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Lals Furquim de Azevedo LLetura erftica © co-autoria na eleboragao dos exercicios.. Dados internacionals de Catalogagao na Publicagao (CIP) (Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Gouza e Silva, Maria Cootlia Pérez do. tsroiiogrania. ISBN 85-249-0204-3 Sintaxe | Koch, Ingedore Grunfeld Villaca, 83-1799 ISS81L_—LingUistica aplcada ao portuguds: sintaxe / Maria Ceoflia Pérez de Souza e Silva, Ingadore Grunfeld Vilaga Koch ~9. ed. $40 Paulo : Cortez, 2000 4. Lingifatica 2. Portugués — Morfologia 9. Portugués — Thule ©00-480.5 469) Indicos para catélogo sistematico: Mofologia: Portugués : Lingistea 46935 Maria Cectlia Pérez de Souza e Silva Linguistica aplicada ao portugués: sintaxe SSRs 1, ORGANIZAGAO E CONSTITUIGAO DA FRASE 1.1. A Frase 6 uma Estrutura Costuma-se entender por frase a expressio verbal de um pen: samento, cu seja, todo enunciado suficiente por si mesmo para estabelecer comunicapao. Por meio dela, podem-se expressar ji tos, deseraver aches, estadlos on! fenfimenos, transmitir apelos ou ordens, exteriorizar emocGes. Toda frase de uma lingua consiste em uma organizacéo, uma combineeo de elementos lingifsticos agrupados segundo certos principios, que a caracterizam como uma estrutura. Determinar {ais principios constitul um dos objetives deste capitulo. Examinando-se um conjunto qualquer de frases de nossa \(ngua, verifica-se, & primeira vista, que elas pouco tém em co: mum, jé que variam consideravelmente quanto & extensao, 20 sentido, as palavras de que se compéem e a ordem em que estas se apresentam. E possivel, porém, demonstrar que, sob essa apa- rente diversidade, todas élas possuem uma organizacéo interna que obedece a principios gerais bem definidos, a partir dos quais © falante seré capaz de dizer: a) se uma seqiiéncia de palavras esta de acordo com o sistema gramatical da lingua, isto é, se essa seqliéncla pode ser obtida através da aplicagdo des regras da gra- \dtica;' b] se ela se apresenta completa ou incompleta; c) se & passivel de interpretacéio seméntica, etc. Pode-se evidenciar, ain- 4a, que tals frases se constituem de classes de elementos equiva- lentes quanto as fungSes que nelas vém a desempenhar. A observacao de um pequeno texto, aleatoriamente seleciona- do, permite chegar, intuitivamente, a algumas conclusdes elemen- tares: " “Yous acreditem que eu no esperava jamais o que encontrei: um maca: 160, Na verdada, era um mico to grande e Forte como se ‘osse um filhote Up gorils. Ele estava muito agtado nervoso, porque ainda no connect bern a casa. De pura agitardo, subla de repente pelas roupes estendidas ra corde, sujando todas as roupas lavadas. De lé de cima dava gritos que ‘hem marinheiro dando ordens num navio. E jogiva eaccas da banana ‘mesmo que cafssem ern cima de nds." Evidentemente, 0 leitor inicia a leitura no prine(pio de uma frase (""Vocés acreditem que...”) € a conclui no fim de outra frase (“.ca(ssem em cima ce 6s"). A escolha “casual” do texto em Questzio obedeceu, pois, a ums intuicgo automidtice, isto é, sele- sionouse ume sequéncia verbal cujo inicio coincidisse com 0 inicio de uma frase e cujo fim coincidisse também com o término de_uma frase. Se casualmente interrompermos essa mesma se- aiiéneia por uma azo qualquer, nossa intui¢Zo nos died imedia- tamente que ocorret. algo de anormal. Isto porque todo texto & um conjunto (por vezes, unitério) de frases, que constituem uma unidade seméntico-pragmitica: seméntica, por veicular significa: dos cistintos daquele de cada uma das frases tomada isoladamen- te; pragmatica, por constituir um ato de comunicacdo, destinado a atuar sobre 0 ouyinte/leitor de determinado modo. ‘Qualquer felante do portugués, yevurs edu @ deter ininadas marcas, é capaz de afirmer que 0 texto hd pouco citado se com: pe de . Tais marcas se manifestam tanto na linguogem escrita [inicio da frase indicado pelo uso de maidsculas e final assinalado por sinais de pontuacAo espectficos: 2 ,!..), quanto na linguagem falada (fendmenos de pausa e de entonacdo: por exemplo, subida ca voz no fim de uma frase interrogativa, desci da da voz numa frase declarativa), Entretanto, um fragmento como: "“Vooés acrediten que eu no esperava jamais.”, embora preencha as condiches formais exi- gicas pela escrita, nao constitui uma frase. Também na linguagerre rel, um padre entonacional ou a existéncie de certas pauses no sdo ‘suficientes pera fazer dessa seliéncia uma frase. Assim, 0 reconhecimento da frase ndo se faz apenas por meio desses sinais caracterizadores das duas modalidades da linguagem: isto porque toda frase diz algo, fala sobre um determinado estado de coisas do mundo, mas o faz de uma certa maneira, Aquilo sobre o que ela fala constitui 0 seu conteudo proposicional, veiculado por melo de elementos lingifsticos ~ fonemas, morfemas, vocabulos = selecionados dentre os inventérios que cada lingus Oferece (pa- radigmas) ¢ combinados de acordo com certes principios de orga nizagio (sintagmas). O material lingiifstico assim estruturado re 12 tebe 0 nome de proposieéo (P) ou oragdo (0) e pode ser veicula: do pelo locutor sob 0 modo de assercdo, da pergunta, da ordem, Pt. Aos diversos "modos de dizer” & que se denomina tizos de irases (T). Assim sendo, @ primeira regra de constituigao de toda 8 qualquer frase de uma Iingua é: Essa regra significa que 0 sfmbolo 4 esquerda (F=frase) pode ser feeserito au analisado pela seqdéncia de sfmbolos que aparece 8 direita da sets (T proposi¢a0 ou oracao). Todas as Iinguas podom sor descritas 2 partir de um conjunto de formulas semelhantes — denominado ragras de reescritura, de ostrutura frasal ou de base — cuja funedo consiste em indicar a estrutura subjacente, elementer e abstrata dos elementos que compdem a proposi¢ao, especificando e formalizando as relacoes de dominéncia e de precedéncia existentes entre esses elemen- tos.? 1.2. Principing da Organizagio da Eetrutura Fracal A seqliéncia do presente capitulo seré destinada 8 descrigao das regras de estrutura frssal, ficando parte do capitulo dois ra servada a0 estudo do tipo. Passarsed agora, rrais especificamen- te, a determinacdo dos elementos aptos a compor a proposi¢go das frases do portugués, observando a sua organizagdo em classes a5 suas possibilidades combinatérias, Appartir dos exemplos: (1) Pedro estd diante ds vtrine de uma joatheria. (2) Apolicia deteve varios suspeltos do furto, (3) Acriancinha doente adormeceu. (4) Meu filo sonha ansiosamente coma roite do Nats! (5) Vacé levard a encomerda, lentar-se4 verificar a possibilidade de decomposiedo da proposi- ‘30 em unidades menores e de detectar a equivaléncia entre essas Unidades, Para tanto, utilizar-se-a 