, mas SEMPRE estarão presentes estas três medidas elétricas.
Resistência, Voltagem e Amperagem.

Grave a frase: O REI sempre está no circuito.

R= Resistência
E= Tensão
I= Corrente

Outra questão muito importante que deve ser bem compreendida pelo aluno é o funcionamento
da Resistência de um condutor. Podemos afirmar que a resistência de qualquer condutor depende
diretamente de:

1- Seu comprimento: Quanto maior for o comprimento de um condutor, maior será a sua
resistência. Afirmamos então que a resistência é diretamente proporcional ao comprimento do
condutor.

2- Sua Largura: Quanto maior for a largura do condutor menor será a sua resistência. Afirmamos
que a resistência do condutor é inversamente proporcional a sua largura ou em outras palavras
quanto mais grosso for o condutor menor é a sua resistência.

3- Natureza do material: Conforme a estrutura do material ele terá maior ou menor resistência à
passagem dos elétrons, esta característica é chamada de resistividade. O ouro é melhor condutor
de eletricidade que o cobre e a prata estes por sua vez são melhores condutores que o alumínio.
Se pegarmos dois fios do mesmo tamanho sendo um de ouro e outro de cobre e compararmos os
dois, iremos observar que o fio de ouro possui menor resistência à passagem do elétron em
relação ao fio de cobre.
09 4- Temperatura do material: Na maioria dos materiais quanto mais alta a temperatura, maior a
resistência que ele apresenta.

Qualquer dúvida com esta aula não deixe de consultar seu instrutor, esta é uma etapa importante
para o completo domínio das questões eletrônicas.

Lembre-se:

1-Resistência é medida em Ohms.


2-Tensão é medida em Volts.
3-Corrente é medida em Ampere.

Resistividade é a característica que toda a matéria possui e está relacionado à capacidade de


oferecer resistência na passagem dos elétrons.

Lei de Ohms

A lei de ohms é basicamente uma formula para se calcular o funcionamento de um determinado


circuito, é de grande importância o domínio destas regras para o entendimento da eletrônica.

São três os procedimentos adotados para o calculo de uma das grandezas citadas, veja abaixo:

1 sabendo qual o valor da Voltagem(E), e o valor da Resistência(R) calculamos a


Amperagem(I) então podemos afirmar que I = E/R.

Lembre-se:
Amperagem(I) é igual a Voltagem(E) dividida pela Resistência(R)
I=E/R

2 - sabendo qual o valor da Voltagem(E) e o valor da Amperagem(I) calculamos a


Resistência(R), então podemos afirmar que R = E/I.

Lembre-se:
Resistência(R) é igual à Voltagem(E) dividida pela Amperagem(I)
R=E/I

3 - sabendo qual o valor da Resistência(R) e o valor da Amperagem(I) calculamos a


Voltagem(E), então podemos afirmar que E = R * I.

Lembre-se:
Voltagem(E) é igual à Resistência(R) Multiplicada pela Amperagem(I)
E=R*I

Ao ler o texto acima pode parecer um pouco complicado aplicar a lei de ohms, mas existe uma
maneira mais clara e prática de visualizar a aplicação desta formula.
10 Se desenharmos um triangulo e colocarmos a palavra REI dentro do mesmo, teremos a formula
da lei de ohms expressa em apenas um símbolo conforme abaixo:

Observe que depois de memorizar esta imagem, fica muito fácil aplicar a lei de ohms bastando
colocar em evidencia a grandeza que pretendemos descobrir. Coloque o dedo sobre a letra
dentro do triangulo que representa a grandeza que deseja descobrir e a formula que deve ser
aplicada irá aparecer.

Queremos saber a resistência de um determinado componente, então tapamos a letra R e vai


aparecer a formula E / I. O resultado da divisão da Corrente pela Amperagem será o valor da
resistência do circuito.

Queremos saber a Amperagem de um determinado Circuito, tapamos a letra I e teremos a


formula E / R. O resultado da divisão da Corrente pela Resistência é o valor da Amperagem.

Queremos saber a Corrente de um determinado circuito, tapamos a letra E, vai surgir a formula
R * I. Onde o resultado da Resistência multiplicado pela Amperagem vai nos dar a corrente
(voltagem) do circuito.
11
Circuitos
Podemos chamar de circuito a trajetória que a corrente elétrica percorre. Normalmente um
circuito é composto por componentes eletrônicos interligados de forma a determinar o caminho
da corrente elétrica para obter um resultado especifico.

Para representar um circuito usamos desenhos, chamados de esquemas elétricos os desenhos são
fundamentais para a compreensão da eletronica e dos circuitos.

Um termo muito empregado para indicar que o circuito está ligado é a expressão circuito
fechado. Sempre que um circuito é fechado significa que o interruptor está permitindo a
passagem de corrente.

Quando o circuito está aberto significa que o interruptor não está ligado, e impede a passagem de
corrente.

Veja figura abaixo:


Circuito aberto Circuito fechado

Na maioria dos circuitos práticos existem 5 elementos básicos que constituem um circuito
funcional, são estes elementos:

1 Uma fonte de força.


Energia da tomada ou bateria.

2 Componentes eletrônicos.
Resistor, transistores, etc...

3 Meio Condutor.
Fio ou trilhas que interligam os componentes.

4 Componente de controle.
Chave interruptora para abrir e fechar o circuito. (desligar e Ligar)

5 Componente de segurança.
Fusível
12 Existem três tipos de circuitos eletrônicos, são eles:

Circuito série:

No circuito em série a corrente elétrica possui apenas um único caminho de passagem.


Este é o circuito mais elementar da eletronica, todo o circuito por mais complexo que seja inicia
com os componentes em série.

Sabemos que em todo o circuito existe basicamente três ocorrências em andamento, corrente,
voltagem e resistência.

Uma das principais caracteristicas do circuito em série é o fato da corrente eletrica (amperagem)
Ser a mesma em todos os pontos do circuito.

Então, se aplicarmos um amperimetro em qualquer ponto do circuito verificaremos que a


amperagem será sempre a mesma.

Já a resistencia total de um circuito em série é calculada através da soma de todos os resistores


do circuito ou da resistencia oferecida pelos conpoentes.

Observe o circuito acima, sabemos que as lampadas transformam parte da resistencia oferecida
em luz. Vamos imaginar hipoteticamente um circuito de 40Volts com duas lampadas, uma
oferecendo resistencia de 5 ohms e a outra 15 ohms.

Para sabermos a corrente precisamos dividir a voltagem pela resistencia I = 40V / 20 Ohms
O resultado será 2 Ampere.

Em qualquer parte do circuito existe sempre 2 A. de corrente.


Veja outro exemplo semelhante abaixo:

resistor
2 amperes
5 ohms

40 volts resistor
5 ohms

2 amperes 10 ohms 2 amperes

resistor
13 Circuito Paralelo:

Ao contrario do circuito em série,


no circuito paralelo existe dois ou
Mais caminhos diferentes para a
passagem da corrente elétrica.

A principal caracteristica deste circuito está no fato da tensão ser a mesma em todos os
componentes, enquanto a corrente é distribuida entre os vários componentes.

No circuito paralelo a corrente divide-se entre os vários caminhos do circuito, de maneira que o
valor da corrente depende diretamente do valor da resistencia de cada ramal.

Nos ramais de alta resistencia a drenagem de corrente é menor se comparados com os ramais de
baixa resistencia.

Veja o circuito abaixo:

12 volts R1= 24 R2= 12 R3= 6


I1 = ? I2 = ? I3 = ?
E1 = 12 E2 = 12 E3 = 12

Para sabermos a corrente aplicada em cada um dos ramais devemos seguir a formula I=E/R.

Aplicando a formula teremos:

12 volts / 24 ohms = 0,5 Amperes


12 volts / 12 ohms = 1 Ampere
12 volts / 6 ohms = 2 Amperes

Na associação em paralelo a tensão é sempre a mesma e a corrente total é obtida com a soma dos
ramais, neste caso 0,5 + 1 + 3 Amperes = 3,5 Amperes.

O total da corrente neste circuito paralelo é de 3,5 Amperes.

http://tecnociencia.inf.br/castilhos

Florêncio Castilhos da Silva - Registro 25765 - ID Castilhos


14 Circuito serie-paralelo ou Misto:

O circuito misto é composto pelos circuitos serie e os circuitos paralelo, neste caso para calcular
a resistencia deste tipo de circuito transformamos o circuito em paralelo em um unico resistor.

Vamo pegar o circuito abaixo, colocar o circuito paralelo em evidencia e transforma o mesmo em
um unico resistor.

R1 = 3 ohms

R3 = 3 ohms
R2 = 6 ohms

20 volts

R4 = 5 ohms

R1 x R2 3X6 18
= = = 2 ohms
R1 +R2 3+6 9

Sabemos agora que os resistores no circuito em paralelo equivalem a um resistor de 2 ohms.