0 procedimento de comutapao, ules taretas basicas S80: a) segmentaedo — determinar os subcon: juntos em que pode ser decomposta a proposicéo; b) substituicgo, 13 — verificar quais desses subconjuntos exercem a mesma funcdo. ‘Aplicando-se a comutagao as orapdes acima, obtém-se: Pedro (esté diante da vitrine de uma joalheria deteve virios suspeitos do furto adormeceu sonha ansiosamente com 0 dia de Natal levard a ancomenda Pedro est inte da vitine de uma joaeria Optica ‘Aantnh doen Jesse oot Em cada subconjunto ha elementos equivalentes, visto que, 20 se fazer a permuta, a integridade da oragdo se mantém. Cada um desses elementos constitui uma unidade sintético seméntica: © sintagma, 1.3. Constituintes Oracionais: os sintagmas O sintagma consists num conjunto de elementos que consti tuem uma unidade significativa dentro da oracdo e que mantim entre si relacdes de dependéncia e de ordem. Organizam.se em toro de um elemento fundamental, denominado nucleo, que po- de, por si 86, constituir o sintagma. Assim, nos sintagmas: Pedro, © policial, a'criancinha doente, meu filho, vocé, 0 nucleo 6 um elemento ‘nominal (nome ou pronome), tratando-se, pois, de sin- tagrnas nominais. J& em: esté diante da vitrine de uma joatheria, deteve vérios suspeites do furto, adormeceu, sonha ansiosamente | com 0 dia de Natal » levard a encomenda, 0 olermanto fundamen: \tal6.0 verbo, de modo que s tem, no caso, sintagmas verbais. A ratureza do sintagma depende, portanto, do tipo de ele- meffS aus. constitu 0. seu nicleo, alom do sintagma nominal (SN) e do sintagma verbal (SV), existem os sintagmas adjetivais (SA), que tém por nacleo um adjetivo e os sintagmas preposicio: nados (SP), que so, normalmente, formados de preposicéo + sintagma nominal. ‘Na_estrutura da oragio, em sua forma de base, aparecem brig como constituintes obrigatorios o SN € 0 SV. Por exemplo: (6) Os sien hina papagaios de papel SN sv (7) (N6s)|Assistimos a uma conferéncia sobre téxicos. SN sv Por mais longa que seja frase’, ela pode ser decomposta nesses dois subconjuntos: (0) A imi de uma eondcida de meu maid reed une belisims sv homenagem de seus companneios de trabalho, (Reason pins pita oo doen aN cia. um antigo empregedo ce prtetra municipal wv Nas regres de reescritura, 0 SN sujeito existe como posigo estrutural,* embora muitas vezes este elemento néo se atualize, isto 6, sua posigdo ndo soja lexicalmente preeenchida’ : (10) A Chove SN SV Além dos elementos obrigetorios, SN e SV, existem oracdes que epresentam um terceiro subconjunto, com as seguintes carac: teristicas. a) & facultative, isto 6, sua avsdncia ndo projudica a fstrutura sintética da orago; b) é mével, ou seja, pode ser desl: cado de sua posicéo normal (apds o SN eo SV), vindo anteposto @ esses sintagmas ou, aindg, intercalado; c) apresenta-se, geral- mente, sob a forma de um SP: (11) As loves enteitam os jerdins| ne primavera. SN sv SP Pode haver mais de um constituinte desse tipo na ora¢30: (12) 0 padeiro entrega 0 pio |a minha cass de madrugar SN SV ‘P ‘SP Assim, ao lado das orages constituidas apenas de SN + SV, lemse aquelas compostas de SN + SV + SP, de modo que as fogras bésicas de estrutura frasal sdo as seguintes: F>T+O O> sN+SV (SP) Essas, regres podem ser representadas através de diagramas arbéreos® como os seguintes: Aciandinta adormeceu Astlores enfetam ra primavera ‘doonte osarains 1.3.1, 0 Sintagma Nominal O sintagma nominal (SN), como ja se disse, pode ter como rndcleo um nome (N} ou um pronome (Pro) substantivo (pesscal, demonstrativo, Indefinido, interrogetivo, possessivo ou relativo). No iltimo caso, © pronome por si s6 constituiré o sintagme, que teré a seguinte configuragio: SN> pro 0 No primeiro caso, 0 nome poderd vir sozinho, ou antecedido de um determinante e/ou sequido de um modificador. 1.3.1.1. O determinante (Det), quando simples, & representado por umartigo, numeral ou pronome adjetivo: ‘Quando complex, constitui-se de mais de um elemento; 0 deter- Mminante propriamente dito ou elemento base (det-base); 0 pré- Weterminante (pré-det) e 0 pés-determinante (pos-det): aa ae Ss os N Yen det baeet Aregra completa do determinante é, portanto, a seguinte: Det > (présdet) detbase ipés-det) Funclonam como elementos-base de um determinante com- plexo em portugués, 0 ertigo e 0 demonstrativo, cue sa0, porta to, mutuamente exclusives (todos os alunos, estes dois meninos, todos os meus livros); néo havendo nem artigo, nem demonstrati- Vo, um _possessivo poderd vir a ocupar a posic&o de determinante- base: meus trés livros; nassos bons companheiros.? Funcionam, geraimente, coma pdsdeterminantes, os nume- fais e108 possessvos (estes shots difeo amigos) e como pré-deter- minantes, certos tipos de expressdes indefinidas — quantificado- 7 res universais (todos os meus amigos, nenhum dos meus amigos) ‘0u partitivos (alguns de meus amigos, muitos dos meus amigos, ‘quatro dos meus amigos, a ma/oria dos meus amigos). Além dos elementos que se excluem mutuamente ("os estes meninos, * aqueles os meninos, *os muitos amigos), hé também, uma ordem para a colocacdo desses elementos no determinante (“dois os livros, *os todos colegas, etc.). 1.3.1.2. 0 modificador (Mod) pode ser constituido de um sin- tagma adjetival (SA) ou de um sintagma preposicionado (SP): casa amarela, casa de pedra, apresentando, pois, a seguinte regra: a7 ‘Se 0 modificador for um SA, poder também preceder 0 nome: a nova residéncia de Paulo, os be/os olhos de Marine.!° Existem ainda, em portugués, oragdes culos SNs_nio sé0 lexicalmente preenchidos e, conseatientemente, se reescrevem em postigos, conforme o exemplo (10) hé pouco citado. Dai, a regra completa de reescritura do SN: SN->|(Det) (Mod) N (Nod) pro 4 1.3.2, O Sintagma Preposicionado De maneira geral, 0 sintagma preposicionado (SP) € constitu do de uma preposiedo sequida de um SN SP prep + SW Examinando-se, porém, as oracées: (13) O leiteiro sai ceainho. adv (14) 0 leiteiro sai de madrugad ‘SP (loc. adv.) [18) Oleiteiro said mesma fora todos os aes SP (loc.adv.) SN (loc.adv.] ar, através do esquema arbéreo: { ‘cedinho \ fe macrugada ran fora [ todos ox dies Hue as expresses grifadas, embora nem todas apresentem estru- Wuras idéntices, desempenham o mesmo papel: 0 de modifica- Wores circunstancieis (no caso, de tempo).! Levando-se em con 1a, contudo, o fato de serem esses modificadores, em sua maioria, tXpressos por /ocupSes adverbiais, normalmente introduzidas por Dpreposicdo, é possivel atribuir-thes a etiqueta de SP.1? Hé varios argumentos a favor dessa opcéo: a) muitos advér- bios possuem uma locuedo adverbial correspondente: rapidamen- le — com rapidez; aqui — neste lugar; agora — neste momento, fite.; b) os advérbios constituem um inventério fechedo, ao passo ue as locugdes adverbiais formam, praticamente, um inventério therte, sendo, assim, mais econdmice englobar a Uns e outros sob © rétulo de SP; c) a descrigo torna-se mais coerente, uma vez que toma como base néo a estrutura, mas a funedo desses modi tadores, que 6 a mesma. Adotando-se tal posi¢do, 2 regra de reescritura do SP passa a ser: prep +SN| 2 adv podendo a preposic&o, algumas vezes, nfo aperecer lexicalizada como em todos os dies (=diariamente).. Quando o SP ocorre como constituinte independente, ou seja, uma tercelra diviséo da oracgo (cf. item 1.3), ele poderd veicular InformacSes sobre as circunsténcias em que se efetivain os fatos contidos na proposiego (tempo, lugar, modo, causa, etc.), confor me o exemplo (16), ou indicar atitudes do falante, como nos ‘exemplos (17) © (18): 16 (i), No verdo, 0s dias so mais longes que as noites. (ii) Lemamente, a noite descia sobre aterra.' 17 (i) Folizmente, nfo houve vitimas no desaste. (ii| Pesarossmente, comunicamos 0 talecimento de nosso diretor. 1B (i) Provaveimente, o comicio ndo se realizaré (iil Sern dévide, nossa equipe zer6 1 camped do torneio. Observe-se que, em (17) e (18), ao contrério de (16), 0s SP no fazem parte do conteido proposicional: em (17), exprimem os sentimentos do falante perante os fatos veiculados pela praposi- ‘ao e em (18) revelam o seu grau de engajamento relativamente 20 enunciado que produz, funcionando em ambos os casos como modalizedores ou moditicadores atitudinais.'* Saliente-se, ainda, que este tipo de. modificador circunstancial no se inclui nas definigBes apresentadas pela maior parte das graméticas da Lin gue Portuguesa, segundo as qusis "o advérbio & e palavra invarid Yel que modifica 0 verbo, 0 adjetivo ou 0 préprio advérbio, acres- cantando-lhes uma cireunstancia’". Alguns autores mais modernos citam 0 modificador circunstancial da oraeao!*, mas no distin ‘quem entre 0s dois subtipos acima mencionados. E necessério ressaltar, porém, que, além de apresentar-se, muitas vezes, como um terceiro constituinte da oracéo, 0 SP pode ocorrer, também, dentro de um SW, de um SV ou de um SA, Tunclonando como modifresuur do niiciey, Wainy tvs exert plos (19) = (23): (19}Asfolhas cas drvras dongavam ao abot do vento NSP sw (201 A execucto dese ratatho loved vino dis use| SN (21) Os estudsnitesgostaram ca palesta vs | wv (22) Os pai de Carlos chegaram de Ewops ry ses >, (23) goveran atau com firmera ty__sp | 3v (24) A decisdo do juiz i favordvel 0 réu [Aaj sh 3h Examinando-se todas as ocorréncias, podem-se distinguir dois ih basicos de SP: 0s SP, que exercem a funcdo de comple- (20) e (Si) ou verbais: (21) e (22), ocorrendo sgarlamente no interior do sintagma cujo ndcleo complemen: i) ¢ 05 SPa, que desempenham o papel de adjuncas, apresen- d-se ora no interior de outro sintagma (SN, SV, SA), como iificadores nominais (19) ou verbais (23), ora no exterior de Jalquer sintagma, formanclo um constituinte & parte, como mo- iicadores oracionais:(16), (17) e (18).1* A diferenciacio entre iversos tipos de SP nem sempre é das mais fceis, apesar da @iténcia de alguns critérios de ordem predominantemente se- intico-pragmatica: SPa interno a0 SV funciona como modificador ou intensifi- War do processo verbal: andar depressa, falar ben, wabalhar Uito, enquento o SPA externo apresenta-se como modificador Wfunstancial da orapo como um todo, ou, entde, como modifi- Wor atitudinal da frase, aste dltimo ligado diretamente enun- luclio. Note-se que, em se tratando de tm SPA interno 20 SV, 6 fobre ele que recai a negacdo e nao sobre o processo verbal em si: ile nao anda depressa, ele ndo fala bem; Ii) 0 SPC acompanhs 05 verbos transitivos, isto é, de predicagio incomplete, que exigem um complemento preposicionado. Deve- W@ vqui considerar a transitividade em sentido leto, abrengendo ‘illo apenas as construgées com objeto indireto (tradicionalmente Novitas pelas nossas gramsticas), mas também aquelas com verbos le movimento (como ir, vir, chegar, morar, ete.), que nacessitam, Iwi maioria das vezes, de um complemento para integrar-thes 0 Nignificado, insuficiente por si mesmo. Jé os SP modificadores flo verbo so termos estruturalmente acessbrios, que assinalam Huslquer circunstancia relativa ao. processo verbal. Portanto, a lassiticagao do SP como SP¢ ou SPA depende da propria nature- fa semantica do verbo.'” 1) Finalmente, @ distincdo entre 0 SPc e 0 SP interiores ao SN Jom também causado inimeras controvérsias,! ® embora possa, de maneira simplificada, ser relacioneda a questo de transitividade: 9 SPC integra (como complemento) o significado incompleto de: 1) nomes abstratos de apdo, de movimento, etc. derivedos de Yerbos transitivos em sentido lato (deverbais), como realizacao, exocupie, ids, permanéncia; 2) nomes abstratos de soatimen tos que recaem sobre um alvo especifica, como esperanca, medo, taudade; 3) nomes derivados de adjetivos de velor transitivo, co- a mo aptidio, incompatibilidade, capacidade. O SPa. por sua vez, modifica nomes intransitivos, isto é, de carga semantica com: pleta, geralmente concretos, diminuindo-Ihes a extensao para au- mentar-Ihes a compreensao pelo acréscimo de uma caracteriza- Go, especificarao, delimitacao, etc." ” 1.3.3. O Sintagma Adjetival 0 sintagma adjetival (SA) tem como nucleo um adjetivo que, 3 semelhanga do que ocorre nos demais tipos de sintagmas, pode vir sozinho ou acompanhado de outros elementos: intensificado- res (intens)*° e modificadores adverbiais (SPA), antepostos a0 niicleo, e sintagmas preposicionados (SPC), pospostos @ ele. Ob- servern-se 0s exemplos: (28) Estes quadros séo antigos. [eaa}'| SA (26) Estes quadro: s80 muito valioscs SA (27) 0 diretor despediu a secretéria vacentemente nomeada. SP {tempo} (28) 0 pir-dosol oferesia;nos um esperéculo surpreendentemente belo. ‘SP (modo) __adi (29) 0 fumo 6 extremamente prejudicial d sade. intens. adi. SP SA A orago (29) que contém todos os elementos capazes de constituir 0 SA, ficaria assim configurada em um diagrame ar- béreo: 22 Tom-so, pois, a regra do SA: SA > (intens) (SPA) Adj (SPC) 1.3.4. O Sintagma Verbal 0 sintagma verbal (SV), um dos elementos bésicos da orag%o, ‘gonforme so viu anteriormente, pode apresentar configurades Uiversificadas, as quais sero determinadas nesta seoao, Atribui-se Wetiqueta verbo (V) ao constituinte do SV que contém a forma Verbal, composta de um s6 vocdbulo (tempos verbais simples) ou Ue varios vocdbulos (tempos compostos ou locugdes verbais). (0 SV pode ser representado apenas pelo nucleo, isto ¢, 0 Verto, como em (30): 120) Acriancinta doente.adormece (Vint | sv SV> V. Inte. Es aS Serko v A ctiancinhs doente sdormeceu ‘ou pelo