Podemos agora calcular a corrente deste circuito pois temos 3, 2 e 5 ohms em série.

Para calcular a resistencia total em um circuito em série somamos todos os resistores e neste caso
teremos 3+2+5 = 10 ohms.

Sabemdo a voltagem que é 20 v e calculando a resistencia que é 10 ohms podemos calcular a


corrente I = E/R

20 Volts / 10 Ohms = 2 Amperes.

Exercicio:

Calcule a tensão sobre os resistores R3, R4 e a tensão sobre o circuito paralelocomposto por R1 e
R2.

Lembre-se E = RxI
15
Soldagem, multímetro e mais resistores
1 – Leitura de resistores especiais e potenciômetros
a – Resistores de baixo valor (menores que 10 Ω) - Possuem a terceira faixa
corpo ouro ou prata.
Ao lado vemos o
exemplo de dois
resistores deste tipo.
Quando a listra 3 é
ouro, divida o valor
das duas primeiras
por 10 e quando é prata divida por 100.

b - Resistores de precisao (5 e 6 faixas) - A leitura comeca pela faixa ma is fina. O


Código é o mesmo. Abaixo vemos como é fei ta a leitura:

c - Resistores smd A leitura é indicada no corpo Através de um número. O


terceiro algarismo é o numero de zeros a ser acrescentado aos primeiros. Observe:

2 – Técnicas de soldagem
a – Adquirindo boas ferramentas – Quanto ao ferro de solda, deve ser de 30 ou 40
W ponta fina. Os melhores são: Hikar y, Weller, etc. A solda deve ser de boa
qualidade. As melhores são: Best, Cob ix, Cast, etc. O sugador deve ter boa
pressão. Os melhores são: AFR, Ceteisa, etc.
b - Ferro de solda – É uma ferramenta contendo um fio de níquel-cromo dentro de
um tubo de ferro galvanizado ou latão. Esta parte é a resistência do ferro. Dentro da
resistência vai encaixada uma ponta de cobre recoberta com uma proteção metálica.
Ao ligar o ferro na rede, passa corrente pela resistência e esta aquece a ponta até a
temperatura adequada para derreter a solda. Abaixo vemos esta ferramenta:

c - Limpeza da ponta do ferro – Quando ligamos o ferro pela primeira vez sai uma
fumaça. Esta é a resina que recobre a resistência. Isto é normal. À medida que ele
esquenta devemos derreter solda na sua ponta. Esta operação chama-se
estanhagem da ponta . Abaixo vemos como deve ficar a ponta do ferro:
16 Com o ferro quente, após algum tempo de uso, sua
ponta começa a ficar suja. Para limpá-la usamos uma
esponja de aço tipo “Bom-bril” ou uma esponja vegetal
daquelas que vem no suporte do ferro, conforme
observamos ao lado: É só passar a ponta do ferro sobre
a esponja úmida e após isto colocar um pouco de solda
na ponta. NÃO SE DEVE NUNCA LIMAR OU LIXAR A
PONTA, POIS ISTO ACABA COM ELA .

d - Operação correta de soldagem – Abaixo vemos a forma correta de se aplicar


solda numa trilha da placa de circuito impresso e
descrevemos o procedimento:
d.1 – Segure o ferro pelo cabo de madeira ou
plástico da mesma forma que seguramos o lápis ou
caneta para escrever;
d.2 – Limpe e estanhe a ponta do ferro;
d.3 – Espere até o ferro estar na temperatura de
derreter a solda;
d.4 – Encoste a ponta ao mesmo tempo na trilha e
no terminal da peça. Faça uma ligeira pressão e
não mova a ponta do lugar;
d.5 – Aplique solda apenas na trilha na região do terminal do componente;
d.6 – Retire rapidamente a ponta e a solda deverá ficar brilhante. É claro que isto
também dependerá da qualidade da solda usada.
3 – Sugador de solda
É a ferramenta usada para retirar a solda dos componentes nos circuitos. É formada
por um pistão impulsionado por uma mola dentro de um tudo de plástico ou metal.
Quando o pistão volta a sua posição, a solda é aspirada para dentro de um tudo.
Veja abaixo um excelente sugador da AF R com uma camisinha de borracha no bico:

Como usar corretamente um sugador de solda - Abaixo vemos a seqüência para


aplicar o sugador de solda e retirar um componente da placa:

1 - Encoste a ponta do ferro na solda que vai ser retirada. O recomendável aqui é
colocar um pouco mais de solda no terminal do componente. Isto facilita a
dessoldagem;
2 - Derreta bem a solda no terminal do componente;
3 - Empurre o embolo (pistão) do sugador e coloque-o bem em cima da solda na
posição vertical, sem retirar o ferro;
4 - Aperte o botão, o pistão volta para a posição inicial e o bico aspira a solda para
dentro do sugador;
5 - Retire o ferro e sugador ao mesmo tempo. Agora o componente está com o
terminal solto. Se ficar ainda um pouco de solda segurando o terminal, coloque mais
e repita a operação.
17 4 – O mu lt ímetro ou multiteste
É o aparelho usado basicamente
para medir corrente, tensão e
resistência elétrica. A função do
multiteste é escolhida pela chave
AMPERÍMETRO (DCmA) o u
(DCA) – Para medir corrente
contínua, VOLTÍMETRO (DCV) –
Para medir tensão contínua,
ACV – Para medir tensão
alternada e OHMÍMETRO (Ω) É Para medir resistência e testar componentes.

a – Como medir tensão contínua – Coloque a chave do multímetro na função de


DCV, esc olha a escala mais próxima a cima da tensão a ser medida, ponta vermelha
no ponto de maior tensão e a preta no de menor tensão. Veja abaixo:

b – Como medir te nsão alternada – Coloque na função de ACV, es cala mais


próxima acima da tensão, porém não há polaridade para colocar as pontas. A leitura
é da mesma forma que a função DCV. Veja como medir a tensão AC num trafo:

c – Como medir corrente elétrica –


Aqui é um pouco mais difícil. Coloque
na função DCmA ou DCA. Corte uma
parte do circuito. Coloque o
multímetro em série, com a ponta
vermelha mais próxima do +B. a
medida de corrente não é usada nos
consertos, devido ao trabalho de
interromper o circuito e aplicar as
pontas. Veja ao lado o procedimento:
18
a – Como medir tensão contínua – Coloque a chave do multímetro na função de
DCV, escolha a escala mais próxima a cima da tensão a ser medida, ponta vermelha
no ponto de maior tensão e a preta no de menor tensão. Veja abaixo:

b – Como medir tensão alternada – Coloque na função de ACV, es cala mais


próxima acima da tensão, porém não há polaridade para colocar as pontas. A leitura
é da mesma forma que a função DCV. Veja como medir a tensão AC num trafo:

c – Como medir corrente elétrica –


Aqui é um pouco mais difícil. Coloque
na função DCmA ou DCA. Corte uma
parte do circuito. Coloque o
multímetro em série, com a ponta
vermelha mais próxima do +B. a
medida de corrente não é usada nos
consertos, devido ao trabalho de
interromper o circuito e aplicar as
pontas. Veja ao lado o procedimento:
19
5 – Outros tipos de resistores
a – Potenciômetros multivolta s - Tem o corpo compridinho e um eixo tipo sem-fim.
Girando este eixo, ele varia a resistência bem devagar. É usado em circuitos onde o
ajuste da resistência deve ser bem preciso. Veja abaixo:

b - Varistor – É um resistor especial que diminui a sua resistência quando a tensão


nos seus terminais aumenta. É usado na entrada de força de alguns aparelhos,
protegendo-os de um aumento de tensão da rede elétrica. Quando a tensão nos
terminais ultrapassa o limite do componente, ele entra em curto, queima o fusível e
desliga o aparelho.

c - Termistor – Este tipo de resistor varia a resistência com a temperatura. Existem


os termistores positivos (PTC) que aumentam a resistência quando esquentam e os
negativos (NTC) que diminuem a resistência quando esquentam. É usado em
circuitos que requerem estabilidade mesmo quando a temperatura de operação
aumente.

d - Barra de resisto res - São vários resistores interligados dentro de uma única
peça, tendo um terminal comum para todos. É usado em circuitos que requerem
economia de espaço. Também pode ser cham ado de resistor package (pacote de
resistores).