verbo acompanhado de um ou mais elementos, precedi- dos ou no de preposicao, dependendo da regéncia de cada verbo, conforme (31)—(35): (31) Ogeroto chupou as ba/as (duas balas, balas de aniz, etc) SN wv SV> Vir #SN nc Se eRe | oN 7 ‘eroto chepou as bales (32) Os alunos gosta Vi (33 Paulo mora na yam da paiestra ov SV > Vir +P. Lapa Ly__sc} 3) sv7V+sPe (34) Os alunos desta turma (39) SN dena Eu fole de vocd 20 meu marido. SN Vir Mie wv SV> Vir +SN+SPo, tums ofercaram um jatar SP¢___SPo ov SV> Vir + SPo+ SP lofereceram um jantar ao diretor. Os exemplos (30) 2 (35) apresentam o que as graméticas SP tradicionais denominamde jpredicado verbal. Quando, em lugar do verbo, aparece a cépula,?? tem se 0 chamado predicado nomi- pal, que pode ser assim constituid (38) A lua é desabiteda SN |_cép sal v (37) Alus 6um sasite SN | cop _sN| (28) Estes rendas sf0 oo Cearé sn [es SV> eép +sp Nao raro, aparecem, ainda, dentro do SV, , ainda, dentro do SV, olementos modifi sadlores do verbo (quer intransitive, quer transitive), que Ce tensificam 0 processo verbal (intensificadores), ora acrescentam ircunsténcias de tempo, lugar, modo, ete. (SPA): Ltn (40) As criancas acordam cxco aqui Minte SP (tempo)} ‘SP (kigar) SV (41) Obalfo incendiad,caiu fonge ime SP (lugar) 3V (42) O foragido atravessou a frontsire muito lentem V; SN. tens SP, Vv Sintetizando, podern-se estabelecer as principais possibilida- de constituigao do SV: p Vintr (intens) (SPa) Ver (intens) + (SN SP¢ 5p [SA] l SN SP SN + SP sc + Sc Considerando @ descriggo de todos os sintagmas (SN, SP, SA, ) percebe-se que apenes o SV desempenha sempre a mesma Uung’io na ora¢do, a de predicado; os demais podem exercer fun- “Wee variadas, depencendo do. noculo 20 qual se encontram liga- Wos. Assim, em (42), ha dois SNs,o primeiro (0 foragido) exer- endo funcSo de sujeito porque se apresenta como uma primeira Mllvisio da oraea0, e 0. segundo (e fronteiral Tuncionando como pbjeto direto, porque é uma ramificacao do SV. Portanto, 0 mes- MO tipo de sintagma pode aparecer em véries posicbes, como fubaiviséo de outros sintagmas, passando a exercer {ungbesdife- Fontes. Este mecanisma, que permite todas as expansBes pose/veis IMfo 36 dos constituintes de uma oraglo, como também dos perio ‘os simples em compostos, é denominado por Chomsy (1965) Jecursividade. Tal abordagem simplifica a descricéo ao considerar-se, por wxemplo, sujeito, o SN a esquerda do SV e objeto direto, oSN a Wireita do V dentro do SV?*, dispensando as definicGes classicas tia gramnética tradicional nem sempre suficientemente esclarece- ores. (sa) 1.4, Regras de Estrutura Frasal ou Gramética do Portugués ‘Ao conjunto de regras que permite organizar as palavras de uma lingus em frases chamamos de gramética. Em uma gramética completa, cada corstituinte é definido por lima regra de reescritura que contém todas as suas diferentes ppossibilidades de retranscricgo sintagmitica. Trata-se de gramati- tas de estrutura sintagmética cujas regras de reescritura, em seu conjunto, especiticam as relagdes de domindncia, de Otago em ports analisivels quanto a classe, ‘ce precedenlay atribuindo ura representagéo formal as relagSes lineares. Portans to, a gramética nao consiste na enumeragio de todas es seqlién cias possiveis de palavras particulares, que se apresentam em ni mero infinito em todas as linguas, mas sim na formulagao. de regres gerais. Tais regras tém uma ordenaco intrinseca que diz respeito & ordem obrigatria de introducdo dos simbolos. Assim, por exemplo, ndo se pode ter uma regra SN Det + N se em uma Fegra anterior nao tiver sido jé introduzica: + SN#SV. Sintetizando todas as regras apresentadas neste capitulo, po dese, agora, formular um fragmento de gramatica, que define — Brecia © explistemente ~ isto &, or as fases sles do por 0 > SN +8V (SP) sv [* (Mod) N. (Moo) a } a Det + (nré-det) detioase (pds-det) Mod |SA| Isp] SP + [prep + SN) adv if SA (intens) (SH) Adj (SPC) V [imens) /|SN (SP¢ ) fee) (sh \sr Esse conjunto de regras, também denominado gramét tiva,’® que stibul uma descriggo estrutural 2 todes (e somenta) as frases de uma i(ngua, fornece os meios de dizer se uma seqiién- frases 43 (i) e 44 |i) s0 gramaticais e que as frases i Bee 44 9 ‘que as frases 43 ii) © 44 (ii) 43 |) Ovmeaor seta ea bora oon iD wre paticpou corres serra de 4 (i) Jovens andam debicicleta. e {ins Drit aat do bce agramaticalidade prendem-se s quais determinam a ordem ‘Assim, dizemos que dpragdo 6 ou no gramatical dependendo do fato de ela ser ou Yormada de acorda com as regras da gramética. Mas duas ies gramaticais podem ndo ser igualmente aceitave's; assim & | eonsiderando (45) e (46): (45) 0 livro que 0 aluno comprou é de lingdrstica. a6) 0 livro que © aluno que cohhece tus irmé comarou é de lin guistica. \ticamos que (46) € mais dificil de interpretar, portanto menos embora ambzs sejam gramaticais. A menof '4g) decorre de limitacdes da meméria tempor: ‘s qual restringe a quantidade de, material lingufstico a ser IMrcalado entre 0 sujeito e o verbo de uma mesma oracio.” « A nitibilidade decorre também de fatores extra-linguisticos entre Hauais mencionam-se limitagdes da atengdo e dameméria, inter fupgses, rufdos, etc.*? 1.5. Vantagens e LimitagGes da Gramética Sintagmatica Postula-se que a gramatica sintagmdtica, em oposi¢ao 4 gra Initica tradicional, fornece meios mais adequados e simplificados para a descrigdo éstrutural das oragBes, com base, entre outros, fos sequintes argumentos referentes 8 transitividade: 8) verbos tradicionalmente considerados intransitivos como s0- phar, viver, morrer (47), podem, em casos especiais, vir acompa hhados de um SN objeto (48), cujo nucleo esta implicitado neces sariamente no proprio processo verbal, com 0 intuito de atribuir esse nome uma explicitagdo ou quelificardo: (47) A vitima do acidente ainda vive (48) 0 pobre homem viveu uma vida de arrarguras. b) a distingio entre objeto direto e objeto indireto_pode ser considerada como relativamente secundaria, ja que so ambos complementos verbais, sendo a presenge ou a auséncia de pre- posicgo condicionada apenas pelo proprio verbo (reyéncia ver- pal); este fato ndo parece constituir razéo suficiente para se dis Linguirem dois tipos diferentes de relago entre o verbo @ 0 seu complemento, om casos como: (49) Rogério ama Renata (50) Paula gosta de seu irméo. A disting&o se justifica apenas no caso de verbos que exigem dois, complementos (verbos transitivos diretos e indiretos), em que primeiro (objeto direto) funciona como 0 a/vo sobre qual recai © process verbal ou 0 resultacio desse proceso, e 0 segundo (objeto indireto), como 0 destinatdrio ou o beneficisrio : (51) Jorge encaminha 0 requerimento ao dlretor. ©) a