e - Fotorresistores - Também chamados de LDR, variam a resistência de acordo


com a luz incidente sobre ele. Quanto mais claro, menor é a sua resistência. São
usados em circuitos sensíveis a iluminação ambiente.
20 A tecnociência em seu treinamento básico de eletrônica escolheu trabalhar com o
simulador Edison para ir proporcionando aos iniciantes a prática desta ferramenta antes
de iniciar o aluno nos simuladores profissionais.
O Edison torna a simulação de experiências divertida e enriquecedora. Altere a tensão
aplicada a uma lâmpada e verifique que esta variará a sua luminosidade, ou então veja um
motor girar mais lenta ou rápidamente, ouvindo-o funcionar. Aplique uma tensão muito
elevada a uma lâmpada e veja-a explodir; provoque um curto circuito e ouça uma sirene de
alarme ao mesmo tempo que lhe é mostrado o percurso da corrente em curto circuito.
O Edison também lhe permite usar diversos instrumentos de medida tais como
voltímetros, amperímetros, ohmímetros e ainda um multímetro para efetuar medidas
eléctricas com precisão.
Sempre que usar um osciloscópio ou um altofalante, o Edison apresentará resposta e
efeitos produzidos em tempo real.
Se você ainda não possui o simulador Edison, Baixe ele pela área de downloads do seu
treinamento ou se preferir procure na rede p2p através do SHAREAZA ou EMULE.
Para trabalhar com o simulador Edison é bem simples, basta descompactar o arquivo
zipado em um diretório e executar o arquivo EDISON.EXE que irá abrir uma tela conforme
abaixo:

Antes de trabalhar com o simulador é importante que o usuário conheça os componentes


disponiveis para a montagem dos circuitos.
Estes componetes são apresentados nas próximas páginas.
APRESENTAÇÃO
DOS
COMPONENTES

Simulador
EDISON
22
23
24

União

Use a união para unir os fios. Cada união tem um número


ilimitado de pontos de ligação (isto é, pode ligar um número
arbitrário de fios a uma união). Uma união não tem qualquer efeito
eléctrico no circuito.

Interruptor simples

Tocando no botão do interruptor pode ligar as


ligações externas do interruptor e o botão
descerá. Se tocar no botão novamente as
ligações serão desfeitas e o botão subirá. Por
outras palavras, pode pressionar o botão do
interruptor posicionando o cursor sobre o botão
ou na sua proximidade e depois pressionando o
botão esquerdo do mouse. A seguir tenha o
cuidado de não posicionar o cursor nas ligações
externas (um pequeno circulo em volta da ligação
externa indicará essa situação), senão irá saltar
para a função de ligação de fios. Se entrar na
função de ligação de fios pressione Esc para
sair.
25
Botão de pressão (interruptor)

Este componente é semelhante ao interruptor


simples, porém a sua ação de interrupção é apenas
momentânea: os terminais apenas serão ligados
enquanto estiver pressionado o botão esquerdo do
mouse sobre o componente. Estado de erro:
Nenhum/Aberto.

Interruptor de duas posições

Este interruptor unipolar tem três terminais.


Sempre que o botão está em cima, o
terminal superior esquerdo (também
chamado terminal comum) está ligado ao
terminal direito do interruptor (também
conhecido como terminal normalmente
fechado). Quando o botão estiver em baixo,
o terminal superior esquerdo ficará ligado ao
terminal inferior esquerdo (também
chamado terminal normalmente aberto).
Estado de erro: Nenhum/Aberto.

Bateria e Pilha.
BATERIA
O Edison disponibiliza Bateria de
4,5 volts e a pilha de 1,5 volts.
Estas baterias são semelhantes às
baterias standard de baixa tensão.

As baterias têm um parâmetro


conhecido por resistência interna
que pode ser zero (pré-definido) ou
outro valor definido pelo utilizador.
Poderá especificar o valor da
resistência interna usando a opção
Editar.Modificar Parâmetros, ou
fazer duplo clique sobre este
componente.Estado de erro:
Nenhum/Esgotadas.

PILHA
26
Fonte de alimentação

Esta peça é semelhante a uma fonte de


alimentação de tensão DC variável com um
mostrador de tensão digital. Pode alterar a tensão
através da barra de rolagem do painel frontal. Para
alterar a tensão em pequenos passos (0,1V pré-
definidos) toque nas setas esquerda e direita. Para
alterar a tensão em passos maiores toque nas
áreas cinzentas entre as setas na barra de
rolagem. Para alterar a tensão continuamente,
desloque o indicador da barra movendo o mouse e
mantendo em baixo pressionado o seu botão

Resistências
(código de cores e impressas)

Existem dois tipos de resistências. O seu


funcionamento é semelhante, apenas diferem
na sua apresentação
.
A resistência com código de cores indica o seu
valor atual com o código standard de cores. A
resistência impressa tem o seu valor de
resistência impressa nela.

Pode igualmente mudar a resistência através


da função Editar.Modificar Parâmetros, ou
fazendo duplo clique no componente. Quando
definir um valor novo para a resistência, o seu valor pré-definido mudará então para
esse valor. Se for buscar outra resistência da prateleira, o valor pré-definido será então o
valor atribuído anteriormente. Estado de erro: Nenhum/Aberto.

Potenciómetros (resistência variável)

Um poteciómetro é uma resistência variável de


três terminais. O display mostra a resistência
entre o terminal esquerdo e o terminal médio. O
contato deslizante ou barra de rolagem (slider)
divide linearmente a resistência total entre os
terminais esquerdo e direito.

A resistência total entre os extremos é 50 ohm


(pré-definido) mas, pode ser modificada com a
opção Editar.Modificar Parâmetros, ou através
de um duplo clique no componente.

O potenciometro pode ser ajustado da mesma


forma que a fonte de alimentação. Estado de
erro: Nenhum/Aberto.
27 Lâmpada elétrica

A lâmpada brilhará com maior ou menor intensidade em


função da tensão aplicada.

Há três tipos de lâmpadas disponíveis: pequenas, médias e


grandes. Por pré-definição, todas elas apresentam a
mesma tensão nominal, sendo no entanto de diferentes
potências. Quanto maior a potência menor a resistência da
lâmpada. Estes parâmetros podem ser modificados
através da opção Editar.Modificar Parâmetros, ou fazendo
duplo clique no componente. Estado de erro:
Nenhum/Queimada.

Motor elétrico

O motor elétrico funciona com corrente DC ou


AC e girará mais lenta ou rápidamente em
função do valor da tensão aplicada..
Quando alimentado com corrente DC, o
sentido da sua rotação depende da polaridade
da tensão aplicada.
Tal como a lâmpada elétrica, o motor tem
parâmetros de potência e tensão que podem
ser modificados através da função
Editar.Modificar Parâmetros, ou fazendo duplo
clique no componente. Estado de erro:
Nenhum/Aberto/Em curto circuito.

Capacitor

O valor do capacitor (a sua capacidade) pode ser


visualizada fazendo clique no componente com o
botão esquerdo do mouse.

Faça clique de novo para apagar a visualização do


seu valor.

Os valores de capacidade são normalmente


expressos em F (farads), uF, nF, e pF.

Poderá modificar este valor com a opção


Editar.Modificar Parâmetros , ou fazendo duplo
c l i q u e n o c o mp o n e n te . E s ta d o d e e rro :
Nenhum/Aberto/Em curto circuito.
28 Bobina

O Edison disponibiliza também uma bobina (indutor) cujo


valor (da sua indutância) pode ser mostrado fazendo um
clique com o botão esquerdo do mouse no componente.

Se fizer clique uma Segunda vez desativará o display do


valor..

Os valores de Indutância são normalmente expressos


em H (Henries), mH, ou uH.

Poderá modificar o seu valor através da função


Editar.Modificar Parâmetros ou, fazendo um duplo
clique no componente. Estado de erro:
Nenhum/Aberto/Em curto circuito.

Medidores

Ao utilizar o Edison terá também acesso a


instrumentos de medida tais como, voltímetros,
amperímetros, e ohmímetros - todos com display
digital. Todos eles são considerados
instrumentos de medida ideais (i.e., o voltímetro
não consome corrente do circuito a medir e o
amperímetro não introduz qualquer queda de
tensão no circuito em que se efetua a medida.)
Estado de erro: Nenhum/Aberto.

Multímetro com cinco funções diferentes.

Para seleccionar uma função, faça um clique no


botão apropriado. Quando medir corrente ou
tensão AC, poderá escolher medir o valor de pico
ou o valor Root Mean Square (r.m.s.) através da
opção Editar.Modificar Parâmetros ou, fazendo
duplo clique no componente.

Note que o multímetro tem três terminais. Todas as


medições requerem a utilização de dois terminais.
Independentemente da função de medição
escolhida, o terminal negativo é usado como
29 Gerador de sinal

O gerador de sinal irá produzir uma tensão alternada com a frequência, amplitude e fase
indicada no display. O sinal produzido será sempre uma forma de onda sinusoidal.

O gerador de sinal está concebido por forma a que possa modificar fácilmente os
parâmetros mais importantes usando o painel frontal. Utilizando os botões de
aumento/diminuição poderá aumentar ou diminuir o valor do parâmetro. Se fizer um clique
no botão de ajuste direto e posicionar o cursor sobre o valor mostrado, poderá inserir um
valor numérico para os seguintes parâmetros:

Frequência
Amplitude
Fase

Os outros parâmetros poderão ser modificados através da função Editar.Modificar


Parâmetros ou, através de um duplo clique no componente.

Osciloscópio

O osciloscópio foi concebido de forma a que possa modificar fácilmente os parâmetros


mais importantes no painel frontal. Utilizando os botões de aumento/diminuição poderá
aumentar ou diminuir o valor do parâmetro, enquanto que se fizer um clique nos botões de
ajuste direto e posicionar o cursor sobre o valor mostrado, poderá inserir um valor
numérico para os seguintes parâmetros:

Amplitude do Canal A
Deslocamento da origem do Canal A
(desloca a linha de base verticalmente)
Amplitude do Canal B
Deslocamento da origem do Canal B
(desloca a linha de base verticalmente)
Período total visualizado(Base de tempo)

Estes parâmetros podem igualmente ser modificados através da função Editar.Modificar


Parâmetros ou, fazendo um duplo clique no componente. Sempre que o botão Auto é
pressionado, o Edison ajusta automáticamente a escala de visualização de amplitude,
origem, e a escala de tempo para os dois canais, de forma a obter uma boa apresentação
dos sinais.
30 Analisador de Sinal

O Analisador de Sinal coloca os parâmetros mais importantes no painel frontal para que
sejam mais fácilamente ajustáveis. Poderá aumentar ou diminuir as frequências de Início
e Final (em passos de décadas). A frequência de Início e Final são indicadas à direita e
esquerda da linha de mensagem do analisador. Pressione o botão Modo (Mode) para
mudar o modo de apresentação para Linear [V] (mostra a saída em Volt), Linear
[amplificação] (mostra a relação entre a saída e a entrada em Volt/Volt), e Logarítmica
(mostra a relação entre a saída e a entrada em dB). O modo de apresentação ativo é
mostrado na linha de mensagem do analisador de sinal.

Utilizando os botões de Aumento/Diminuição, poderá aumentar ou diminuir os valores


dos parâmetros em passos, enquanto que usando os botões de ajuste direto poderá
inserir valores numéricos dos seguintes parâmetros:

Amplitude máxima visualizada


Amplitude mínima visualizada
Amplitude de sinal

Altofalante

O altofalante transforma a tensão AC aos seus terminais num som. Ao contrário de um


altofalante real, o altofalante do Edison tem uma resistência de valor infinito (como o
voltímetro ideal). Evidentemente, que tal como um altofalante real, ele é capaz de
reproduzir multiplas frequências ao mesmo tempo. Para obter este efeito, ligue dois
Geradores de Sinal em série com o altofalante ou construa dois circuitos independentes,
cada um deles com o seu altofalante.

Esta é uma boa forma de demonstrar o fenómeno dos batimentos (modulação de


amplitude) em frequência. Ajuste dois Geradores de sinal cujas frequências diferem de 1
ou 2 Hz e ligue-os a um altifalante.
31 Introdução
Sabemos que o magnetismo é o poder de atração que alguns materiais possuem, é através do
magnetismo que conseguimos grande eficiência no uso da eletricidade.
Imã é todo o material que possui magnetismo, existem imãs naturais e artificiais, este ultimo
produzido por nós.
Não existe um conhecimento completo sobre o imã, mas assim como na eletricidade aprendemos a
nos beneficiar deste fenômeno.
Os imãs possuem ao seu redor linhas de força que saem de uma ponta e entram pela outra como no
desenho abaixo:

Chamamos uma das pontas de pólo Norte (N) e a outra de pólo sul (S).
Existem imãs de diversos formatos, ferradura, barra, régua e assim por
diante, mas todos possuem as mesmas propriedades.
Para que possamos compreender o uso do imã na eletrônica precisaremos
entender o comportamento do efeito magnético.
Como sabemos existem dois pólos magnéticos, o norte e o sul, ambos
possuem a mesma intensidade magnética e estão sempre presentes em um
imã. Não existe imã de apenas um pólo.
Uma das características interessantes dos pólos é justamente o fato de não ser
possível separa-los, podemos quebrar um imã em vários pedaços e sempre
teremos os dois pólos presentes.
Outra característica marcante é o fato dos pólos iguais se repelirem enquanto
os pólos diferentes se atraem.

Lembre-se:

1 Campos iguais se repelem


2 Campos diferentes se atraem
3 Sempre existem dois pólos.
4 Qualquer material imantado possui as características citadas acima.

Fenômeno magnético
Em eletricidade o interesse no efeito magnético esta no estudo e manuseio dos campos eletrostático
e também do campo magnético.
Já comentamos em outras aulas que o efeito magnético esta intimamente ligado à eletricidade, se
observarmos com maior atenção notaremos que os eventos possuem uma dinâmica muito
semelhante.
Na pilha os elétrons se movem do pólo negativo para o positivo, no campo magnético as linhas de
força se movem do pólo norte para o pólo sul.
As cargas elétricas iguais se repelem e as diferentes se atraem, no campo magnético ocorre o mesmo
fenômeno, pólos iguais se repelem e pólos diferentes se atraem.
Assim como a eletricidade sempre flui pelo caminho mais fácil o campo magnético também, o para-
raio normalmente é escolhido pelos raios justamente por oferecer o caminho mais fácil entre as
nuvens e o solo, o metal é melhor condutor que o ar.
No magnetismo existe um metal que funciona como um condutor, este metal facilita a passagem das
linhas de força oferecendo menor resistência que o ambiente, conhecido como ferro doce.
Não existem isolantes para as linhas de força magnéticas, mas através de uma técnica semelhante a
do para-raio é possível manter uma determinada região sem a influencia magnética.
32 Usando um ferro doce na forma de um quadro é possível manter seu interior sem a presença das
linhas de força, isso ocorre porque as linhas vão se concentrar onde é o caminho mais fácil, neste
caso por dentro no ferro doce. Veja figura abaixo:

Observe que um campo elétrico pode produzir magnetismo e o contrário também ocorre, um campo
magnético pode produzir eletricidade.
Em eletricidade a corrente elétrica existe pelo movimento dos elétrons e no campo magnético ele
surge devido ao movimento das massas magnéticas.
O campo magnético pode ser medido através da unidade de medida chamada de OERSTED ou em
Ampere por metro.

Direção, Intensidade e sentido:


Todo o campo de força magnético possui Direção, Intensidade e sentido.

Direção:
As forças magnéticas sempre atuam em direção ao caminho mais fácil.

Intensidade:
Chamamos de intensidade a força de atração ou repulsão do campo magnético. O campo magnético
influenciará uma área maior ou menor conforme sua força.

Sentido:
As linhas de força magnética movem-se do pólo norte para o pólo sul.
33 Eletricidade e magnetismo
Movimentado um imã próximo a um condutor fixo ocorre à geração de uma corrente elétrica de
baixa intensidade, isso ocorre porque as linhas de força do imã ao serem movimentadas próximo ao
condutor estimulam os elétrons.
Mas observe que o imã precisa estar em movimento, se este ficar parado não ocorre à diferença de
exposição do fio ao campo de força magnético. O mesmo ocorre se o fio condutor estiver em
movimento próximo ao imã.
Quando um condutor entra em contato com um campo magnético oscilante ocorre energia elétrica e
o inverso também é verdadeiro, quando geramos qualquer tipo de energia elétrica ocorre o
surgimento de um campo magnético.
Chamamos de ELETROMAGNETISMO o surgimento de um campo magnético provocado pela
corrente elétrica e este magnetismo é temporário, desaparece quando desligamos a corrente elétrica.
Sabendo a direção da corrente elétrica podemos determinar a direção do campo magnético. Isso
ocorre porque a forma do campo magnético em torno do condutor é circular e perpendicular a
corrente elétrica.
Observe que um fio condutor esticado irá produzir um campo eletromagnético de baixa intensidade
porque o magnetismo ocorre em todo o comprimento do condutor, se enrolar o fio condutor no
formato de uma bobina a força eletromagnética aumenta porque cada anel vai somar sua força
magnética com o anel seguinte.
Existe um material que permite a passagem do campo magnético de forma mais fácil que o ar, este
material é conhecido como ferro doce. Aprendemos na aula sobre resistores que a palavra resistência
é empregada para medir a dificuldade da passagem de corrente elétrica. Quando maior a dificuldade
maior a resistência do condutor.
No magnetismo a palavra usada para determinar a dificuldade da passagem do campo
eletromagnético é a relutância, podemos afirmar que o ferro doce possui baixa relutância.
Ao contrário da resistência elétrica, no magnetismo não existem materiais isolantes para o campo
magnético. É possível isolar um campo magnético explorando a propriedade das linhas magnéticas
que sempre procuram o caminho mais fácil.
Neste caso aplicando o ferro doce a um campo magnético é possível direcionar o campo e o efeito do
direcionamento irá isolar algumas áreas porque o magnetismo vai buscar o caminho mais fácil,
deixando algumas áreas sem a sua influência.