diferenciacdo entre verbos pronominais essenciais aciden- “fais torna-se mais evidente, na medida em que, no caso dos pri- meiros, a particula se faz parte do constituinte /, ao passo que, ‘no segundo caso, ver a constituir um SIV dentro do SV, com fungio de objeto: (52) Monica queixouse 20 professor. (53) Carlos panteouse diante do espalho. Sas fete Monica queixouse d) a enélise proposta permite descrever estruturas como: (54) Fale’ de voos 20 diretor. ue nao costumam ser consideradas em nossas graméticas, jé que no se_admite a existéncia de dois objetos indiretos na mesma frase. Em termos de andlise tredicional, ter-seia de considerar a0, diretor como objeto indireto e de vocé como um adjunto adver bial de assunto (=sobre voo8, a seu respeito), 20 passo que, na andise aqui apresentade, ambos os constcuintes clesiicamse como 8G. ¢) 2 gramética tradicional astaboleco, entre complementos do ver- bo e certos modificadores circunstanciais que também funciona como complemento, uma distin¢So que no se justifica, nfo fa- zendo, por outro lado, uma diferenciacto necesséria entre tipos diversos de modificadores circunstanciais. Também nesse caso, a unidade SV permite proceder a uma andlise que parece adequar- se aos fatos, como ocorre em (85) O grupo de turstas gostou do Rio de Janeiro. (58) 0 arupo de turistas veio do Ri de Janeiro. (51) 0 grupo de turisias divertiuse no Rio de Janaire, neste tim de semana. Dentro dos moldes tradicionais, (56) é diferente de (58) visto que, na primeira, considera-se do’ Rio de Janeiro como objeto indireto e, na segunda, como adjunto adverbial; por outro lado, (56) ¢ (57) sdo consideradas semelhantes na medida em que os sintagmes preposicionados do Rio de Janeiro, no Rio de Janeiro e neste fim de semana séo analisedos como adjuntos adverbiais. A En lise aqui exposta, evidencia que (55) @ (56) possuem SVs icos (V + SPC),?° diferenciando-se, assim, de (57), em que p 0 Rio de Janeiro, como neste fim de semana 380 SPA, pendentes, apresentando-se como um terceiro constituinte Wproposicdo. A unidade SY permite, portanto, distingui jentos verbais dos modificadores circunstanciais e atitudinais Yinse: 0s primeiras podem ou no ser introduzidos por preposi- © completam a enunciacgo do processo verbal, sendo, por tazdo, interiores 20 SV; 05 segundos, por sua vez, veiculam larmacdes sobre 2s circunstancias em que se efetivam os fatos Heritos no enunciado ou sobre as ztitudes do falante, sendo, lw modo, exteriores ao SV. 1 andlise proposta permite, também, desfezer algumas ambigti Jes. Assim, em frases como (68) (68) A multido apavorada assstia A cena da celeada, ina. primeira interpretacdo — a multidéo estava na caleada, as- qinclo 4 cena que se passava em outro local ~ tem-se a frase vivica em trés constituintes: SV (a multidéo apevorada) + SV iMisistia a cena) + SP (da calgada); numa segunda leitura (a mue/- g, ce OULTO local, assistia @ ena que se passava ite Calvetta, 4 Miljuiura € bindria; SN (a multidgo apavoradal, SV (assistia 8 ina ce calcoda). A gramética sintagmstica, embora apresente solugSes para ins questées, antes obscuras na gramética tradicional, nao é wWiciente para dar conta de certos fatos da lingua: a) mostrar Mitcisclo. entre estruturas aparentemnemte diferentes como. (58) (60); b) diferenciar estruturas aparentemente idénticas co- 9 (61) e (62); c| desfazer ambigiiidades’’ como aquela existen- em (63). (59)' Que eles apresentem propostas ¢ indispensvel (G0) E indispensavel que eles presenter propostas (61) O espelho refletiv a sue imagem. (62) O mestre refletiu um instante. (63). Mercelo afirmou que Ferrando viajou e Sércio também, Umma das mais sérias limitagSes da aramética sintagmatica con- fiste no fato de atribuir uma tinica descricdo estrutural 2 cada 35 ‘oragio. Assim & que as frases (58) ¢ (60), no ambito dessa gramé- a, seriam descrites de maneira independente, porque apresen- tam estruturas diferentes; no entanto, elas se assemelham quanto a0 significado. Por outro lado, (61) ® (62) seriam descritas de modo semelhante, porque apresentam a mesma estrutura aparen- te SN - V- SN; contudo, 0 SN2 faz parte de constituintes diferen- tes em cada Uma das oracdes e 0 verbo refletir possui, em cada uma delas, significados diferentes, Como indicar, ao mesmo tempo, semelhangas e diferencas entre ese pares de orayber e ahnds desfazer a ambighidede de 1.6. A Gramética Transformacional: algumas consideragdes, As questbes levantades na seco anterior podem ser resolvidas Postulando-se ¢ existéncia de estruturas basicas mais abstratas — estruturas profundas —e de regras que possibilitem a descricso de estruturas mais concretas — estruturas superficiais — resultantes das primeiras. Foi o que fez Chomsky (1957) e (1965),"# deno: minando transformacionais as regras que convertem as éstruturas profundas em superficiais; esses regras deram o nome ao tipo de ‘gramética quo passaremos a considerar daqui por diante. 4 finalicaca hésica da. incluso das regrac transformacionais em uma gramética foi, portanto, tornar possivel a descriglo das infinitas possibilidades de estruturas superficiais de uma Iingua como. resultantes de modificacées operadas sobre as estruturas profundas’*. As estruturas. superficiais correspondem mais de perto a forma tisica de realizacdo conereta da oracio e determi- ham sua interpretaggo fonologica, enquanto as estruturas profun- das, em ndmero limitado, correspondem as representagoes em ordom direta das relagdes fundamentais entre os constituintes da oraglo e s0 responséveis pola sua interpretagdo seméntica.?* ‘Com a introdugdo desse novo tipo de regra, é possivel expli- car as relacées de semelhanca e diferenca entre as oragées. Assim € que (59) e (60) apresentam a mesma estrutura profunda?®, correspendendo aproximadamente a (i) ¢ (ii) (i) Algo 6 indispensével. (ii) tes epresentar a proposta. Essa estrutura, apbs sofrer varias transformagdes (nao perti- nentes no momento), se superficioliza através de duas estruturas diferentes em decorréncia da transformagio de extrapesipgo quo ‘opera sobre (59), extrapondo o SN sujeito para a posicao pds-ver- bal e originando, assim, (60). Recorrendo-se a outra transformacio — a de apagamento — ‘sxplica-se a releco de superficie entre (61) © (82), embora so Jjate de duasestruturas profundas diferentes, Assim é que, em (61), 0 SN: 4 sua imagem, na esirutura profunda, faz parte do gonstituinte SV (V + SN), 20 passo que, em (62), oSN:um instar fw niio apresenta relag&e semantics direta com o verbo (intransit No), ficando, pois, fora do SV; ne entanto, na estrutura super amibas apresentam a mesma relacio entre os constituintes, porque foi apagada, por transformacdo, a preposieds do SPa, bor um instante). Ainda, © problema da ambiglidade fica resolvido postulan- lose a existéncia de duas estruturas profundas distintas?