Eletroímã
Para testar a formação de um campo eletromagnético podemos enrolar umas 50 a 70 voltas de fio
fino encapado em um prego e depois ligar este a uma pilha, será possível observar que ao receber
energia elétrica o prego vai se transformar em um pequeno imã e perderá sua propriedade ao
retirarmos a corrente elétrica.
34 Indutância magnética

A indutância esta presente em qualquer circuito, seu efeito é sentido toda vez que a corrente varia.
Mas o que é indutância?

A indução magnética é um fenômeno bastante interessante, basicamente o campo eletromagnético


quando está se expandindo e apenas neste breve momento gera uma oposição à tensão elétrica.
Para entendermos melhor vamos pensar em um eletro-imã como aquele que observamos na aula
anterior. Podemos montar um eletro-imã com uma pilha, um interruptor e uma bobina.
Ao ligarmos o interruptor a corrente passa pela bobina gerando o campo eletro-magnético, é neste
momento que ocorre a indutância.
Logo que a corrente inicia sua passagem pela bobina, o campo eletro-magnético inicia em zero e
sobe gradualmente para sua potencia total, isso ocorre em milésimos de segundo. Neste espaço de
tempo em que o campo magnético esta se expandindo de zero a sua totalidade ocorre uma oposição à
tensão que gera o próprio campo magnético.
Assim que o campo magnético atinge potencia total a indutância desaparece.
Se ficarmos ligando e desligando o interruptor a indutância estará sempre presente, já que estaremos
variando a tensão do circuito.
Então podemos afirmar que a indutância sempre se opõe a variação da corrente no circuito.
Sabemos que a corrente continua é sempre constante, não sofre variação em sua freqüência. Já a
corrente alternada é gerada pela oscilação da tensão e neste caso a indutância ocorre
permanentemente.
Para manipularmos o fenômeno da indutância usamos componentes eletrônicos chamados de
indutores, estes nada mais são que simples bobinas.
A indutância é simbolizada pela letra “L” e sua unidade de medida é em HENRYS.
Para se medir a indutância de uma bobina é preciso equipamentos de laboratório e o estudo deste
fenômeno é bastante complexo, na eletrônica de nível técnico o conhecimento sobre indutores tem o
propósito de manutenção.
Por este motivo vamos abordar apenas o essencial a esta tarefa.
Qualquer fator que modifica um campo magnético, também vai alterar a indutância de um circuito.

Reatância Indutiva
É chamada de reatância indutiva a oposição que apresenta uma bobina à passagem da corrente
alternada, sendo representada pelas letras “XL”.
Observe que a reatância indutiva só esta presente na corrente alternada, esta trabalha com oscilações
de tensão. Na corrente continua a freqüência é sempre a mesma conseqüentemente a reatância é
sempre zero.

A reatância indutiva pode ser calculada em Ohms pela fórmula abaixo:


XL = 2x3,14xFxL
XL = 6,28 x F x L

Onde:
F = freqüência da corrente alternada em Hertz
L = Indutância da bobina em Henry
XL = Reatância indutiva em Ohms

Lembre-se:
A reatância indutiva aumenta com o crescimento da indutância da bobina e com a freqüência da
corrente alternada.
35 Circuito indutivo
A reatância indutiva em um circuito tende a retardar o crescimento ou a queda do fluxo de corrente
alternada.
O calculo para associação de indutores em série ou em paralelo é o mesmo aplicado no calculo de
resistores em série e resistores em paralelo, modificando apenas a unidade de medida que em vez de
ser Ohms é denominado de Henry.
Os cálculos e maiores detalhes são abordados em outros módulos, neste momento o importante é a
compreensão sobre os fenômenos ligados ao magnetismo.

Gerando corrente alternada

Na imagem ao lado vemos um gerador de corrente alternada, basta


movimentar a manivela e a lâmpada acenderá. Ao movimentar o imã
sobre as bobinas estaremos movimentando os elétrons pela diferença de
potencial gerado com o movimento alternado dos pólos sobre a bobina.

Gravando dados magnéticos

A gravação magnética de dados como no disco rígido dos computadores ou nos cartões de créditos e
assim por diante, ocorrem usando os fenômenos estudados até o momento.
A gravação magnética consiste na transformação de pulsos elétricos em magnéticos aplicados em
uma superfície sensível a variação magnética.
Em toda gravação magnética encontraremos um bobina denominada de cabeça gravadora no caso
dos cartões de crédito ou de agulha no caso dos discos rígidos. Mas independente do nome sempre
encontraremos uma ou mais bobinas se a gravação for magnética.
A bobina possui dois papeis, o da gravação transformando pulsos elétricos em magnéticos,
registrando estes na película magnetizável e o da leitura captando pulsos magnéticos e
transformando em elétricos.
Na aula anterior observamos a geração de pulsos elétricos movimentando um imã sobre duas
bobinas, é assim que funciona a leitura magnética. Ao movimentar o cartão de crédito sobre uma
bobina o campo magnético do cartão vai gerar na bobina um campo elétrico, este será interpretado
por um circuito e assim ocorre leitura.
No caso da gravação de dados os campos magnéticos são pequenos e dispostos em espaços gerando
uma onda de pulsos temporizadas.
Um exemplo básico apenas para ilustrar poderia ser conforme abaixo:
Vamos imaginar as letras M para Magnético e X para ausente (sem polarização ou polarização
inversa), em uma gravação de um cartão, por exemplo, poderia ser representada assim.

MXXXMXMXXM

Ao passar o cartão pela bobina com a representação acima teríamos a geração de quatro pulsos
elétricos que podem ser interpretados como uma letra pelo circuito.
O exemplo acima é bastante simplório, tendo por objetivo apenas ilustrar o conceito da gravação e
leitura magnética.
36 Montagem de circuitos
Para trabalhar com montagem eletrônica e reparação de equipamentos o técnico precisa de algumas
ferramentas, são elas:

1 - Ferro de solda:
O ferro de solda consiste em uma resistência elétrica que aquece uma ponta metálica por onde a
solda será derretida e prenderá os componentes eletrônicos. Existem vários modelos de ferros de
solda usados para diversas tarefas distintas.

Ao usar um ferro de solda o profissional deve estar atendo principalmente a potência de calor gerada,
um ferro muito quente pode danificar um componente eletrônico enquanto que uma temperatura
menor poderá não efetuar uma soldagem corretamente, ocasionando falhas no circuito. Os ferros
mais comuns usados em eletrônica ficam na faixa de 25 a 30 watts.

2 - Solda:
A solda é uma substância condutora que altera seu estado físico conforme sua temperatura, em
temperatura ambiente a solda é sólida, mas quando aquecida transforma-se em liquido pastosa. Sua
principal função é fixar os componentes eletrônicos permitindo condutividade elétrica.

3 - Sugador de solda:
O sugador é um equipamento cuja a função é retirar a solda através de sucção, permitindo a retirada
do componente eletrônico da placa de circuito impresso onde o mesmo é fixado (soldado).

3 - Alicate de corte:
O alicate de corte possui formato adequado para favorecer o corte das pontas dos componentes
antes da soldagem no circuito.

4 - Alicate de bico:
O alicate de bico permite dobrar e manusear as pontas dos conponentes eletrônicos, bem como
os fios e demais condutores sem danifica-los.

5 - Multímetro:
O multímetro é uma ferramenta usada para verificar os componentes eletrônicos e circuitos
através de medições de tensão, resistência, etc.

6 - Jogo de chaves:
Chaves de fenda e outros modelos são normalmente usados para abrir
equipamentos, permitindo o acesso ao circuito.

Aplicando a Solda:
Efetuar uma solda corretamente é fundamental para o bom funcionamento de um circuito, esta é
uma tarefa que exige um pouco de prática e conhecimento. Verifique as regras abaixo:

1º) A escolha da potência e a ponta do ferro.

A potência do ferro a ser utilizado deve levar em conta o tipo de material que vamos
soldar, segue-se como via de regra utilizar-se ferro entre 10 e 25 Watts para componentes SMD
de dois terminais.

Potências entre 25Watts e 30Watts sã o mais utilizadas para componentes como transistores,
resistores de média potência, capacitores, circuitos integrados e assim por diante. Potências entre
40 Watts e 80 Watts sã o mais indicadas para solda de
grandes peças ou grandes áreas de dissipação de calor como fios e cabos de grandes
diâmetros, a medida que aumenta a área que dissipa o calor quando fazemos a solda, maior será
sua potência.
37
2º) A importância da limpeza.
São diversas as substâncias que podem dificultar a soldagem, mas quando pegamos resistores,
transistores e demais componentes eletrônicos, devemos fazer uma boa limpeza em seus terminais
para podermos eliminar as oxidações e resíduos e a melhor forma de fazer isto é lixar os terminais
para retirar a camada superficial de possiveis residuos. Em seguida, soldar.

3º) Estanhamento da ponta do ferro.


Outro fator importante, é o preparo da ponta do ferro quando começamos a utilizá-lo, para que ele se
torne um instrumento de uso agradável é necessário que estanhemos corretamente a ponta do ferro,
para isso, faça o seguinte procedimento:
Encoste um pedaço de estanho (solda) enquanto o ferro esta sendo aquecido e vá passando ao redor
de sua ponta. Faça desta forma até que o ferro tenha calor suficiente para derreter o estanho, este é o
ponto ideal. Procure ir derretendo o estanho em toda a sua extensão, não deixando gotejar, desta
forma a ponta estará estanhada.
Procure manter o ferro com a ponta sempre limpa para evitar que a sujeira acumulada provoque
curto circuito através de rastro de solda na passagem de um ponto para outro ou grandes depósitos de
fluxo que está dentro do estanho. Isso deve ser feito com uma esponja vegetal umedecida com água,
na qual passamos a ponta do ferro para limpeza, antes de fazermos a solda.

Montando o circuito:
A primeira coisa que precisamos para montar nosso circuito é verificar se estamos com todos os
componentes que compõem nosso projeto.

O segundo passo é desenhar o circuito.

Para desenhar circuitos é importante conhecer a representação gráfica de cada componente


eletrônico. Teremos uma aula especialmente sobre este assunto em breve.
Depois de desenhar o circuito e adquirir todos os componentes relevantes para a montagem
poderemos iniciar nosso projeto. Em uma montagem, também é importante a confecção da placa
onde será fixado os componentes eletrônicos, no decorrer do treinamento iremos aprender a
confeccionar nossas próprias placas impressas.
Como o objetivo da aula de hoje é treinar a soldagem e o manuseio do ferro de solda, não iremos
abordar a confecção da placa de circuito impresso. Por isso, iremos passar diretamente para a
soldagem dos componentes, um no outro, sem o uso da placa impressa. Isso será feito interpretando
o desenho e soldando os componentes.
Inicialmente vamos montar um circuito bem simples para controlar a luminosidade de um LED.
Neste caso vamos precisar de uma fonte de energia, fio condutor, resistor variável e LED.

Variação de luminosidade - Circuito 1


Em nosso primeiro circuito temos um resistor variável, uma pilha e um LED. Se você já possui o
simulador Edson instalado, monte este circuito nele antes de monta-lo fisicamente. Como a energia
da pilha circula obrigatóriamente pelo resistor variável, sempre que modificarmos a resistência, o
LED irá receber maior ou menor tensão e com isso irá brilhar ou diminuir sua luz.
Embora esta seja uma montagem muito simples, se você está montando pela primeira vez este
circuito, não se preocupe se ele não funcionar. Mas não desista, peça ajuda pelo fórum.
Inicie a montagem estanhando a ponta dos componentes para que a solda tenha uma boa
Aderência. Depois, solde um componente no outro. Inicie pelo suporte para as pilhas e
solde o resistor veriável e o LED conectando um no outro até obter o circuito semelhante ao desenho
acima
Depois de completada a montagem, coloque as pilhas no suporte e veja se o LED vai brilhar,
movimente o resistor variável de uma extremidade a outra para observar em qual posição desliga o
LED. Se o LED não funcionar, então retire as pilhas e verifique novamente o circuito. Se tudo der
certo, passe para a montagem do circuito 2. Não avance para a próxima montagem sem primeiro
obter sucesso nesta.
38
Provador de continuidade - Circuito 2:
Esta ferramenta é bastante simples, mas muito útil por não oferecer riscos ao componente a ser
testado, devido sua baixa corrente de prova. A continuidade será indicada por um led (qualquer
cor), acoplado a um transistor BC547, com uma alimentação que pode ficar entre três e seis
volts. Como ferramenta portátil, poderá ser montado em uma caixa pequena com alimentação
através de duas pilhas de 1,5 volts.
Sempre que houver continuidade o led ira acender, ideal para testar a resistência de certos
condutores e componentes eletrônicos.

Circuito:
Relação de materiais:
1 pç transistor BC547 ou equivalente tipo NPN de uso
geral.
1 pç resistor de 10 K ohms com 1/8w(R2)
1 pç resistor de 330 ohms com 1/8w(R1)
1 pç ponta de prova na cor preta.
1 pç ponta de prova na cor vermelha.
1 pç suporte para duas ou quatro pilhas.
1 pç led comum de qualquer cor.
1 interruptor comum (opcional)(S1)
O circuito citado acima, NÃO pode ser usado em
equipamentos que possuam corrente, ele serve apenas para testar componentes isoladamente. A
importância da montagem esta no primeiro contato com as técnicas de soldagem e no exercício
para a prática de montagens.

Importante:

1 - Ao usar ferramentas evite o acesso de crianças.


2 - Muito cuidado com o uso do ferro de soldar.
3 - A solda quando derretida é tóxica, evite contato prolongado.
4 - Procure sempre soldar em local bem ventilado evitando a inalação.

Próximas aulas:

Nas próximas aulas vamos nos aprofundar nos conceitos e aprender a desenvolver alguns
circuitos através do uso de simuladores avançados e da prática na confecção de
circuitos impressos. Para baixar as próximas aulas acesse: http:/tecnociencia.jor.br/cursos

Exercício

Abra o simulador edison e clique no menu


EXPERIENCIAS, depois acesse as
experiências contidas dentro da janela,
conforme imagem ao lado. Observe com
atenção o funcionamento dos circuitos e veja
na prática os conceitos estudados até o
momento.
Poste suas dúvidas no fórum da sala principal
deste curso.
Na segunda aula deste treinamento mostramos os principais componentes do simulador Edison com
39 o intuito de proporcionar aos alunos o primeiro contato com os simuladores.

Baixe o jhkelab pela área de downloads na sala de treinamentos do seu cursos.

O JhkELab possui algumas diferenças em relação ao simulador Edison e permite explorar melhor
alguns conceitos sobre magnetismo, mas também é uma ferramenta de fácil compreensão e
intuitiva. Um inconveniente sobre este simulador é que o mesmo não é freeware e sua versão
shareware impede que os trabalhos sejam salvos como animação, a boa noticia é que podemos salvar
no formato JPG ou BMP.

Mesmo com esta limitação o programa é uma ótima ferramenta didática para ilustrar circuitos da
eletrônica básica.

Aconselhamos aos leitores treinar no simulador Edison e também no simulador JhkELab para que a
compreensão de simuladores profissionais que serão abordados mais adiante seja facilitada.

Procure revisar atentamente o primeiro bloco (aulas um até nove) antes de iniciar os estudos da
Segunda etapa do treinamento. Também vamos conhecer simuladores um pouco mais complexos.

Trabalhando com o simulador


O simulador JhkELab possui uma janela de componentes onde é possível escolher o componente
desejado e acrescentar o mesmo na área de trabalho do aplicativo.

Para selecionar clique no componente escolhido e depois na área em branco para que a peça fique
disponível no circuito.
APRESENTAÇÃO
DOS
COMPONENTES

Simulador
JhkELab
41

[Power Supply]

Área de energia, aqui é possivel selecionar baterias e


geradores para alimentar o circuito desenvolvido.

[Resistors]

Área dos resistores, encontramos


quatro modelos diferentes de
resistores para implementar os
circuitos.

[Instruments]
Nesta parte podemos escolher os instrumentos de
medição.

[Switches]
Escolha de Interruptores, podemos escolher entre dois interruptores.
42

[Outputs]
Componentes de consumo de energia como lampadas e
campainha.

[Electr Induction]
Esta é a parte destinada ao
eletromagnetismo, aqui é
possivel testar a teoria
magnetica na eletronica.

[Others]
Aqui encontramos alguns dispositivos
complementares como fusivel e um diodo, além de
u m r e l é d e c o n t a t o s .

O relé é um componente largamente usado em


eletronica, ele atua como um interruptor eletronico,
quando recebe uma determinada carga ele encosta
seus contatos permitindo a passagem de corrente.

Na figura abaixo montamos um circuito bem simples para demonstrar o funcionamento do


simulador.

Se fecharmos o contato do
interruptor para a direita teremos a
medição de energia no voltimetro
analógica, mas se fecharmos o
contato para a esquerda a medição
occorerá no voltimetro digital.
43
Outro circuito simples que demonstra a geração de energia pelo eltromagnetismo esta na
imagem abaixo:

Na medida que as bobinas vão


girando dentro das polaridades
norte e sul do imã a energia é
gerada. No voltimetro acima
podemos constatar que foi atingido
um pico de 8 volts com o
movimento da bobina.