® que possibilitam as duas lelturas ce (63): 63 (i) Marcelo afirmou que Fernanda viajou e Sérgio também afir mou que Fernsndo viajou. (ii) Marcelo afitmou que Fernando viajou & afirmou que Sério também viiou. Cada uma dessas estruturas. possibilita_uma das interpreta Ses;?7 em seguida, através de transformeoées,?® entre elas a de lipagamento dos constituintes Identicos, essas duas estruturas dis Hintas convergem para uma dnica estrutura superficial. Analisan lo-se (59) a (63) percebe-se que, através des regras transforme- tionais, é posstvel representar generalizag&es importantes. 0 que caracterize essencialmente a grarrdtica transformacio- nal —de cujo esquema encontre-se um esboco apds as notas deste mup(tulo ~ é a existéncia da dualidade de estruturas, relacionadas wintre si através das regras transformacionais. NOTAS 1 0 rermo aramavica vem virior seapeSes, conform as diferentes teoriatlnouttions 1 mesme.ne dmbiio de urna mesma feoria, Neste liv, iremos usta em urna dss eapo2os aenitas pela teorta erative Lonslormacondl, sto , chamaremes era Iitiea 29 canjunte de reqrae que permtery organiza as palivrmn de urna Ving ery Moses. Carico Lispector. A mulher que matou ot peixer. Rio de Eaiora Or conceitos dedominine eprecednci sere retoredos 0 Pedesa dize. que dow suaconjuntes exercam a rmasma 'unglo, ito 6, so equiv lentes rum eterrninago quadro sirraticn {quadro de rilagses) see coments sen suivteuigda de um polo outro nde vir adestrsraintegridods de eaniinto = pro ‘osigdo — que corstiul o seu contexto, Evidentemente, 0: possives substiutes 37 tila cs sleconados dentro de eso pratima do costs asersut 5 O'twriy fase ser) emexenedo ore dianando 0 conjmta: tipo + presi ora 10 sna de puriodo (simples eu tomposa). Ficam exclulde,partante, o irasee rominas trast de suas, por no dbedecier ace prncbis ot Oe nizania a rom equ’ aboreados, + pure suje conceltuagde tenemos 2 ton a aratias da Cinq Poruoues, 4 PossSo alterene ¢ sssieniéa por Pimenta Guero (1979), que prope ums rer Ge tae com sion opcanal, por Kao (1861), que adie aren, wm seta 7 Em diverst Hogue, © SW representa, em fate dis tine por olrontos ds: {itutdos de sgfindo, que furclenam somo Indie, fo &y seve apne para ‘area a posigio estritual eas de tron ing} wet ir rene le Em ialane « am spantol, da mem trme Que om poruges, 6 poneSe nde & Freewnchide por itans lesen, de mods que cenjunte SN flea tando um costco Improonchivel ne bet. 1 O dograme erbofeo, ou marcador sinagmétco, constRut ume represomagso fea das rayas de vrirstirn taal, stb, vena tomotv do leconcrugio lnguleton 8 lotigBes da alante com relaco 8'sagmontcio tht Vase. Tamm 8 muta oma» oroto forma dens ode poems rotation woo 94 de outro, explcace 0 ate Geo erate do arta dante do posses facta em sn ng mes Th, nee hve mes praia io, 9 a 10 A anseposiio ou pospoichs do mjsive, em portapul, 4, en eande pare, do ‘ordem estilistica, embors em alguns casos 3 mudange de posi de aditivo coarre- {e alteraso de ignfixdo, coma em: homam Bante grande No 11 Guanea nos molfnednret eeunstanity Crey {S60} Ham 1 1908: )0e8 tira ¢ tamoaral, doranaces diratararve por Pred; mansion deminados eva rams par SV & crete, coracio. lugar, treqddnea, et. domniadoe por um SP intra da um SV. Depot doi, outs ngilsae, ane os uate Dube = Charlee (1078), Moist (1073) « yainit 11973), erlcando a canifeaaa eo Choma, postula exiséncia dois tpos biscas‘aqunles que modifica e verbo fasone arta do SV e aquses us modicam tade a fram, 0d, pos, deminados cree Irene por 8, portana, xtra Sem uta pal, ager eo pats rum sonsttulnte aquse gus former im eonstute 8 part 12 HB, porgy, lingsts ae preeraaxtara porch contr ou seis, conde tanto 0s adsérbios quanto as locusdes verb coma sntagmas edverbins 18. ‘Atv Ouse, optam pac mares um dus cae dinan, onoei: fe com a nsvunira que apreantar: os sdbdros comoSs ay» whan sane bois core SP. ae 18 Comparando- i) (i) writes que a poseSo do SP no vedo ro wtera sua leu icada como um corstivine independent. |Os dase rca fo mas onwes a a: noiten, Ox eiw 80 mes longo que lls wari 0o paso sur wea Tica do SP fnramenta sored alteaxier contorie so wasgse ne ateturs (8 gt desialenvamente sabre a tera ~ A noite desi bea a terra lnfamenteh CGaimaradose tocse a8 acarrincion de lentanenta cheat posi Irecitamerc pS, terra ur ener oe eee Partanco, um consttunte do. SV, b, nas suse outres posnder Uns cones Independents, Nearo nese cso, exsiem ferent determines gor outs te, ‘ay eros cua va nego Bo fam, ae 9 lam 3 tpn 9 99 Jnckondott (1972) donor 30> Indieador de. sttude oo falentePapsater & ox Indo vores cheurstanciisbject por tre st orientados" ora sata da fiw, wvazondo, com relagéo + ele, slgum informe adicinal. Mi in, muitor autores, ante ce quais ‘Ducrot (1980) « necombre (1980) fazam lingo, dentro do primelra grupo, entre os que exprimersentinantorde loowter {E modialzadores & enunciac. WYbive, por exempta, Celso Cunhs ($79). 1h vencminago 8°¢ « Sa foi proposts, pela primaire ver, por Koch (1977), que Tabtm, esnanste come we origirn enon motitadarese ierenionSo “JP Um aioe aprofundamente dass questo, consultese Arrees|1974) Bip "ueritive cbfetee Irlron, [8 que signa aunores eats Necarare (9070), Suisideram ambos como easos de cemmplarents nominal (oor tx.» iva dos Ini/baros @» iwasSo de Roma), enquanto outros, coma Recha Lima {1974}, Becha, Fo 972), Cuft (1976), elaream o prime coma adjusto adnominal wo £6qun NW, penae, como compiamente nominel fey) Keoh (1977), procures constr que os SPg mosiicadores nominas aria Tre do caso OBJETIVO de um errutura prolursa easval da tipo postulado por Filinore {1968 e 1971) ou deautra caso, como ORIGEM, DESTINAGAO, LOCA TIVO, que, ne susie de um OBJETIVO, teen wre obatiiglo. Wi Denominarn saa interfeadoras ¢acrbloe de Intenidads o derse auprastSoe jue Leshan por funeso inteniicar 4 idl expresa palo verbo, plo edjtive ou ios otra sani. J) Gontauanse a conden pct plc eae ca om ortuuts, ant 4rigo 3f5) ou os cemonswatvas aqvele(s)aquelas), aqui, Wsta que se di & Tio de dois sors vocalcos enticos 11 £1 casos como ter, 0 SP aparsce muitae vets deslocado eo sua posi norma) por aides estilitien, conforma o exampl Ele: gréem fumenente na viteris, Ver SPq.tmodol SF sv 4° Tal abordogem, no emanto, nfo resolve ouvosprobiemas, como 9 dos sujeitos pos ‘posts na esiutura superticial@ das construpdes com sr cue acitem a fevers tinge cos N's (A vide ¢ Isto. Isto.6 vide, sindo, 9 de (62), discutdas mas adiante. Sebre a primiva questfo, consultese Perimutta (1971, 76] Kato (1981), Sobre a segunds vejase Beneveniste (1976) 4) 0 