É aconselhavel ao aluno efetuar


vários testes relacionados com
eletromagnetismo para aproveitar
esta caracteristica do simulador e
fixar os conhecimentos sobre este
tema.

Se você esta usando o simulador pela primeira vez é possivel que estranhe um pouco, por
isso segue algumas dicas.

[1] - Para gerar linhas de um ponto até o outro é possivel dar um clique no local onde se
deseja mudar a direção da linha. Cada clique que indique mudança de direção fica a marca
de uma bolinha conforme a figura abaixo:

[2] - Para modificar as caracteristicas de um componente, basta clicar com o botao direito
do mouse sobre ele.
[3] - Para deletar um componente ou linha do circuito de um clique sobre o material
escolhido e pressione a tecla delete.
44 Capacitância
Já estudamos que a indutância é a propriedade de um circuito em se opor à variação de corrente e
reatância indutiva é a oposição ao fluxo de corrente alternada.
Capacitância é um fenômeno definido como a capacidade que um circuito elétrico apresenta em se
opor à variação de tensão.

Não esqueça:
Indutância e reatância indutiva são fenômenos relacionados com corrente elétrica.
Capacitância é relacionada com o fenômeno da tensão elétrica.
Tensão e corrente são fenômenos diferentes.

Montando um capacitor
Vamos fazer uma experiência montando um capacitor básico. Assim
entendermos adequadamente como funciona este componente.
Pegue duas placas de cobre e insira no meio de cada uma das placas um fio
condutor, agora aproxime as duas placas, mas não encoste uma na outra. Se
você seguiu a orientação corretamente terá algo semelhante a imagem ao lado.

As placas de cobre são chamadas de armadura e o conjunto todo (placa + condutor) é denominado de
capacitor.
O capacitor é um dispositivo capaz de armazenar carga elétrica e possui a propriedade da
capacitância. Em um determinado momento o capacitor devolve ao circuito a carga acumulada.
Como podemos observar até o momento um capacitor é constituído de placas de material condutor
separadas por material isolante denominado de dielétrico, este material isolante em nossa
experiência foi o ar, mas poderia ser um produto químico ou qualquer tipo de isolante com certas
características.

Ligando o capacitor ao circuito


Para montar um circuito básico com objetivo de observar o comportamento do capacitor iremos
usar uma chave interruptora, um medidor de corrente, nosso capacitor montado na experiência
anterior e uma bateria. Veja a imagem do circuito.

Quando acionamos a chave interruptora e ligamos o circuito é


possível observar que o medidor de corrente dá um salto e depois
vai caindo a corrente até zerar o medidor.
Isso ocorre devido ao movimento dos elétrons em direção as
placas do capacitor. Inicialmente o capacitor possui as placas em
estado neutro mas quando ligamos o circuito os elétrons vão se
acumular nas placas e durante este processo de passagem da
bateria até as placas, ocorre o salto no medidor. Depois do salto, as
placas ficam com a mesma quantidade de elétrons que a bateria e
não ocorre mais a diferença de potencial.
Neste momento dizemos que o capacitor está carregado.
Se tirarmos a bateria do circuito e formos medir o capacitor ele
estará com carga, semelhante a uma pilha. Observe que estando as placas carregadas com elétrons
de diferentes polaridades (uma placa com elétrons positivos e outra com negativos) existe a
diferença de potencial e conseqüentemente corrente elétrica.
45 Classificação dos capacitores
Capacitor Fixo: É o capacitor onde sua capacitância não sofre variação.

Capacitor Variável: É o capacitor que permite variar ou ajustar a capacitância dentro de uma
determinada faixa continuamente.

Capacitor Semivariável: É o capacitor que permite o ajuste da capacitância de forma muito similar
ao capacitor variável. Na prática o semivariável e chamado de “trimmer” ou “padder”.

Os capacitores também são classificados conforme sua forma


física e existem diversos tipos, capacitor de disco, tubular,
moldado, plano, de passagem e varias outras classificações.

Outra classificação é relacionada ao tipo de material usado no


dielétrico do capacitor, este pode ser a óleo, cerâmica, eletrolítico e
assim por diante. O dielétrico é o material isolante entre as placas
do capacitor.

Os capacitores podem ser usados em


associações iguais as usadas nos
resistores. As associações são, em série,
em paralelo e mista (série - paralelo).
46 Unidade de medida dos capacitores
A unidade de medida do capacitor é o FARAD, este é definido com sendo a capacidade de um
capacitor quando aplicada entre suas placas a diferença de potencial de um VOLT armazena uma
carga de um COULOMB.

A formula para expressar o texto acima é:

FARAD = COULOMB/VOLT

Em eletrônica o uso do FARAD ocorre através de seus sub-multiplos, são eles: microfarad,
micromicrofarad, picofarad e nanofarad.

Identificando Valores de Capacitores


O valor do capacitor,"B", é de 3300 pF
(Picofarad = x10-12 F) ou 3,3 nF (Nanofarad
= x10-9 F) ou 0,033 µF (Microfarad = x 10-6
F). No capacitor "A", devemos acrescentar
mais 4 zeros após ao 1ª e 2ª algarismo. O valor
do capacitor, que se lê 104, é de 100000 pF ou
100 nF ou 0,1µ F.

O desenho ao lado, mostra os valores do capacitor


impressos em nanofarad (nF) = 10-9F. Quando aparece
no capacitor uma letra "n" minúscula, como um dos tipos
apresentados ao lado por exemplo: 3n3, significa que
este capacitor é de 3,3nF. No exemplo, o "n" minúsculo é
colocado ao meio dos números, apenas para economizar
uma vírgula e evitar erro de interpretação de seu valor.
Multiplicando-se 3,3 por x10-9 = ( 0,000.000.001 ),
teremos 0,000.000.003.3 F. Para se transformar este
valor em microfarad, devemos dividir por 10-6 = (
0,000.001 ), que será igual a 0,0033µF. Para voltarmos
ao valor em nF, devemos pegar 0,000.000.003.3F e
dividir por 10-9 = ( 0,000.000.001 ), o resultado é 3,3nF ou 3n3F.
Para transformar em picofarad, pegamos 0,000.000.003.3F e dividimos por x10-12, resultando
3300pF. Alguns fabricantes fazem capacitores com formatos e valores impressos como os
apresentados abaixo. O nosso exemplo, de 3300pF, é o primeiro da fila.

Observe nos capacitores seguintes, envolvidos com um círculo azul, o aparecimento de uma
letra maiúscula ao lado dos números. Esta letra refere-se a tolerância do capacitor, ou seja, o
quanto que o capacitor pode variar de seu valor em uma temperatura padrão de 25° C. A letra "J"
significa que este capacitor pode variar até 5% de seu valor, a letra "K" = 10% ou "M" = 20%.
47
A tabela abaixo, mostra como interpretar o código de cores dos capacitores. No capacitor "A", as
3 primeiras cores correspondem a 33000 equivalendo a 3,3 nF.

Geralmente em circuitos eletrônicos os capacitores ficarão submetidos tanto a sinais alternados


como a tensões continuas. Podemos perceber também que com a carga e descarga de um capacitor
podemos transformar um sinal continuo em alternado (é lógico que precisaremos de outros
componentes para auxilia-lo).

O tempo de carga e descarga de um capacitor é muito importante em circuitos que o usam como
referência. Saber o valor da reatância capacitiva (XC) é muito importante em circuitos que
amplificam sinais alternados e utilizam capacitores para acoplamento ou desacoplamento destes
sinais.
Na realidade a única corrente que atravessa, literalmente, um capacitor é chamada de corrente de
fuga.

Podemos dizer que a corrente alternada atravessa um capacitor partindo do pressuposto que, a carga
e a descarga constante de um capacitor, que está sendo usado em tensão alternada, faz com que exista
uma circulação de corrente para carregar e descarregar as suas armaduras. A carga e descarga de uma
armadura causa, devido ao surgimento do campo elétrico, a carga e descarga da outra armadura,
desta forma o capacitor "transfere" a corrente alternada de um lado seu para o outro lado.

Em tensão contínua existirá uma corrente apenas enquanto o capacitor estiver sendo carregado, ao se
ligar um circuito por exemplo, ou descarregado, quando se desligar este circuito.