toro gerativa toi emprestada, por Chomsky, da matematies {ih Fors malores detinas sobre at dicucades decorrentes co encaxamerta cena onultete Suze Silva (1989) cape. HL» IV 17 A cistineda entre gramaticlidsde e acsitabiidade corresponds bor Ghomiky enira competineia (o confecimento que flante tarde sua iingual ‘csempenno (0 uso que elo faz deswe confucimerto). Tal astincdo corresponds, or aun vor, parialmenta & dicotemis suesureana Unga fais, errs 3 irgus de Shussure nfo se identifigue com a compertncia de Chomsky. A Vrgua ("langue 6 para Soussure. a sistama supraincividual, abstrat, que se mode sor membros de Nima eolatvidade lingustiea, sistema esse constuldo de elementos que menin tntte 8 releSes de semelhanea © de oposite: a campeténia&,sqqurdo Chomsky, 1 capacidade ints de falanta/ouvinte, graras 3 qual este formula uma sre de reas ‘ue The permite a gerageo, «partir de um ndmero Timiteo de estruturasbésicas, do fanjunia tntirito de frases de uma Vnqua. Asm, 0 contrrla de Saussure, ave pi Viti» fain eam uy produto tocal, Chomsky privy 9 ndividue, olocan dora ne eattra de ato de crags de lirguogers. 2 0 vero re power, spree em etuturs como: vive com sus fan 1 gue econ. por, ua siteagio de signifeado, 4 anralare dace 9c ee ‘2m outros varbos, como fab, nos aversot context am aue Dade ser uno, "El tai ruta, “Ee fta francs, "Ele alow congo” “Ele foou de min ao retort Nees ato, Uénico everdfeaistorsubentadss areca Ui Gaye tur Para maior sovofunamenta st queslo, soesuhar Kove (1078) 24 Conforms ser visto ale adante, z atexvo resultado de uma transtermacto © material sbsrato 6, no extmplo (59), Cree penteay Carts, toy ave ss duns ‘enrrinees do rare Cares 0 Cvretereicalee 30 € ar ame moive que spurs eration, como Roche Lime (1874), CP. Luft (1376) © €, Bechara (1973) considoramor vrbos do po in sie moran cheasr oe xno tranivose clasifiary os medifeacore crcunstencas que hes stor te eanpemanio. comm complementos creurstarcias (R. Lima) bu conptentay ‘certais (Lut, om opacigdo oe veréodeivonwdjuncs odrebies, da 160 see fra de semana, em (81). Posie wdntea & asimita por Arracs (1974), chad 31 As ambinaidades wsoividas om terme de dlirenespatcoes dos constitute, ‘emo ace apresntada em (SB, 150 expicada pos gromatis sapmaicn pra rarahor dems, 4 precio ecoie 3 gates Uanaior aco 32.0 prmwiro. medela trnstarmacaral fol Yormalied por Chemsky sm Syntni Srucures (1981) 9 tegundo, também denotinad ters ood, fo Tota saga fem Aipects of Theory of Siex (1985), Para compremntio da Nst6ra da gamit Craatormectna dene um preirn coloragber até 0 etayo nud, taoe Lame (i982) 33 No primeira modelb ¢a tora tnslormacione|(Symavie Stuetuns). nose vsom ainda os vermox exruturaprotunda « estura sYpericl, masa sneer of Prost atravas de ovtre tvminologa: estuturs muciearore narmasoy expec 24 NOTprimiro modelo (1957) no hava nenhuma tenativaenpicita de lidar com » seninsien nem de intgrar uma teara semdntce 9 uma Wars sen, le a6 ‘corres com o segundo mada, ou eri rdf (1963), rnataie er grande a "edo teorias semnticas roposias por Kats Fod>y (9969) Kats © Postal 9%, 435 0 corceito de tstrutura profunds tem sido revisdo constantenonte algunc ayes apis s publcapio de Aspects (1968), Fillmore (1968) ¢ Lakai (1970) nossom ume rove vrato da ecvuturaprolurdo, ae aostatae, portent eae a ssrutara superficial 236 Ne realidode, 98 esrutrasinicada om (Ui sofreram wis ransonede como insecao a complemamizesor,aidscmo de elementoy ata 437 Cann reaatay aqui que tates ce Sprites diferente quase nines proesdem de refund. Into 5d ocontee, reso, om ol ese 8) Sunda ocorrer 8 iewcso de um lou mas) ters lexicis amorguos, camo, O rapie esqueces cheque Pa cates, to au calna pose ssi’ ua cai Ge papel, por exenplo, ou a ea/a Oe ma lo, do modo que as ase! dase tipo {presninda, compre, ambgtisods lei b) vendo ¢envutaraprofunts conve ‘untticadores (uniersais ou existencis), conform se pede vera ave Totos ox conterencstasconhacem dus lingua, Que apresenta Polo metas uss pects erento “Todos os conierencistas conhecem pelo menos duos linus. [Nenhum conterencstaconhece mate edu gues, ‘Com oxcerio deste ctor,» masmo estrutursprofunds, mesa quando s/o 2 trarsformacdes cferentes dé origem 3 frases sindnimae: 60 que otorre coma seré isto, com as Frais aivasw pasivas. Nem sempre, aarim, tries sndniteas 0 orig ‘wm oe enruturar protundas idintieas. E 0 caso dst pardfraps, como: Eu estou com dot do eabors. Mints ea3oga std doendo. ros - Jp Ur vovthes sebre # opmugio dos tanaformagdes serB> weuneridos > citime "A GRAMATICA TRANSFORMACIONAL: breve esauema. 1 o20rgo coma tora pucito ~ Chomsky (1965) — tal gramsticacompreence 18s “csiywonentee: 9 satdtieo, 0 temanticn @ 0 fonolagics. O primeira ocupa 0 canto cot “Piuvupsedes tngaistess @ tem um eardtar criawwor ¢ o'responsivel pels geragfo de My a frases da ngua; 0 segundo traduz a astrutura sntéticasubjacente em termos We tina ropresotagae semantics, «, tholmante, 0 erceiro atibul uma represntaggo Ihosites& stectura superficial, sano cx dae Simos, portant meramante Interprets i. 1 commonente sitdtiso tennis de dois auicampanentes de bea 20 transforma “Bunst:o pemaro eles or sin vez, & ormaco de cas outta subcomponents: 0 ca Mie! vo Voce C sutcompenentecotegovia! sortie regrasdeeetrvtue fatal © mbolescxtogo: bi (SN, SV, N. V) tabi denominadoscateoorias eves, goraue so preenchidos [ir patevras axtraidas do lévica, S20 wlemenios simples, insnasdvels, © am nate sale: ose eanjunt to de catgonasunweras A reyas dé autre aa ‘honor neste cepitul}, que @ apicim repatidamente até que todes a: oxorrincas do mibola 0 vanham sido pleramente resol. A Tuned desas regres & defini a Ives rarmtients que deterninam 2 Aivjocerta aberats que tres pareve © funconsmenta dat repraetrenstormmcisna As nogdes de categoria e de relagBes gramaticas ov fungées tim grande imporincia teria a interpret das ayes: encanto arcategorian (BN, SY, Vi MN, ee) af Tnutenes, a funezan bul pred. ob) 0 apenas recionas eid exo irpicitamerte Tics rs rages de extrutura fsa, Para expiciraheso cardter elocional bas [i ex, detnirsujeeo de como sreagao que meebia sre OSN de ua oecao ¢8 oe fir fads (0-+EN + SV).8 ejero de como a ente antrum V eum SN, Tiwio do SV (SY + V+ SNI. Poscées diferentes so assumides poseriormente: Wilmore (19681, por exempla,represnts diretamente na asttatura protunca a fur les semarviess co Stv come: spon, objaive, semen, ete, arsbondo tungtes Trine dasujsite ebjers crete paras exrutura oper fein) © subcempanente lexical eantim rogas de insereho e itens excais Os dios nnsituem o lexieo de una Kngua e slo Tormades ee um eonunto de tragor:Fonol- | yo, into» varia oF ai erin sn uarecn fone, su con a fe insereto lxiea hrtamenta