Ao usarmos um capacitor devemos verificar se ele é polarizado ou não. Um capacitor polarizado terá
um terminal que deverá ser ligado ao positivo e o outro terminal deverá ser ligado ao negativo.
Normalmente a polaridade dos terminais vem impressa no corpo do capacitor. Outra forma de
sabermos a polaridade é através do comprimento dos seus terminais (caso o capacitor seja novo, é
claro), o terminal maior será sempre o positivo. Capacitores eletrolíticos normalmente (hoje em dia
existem capacitores eletrolíticos não polarizados, no corpo deles vem impresso NP e os seus dois
terminais tem o mesmo comprimento) são polarizados e nunca devem ser ligados ao contrário pois
teremos o risco do capacitor explodir.
48
Símbolos de Capacitores
49 Testando capacitores
É importante lembrar que quanto menor o valor do capacitor maior deve ser a escala de medição
de resistência usada e quanto maior o valor do capacitor menor poderá ser a escala utilizada. O
capacitor deve ser descarregado antes do teste, bem como após cada teste. Isto deve ser feito
para que o teste seja correto além de evitar danos ao multímetro. Para descarregar um capacitor é
só colocar os seus dois terminais em curto através de uma chave de fenda ou um alicate de bico,
para isto ele deve estar desconectado de qualquer circuito eletrônico.

Observação: dependendo do uso e do valor do capacitor este pode estar com muita carga e ao
colocar seus terminais em curto poderá ocorrer faíscas e estalos. Caso o capacitor a ser medido
seja para uso com uma tensão alta e possua um valor na ordem de microfarads (uF) pode ser
necessário descarregá-lo através de um resistor de baixo valor (aproximadamente 100 Ohms) e
só depois os seus terminais devem ser colocados em curto. Cuidado para não levar choque ao
fazer isto, use ferramentas com cabo isolado para manusear o resistor e para colocar o capacitor
em curto.

Iniciando o teste

1 - Coloque o multímetro na escala de resistência.


2 - Encoste uma ponta de prova em cada terminal do capacitor.
3 - Observe a movimentação do ponteiro do multímetro (não precisa marcar o valor).
Caso o ponteiro suba e desça o capacitor estará bom, ou seja, o ponteiro subiu pois estava
circulando uma corrente para carregar o capacitor, terminada a carga acaba a corrente e o
ponteiro volta para a posição inicial, o infinito. Quanto maior o valor do capacitor maior será o
tempo que o ponteiro levará para subir e descer.
4 - Se o ponteiro subir e ficar parado em alguma posição entre zero e o infinito (mesmo que
comece a descer e pare) o capacitor estará com fuga, ou seja, uma corrente contínua está
circulando através dele e isto já é sinal que este capacitor não está bom.
5 - Se o ponteiro for direto para o zero o capacitor estará em curto. Também não está bom. Neste
caso toda a corrente fornecida pelas pilhas do multímetro atravessará o capacitor, ele não oferece
nenhuma resistência, e por isto o ponteiro vai para o zero.
6 - Se o ponteiro não se mover o capacitor estará aberto, sem capacitância, e não estará bom.
Neste caso o capacitor nem chegou a se carregar e é por isto que o ponteiro nem se moveu. Ficou
na posição indicada por infinito.

Para medir capacitores acima de 10000 uF use a escala X1.


Para medir capacitores entre 1000 uF a 10000 uF use as escalas X1 ou X10.
Para medir capacitores entre 100 uF a 1000 uF use as escalas X10 ou X100.
Para medir capacitores entre 10 uF e 100 uF use as escalas X100 ou X1K.
Para medir capacitores entre 1 uF e 10 uF use as escalas X1K ou X10K.
Para medir capacitores entre 100 nF e 1 uF use as escalas de 1K ou 10K ou 100K.
Para medir capacitores entre 1nF e 100 nF use a escala de 100K.
Para medir capacitores abaixo de 1 nF use a escala de 100K mas a leitura será difícil e,
consequentemente, o teste não terá precisão.

Com este teste não dá para saber o valor do capacitor, mas é possível verificar se ele não está
aberto, com fuga ou em curto. Para saber o valor exato é necessário o uso de um capacímetro. O
que podemos fazer é pegar um capacitor, que sabemos que está bom e seja do mesmo valor do
capacitor testado, e comparar a leitura no multímetro deste capacitor com o capacitor a ser
testado, para isto memorize as posições em que o ponteiro para na medição de um e do outro. Se
der muita diferença entre estas posições provavelmente o capacitor em teste terá alguma
alteração.
Não encoste as mãos nas partes metálicas das pontas de prova, nem nos terminais dos
capacitores, pois isto alterará as medições e testes.
Capacitores com alta carga podem gerar um choque desagradável e em alguns casos perigoso a
saúde do técnico. Evite tocar nos terminais dos capacitores de altas cargas para sua segurança.
APRESENTAÇÃO

Simulador
MicroCap 8
51 Introdução
MicroCap 8 é um simulador de circuitos ideal para estudarmos eletrônica básica. Entre os
simuladores observados até o momento em nosso treinamento o MicroCap é o mais completo em
termos de recursos e possui uma certa complexidade no uso. Por este motivo é importante que o
estudante pratique freqüentemente neste simulador para obter maior prática com a ferramenta.

Instale o MicroCap em seu computador, apartir de agora veremos alguns simuladores mais
complexos. Se o estudante praticou nos simuladores estudados anteriormente, não deverá ter
dificuldade no uso do MicroCap.

A tela de apresentação terá o aspecto a seguir:

Observe o Menu de Comando, algumas das tarefas executadas por esse menu, também podem ser
executadas pelo menu principal (por exemplo salvar, inserir componentes na área de trabalho, etc)

Para saber a função de cada item coloque o cursor em cima do mesmo, e observe abaixo da área de
trabalho (rodapé,) vai aparecer o nome da função.

Vamos construir um circuito e fazer a simulação nas proximas páginas.


52 Construindo o Circuito
Vamos construir um circuito serie, conforme observado na figura abaixo:

Todos os resistores estão em Ohms e a bateria em Volts.


Observe que existem os seguintes componentes no circuito: Uma bateria, três resistores e o terra.

Adicionando Componentes na Área de Trabalho

1) Clique em Component >> Analog Primitives >> Passive Componentes >> Resistor Observe
que o cursor se transforma no resistor. Clique na area de trabalho, o resistor será inserido na tela
em branco.

: Para girar o componente, segure o botão esquerdo do mouse e clique no botão direito. O
resistor gira. Clique na área de trabalho. O resistor será inserido. Aparecerá uma janela chamada
de Resistor. Nessa janela você poderá especificar o valor em Value. Para que seja visível
selecione Show.

Os valores são assim especificados:


100 >>> 100 Ohms; 1000K>>> 100 kiloOhms; 100Meg >>> 100 Mega Ohms; 100M >>> 100
miliOhms.

CUIDADO!!!
É importante observar atentamente na hora de adicionar valores para não errar a nomenclatura.
Valores errados geram simulações erradas.
53
Vá em Component >> Analog Primitives >> Waveform Sources >> Battery e Insira a bateria.
Atribua o valor de 100V para ela. A Figura abaixo mostra a janela de atributos para a bateria.
Observe que a sintaxe para tensão é usar a letra V. Por exemplo V1, Vg, Ventrada, etc.

Conectando os Componentes

Após ter posicionado os componentes na área de trabalho, precisa conecta-los. Para ligar dois
componentes use Wire Mode (Ctrl + W) ou clique no ícone
Nesse instante o ponteiro do mouse se transformará no
Icone:

Com o ponteiro do mouse no icone descrito acima, vá marcando os locais onde deseja efetuar as
Ligações. Clique em uma das extremidades de um componente e em seguida arraste (com botão
esquerdo do mouse) até tocar na extremidade do outro componente, em seguida solte. Estará
feita a conexão .
54 Efetuando uma Simulação DC
Vamos simular o circuito montado anteriormente usando analise Dynamic DC, que permite
atualização dos resultados caso mudemos os valores dos componentes.
Para iniciar a simulação vá em Analysis >> Analysis Dynamic DC. Para visualizar os resultados
deveremos escolher quais grandesas. Os valores de corrente, tensão nos nós e potências poderão
ser determinados clicando nos seguintes ícones a seguir:
Da esquerda para a direita os ícones para indicar: o numero dos nós, tensão nos nós, correntes e
potências.

Veja abaixo o resultado da simulação, com a indicação dos nós, tensões nos nós, corrente e
potências.

Selecione a aba Option e selecione Show Slider ou vá em Options >> Preferences>>Options >>
Show Slider

Os slider permitem que você mude os valores das resistências e da fonte enquanto atualiza os
valores de U, I e P. Para mudar, clique com o cursor do mouse no slider e em seguida arraste ou
então clique no slider e use as setas de direcional para cima e para baixo para mudar os valores.
Nessa nova versão existe outra alternativa para ver os resultados através de instrumentos
(amperimetro e voltimetro).

Para inserir um instrumento ir em Component>>Animation>>Animated Meter


O instrumento pode ser amperimetro ou voltímetro, digital ou analógico.
55

No decorrer do treinamento iremos nos


aprofundar neste e em outros
simuladores.

Na imagem acima é possivel observar


um circuito com verificação de voltagem
e/ou amperagem. Analógica e digital.

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