sirtateo © suas condlyBes do co-cerréecia. As reyras de inercio era depois de ap icadas todas as vores da esrutura {asl sto 8, pars cada cate ors esicu (Get, N, VI Inserese o iter lexical correspondents, (Ne primelto modelo 1057) inser len era fete per rato de ogrs do reescrover) Aplicadis todas ax resra do recerisura 9 6 Insero lexical possiveisa uma dew Inno oracbo, abi ae urna vie de elimentes termina cuje seqidneis constitu Mesrutira protons ees anne, a Sobre ela opera © componente semintico,quet mersmente interpretative: si fungi consiste er explicar as rolaes semdntieas entre of Termes dat rapes @ ‘ovacies entie 8. atasdscaregre deprajecto. Tels ragras opersm sobre ae eadeae constuintes na diregéo de baxxo para cima, emalgimando todot os travos dos Itens eal combinados em diferentes estutura, até fornecer a interpretegzo seminticn tbr como entrads (input) a gram, eto 4, € dese ‘fes struturais acmcias dos resectvos itn lexicas, , coma satéa output, orignh Ticado do enunciaco, isto 8, mteoretagées au leitras para cada uirm dessa descr, ‘Apia components cemintica,opers 0 uubsomponenie transformation, proj os estruturesprofundas, gerades pala base, om estruturs superfcia, relaconend, essa forme, significado e som, strats de ogras prOpriae que se delinem por uma f ‘nile dupla sobre a qual falareos mals odiante, Portanto, nea verséo ca tera pad Somente a extrutura profunda 6 relosants ne detorminagae de leiuresemdrtice We ead ‘1aGi9 6, ezmo ecrolirio, nenhuma royra transtormscional pode sfetar 6 signticada, {€3t9atirma;do tem sido muko discutida na Itaraturalinguities, O propria Chomsky, ® parr co 1971, vam relaionendo fator que permite iferira exbrencia de aspectos a interoretacio’ semintica dos erage como fooo « preespovgde, quontifcacores, ft., que ocorrem na estrutur superical. Outros lingulstas, ent eos Kurode (1905, Fortee (1977) e Jackendott (1972), vim arjumentando qué @ estvuturs profunde ni ‘eufctente pore deverminar todos of aspoctes dy significado de aGf0) Depoir de deservolvides a reqras de estrutura fra, de fetes a escolhes lexis, de aibuldo significa a oregio e do apicades as regras transformacionsis, opera 9 componente fonoligice, strevés de regres mmoriofendmices. Tals ley, strituem luma representacdo fonstica & oracto, sto 6, convertm ae stnuturae supers em osiuturas onunedvels. EXERCICIOS BLOCO1 1. Represente, graficamente, as frasos abaixo por meio de diagra- mas arbéreos: (O barco deslizava suavernente nas dguas tranaiila. ‘Maria comprou muitos livos de literature Gostamos de filmes nacionais. © menino pobre pediu uma esmola ao dono da loj Falei do assunto ao gerente hole As frutas estavam maduras. Jorge & meu professor de Histéria. ‘Aquele garoto é da Bahia, Encontraram o arsassiro na extrala, (Cuidemos das plantas com carinho. O fumo € prejudicial a saide, Precisa-se de serventes na obra vizinha, Esta passagem do romance é famosa. : 0 aluno esté muito contente com sua explicagéo. Coloque seus livros na mesa da entrada, | Os trés estudantes estrangelios partiro emenhé para o ’ Todos 0s alunos desta turrra sio contrérios a0 projeto apresentad. Estas criangas carentes dedizom algumas horas a0 estudo, durante 0 ia |. A enformeira caridosa dispensava todos 0s cuidados aos doentes, {ilhos do zelador so muito dedicados 2o estuso. | A direita, encontram-se caixas que representa regras de estru {ura frasal (2 semethanga dos diagcamas arboreos). Indiquo a caixa a direita que melhor representa a constituicao do sintag- ina nominal & esquerds. Nv Nod SA | Meus bons amigos de So Paulo ) Nossa amiga muito querida ) Todos aqueles seus brinquedos .. ) ) ) , , ‘As minnhas luvas vermelhas ‘Aquela atriz Wo bonita - 0s rover Kipis de cora Estos suas pinturas moderna Livros iteis a todos ) Alguns dos nossos colegas ) Victo prejudicial a sadde .. 2.Indique a caixa a direita que melhor representa a constitui- Gio do sintagma verbal a esquerda. ) Fui para o interior. ) ... 6de madeira, recsbev um tlfonsma doa Ventava. eS encanta o apo. esté com gripe, Saboreamos © bolo. ‘um jovern tranaiio, Gostarros desto companhe deus um anol 3 namorada ) ) ) ) Ys calu, ) ) ) , ) estava feliz com os resultados, 3. Substitua 0 SW da frase Marcos, it , la frase Marcor partiu por dez outros SN, uti lizando todas as combinagdes possibilitadas pola respective ro gra de estrutura frasal. Faca 0 mesmo com relacdo ao SV. BLOCO 3 1, Identifique nas frases abaixo, 0s SPC que funcionem:a) como complementos do verbo, b) complementos do norn complementos do adjetivo: . ie A come 1. Aopinifo da comisso fi desfvorivel 3 aprovrs extaorivel 8 sprovesdo do projet 2, AcrganizacSo dos trabalhos deixou muito a desejar. ae “4 ‘A £6 em Deus opera milagres ( profesior visitante dirgiv-se ao campus da Universidade. “Todos se admiraram de seu desprencimento. [As pessoas contréias & proposta deve manifestar-se imediatamente. E muito gratiticarte sentirse itil coletividade O poeta residie naquele local hi muitos anos E preciso nfo nos eequecermos de nossas obrigacdes. (© povo cobraré dot eleitos 0 cumprimento das promessas feitas durante a campanha. Dentre os SPA encontrados nas frases abaixo, distinga: a) os modificadores do verbo; b) os modificadores da oragdo; ¢) os modalizaciores do enunciado. Francamente ndo consigo entender 2 sua simpatia por Reinaldo, Calune tia devagar, gacuejando muito, ‘Apertou com forea 0 braco da namorada e levou-a para longe dali, \Vagarosamente, 2s nuvens foram encobrindo o azul do céu. Na varanda, depois do jantar, os hdspedes cortversavam e riam ale: gremente. CCertamente vocd vai me chamar de pessimista, ‘Sem divida era uma bela mulher. ‘Juntou com culdade 0s caces do vaso, espalhados pelo chlo. Decididamente vocd esté disposta a me provoca: Sem nenhum eonstrangimento, o 6u comecou a relatar os detalhes 8. Cada uma das frases sequintes, sem pontuacgo, nem entona¢ao, tem duas interpretacdes, de acordo com o constituinte do qual © SP fez parte. Desambighiize-as através de paratrases de re gras de estrutura frasal. 1. Todos aplauciram a cena do balcéo, 2. 0 Diretor falou 20s estudantes do Chil 3. 0s policiais etsistiram a0 assalto da viatura 44. Este héspede prefere 0 frango 20 vinho. 5. Afonsa decidiu sobre o barco. 6. 0s escoteiros avistaram o riacho do sitio, BLOco 4 1, Coloque nas linhas pontilhadas os vocdbulos passtveis de exer- Ger as fungdes especiticades pelas regras de estrutura frasal, A:seguir, combine-ot de modo a obter uma s6 frase. SNi+SV Pro VFSNp tse Det +N Dot b. + Pos-Det Prep + SN3 SN+SV+ SP} Det +N + Mod SP Prep +51 Cop + SP3 Prep +SN Det+ N+ Mod > SN+SV+ SP] = Det +N Det + Pée-Det SVE SNF S? (modo)

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